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sexta-feira, junho 29, 2007

O CAUSO DO DIA
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Lá na feirinha em frente à Catedral da Minha Aldeia, estava conversando com uma feirante e um senhor. Em um determinado momento, a conversa enveredou por tombos que tomamos na vida e a coragem que temos de ter para dar a volta por cima e continuar caminhando. O senhor, obviamente, contou vantagem ao dizer que tinha muito mais tombos por ser mais velho. A feirante e eu começamos a rir e pegamos no pé dele, dizendo que ele estava querendo se fazer de sofredor. Não satisfeito, ele contou uma experiência:
Tinha ele uns 30 anos, quando foi abandonado pela mulher e, logo em seguida, perdeu o emprego. Ele chegou ao fundo do poço. Não saía de casa, não tinha ânimo para nada. Um dia, pegou um ônibus e foi até uma praia isolada. Ficou um bom tempo olhando para o mar e acabou tendo a triste idéia de nadar, nadar, nadar até perder o fôlego e afundar.
Pois bem, decidido a fazer isso, ele tirou a camisa, tirou o sapato, levantou a barra da calça e, no instante em que ia mergulhar, numa parte já funda, um golfinho colocou a cabeça para fora d'água, de frente para ele, e fez uns sons estranhos. O homem levou um baita susto e ficou estático, olhando para os olhos do golfinho por muitos segundos - os tais segundos que parecem eternidade. Resultado: desistiu de acabar com a própria vida, pegou o ônibus de volta e, no caminho para casa, nesse mesmo dia, encontrou um novo emprego.
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Um detalhe da história...
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A feirante e eu adoramos a história e, principalmente, o golfinho providencial. O senhor continuou:
Quando o golfinho desapareceu, ele recolocou a camisa e o sapato e foi caminhando em direção ao ponto do ônibus. Um pescador que estava mais ou menos perto viu a cena e perguntou de brincadeira:
- Homem, o que tu tavas conversando com o golfinho?
E o homem respondeu:
- Eu, nada. O golfinho é que me disse: "Vai trabalhar, vagabundo!"
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quinta-feira, junho 28, 2007

SONHOS
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No sonho, eu suportei as pessoas dúbias por um tempo, mas chegou uma hora em que, cansada - quase exausta de espírito -, resolvi sair daquela roda e fui a uma igreja. Nela, os crentes eram carismáticos em demasia, cantavam alto, dançavam exageradamente, mas, embora eu não goste desse tipo de barulho, senti uma fé muito grande. E quando eles me deram as mãos, na hora do Pai-Nosso, meu coração transbordou de alegria. Na saída, abracei pessoas que queriam o meu abraço e que gostavam de mim. Foi então que o lagarto que tínhamos visto na areia da praia se transformou em borboleta vistosa, e eu acordei contente. Mas o sonho não era para mim. Eu o sonhei, mas fui só o canal. Tive que contá-lo para a pessoa que suporta as pessoas dúbias, a pessoa que viu o lagarto comigo (naquela "praia favorita", a praia que nos enche de paz). "Vai lá - disse -, vai à igreja, dê as mãos às pessoas e abrace-as. O lagarto está quase virando borboleta..."
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Passadas algumas semanas, eu dei minhas mãos às pessoas e senti que o sonho (também) era para mim, sim.
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segunda-feira, junho 25, 2007

PARA O PESSOAL DA MINHA ALDEIA:
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Hoje, farei um pedido especial, colocando o mesmo post que a Giorgia colocou no blog dela:
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"Prezados amigos, gostaria de fazer um convite muito especial. Temos todos um amigo em comum, embora alguns de vcs não o conheçam, outros sim, Trata-se do Marcelo Henrique Câmara, jovem promotor de justiça aqui em São José, membro do movimento de emaús. Infelizmente o mesmo encontra-se com Leucemia no hospital de caridade e por obviedade necessita o quanto antes proceder a um transplante que será decisivo na sua cura e recuperação. Para isso é necessário encontrar um doador compativel. Todos os familiares ja procederam a realização deste exame, dando resultado negativo. Agora, estamos a procura de um doador, que pode ser qualquer um de nós, a depender da compatibilidade, uma vida pode estar em nossas mãos e por um ato de fraternidade em breve estará no nosso meio. O que peço: que cada um que receber este e-mail se dirija até o HEMOSC no centro e peça para fazer um exame de compatibilidade de medula (Marcelo Henrique Câmara). Através de uma simples análise de sangue, de foma muito simples, se verificará quem será o doador."

