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domingo, setembro 30, 2007

NOS ESTADOS UNIDOS
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Conhecidos que acabaram de voltar dos Estados Unidos me contaram que nos aeroportos de lá estão vendendo relógios com contagem regressiva para o fim do mandato do Bush.
Bem que poderíamos fazer isso aqui no Brasil, mutatis mutandis, com o presidente Polvo. Mas é o que dizem: nunca imitamos o que é bom dos Estados Unidos.
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sábado, setembro 29, 2007

INFORME AO PESSOAL:
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A prefeitura está fazendo uma votação para eleger os 3 melhores desenhos sobre o tema "O que eu amo em Florianópolis", feitos pelos alunos da rede pública de Floripa. Os vencedores ganharão uma poupança de R$500,00; R$300,00 e R$200,00, respectivamente, e a escola, 1 computador e 1 impressora.
Aí vai o link - pode-se votar 1 vez por dia, até o dia 04 de outubro.
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http://www.pmf.sc.gov.br/receita/iptu/concurso_capa/
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Não querendo interfirir no voto de ninguém, e com todos os créditos ao menino Gilsomar Pranger, da 5a. série, este foi o desenho que escolhi, porque gostei da simplicidade dele (e porque lembra a minha praia favorita, onde os barquinhos dos pescadores e eu ficamos à toa, só esperando o pôr-do-sol mais bonito do mundo. É o que eu amo aqui!):
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quinta-feira, setembro 27, 2007

SAUDADES DESTES DOIS:
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(Rue Mouffetard (1954) - Henri Cartier Bresson)
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Já coloquei essa imagem no Desanuviando em novembro de 2004, mas estava realmente com saudades desse garoto e da garotinha no canto esquerdo da foto (a com sorvete na mão, olhando para o garoto). A espontaneidade dessa fotografia é contagiante.
Um dia leve e solto para todos!
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quarta-feira, setembro 26, 2007

DESABAFO PARA OS MEUS BOTÕES - ou: a melancolia de se ver o desenfreado:
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O que me deixa melancólica com relação àquele lugar é que, antes, sempre passava por ali e via ipês roxos e amarelos, um do lado do outro, e passarinhos brincando de se perseguirem. Além disso, era mais uma das minhas sendas de amor ao mar (uma sendinha, bem verdade, mas me levava para o mar...). Agora, com aquela construção megalomaníaca-ridícula, nunca mais terei esse caminho, não há mais ipês, os pássaros fugiram (foram expulsos a britadores - trrrrrrrr).
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Não sou contra o progresso. Pelo contrário. Gosto da eletricidade, da água quente, de uma casa confortável. O problema é saber que mais uma possibilidade de momento bucólico virou fantasma, coisa do passado.
O caminho era meu, mas também era de todos. Agora, nem existe mais caminho, e é só de alguns. (E eles nunca vão saber o que perderam...)
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"Mesmo a tristeza da gente era mais bela / e além disso se via da janela um cantinho de céu e o Redentor" (os melancólicos Toquinho, Vinícius de Moraes e Tom Jobim quando também perderam uma landscape (*)...)
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(*) em inglês mesmo, porque essa palavra sempre me inspira mil sentidos e possibilidades.
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ESTILO DE VIDA
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No filme UM BOM ANO, o personagem de Russel Crowe, um bem-sucedido executivo de Londres, vai para uma pacata cidade da região de Provence. Conversando com uma francesa, ele diz:
- O estilo de vida dessa cidade não combina comigo.
E ela redargúi:
- Não, é o seu estilo de vida que não combina com o dessa cidade.
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(Mas tem gente que quer adaptar toda uma cidade ao próprio estilo de vida...Que pretensão!)
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segunda-feira, setembro 24, 2007

O HOMEM DA PAZ CELESTIAL
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De um texto muito bonito que li ontem, e de que a Giorgia também gostou, aí vai um trechinho:
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(...)
Se é verdade (e é) que uma imagem vale mais do que mil palavras, aquela frágil figura armada apenas com uma coragem extraordinária desmente os discursos dos ideólogos de todos os matizes, que insistem em que este ou aquele sistema filosófico ou político-econômico, esta ou aquela pedagogia serão capazes de produzir um mundo melhor. Pessoas melhores produzirão um mundo melhor. (...)
As insituições existem para o homem, e não o contrário.
(...)
A antropologia bíblica aponta com precisão para o alvo: tudo se decide no coração do homem. (...) Não existe receita, nem fôrma, que possam produzir o tal mundo melhor, mas tão somente os abismos da alma humana, que conhecemos pouquíssimo, e de onde pode brotar tanto amor e tanto ódio, às vezes simultaneamente. (...)
(ALEXANDRE RAMOS)
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É a esta imagem que ele se refere:
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Você pode ler o texto por completo no site Digestivo Cultural, aqui.
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domingo, setembro 23, 2007

