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domingo, abril 25, 2004

segunda-feira, abril 12, 2004

E O AMANHÃ?

Como vocês podem ver, hoje não é o "amanhã" do último post. De fato, não sei quando virá esse "amanhã". Mas quando vier, desconsiderem as datas e os horários que aparecem na parte superior de cada post. Finjam que de um post ao outro houve apenas um intervalo de 24 horas (afinal, tudo parece mesmo parado, empacado, sem progredir).

Agradeço a compreensão!

quinta-feira, abril 01, 2004

FLASHBACK - ou O INÍCIO DA VIAGEM

De terça até hoje, alguns leitores desse blog mandaram emails, querendo saber mais detalhes sobre minha viagem. Todos estranharam eu ter viajado de última hora e uma única pessoa duvidou do que eu escrevi (“Rebeca, como tu dizes ter viajado se eu te vi ontem na faculdade?”). Sem comentários para essa última, a questão é que responderei aos demais que acreditam no blog. (*)

Bom, a decisão repentina em relação à viagem se deu no sábado, antes do horário previsto para o “furacão”. Fui ao centro da cidade comprar (muita) água de coco para o caso de uma quarentena. (Antes de prosseguir, agradeço a preocupação dos amigos de outras regiões do país; felizmente o “furacão” não chegou até aqui (*’) e estou bem, sob um telhado intacto). Continuando: na volta para casa, um senhor curvado pela idade e de cabelos brancos se sentou ao meu lado, no ônibus, e, lá pelas tantas, perguntou se eu já tinha lido ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS. Há vezes em que gosto de ficar na minha e aquele era um desses momentos. Mas esse senhor, por algum motivo, me lembrara o velhinho do fusca azul e então conversei com ele. Disse que tinha lido aquele livro quando era criança, ao que ele retrucou: “Você devia ler de novo”. Pensei comigo: “Já estou num daqueles momentos em que prefiro ficar na minha e esse senhor vem me dizer o que deveria fazer?!”, mas, mantendo a calma, respondi: “Eu o li mais de uma vez e já vi o filme”, e virei o meu rosto para a janela. No entanto, o senhor tocou o meu ombro e me mostrou uma edição bonita daquele livro. “Hum”, pensei, “ele está querendo vender o livro”. E antes que ele pudesse prosseguir na conversa – já estávamos nos aproximando da minha parada de ônibus -, me levantei, lhe desejei um “bom dia” e desci.

Há momentos na vida em que uns deixam de te acompanhar no caminho, seja por desistência, seja por algum impedimento. O mesmo ocorre na narração: o leitor pode desistir da leitura no meio da história ou pode prosseguir. A decisão é somente dele, leitor. Faço esse comentário, pois as próximas linhas contêm relatos um tanto fora do comum e não quero pegar ninguém de surpresa; portanto, a hora de desistir é agora!

(Olho ao redor, olho para a tela do computador e não vejo mais ninguém... Questiono aos meus botões: “Ué? Todos desistiram?”)

Amigos, lhes darei outra chance! Continuo essa narração amanhã por uma questão de incompatibilidade com o calendário. Hoje é dia da mentira e o que contarei é tudo verdade...(*’’)



(*) Esta me contaram: numa de suas palestras, Ariano Suassuna narrava um episódio em que ele subia na asa de uma baleia voadora. Alguém da platéia questionou a veracidade do fato e o escritor pernambucano redargüiu: “Meu filho, sobe na baleia também”.

(*’) Um dia antes do “furacão”, duas amigas e eu vimos um comentário sobre O MÁGICO DE OZ. Meras casualidades...

(*’’) Para adiantar a credibilidade da história de amanhã, “SÓ SEI QUE FOI ASSIM”, como diria Chicó.

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