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domingo, junho 26, 2011

UM CAUSO E UMA MÚSICA PARA ESTE DOMINGO:
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# CAUSO #:
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Entrei no banheiro do shopping e vi uma senhora com o seu netinho. Ele, dentro da cabine, com a porta aberta, e a avó, do lado de fora, mas acho que o ajudando com a privada. Percebi que o garoto ficou um pouco constrangido quando passei, então nem fiquei olhando, mas ouvi tudo do diálogo que se passou em seguida:
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Garoto: - Vó, agora dá licença. Não olha!...Não olha, vó!
Avó: - Ok, ok!
(...)
Garoto: - Vó, agora pode me limpar!
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# MÚSICA #
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Dia desses, estava eu tomando banho, enquanto o meu radinho de pilha tocava. De repente, começou a tocar uma música bem gostosinha, que não me saiu mais da cabeça o resto do dia. Até anotei um trecho, pra depois procurá-la na internet. O trecho que anotei dizia: Cause I'm still in love with you.
Acontece que passou uma semana e eu me esqueci de buscar a tal música, cujo título eu nem sabia qual era, e nem reconhecia a voz do cantor. E me esqueci, também, para a minha agonia, como era a música. Sabe quando você quer lembrar o ritmo, mas não consegue? Pois então...
Mas quinta-feira me ocorreu algo unusual: acordei de madruga e cantarolei na minha mente a música inteirinha. Incrível! Lembro que fiquei contente e voltei a dormir. No dia seguinte, acordei, mas já não lembrava mais a música... Que tortura!
Resolvi colocar o tal trecho anotado no Google, e apareceram várias músicas com essa letra, mas nenhuma era a que eu tinha ouvido. Deixei de lado...
Porém, ontem à noite, antes de dormir, novamente quis encontrar a música (ainda não lembrava o ritmo, nem sabia quem era o cantor) e, mais uma vez, coloquei o trecho que tinha anotado no Google. Então...tã-tã-tã-tã: apareceu, em primeiro lugar, este nome que antes não tinha aparecido: NEIL YOUNG, Harvest Moon.
"Será que é do Neil Young? Só conheço umas duas músicas dele...". Fui ao Youtube (como gosto dessas ferramentas modernas!) e...era! Que alegria, minha gente! Minha tortura acabou! E o melhor: além de uma baladinha gostosa,vi que a letra e o clip não decepcionam!
Agora vou compartilhar essa música com vocês. Antes, só um adendo: prestem atenção que, logo no começo do clip, o próprio Neil Young entra no bar com uma namorada. Busquei no Google e vi que é sua companheira mesmo! Reparem nos dois dançando! Uma graça, né?! Ele, roqueiro, já meio acabadinho (com todo o respeito!), mas "still in love". Momento ternura! Ainda mais quando você acompanha com a letra e vê que ela fala de alguém que continua amando a mesma pessoa (Because I'm still in love with you/I want to see you dance again/Because I'm still in love with you/On this harvest moon./When we were strangers/I watched you from afar/When we were lovers/I loved you with all my heart.).
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Uma boa música para se ter na cabeça neste domingo!
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Clip da música AQUI.
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sábado, junho 25, 2011