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Esse garoto, Marcelo Henrique Câmara, é amigo dos meus irmãos, formou-se em Direito na Ufsc e quem o conhece sempre diz a mesma coisa sobre ele: é só bondade e força - para vocês terem uma idéia, era ele quem consolava as pessoas quando ficou doente. Ele é uma pessoa tão boa que estão formando fila no HEMOSC para fazer o exame de compatibilidade. Se você mora em Florianópolis, ou ao redor, por favor, vá ao HEMOSC também.
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E para todos os leitores do Desanuviando, mesmo os que não moram aqui, por favor, rezem por ele.
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domingo, junho 24, 2007

REFLEXÃO DE BOTÕES:
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Fora daqui pode ser tanto lugar...
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UM POUCO MAIS CLARO:
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- Só posso dizer que vem de fora.
- De fora onde?
- Não sei. De fora.
- Mas fora daqui pode ser tanto lugar...
- O importante é que vem.
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sexta-feira, junho 22, 2007

Um dos grandes mestres fala hoje - Com vocês, ALDOUS HUXLEY!
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O primordial será a liberdade individual, alicerçada nos fatos da diversidade humana e na unicidade genética (?, isso de unicidade genética não entendi, mas ainda não li o livro inteiro...); o valor da caridade e da compaixão, fundada no velho fato familiar, recentemente redescoberto pela psiquiatria moderna - o fato de que, seja qual for a sua diversidade física ou mental - o amor é tão imprescindível aos seres humanos como o alimento e o abrigo; e, por fim, o valor da inteligência, sem o qual o amor é impotente e a liberdade inacessível. (ALDOUS HUXLEY, em Regresso ao Admirável Mundo Novo)
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(*) Minha adolescência mudou quando li Admirável Mundo Novo. Não sei se pra melhor ou pior, pois, durante meses, vi Soma em tudo quanto é lugar, além de prenúncios de um Admirável Mundo Novo em cada esquina. Enfim... Mas passei um bom tempo falando dele e dizendo que todo mundo o deveria ler. Muito inteligente esse Aldous Huxley. Até no vestibular, "depois de velha", foi a ele que recorri na redação.
E para quem adorou (também!) o 1984, de George Orwell, vai gostar de ler os comentários feitos pelo Huxley, sobre esse livro, no Regresso ao Admirável Mundo Novo.
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quinta-feira, junho 21, 2007

INVERNO, LEMBRE-SE DISTO E SEJA BONZINHO:
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"Nenhum inverno dura para sempre, nenhuma primavera pula sua vez". (Hal Borland)
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quarta-feira, junho 20, 2007

QUEREM OUTRA MUSIQUINHA ALEGRE?
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Quem viu o filme Nueve Reinas vai adorar! ("Como é mesmo aquela música da Rita Pavone?").
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http://www.youtube.com/watch?v=wVB87UgHLTQ&mode=related&search=
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terça-feira, junho 19, 2007

DE UM ROMANCE QUALQUER...
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Antes da vinda dele éramos tão perfeitos. E tínhamos certeza de que continuaríamos assim, que deveríamos continuar assim. Mas então ele chegou: com seus defeitos, seus fracassos, seus descaminhos. Só que por alguma questão de não-lógica, ele caminhava apesar de... E nossos caminhos não se mostraram mais tão certos como antes... O caminho que tínhamos em vista embaçou-se. Ficamos no meio da estrada. Tateando, tivemos que encontrar um novo caminho. Ou construir um novo. Afinal, depois da vinda dele, deixamos de ter a certeza de nossa perfeição.
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domingo, junho 17, 2007

JÁ QUE DESANUVIA...
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Acabo de receber o testemunho de um amigo, dizendo que quando começa a ficar melancólico escuta esta música.
Se é verdade, comecemos bem a semana e...LONGE DE NÓS A MELANCOLIA!
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(Para o Alfredo - o músico! -, que descobriu essa relíquia, e o Átila - futuro instrutor de Pilates! - que passou a ouvi-la no carro!!!)
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Entre aqui para saber de qual música estou falando!
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sábado, junho 16, 2007

