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sexta-feira, maio 30, 2003

ROLADINHO DE GOIABA DA PIRAQUÊ: uma deliciosa maneira de se lembrar da infância na casa dos avós!

quinta-feira, maio 29, 2003

O VELHO E O MAR... E O SONO

Não, o livro de Hemingway não me fez dormir. Pelo contrário: cada linha, cada luta, prendeu-me a atenção e me envolveu. Acontece que comecei a ler O VELHO E O MAR quando já eram 22h e, por volta de 1h, quando Santiago lutava contra tubarões e a sua fraqueza, um adversário já conhecido entrou de mansinho no meu quarto e me chamou para a batalha. Ele sempre vence! É o SONO!! E nem diria que ele é um inimigo; muitas vezes ele age como uma mãe zelosa quando chama o filho para voltar para casa: "Está na hora de descansar. Amanhã você brinca mais!" E assim, chamando-me para descansar, o Sono me fazia obedecer-lhe aos poucos. Mas foi difícil, principalmente para os meus olhos que não se decidiam entre teimar e ler ou obedecer e dormir. Ademais, sentia-me responsável pelo velho Santiago. Não podia deixá-lo sozinho; ele precisava de ajuda, ou pelo menos uma torcida...e em tal altura do livro, também queria proteger o peixe...Insisti: “Sono, deixe-me mais um pouco acordada”...Mas foi em vão - essa é a minha luta mais vã!
No dia seguinte, Santiago continuava lutando e vi o quanto ele era forte! Mais forte que eu.

terça-feira, maio 27, 2003

"COMPREM NO ARMAZÉM DON MANOLO"

Quando a idéia é boa, sou a primeira a fazer propaganda. Principalmente se a idéia vem de algum amigo. Portanto, tomo a iniciativa de convidá-los a visitar o agradável blog do meu amigo Ruy Maia Freitas: www.despoinadamale.blogspot.com

(ah! e aproveitem o embalo e passem no site OS VIRAMUNDOS
www.osviramundos.hpg.ig.com.br)

segunda-feira, maio 26, 2003

Após um longo recesso forçado - expressão usada pelo editor do Viramundos após uma peleja com seu provedor ! - volto ao jornal. Aliás, é difícil sair dele depois que se é um viramundo, assim como é penoso escapar de Clarice Lispector após ter desvendado alguns de seus mistérios. Falando nessa brilhante escritora, é para ela o meu primeiro texto semanal. Ou melhor, é sobre ela, pois o artigo é para o meu amigo e ex-parceiro de coluna, o Sanderson.
Um abraço para você, amigo, e para todos os viramundos.
CLARICE

para Sanderson

Eram onze horas da noite e ele me mandou um email para desabafar sua frustração ao ler Clarice Lispector. Não que tivesse se decepcionado com ela; pelo contrário:a cada página lida, cada livro terminado, sentia mais fascínio por essa escritora. Mas é tão difícil entendê-la, me dizia.
Lembrei-me disso ao assistir, pelo canal STV, a um pequeno documentário sobre Clarice. Recordei, então, do que disse ao meu amigo para tentar animá-lo: Clarice é como uma dessas adolescentes que jamais passam desapercebidas, mas são inalcançáveis. Sua postura firme e seu olhar feroz hipnotizam, num primeiro instante, mas afugentam, num outro. Os garotos a vêem, a admiram, mas reconhecem não estar à altura. Têm medo de serem aceitos por seu profundo ser, até porque no labirinto da alma clariciana não há o fio de Ariadne para voltar, caso se desista do caminho.
Todavia, esse meu amigo a viu e apaixonou-se por ela. Ele não pensa em mais ninguém. Sua alma é profunda como a de Clarice, tem picos e abismos, separados por caminhos densos. Além disso, seu espírito é curioso e corajoso; mesmo sabendo que não há volta, ele está disposto a desvendá-la.

Clarice percebeu esse interesse. Por trás de suas expressões rígidas e um tanto amargas, ela deu um leve sorriso e sentiu um misto de descrença e esperança. Será que esse vai conseguir? Tomara que sim.
Começou, assim, a viagem desse meu amigo. Ele foi aos sebos de sua cidade procurar pelos livros dela. Já pôde sentir as primeiras dificuldades do desafio: encontrou apenas um livro. Ainda alvoroçado, visto o pouco espaço percorrido, não se desanimou. Depois de terminá-lo, encontrou outro. Depois outro. Até que houve um freio. Clarice quis testá-lo. Ele agüentou por duas semanas. Então, ela, discretamente, fez chegar às suas mãos dois livros seus infantis. Mais quilômetros explorados, confiança redobrada. Mas Clarice quis testá-lo novamente: deixou-lhe seu livro mais cansativo, mais desgastante. Meu amigo é forte. No entanto chegou a vacilar e foi então que me mandou o email.
Mas Clarice é sensível e, notando a persistência desse admirador, vai-se deixando conhecer, permitindo revelar segredos de seu âmago.

Agora quero falar com ele. Gostaria de saber como está, mas creio que ele não mais me escuta. Ele está longe, protegido pelas camadas claricianas. Tudo é Clarice e sua alma já se mesclou com a dela. E ele sabe que ainda está na metade do caminho.

domingo, maio 25, 2003

sexta-feira, maio 23, 2003

MELHOR É IMPOSSÍVEL

Dentre as muitas cenas memoráveis desse filme, há uma que sempre me chama a atenção: é quando Carol (“the waitress”!) se sente desnorteada e aflita ao ver que suas maiores preocupações serão resolvidas. Isso poderia parecer um paradoxo, mas acredito numa espécie de inércia emocional. Ela estava tão acostumada com desesperadas idas a plantões de emergência, médicos inexperientes e a frágil saúde de seu filho, que nem acreditava numa alteração da rotina. Para sorte de Carol, sua mãe lhe chama a atenção e a faz aceitar essa mudança.

Como a intenção deste blog é desanuviar – ou pelo menos tentar! – que fique esse episódio como exemplo do nosso lema!

quinta-feira, maio 22, 2003

1, 2, testando.

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