VIAGENS
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Comecei a ler o primeiro livro que o Kiko me deu faz pouco mais de dois anos: VIAGENS À INGLATERRA E À IRLANDA, de Alexis de Tocqueville (Editora Imaginário). Porque livro é assim: muitas vezes você lê conforme seu estado de espírito, e, esses dias, meu espírito está para Irlanda e Inglaterra (e pena que Tocqueville não fala da Escócia nesse livro, pois meu espírito também está por lá. Enfim...).
Só na Apresentação do livro, feita pelo professor de História Eduardo Valladares, já fiz minha primeira "orelha de burro" para marcar uma passagem de que gostei bastante. É na página 20. Leiam e vejam se lhes lembra algo:
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Tocqueville não via com bons olhos a Lei dos Pobres dos ingleses, uma forma estatal de caridade. Para ele, toda medida contra a pobreza baseada numa estrutura burocrática estatal conduz à indolência social. A caridade legal nada resolve e tudo piora. O Estado quando adota posições paternalistas, quando se dispõe a proteger e promover as iniciativas do cidadão, na verdade está mantendo a sociedade num estado permanente de infantilidade.
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P*#@ DOS CORNOS!!!! (*)
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Teve uma coisa no livro que me tirou do sério - e que é algo que ultimamente tem me tirado do sério: uso de "posto que" no lugar de "visto que". GRRRRRRRRRRRRRR
Gente, vamos aprender a usar? Isso já está me irritando. Ainda mais porque no meio jurídico é o que mais vejo: o indivíduo é metido a escrever todo pomposo, mas bota um "posto que" quando era para utilizar "visto que". É isso que me dói mais! Quer escrever pomposo, metidinho, engomadinho, então faz corretamente!
E quem está errando por ignorância (que ainda ignora...), vou dar a dica mais simples do mundo: se vai colocar "posto que", tenta substituir por "ainda que". Deu pra substituir? Beleza! Não deu, então 99% de chance de ser "visto que" (ou "pois" ou "porque" etc). Entendeu?
Não se intimide se o engomadinho usa "posto que" no lugar errado. Posto que esse indivíduo seja chefe, presidente ou só um professor "garganta", não vá pelas aparências; vá pelo conteúdo. Coragem! É preciso coragem para as coisas certas da vida.
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(*) "P*#@ DOS CORNOS" é a expressão que o pessoal da Minh'Aldeia usa quando está...P. da vida.
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Se quiserem mais explicações sobre o uso de "posto que", vejam os meus posts dos dias 1º e 04 de novembro de 2009.
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sexta-feira, junho 24, 2011

VÁRIOS EM UM
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# 1
As duas boas dicas de hoje vieram do site da Raquel e, então, têm a ver com Jane Austen! E deve ser porque esse dia chuvoso e frio, pós feriado, me fez pensar na Jane. A vontade que tinha era de ter passado a tarde vendo aqueeeles seriados maravilhosos da BBC, enrolada na manta e comendo pipoca, mas... quem disse que serviço público emenda feriado se enganou!

1) Um campeonato que ocorreu em Porto Alegre. (Dessas coisas boas que a gente quase não fica sabendo que existem por aqui, Brasil...) Dois "times": de um lado, Orgulho e Preconceito; do outro, Middlemarch. Querem saber quem ganhou? Um dos árbitros dessa partida deu o resultado aqui.
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2) Uma bloguista que viu há pouco tempo o filme CLUBE DE LEITURA DE JANE AUSTEN e se sentiu inspirada. Me lembrei da sensação que tive ao ver esse filme: também me senti inspirada. A tal ponto que criei o CHÁ COM JANE AUSTEN.
Vejam o que a tal bloguista escreveu: Tenho lutado todos os dias por uma vida menos ordinária. Juro, é algo que não me sai da cabeça e do coração. Agora a Jane (viu só a intimidade?) tem me ajudado nisso. Acho esse desejo de ter uma vida menos ordinária muito bom. Dá a impressão de que é a nossa alma gritando: Ei, acorda pra vida! Eu também preciso de alimento! Você não nasceu só pra trabalhar, ver novela e dormir!
E concordo com ela: Jane Austen ajuda a gente a despertar para os anseios da alma.
A tal bloguista é a Érika, e o seu blog é o OLHAR DE DESCOBERTA. Entre aqui.
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#2
Minha amiga Tamara me disse uma coisa interessante: quando digo que algo aconteceu de tanto que eu fiz "lei da atração", ela diz que chama isso, não de "lei de atração", mas de "profecia". Ou seja, quando digo "fiz lei da atração no meu blog (escrevendo bastante sobre aquilo etc)", ela diz "você profetizou". Gostei disso! Gostei muito!
Vou começar a 'profetizar' mais: "o prêmio máximo da Lotofácil é meu!"
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#3
Vi no jornal DIÁRIO CATARINENSE (acho que em maio; não anotei a data no pedaço que recortei...) e guardei porque gosto de saber estas coisas, os sinais da natureza, suas mensagens, suas características em cada época:
Os famosos "golfinhos da tainha" deram um espetáculo no domingo, em Laguna. (...) também identificou a presença significativa do piru-piru, da ave migratória que sinaliza o início do inverno na Antártica. Depois dos pássaros, vêm as tainhas, em maio; os pinguins, em junho; e as baleias-franca, em julho.
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terça-feira, junho 21, 2011