TCHUTCHUQUINHA
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Um amigo perguntou para minha amiga se a irmã dela era solteira.
Ela respondeu:
- Sim, ela é solteira, baixa, gorda, baba e usa fraldas....
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(A irmã da minha amiga só tem um aninho!)
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sábado, setembro 22, 2007

FINALMENTE: SUN TZU x HARE KRISHNA
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Os leitores fiéis (que estou privilegiando com essa referência; acho até que vou criar o PLFD - Partido dos Leitores Fiéis do Desanuviando. Não, não. Não faria isso! É muito excludente. Pobres dos leitores não fiéis, mas que também são leitores, apesar de tudo.) perceberam que não comentei sobre Sun Tzu x Hare Krishna. Eis o momento.
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Faz uns meses, estava em uma sala de espera, sem nada para ler, a não ser uma daquelas revistas chatíssimas de executivo ("TU" S/A etc). Pois comecei a folheá-la e minha atenção foi chamada por um artigo que comparava o executivo do passado com o executivo atual, sob o título de SUN TZU X HARE KRISHNA. Dizia que o executivo de antes precisava seguir as características do general chinês, sendo um líder que não conversava muito com os seus subordinados, que não explicava as razões para o que decidia e outras características, interpretadas por executivos a partir de uma leitura extremamente profunda do livro A ARTE DA GUERRA.
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Em compensação, o novo líder, de acordo com os anseios do mercado moderno, deveria ser mais como o Hare Krishna: estar presente com os subordinados, decidir com eles, não ser tão distante, mas, antes, ser mais amigo etc.
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Não quero criticar a proposta dos perfis, até porque, pela revista, as características que os novos executivos teriam, reflexo do Hare Krishna, seriam muito mais humanas. O que me intriga deveras é imaginar que alguém siga os conselhos de uma revista. Francamente! Fiquei imaginando o chefe de uma empresa, todo Sun Tzu (porque a revista não-sei-quê-SA disse que era para ser assim), e, depois de ler aquela edição, anunciando o "novo executivo", ele aparece, no dia seguinte, todo zen, todo Hare Krishna, inclusive vestindo roupas laranjas (porque essa mesma revista disse que era para ser assim, de agora em diante).
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Sério: alguém precisa ser de um jeito só porque a revista tal disse que era para ser assim? Ou que tem que ser assim para corresponder aos "anseios do mercado"? E outra: não dá para a pessoa formar sua personalidade, ou, como eles preferem, seu "perfil", sozinha, descobrindo por conta própria o que é melhor e buscando auxílio em bons livros (tipo: clássicos, que eles não lêem) e em vários bons exemplos?
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Imaginem se, num dia, toda a Wall Street lê aquela reportagem e os vários guerreiros chineses que se digladiavam nas bolsas de valores, no dia seguinte se transformam em milhares de Hare Krishnas levitando e entoando mantras pelas ruas... A Wall Street talvez ficasse mais zen, mas onde estariam os indivíduos?
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quinta-feira, setembro 20, 2007

PENSANDO NAS PALAVRAS:
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Lúdico e lúcido são quase a mesma coisa.
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terça-feira, setembro 18, 2007

APERTO:
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Na semana chamada da "Diversidade", o garotinho de 7 anos perguntou ao pai:
- O que é Parada Gay?
E o pai, meio encabulado, explicou:
- É como um desfile de 7 de setembro, mas em vez de verde e amarelo, é tudo colorido.
E o garotinho, apontando da janela do carro para a parada:
- Mas por que aquele homem dançando tá vestido de soldado?
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O tempora, O mores. (*)
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(*) Meus botões aprenderam esta expressão em latim - o tempora, o mores - , agora não param de repetir.
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segunda-feira, setembro 17, 2007

MUITO SENSATO:
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Os seguintes comentários foram feitos pela minha professora "saúde-mental" (alívio dos alunos):
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- Contra a tarja do preconceito acaba-se cometendo alguns exageros.
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- Presunção equivocada é achar que a Xuxa é feliz. (e eu também acho um equívoco presumir que a Xuxa seja exemplo para alguma coisa...)
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domingo, setembro 16, 2007