CONSELHO:
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Em uma farmácia de manipulação da Minha Aldeia, há uma cesta com vários bilhetinhos. O cliente escolhe um e lê a frase que estava escrita ali. O último bilhete que peguei veio com o seguinte conselho - que, sendo de graça, compartilho com todos:
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Quando parecia que nada iria acontecer, uma novidade aparece. E o mundo se transforma. Este é o momento propício para você aprender que sempre é possível ir além do que pensaria poder.
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quinta-feira, junho 14, 2007

EM UMA AULA...
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- O quê?!? A professora disse que esta é uma matéria "apedêutica"???
- Não, ela disse que é "propedêutica".
- Ai, que susto! Achei que o ensino tinha sofrido mais uma reforma.
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quarta-feira, junho 13, 2007

A IMAGEM DO DIA
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Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket
(Explosão de Amor)
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Desde já, peço um milhão de desculpas por não lembrar quem é o artista desse quadro. É um relapso meu: esqueço de anotar quem foi. No caso desse quadro, só o salvei pelo nome, "Explosão de Amor", e agora fui procurá-lo na internet para ver quem era o dono, mas parece que o quadro desapareceu do mundo virtual. Caso alguém o encontre, ficarei grata em acrescentar o nome do autor desse bonito quadro - muito alegre, como todo naïve deve ser. A propósito, reparem que há a imagem de Santo Antônio no lado esquerdo da tela. (E do lado direito? É algum santo? Pelos pássaros no céu, mais concentrados no lado direito que no esquerdo, imaginei São Francisco de Assis, mas não consegui identificar o que o tal santo está segurando nas mãos.)
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terça-feira, junho 12, 2007

MAIS UM GAROTO IXPERTO - ou: "Esse aí nasceu pra ser rico!"
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O garotinho passou a receber mesada do avô.
Um certo mês, o avô se esqueceu de pagar ao neto e este foi reclamar para o pai:
- Pai, o vovô não me deu mesada neste mês. Posso cobrar?
O pai, cheio de ponderações, respondeu:
- Não, meu filho, não cobre o seu avô, coitado. Ele deve ter esquecido, mas mês que vem ele lembra.
O garotinho guardou o conselho do pai, mas continuou sentindo falta do dinheiro.
Num domingo à tarde, depois do almoço de família, o netinho viu o avô sentado na poltrona e, como quem não quer nada, perguntou:
- Vô, mesada se escreve com "S" ou com "Z"?
O avô pagou na hora.
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(causo contado pelo Estevam)
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Botões, estou sonhando com um colar de búzios...bem delicado, bem discreto...Só para ter um pouco do mar em mim neste inverno.
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segunda-feira, junho 11, 2007

LULA É A BAILARINA DO CHICO BUARQUE (comentariozinho político; amanhã o Desanuviando volta ao normal!)
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Hoje tocou no meu radinho de pilha a música CIRANDA DA BAILARINA, do Chico Buarque. Vocês sabem qual é, né? É aquela assim: Procurando bem todo mundo tem pereba, /Marca de bexiga ou vacina /E tem piriri, tem lombriga, tem ameba /Só a bailarina que não tem /E não tem coceira, verruga, nem frieira /Nem falta de maneira ela não tem...e por aí vai. Todo mundo tem tudo de ruim, todo mundo faz tudo de ruim...menos a bailarina. Então, lá pela terceira estrofe, me veio a imagem do Lula dançando balé. Eu quis tirar essa imagem grotesca da minha cabeça, mas foi em vão: Lula continuou dançando graciosamente (?!?)...Todo mundo rouba...menos o Lula...todo mundo mente...menos o Lula...todo mundo esconde algo...menos o Lula.
É uma bailarina esse nosso presidente!
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domingo, junho 10, 2007