NÃO RESPONDE ISSO!....AH, ELA RESPONDEU...
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Um amigo do meu irmão diz que é ateu desde a Catequese. (Aliás, não é a primeira pessoa que faz uma confissão dessas, o que revela que a Catequese está com um bando de professores idiotas). Pode até ser que ele não seja ateu de verdade; talvez só seja uma pessoa inconformada com as respostas que lhe deram na vida - e que foram respostas muito fracas e despreparadas.
Mas voltando, esse rapaz disse que era pequeno e perguntou para a catequista por que alguns personagens da Bíblia eram tão velhos, vivendo mais de 100 anos. Eis a resposta da pessoa:
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- Porque eles não comiam agrotóxicos.
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segunda-feira, junho 20, 2011

COMO ESTAVA DIZENDO...RETRATO DE UMA SENHORA
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Já lhes disse que terminei o livro RETRATO DE UMA SENHORA, de Henry James. Fiquei devendo um "parecer".
Pois então, o dia que terminei o livro foi assim: cheguei a casa à noite e, como tinha coisas para fazer, me prometi que só leria uma página. Acontece que, justo nessa página, houve uma revelação bombástica, então... não consegui mais largar o livro! Fui até o final!
Eu já desconfiava de algumas sujeiras na história, mas não "daquela"! E essa revelação fazia com que Isabel tivesse que tomar uma atitude, digamos, mais drástica. E foi o que esperei dela, pois, desde o início, a impressão que se tem da protagonista é que ela quer fazer algo grandioso, mas, até a metade do livro, nada de grandioso tinha acontecido. Então imaginei que ela fosse tomar uma atitude no final...Se ela tomou ou não, deixo para vocês descobrirem!
Só digo que este livro vale muito a pena! Entrou para um dos meus favoritos, pela escrita do Henry James. Ele realmente conseguiu pintar um quadro da protagonista e de todos os outros personagens. Cada página que eu lia ficava bem vívida em minha memória. Podia ficar até algumas semanas sem tocar no livro (como aconteceu no ano passado), e, quando voltava, era como se eu o tivesse lido no dia anterior, de tão vívidas que ainda estavam as descrições.
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Uma passagem de que gostei foi a do encontro, já no final, da Isabel com a irmã de Osmond, a Condessa Gemini (aquela que se achava burra e reconhecia a inteligência de Isabel, e ainda achava isso o máximo!).
A Condessa dá o seguinte conselho para a protagonista:
"- Não tente ser boa demais. Seja mais solta e natural e má; sinta-se um pouco perversa, só pelo conforto, uma vez na vida."
Senti pena da Isabel, na história, porque ela realmente era uma pessoa boa, sem maldade nenhuma. Não merecia aquelas vigarices em sua vida, coitada. Então eu gostei desse conselho, pois também me flagrei pensando no mesmo: Isabel, seja má!!! Aquela intrometida e desnaturada da Madame Merle e aquele perverso do Osmond não merecem suas gentilezas!
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domingo, junho 19, 2011

ELE FEZ CONTINÊNCIA, E A TROPA RETRIBUIU COM O "OLHAR À DIREITA"!
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Vejam este vídeo que recebi hoje. Cena bonita de se ver!
AQUI.
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sábado, junho 18, 2011

BICENTENÁRIO DE SENSE AND SENSIBILITY
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Hoje estou lá no site JANE AUSTEN EM PORTUGUÊS, da Raquel Sallaberry, pelas homenagens ao Bicentenário do livro Sense and Sensibility. Não percam! (Entrem por AQUI.)
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P.S: Adorei a imagem que a Raquel colocou para o meu texto!
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quinta-feira, junho 16, 2011