Cérebro pequeno, músculo grande, mas coração maior ainda...
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Herói de filme que só atende ao "cérebro pequeno, músculo grande" não tem a mínima graça. Vide os personagens do Van Dame, por exemplo. São ridículos! Mas se, ademais do cérebro em miniatura e os músculos exagerados, o personagem tiver um coração gigante...aí muda bastante. E escrevo isso pensando no...ROCKY BALBOA!!!
Assisti ao último filme da série hoje. Ganhei o meu domingo!
Rocky Balboa é, como se diria, "o cara". Ele é fiel à sua única mulher, é amigo do filho, tem ótimos conselhos (com frases fáceis mas de efeito), não abandona os amigos, ajuda as pessoas de bem que estão precisando, não deixa nenhum homem desrespeitar uma mulher, gosta das crianças e dos cachorrinhos, não usa e não gosta das drogas, é determinado e nunca, nunca desiste!
O maior conselho deste último filme é: "Não importa o quão forte você bate, mas se você apanha e ainda continua em frente". (Lógico, você não precisa levar isso literalmente, né?)
Minha sugestão do dia para começar bem a semana fica sendo, portanto, esta: ROCKY BALBOA. O primeiro filme, o segundo, o terceito, o quarto etc...
Fui!
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p.s.1: não fui irônica, não. Gosto mesmo do Rocky Balboa.
p.s.2: para este último filme do Rocky, houve dois finais: o do cinema e um outro. O do cinema, o que a gente vê, ficou muito melhor. O motivo? Rocky já é uma lenda, vencendo ou não.
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sábado, setembro 15, 2007

O MELHOR PEDAÇO É DE QUEM SABE CONTEMPLAR...
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(Sem palavras.)
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quarta-feira, setembro 12, 2007

FALOU UM POETA:
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A LÍNGUA
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A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos; é o idioma criado ou herdado pelo povo.
Um povo só começa a perder a sua independência, a sua dignidade, a sua existência autônoma quando começa a perder o amor ao idioma natal. A morte de uma nação começa sempre pelo apodrecimento de sua língua
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(Olavo Bilac – citado por Barbosa Lima Sobrinho, no livro: “A língua portuguesa e a unidade do Brasil)
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segunda-feira, setembro 10, 2007

ONTEM, DOMINGO DE SOL,
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só eu, dois adolescentes e o velho Mário Quintana tivemos coragem de brincar na água fria do mar.
Cada um tinha uma desculpa para esse momento lúdico:
- os adolescentes, porque menores de 16 anos (e surfistas de qualquer idade) são corajosos para água fria;
- eu, porque tenho necessidade orgânica de mar;
- e Mário Quintana...bem, todos olharam de esguelha para o "velho tantan que queria enfartar, só podia ser isso". Mas ele deu uma resposta que justificou bem:
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Embora idade e senso eu aparente,
Não vos iluda o velho que aqui vai:
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Eu quero os meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino...acreditai...
Que envelheceu, um dia, de repente!...
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(do getty images)
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terça-feira, setembro 04, 2007

CONSTATAÇÃO (*) NESTE LINDO DIA DE SOL, COM 25 GRAUS EM PLENO INVERNO:
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Não menosprezo a beleza reverencial das montanhas, dos campos, dos rios...
Mas, definitivamente, minha praia é o mar.
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(*) Aliás, a constatação de sempre.
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segunda-feira, setembro 03, 2007

O CASAL DE VELHINHOS - UMA CENA
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Há um casal de velhinhos que volta e meia vejo pelo Centro. Os dois andam bem devagar e usam bengalas, mas as levam nas mãos que não usam para se darem as mãos. É como se fossem uma só pessoa andando com duas bengalas: uma em cada mão.
Um dia desses, a bengala da senhora caiu. Vocês tinham que ver como os dois fizeram para juntá-la do chão (e eu não a juntei porque estava muito longe; mas tinha um gajo preguiçoso por perto que não fez nada. O tempora, O mores!): a velhinha se apoiou no marido que, por sua vez, se apoiou na própria bengala e, com grande dificuldade, foi se abaixando para juntar a da esposa. Quando lhe entregou a bengala, o fez como se entregasse um buquê de flores, e os dois continuaram andando, mas não de mãos dadas, e sim de braços dados, com as outras mãos se apoiando nas bengalas.
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domingo, setembro 02, 2007

RAPIDINHO
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Apesar de ter o DVD em casa e de o ter visto umas cem vezes (e de o filme já ser mais ou menos antigo), nunca tinha prestado atenção que o nome do filme da Amélie Poulain é O fabuloso destino de Amélie Poulain. Gostei muito disso. Bastante apropriado.
Ao contrário da princesa Diana e da Madre Tereza de Calcutá (mencionadas no filme), a vida de Amélie não teve nenhum destaque e poderia até ser considerada uma "vidinha": Amélie não tem muitos amigos, não tem um amor, é uma simples garçonete, visita o pai melancólico toda semana. Só isso.
Quando ela se promete ajudar aos que estão ao seu redor é que a vida dela começa a mudar. (Ainda sem destaque, mas, enfim...). O cotidiano simples fica, então, permeado de poesia, e é por esse motivo que a vidinha de Amélie Poulain se transforma em um "fabuloso destino".
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Uma fabulosa semana a todos!
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sábado, setembro 01, 2007

REFLEXÃO DO DIA:
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SÃO TEMPOS DIFÍCEIS PARA OS SONHADORES.
(Vendedora da loja pornô para Amélie Poulain, em O Fabuloso Destino de Amélie Poulain)
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