Perto de muita água, tudo é feliz, e os últimos cds da Maria Bethânia:
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Eu estudo a poesia de dona Sophia de Mello Breyner (poeta portuguesa já falecida) há muitos anos. A obra dela é, em grande parte, dedicada ao mar, que me atrai muito. Tenho certa fobia se não tiver água. Fico mal. Não posso passar sequer uma semana num lugar que não tenha água, um rio, um lago, mar. Meus sonhos têm água, sou atraída por água. (Maria Bethânia) - comigo acontece o mesmo!
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Perto de muita água, tudo é feliz. (João Guimarães Rosa) - a Bethânia usou essa frase no cd Pirata; engraçado que é uma das frases anotadas no meu livrinho de frases, que retiro dos livros que estou lendo.
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Hoje estou ouvindo o Pirata, sugestão feita pelo Luis. Ele disse que esse cd ficou melhor que O Mar de Sophia. De qualquer maneira, tanto um quanto o outro são trabalhos valiosíssimos. Qual é o artista brasileiro que, atualmente, traz para a música: literatura (com prosa e poesia de primeira), nosso folclore e nosso sincretismo religioso, além de sambas antigos? É difícil lembrar um nome, né? Pois a Maria Bethânia se deu ao trabalho de fazer dois cds com todo esse capricho: Pirata e Mar de Sophia. E o resultado, claro, além de bonito, ficou riquíssimo.
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"Perto de muita água tudo é feliz”. Maria Bethânia faz deste trecho de Guimarães Rosa a máxima de seus dois discos inéditos lançados separadamente, mas que, na verdade, se complementam, e juntos fecham o conceito pretendido pela cantora: Em “Mar de Sophia”, Bethânia canta o mar e seus símbolos a partir da poesia de Sophia de Mello Breyner. Já em “Pirata”, ela viaja pelo universo folclórico e afetivo das águas dos rios do interior do Brasil. (retirado daqui)
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sexta-feira, junho 08, 2007

SÉRIE "A CASA"
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1) FORA DE ORDEM
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Aquela casa era impecavelmente arrumada. Mas os pais brigavam.
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2) METÁFORA
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A reforma daquela casa não foi metáfora do crescimento interior da mulher. Foram as pessoas que ela conheceu que a fizeram crescer.
Mas foi na casa, ainda em ruínas, que ela as recebeu pela primeira vez. (*)
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3) ACONCHEGO
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A casa era pobre, pobre, pobre de marré, marré, marré. Mas tinha um abajur na sala e as cortinas balançavam ao vento.
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(*) A respeito do comentário "2" , isso tem a ver com o filme Sob o Sol da Toscana. Quando o vi pela primeira vez, logo associei a reforma da casa com o "encontrar-se" que a protagonista buscava. Mas a diretora do filme disse que a metáfora do crescimento da personagem não estava na casa, e sim no encontro com os outros personagens, que a ajudaram a crescer. (De qualquer forma, continuo achando que a casa também a ajudou a crescer. O mundo adora ser simbólico, com sentido ambíguo mesmo.)
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segunda-feira, junho 04, 2007

TRISTE CONSTATAÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA:
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O fim de semana foi extremamente curto.
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IN THE OTHER HAND...
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Acabo de me lembrar de uma coisa: a semana também será curta! U-hu!!!
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domingo, junho 03, 2007