O 'BOBO DA CORTE' CHORA...HAHAHAHAHA
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O Bobão da Corte gosta de contar piada toda hora. Quer dizer, ele gosta de forçar todo mundo a rir das piadas dele. Porque suas piadas, nem engraçadas são. Mas...como a mamãezinha dele sempre o achou o máximo, ele acreditou que era engraçado. Que estrago...!
Um dia, você está na mesma roda de pessoas que o Bobo da Corte e até dá umas risadinhas, pra manter a sociabilidade. Só que tem horas que não dá. Você não está com a mínima vontade de esboçar um sorriso porque não achou graça nenhuma. Conhece a situação? Isso aconteceu comigo. E foi assim:
O Bobo da Corte percebeu que eu não estava rindo e, não se contentando em ver que alguém não ria de suas piadas, falou bem alto:
- Ei, isso foi uma piada. Eu gosto de brincar.
O que eu disse para o infeliz?
- Ah, querido, então deve ser um humor muito regional, que somente o pessoal do seu bairro entende.
...
Não, acabei não dizendo isso. Pensei, mas não pude. A situação era delicada, e eu ainda não adquiri o dom da resposta-certa-na-hora-certa. Sabe aquele seriado antigo, ANOS INCRÍVEIS, em que o protagonista sempre se imaginava fazendo algo, mas depois mostrava o que ele realmente fez? Foi como me senti.
Mas voltando para a "cena": eu respirei fundo, perguntei: "O que você disse?", e ele respondeu: "Nada. Hehehehe".
O Bobo continuou bobo e ele continua a contar piadas...
Meu triunfo mesmo veio em silêncio, pois lembrei que só eu e uma segunda pessoa sabemos que esse Bobo da Corte ainda chora pra mamãe.
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quarta-feira, junho 15, 2011

REFLEXÃO DO 'RONALDO FENÔMENO'
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Logo que o Ronaldo anunciou que não ia mais jogar futebol, ele disse uma frase que gravei: "Minha mente quer, mas meu corpo não obedece" (mais ou menos com essas palavras). Me lembrei disso, dia desses, pois senti uma vontade enorme de 'dar estrelinha'. Mas só me imaginei fazendo isso, pois não tive coragem. Ia esfolar minhas mãos no chão, poderia estirar a perna e, o pior, ainda me estrebuchar toda e cair. Enfim, me machucar e ter que justificar para quem me perguntasse pelos machucados: "é, estava dando estrelinhas". Até cheguei a levantar os braços, dar um pequeno impulso com o corpo, pra ver se, fazendo isso, ele dava conta do resto, mas não consegui ir adiante. Algo me travou na hora. Acho que foi o medo de tudo aquilo (esfolar a mão, estirar a perna, cair, me machucar). Mas é engraçado, né? Como a gente cresce e perde certas coragens (e elasticidade!) que só a criança tem.
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FALANDO EM CRIANÇA...
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A cena fofa de ontem: um garotinho estava com o pai e viu um cachorro Golden, parado, com o seu dono. O dono do cão percebeu que o garoto não parava de olhar para o animal e disse que ele poderia fazer um carinho. O garoto se aproximou, um pouco hesitante, mas começou a passar sua mãozinha na cabeça do Golden. Este ficou imóvel, obedecendo a ordem de deixar a criança lhe fazer carinho. O jeito como o garoto passava a mão na sua cabeça é que me prendeu a atenção: porque o garoto era menor que o cachorro, então parecia que ele estava com um pouco de receio, mas, ao mesmo tempo, se surpreendia com a docilidade do cão, o que foi lhe deixando com um ar mais confiante!
Passado um instante, o pai do garoto o puxou para irem embora. O garotinho deu a mão para o pai, mas ainda se virou e deu tchau ... para o cachorro!
Fiquei enternecida com a cena, pois os dois eram uma graça: tanto o menino, fazendo carinho naquele cão "enorme", quanto o cachorro, totalmente dócil diante da criança.
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terça-feira, junho 14, 2011

FIM DO 'CHÁ COM JANE AUSTEN'
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Bom, vocês já sabem que, por enquanto, o CHÁ COM JANE AUSTEN não volta. Tive que priorizar certas coisas na vida. Mas quem sabe um dia, né? Foi tão bom ter tido esse grupo. E como disse a duas pessoas na semana passada: "O filme CLUBE DE LEITURA DA JANE AUSTEN continua me inspirando".
Pois recebi de uma integrante do Chá, a Adriana O. M., um email que me tocou bastante. Vejam o que ela escreveu a respeito do fim do grupo:
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Rebeca,

Como vai? Faço parte do Chá com Jane Austen e de vez e quando dou uma olhadinha no grupo e há poucos dias descobri que em breve os registros do grupo não estarão mais disponíveis... confesso que fiquei um pouco triste. Com o corre-corre do dia-dia nem sempre dava para acompanhar as leituras e postar comentários, mas era revigorante e prazeroso fazer parte do grupo. Sabe quando você passa o dia cumprindo as “obrigações”... trabalhando e estudando e chega em casa tem que estudar mais um pouco, não que não tenha prazer nessas coisas, mas não deixa de ser “obrigação” e no final do dia como um prêmio você pega um pouco daquele livro que está na cabeceira da cama e lê um pouco e entra naquela universo...essa a sensação que tenho quando lembro do Chá com Jane Austen.

Também sou uma leitora assídua do seu blog e pensando nas últimas postagens no grupo Chá com Jane Austen fiquei curiosa com uma coisa...fizemos sugestões sobre os próximos livros que seriam lidos e eu sugeri “O morro dos ventos uivantes”, “Orlando” da Virginia Woolf (acho que foi essa sugestão) e “Crepúsculo” da Stephenie Meyer...o ultimo livro surgiu na minha vida de uma forma interessante...tenho uma prima chamada Luiza que desde seus 12 anos segue as minhas indicações de leitura, comecei emprestando livros infanto-juvenis como Confusões e Calafrios passando para A outra volta do parafuso (ou A volta do parafuso), O Morro dos ventos uivantes, Jane Eyre, Orgulho e preconceito...resumindo quase tudo que lia passava para ela que por sua vez “devorava” os livros. Em 2009, ela já com 17 anos vai até a minha casa emprestar o tal livro Crepúsculo que até então eu nunca tinha ouvido falar, na verdade já tinha assistido ao filme que por sinal não tinha entendido muito bem e no momento não tinha feito associação com o livro.

Como ela havia lido inúmeros livros que lhe indiquei pensei comigo mesma que devia ler o livro que ela havia me trazido (ao menos tentar ler)... fiquei um pouco desanimada com as descrições de cenas no colegial no inicio mas, prossegui determinada e no meio do livro já estava de tal forma envolvida com o enredo e com a escrita de Meyer que assim que terminei o primeiro fui em busca do segundo livro e assim li todos em poucos dias... quando fiz a sugestão desse livro para o grupo quis instigar porque já ouvi inúmeras pessoas afirmando que não leriam e fiquei curiosa para saber como seria a discussão sobre o livro, então, fica a pergunta você já leu?

Bom, escrevi realmente para expressar meu lamento com o fim “definitivo” do Chá com Jane Austen e para desejar longa vida ao seu blog!

Um abraço carinhoso!

Adriana


Como já respondi para a Adriana, ainda não li Crepúsculo, mas cheguei a comprá-lo por causa do grupo. De todas as sugestões, foi a mais polêmica. rsrsrs Mas vou ler, sim! Ainda estava (*) com o RETRATO DE UMA SENHORA, de Henry James, outra sugestão que deram no CHÁ. Também disse para a Adriana que 'quem sabe ainda nos encontramos em outro grupo de leitura', né? Nem que tenha o mesmo nome desse que já está perdendo seus registros...
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(*)Estava. Terminei ontem à noite. Depois conto como foi!
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COM OS BOTÕES: Percebo que minhas maiores ambições estão muito relacionadas a livros, clubes de leitura, viagens, pôres-do-sol, ombros aconchegantes...Mas, para 'tudo isso', antes preciso 'ajeitar' certas coisas na vida.
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segunda-feira, junho 13, 2011