PARA COMEÇAR A SEMANA...
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Revi o bonito filme Sob o Sol da Toscana, e hoje vi os comentários da diretora. Ela disse mais ou menos com estas palavras: este filme não é uma comédia-romântica; o par da protagonista só aparecerá no final do filme. É um filme sobre a busca interior, sobre alguém que vai se encontrar e se resgatar.
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Na história, meus personagens favoritos são o corretor e a "loira louca", que sempre têm o conselho certo na hora certa. O corretor, por exemplo, para consolar a protagonista e pedir para ela ter fé, conta a história de uns trilhos de trem que foram colocados, ligando duas regiões, muito antes de existir um trem que passasse por ali. Mas os trilhos foram colocados justamente porque as pessoas acreditavam que, um dia, um trem passaria por ali.
Outro lance bacana desse corretor é quando ele dá uma imagem de São Lourenço para a protagonista. Ele o dá porque ela tinha se lamentado, dizendo que fora loucura comprar aquele casarão, sem ter, ao menos, alguém para quem pudesse cozinhar. Pois ele diz que São Lourenço é o padroeiro dos cozinheiros e a ajudará a cozinhar para alguém.
Já a "loira louca" (como a chamam quando ela está imitando a Sylvia, personagem de A DOCE VIDA, do Fellini), é meio doidinha ("excêntrica"), mas é a pessoa mais sensata e perceptiva na hora de aconselhar. Ela, até mais do que o corretor, parece adivinhar o que a protagonista está sentindo e diz as palavras chaves que ela precisa ouvir.
Quando a protagonista sofre mais uma desilusão amorosa, acaba se encontrando com a "loira louca", e não fala nada do que aconteceu. Mesmo assim, a loira olha para ela e conta o seguinte:
Você sabe quem eu mais amo de todos aqueles filmes? (ela se refere aos filmes de Fellini. Ela sempre fala dos filmes dele e dos conselhos dados por ele, a quem chama de Fefè). Cabiria. Lembra-se do final, quando outro homem a deixa de uma forma terrível, e ela acha que está tudo acabado para ela? Ela vê algumas crianças brincando na rua, tocando música e, antes que perceba, ela está sorrindo de novo. Fefè sempre disse isto: "Não importa o que aconteça, sempre mantenha a sua inocência infantil. É a coisa mais importante."
Esse conselho, obviamente, toca a protagonista, porém ela ainda está desconsolada. Volta para casa, esbraveja sozinha...mas vê que o casal jovem da história está sofrendo por um determinado motivo. Então, ela resolve ajudá-los e, sem perceber, vai estar superando o próprio sofrimento também. De onde se tira uma outra sabedoria de bolso...
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VILAREJO
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Já houve uma época em que fui fã da Marisa Monte. Depois, sei lá, acho que acabei me enjoando um pouco. Mas há uns dias escutei uma música dela bem bonitinha. Chama-se Vilarejo. Ouvi na rádio (no meu radinho de pilha), e a música fala em "Shangri-la". Ouvi essa música pela primeira vez na época em que estava lendo Horizonte Perdido e, como vocês bem sabem, Shangri-la estava me perseguindo - até aqui no litoral!! Quem quiser ouvir a música, clique no link abaixo. O clip, na minha opinião, é meio clicherizado, mas vá lá...(Para constar nomás: falaram tanto de Shangri-la como sendo um paraíso na Terra, mas eu não faria a mínima questão de me mudar para esse mosteiro. Só porque eu não poderia sair dele. É que quem vai para Shangri-la é proibido de deixar o lugar. Onde já se viu uma coisa dessas?!? Cruz credo!)
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http://www.youtube.com/watch?v=u8M8lBTXxik
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sábado, junho 02, 2007

EU TÔ DIZENDO PRA VOCÊS...
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Ontem um barco afundou com o peso das tainhas que carregava.
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OU SERIA...
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"Tainhas afundam barco que tentava tirá-las do mar"?
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sexta-feira, junho 01, 2007

"SOBERANIA, MORRA!" - o porquê de tanta soberania no meu blog, além, claro, da soberania que eu mesma tenho por aqui.
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Alguns perderam o sono; outros recorreram a manuais simplificados (e mais didáticos), mas também acabaram perdendo o sono. Eu não perdi o sono porque o sono sempre ganha de mim, mas também recorri a manuais e fiquei muito, mas muito intrigada com a tal da soberania, em especial a marítima. "De quem é o mar, afinal?" Pois depois de muito estudar, matutar e, principalmente, observar - é a observação que, no fim das contas, dá credibilidade ao estudo - cheguei à conclusão de que o mar é...das TAINHAS. Vide fotos nos jornais dessa semana. Quiseram contestá-las, então elas vieram à terra, em toneladas, reafirmar a soberania que lhes pertence.
Enquanto os estudantes protestam contra o aumento das tarifas dos ônibus e os torcedores do Figueirense almejam a vitória, as tainhas estão em todas as prateleiras do Mercado Público gritando em uníssono:
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O MAR É NOSSO!
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Tá, esse devaneio todo pode me render um zero na prova, mas é só para vocês terem uma idéia do que essa questão da soberania está causando na cabeça dos alunos.
Essa semana, por exemplo, uma colega deixou o seguinte aviso no MSN dela: SOBERANIA, MORRA!
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Acho que deveríamos nos unir às tainhas e gritar:
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O MAR É DAS TAINHAS!
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