ÊEEH, SANTO ANTÔNIO!
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Conversa que ouvi, dia desses, no ônibus:
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Rapaz pergunta para a namorada: - Este ano, você não precisa mais de Santo Antônio, né?
Namorada: - Preciso. Só não preciso judiar dele.
Rapaz: - Como assim?
Namorada: - Ah! Não preciso mais deixar ele de cabeça pra baixo, não preciso mais roubar o Menino Jesus dele...
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Confesso que comecei a rir. E a senhora que estava ao meu lado também.
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domingo, junho 12, 2011

FELICIDADE É...4
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Ter um ombro acolhedor para recostar minha cabeça neste Dia dos Namorados.
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Ah, os ombros...
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-Neste Dia dos Namorados, o que melhor que os ombros para a gente exaltar? Ombros carinhosos, ombros acolhedores, sedutores, amigáveis, protetores, aconchegantes, relaxantes, revigorantes... São tantos os adjetivos, que deveria haver um dia em homenagem aos ombros.
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-Os ombros (do amadinho) são algo tão gostoso, que consigo até repousar a cabeça enquanto leio um livro, como se fossem uma almofadinha para me acomodar.
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-E eu que adoro um repouso, não poderia deixar de apreciar um bom ombro.
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SUNSET...MAS OLHA A CABEÇA (QUASE) RECOSTANDO NO OMBRO!
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(Sunset, de Norman Rockwell)
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Esse desenho é o fundo de tela do meu computador no trabalho. É "LEI DA ATRAÇÃO" mesmo. Para olhar, todos os dias, o que mais quero na vida: um ombro para recostar minha cabeça, e, de preferência, um "ombro" que me dê flores (tsc,tsc!), mostrando sua afeição a mim, um cachorro tipo o 'anjinho da guarda' que os meus avós têm, o mar (representado pela vara de pescar, que poderia insinuar rio, mas não é! É mar!) e um pôr-do-dol para contemplar (pois, se não tivermos tempo, nem vontade, para contemplar os pôres-do-sol, estamos seriamente desidratados de alma e poesia!). Além, é claro, de toda a paz que esse momento desenhado traduz.
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sábado, junho 11, 2011

UMA QUERIDÍSSIMA AMIGA,
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com quem tenho o prazer de conviver quase que diariamente, a Magda, me enviou este poema como sugestão para "entrar" na minha monografia de final de curso. É que o meu tema será sobre Hermenêutica Jurídica, área do Direito que estuda as interpretações jurídicas.
Achei a sugestão da Magda excelente e, para não esquecer, já deixo registrada aqui no Desanuviando.
E vocês? O que acharam da sugestão?
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Procura da Poesia
[...]
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?
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(ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. 23 ed. São Paulo: Record, 2001, p. 25-26)
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sexta-feira, junho 10, 2011

DICA PARA O DIA DOS NAMORADOS
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Os sites de moda (e que estão na moda hoje em dia) passaram a semana sugerindo presentes bonitos e caros para os namorados.
Eu também farei uma sugestão. Na verdade, uma dica excelente, que foi dada por uma personagem do filme CLUBE DE LEITURA DA JANE AUSTEN, inspirada na digníssima:
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Nunca despreze uma carta bem escrita.
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terça-feira, junho 07, 2011

O POST 'DA SOGRA':
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O post do dia 31 de maio de 2011, em que eu falo sobre a preocupação da mãe do meu namorado, me rendeu dois comentários, vindos de duas amigas diferentes.
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A primeira me enviou este email:
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Oi Amiga!
Não resisti, tô caindo de sono mas vc me proporcionou uma risda tão boa que eu tive que vir aqui te contar uma pérola da minha irmã. Ela foi ao casamento da amiga dela, amiga das antigas da época do Colégio Militar e quando ela chegou eu fiz a mesma pergunta, ela me respondeu,' fiquei sentadinha na minha mesa,para não correr nenhum risco'. A minha irmã não quer casar de jeito nenhum....Não gosta destas coisas.
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A segunda me perguntou por que eu digo "mãe do meu namorado" e não "sogra". Respondo: escrevi "mãe do meu namorado" porque acho a palavra "sogra" meio pesada e verborrágica. Deveria ser usada com mais parcimônia. Mas, como, juridicamente, sogra é eterna (ou quase isso, já que só se tem uma em vida), prefiro usar essa palavra quando tudo estiver oficialiazado. Ou seja, quando eu realmente pegar o buquê. O meu buquê! Daí não tem mais volta...
(Cena seguinte: Rebeca, contrastando com a Rebeca do Desanuviando (a toda valentona ensinando como usar a palavra 'sogra') chega para a 'mãe do seu namorado' e diz: "Oi, minha sogrinha!" Algum leitor me vê e se pergunta: "Ué, e aquela história de palavra pesada e verborrágica?" Eu sei, eu sei...)
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segunda-feira, junho 06, 2011

SITUAÇÕES PARECIDAS, PERSONAGENS DIFERENTES
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1) A mãe pede para a filha:
- Filha, traz aquele vestido que eu fiz pra você?
Filha responde:
- Eu não. Traz você.
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2) A mãe pede para a filha:
- Flha, traz aquele casaco que eu fiz pra você?
Filha responde:
- Só um instante, mãe. Já vou pegar.
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Pergunto para os meus botões o que eles já sabem responder: qual mãe é mais feliz e qual filha merece umas palmadas?
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domingo, junho 05, 2011

AH, E JÁ IA ME ESQUECENDO...
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JUNHO no calendário da Jane Austen:
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("Friendship is certainly the finest balm for the pangs of disappointed love." - from Northanger Abbey)
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("It is well to have as many holds upon happiness as possible." Henry Tilney in Northanger Abbey)
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Terminando RETRATO DE UMA SENHORA
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Quase lá. A faculdade não tem me permitido fazer o que realmente quero, então continuo devagar na leitura desse livro de Henry James. Mas estava devendo o trecho em que Isabel reflete sobre seu casamento com Osmond. Antes, vou ser sincera: essas páginas finais têm me deixado triste. Tenho morrido de pena da Isabel. A leitura prende tanto, que acabo sentindo o que ela sente, e concluo que não gostaria de estar na pele dela. Isabel pode não ser muito astuta em seus julgamentos, mas é uma personagem que nunca fez mal a ninguém. Por isso sinto pena. Só uma coisa me deixou feliz: não gostei da Madame Merle desde o início, pois sempre a achei uma intrometida - e eu de-tes-to gente que fica se intrometendo na minha vida e me dizendo o que fazer, sem eu ter pedido opinião. Então, sei que, se eu fosse a Isabel, já teria evitado metade dos problemas e desilusões somente por ter desgostado dessa personagem "entrona".
Mas agora vai o trecho - desiludido, mas extremamente bem escrito:
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Ela podia reviver o incrédulo terror com que se dera conta da dimensão de sua morada. Entre aquelas quatro paredes, ela passara a viver desde então; iriam rodeá-la até o fim da vida. Era a casa das trevas, a casa do mutismo, a casa do sufocamento. A bela mente de Osmond não deixava entrar nela nem luz nem ar; a bela mente de Osmond, na verdade, parecia espiar por uma pequena janela lá no alto e zombar dela. Naturalmente não se tratava de sofrimento físico; para sofrimento físico, poderia haver remédio. (...)
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E hoje me lembrei da Isabel ao ler, no jornal, esta frase de Coco Chanel:
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Toda mulher precisa de um vestido preto e um homem que a ame.

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O vestido preto, certamente ela o tem, já que o livro a descreve como bela e bem vestida, mesmo passando por esse momento de desilusão. Quanto ao homem que a ame...Isabel continua tendo uns três pretendentes. O problema é que o homem que ela escolheu amar não a ama.
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quarta-feira, junho 01, 2011

ANSIEDADE É...
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Pai: - Filha, o que está faltando para a sua viagem de julho?
Filha: - O mês de junho passar...
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