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sábado, janeiro 31, 2009

SÓ JESUS SALVA, como sempre
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Não suporto essa mania de quererem transformar um individuozinho em Deus. Ainda mais um indivíduo de caráter duvidoso. O pior é que milhões de pessoas o louvam como a um deus. Mas continuo repetindo o que os evangélicos tanto propagam: SÓ JESUS SALVA. Quem acredita nisso não se deixa levar por qualquer ser mortal que a mídia tenta nos convencer do contrário.
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Leiam estas frases, escritas pelo "santinho" Che Guevara, e vejam o vídeo logo abaixo.
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"O ódio intransigente ao inimigo, que impulsiona o revolucionário para além das limitações naturais do ser humano e o converte em uma efetiva, seletiva e fria máquina de matar: nossos soldados têm de ser assim.” (Che Guevara)
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"Até agora os camponeses não foram mobilizados, mas, através do terrorismo e da intimidação, nós os conquistaremos." (Che Guevara) (daqui)
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E o vídeo, aqui.
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sexta-feira, janeiro 30, 2009

UM ADENDO À MINHA CASA DOS SONHOS:
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Para mim já está subentendido que haverá uma biblioteca aconchegante quando digo que a casa me inspirou crianças lendo, mas, caso o sonho exija que eu seja minuciosa, acrescento: um cômodo da casa será destinado aos livros!
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FORMIDABLE!
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Photobucket
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Interessantíssimo este filme com a Fanny Ardant. Inteligente, criativo, surpreendente, cativante (não num sentido terno, mas num sentido de prender a atenção mesmo). Se eu contar um pouco da história, posso acabar estragando algumas surpresas do filme, então apenas vou alertar: prepare-se para ser surpreendido(a) do começo ao fim. Nem tudo é o que parece...
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SOFRIMENTO DIGNIFICA... O QUÊ???
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Já tinha conversado com os meus botões a respeito, e agoro compartilho com vocês. É sobre o sofrimento e aquela história de que o "sofrimento dignifica o homem". Isso não é verdade. O correto é dizer: o sofrimento pode dignificar o homem. Depende da pessoa. Uns ficam mais humildes, mais humanos, depois de um sofrimento. Outros viram uns cabras da peste que Deus-que-me-livre!
Conclusão: nem em momentos assim podemos fugir da nossa responsabilidade de nos dignificarmos.
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MAIS UM GRUPO
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No meio de janeiro, em um domingo mais precisamente, estive em um churrasco com pessoas de idéias mais ou menos afins - bem mais do que menos. Em comum, a amizade e o afã de crescer (como ser humano). Desse churrasco surgiu um grupo de emails que volta e meia nos brinda com textos e informações interessantes.
Essa semana, alguém lembrou que era dia de Santo Tomás de Aquino e enviou um trecho sobre esse santo, escrito pelo inglês Chesterton. Transcrevo a melhor parte: os professores das escolas que ele freqüentou regularmente o julgaram tolo. Na verdade, ele era o tipo de aluno, não incomum, que preferia ser um tolo a ter seus sonhos pessoais invadidos por tolos mais ativos ou animados.
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Sábio aquele que sabe passar por tolo em certos momentos.
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REVENDO O FILME A VOZ DO CORAÇÃO
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Ontem revi o filme A VOZ DO CORAÇÃO (ver post do dia 31 de outubro de 2004) e comentei com o Kiko (*): se fosse um filme norte-americano, o inspetor sairia de lá como um vencedor, ganhando prêmios, escrevendo best-sellers sobre como cuidar de crianças etc. Mas o filme, por não ter esse espírito "yupie-eu-leio-revista-Você-Decide-SA-e-acho-o-Roberto-Justus-o-máximo", mostra um reles inspetor de orfanato, que está muito longe de ser ou ter a vida de um "vencedor".
E, no entanto, é um personagem nobre, nobre, como poucos homens têm coragem de ser.
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Sábio aquele que não busca aplausos.
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(*) Kiko, meu mais novo ouvinte, acaba de entrar para o mundo do Desanuviando. Para dar uma folga aos botões.
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quinta-feira, janeiro 29, 2009

MINHA CASA DOS SONHOS
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Ontem revi minha casa dos sonhos. Eu só soube que era a minha casa dos sonhos quando a vi pela primeira vez. (E desde então, sonho com ela...)
(Um adendo: como em muitos posts, estou sendo literal. Digo casa querendo dizer casa mesmo. Feita esssa declaração, poupo-os de análises literárias e/ou psicológicas desgastantes.)
Conto como foi este encontro:
No início de janeiro a vi pela primeira vez. Em uma longa caminhada, depois de me encontrar com a fortaleza, e depois de ter andado por várias ruas residenciais, contemplando muitas casas bonitas, passei ao lado daquela que se tornaria a minha casa.
Sempre achei que minha casa dos sonhos seria no estilo mediterrâneo. Mas percebi que, já que vou morar perto do mar, não preciso ser tão óbvia. Posso ter um canto que me inspire um campo de lavandas, sabendo estar a alguns passos da praia... Pois essa minha casa é assim.
Ela é de dois andares, não é tão grande, nem minúscula. Tem o tamanho ideal para quem gosta de espaço, mas sem exagero, para não perder o ar do aconchego. A cor é de um tom amarelado, podendo ser trocada pelo branco provençal, caso eu me enjoe do amarelo (embora acredite que isso não acontecerá tão cedo). As janelas estão pintadas de marrom. No segundo andar, e de frente para a rua, tem uma pequena sacada bem romântica com bougainvilles roxas caindo ao chão.
Minha casa é linda, mas não se expõe desesperadamente para a rua. Eu a vi porque estava com os olhos sonhadores. Só quem tem o olho sonhador é que a nota entre as demais.
No jardim - pequeno, se comparado com o das outras casas -, há um banco de madeira e uma caixinha de correios também de madeira.
Logo na entrada, que não fica exatamente no centro da casa, uma rede descansando. E minha casa dos sonhos tem que ter rede, para sempre nos lembrar do descanso necessário.
O mais incrível é que da rua só consegui ver isso. Acho que a combinação de amarelo com marrom e, principalmente, com o roxo das boungaivilles foi o que primeiro me cativou. Mas continuei namorando-a e percebi que aquela é a casa dos meus sonhos por tudo o que me inspirou: me inspirou silêncio, para começar. É uma casa que, entrando nela depois de um dia agitado, temos vontade de ficar em silêncio e de falar baixinho. Ou não tão baixo, mas num tom em que só os seus moradores ouvirão. Também me inspirou a imagem de crianças lendo. Vi crianças lendo e ouvindo lendas e histórias de bruxas; e imaginando todas as histórias que leram. Inspirou cheiro de pão de queijo, bolo, café e chá no final da tarde, e todos reunidos ao redor da mesa para saborear o lanche. Inspirou quartos claros e confortáveis, com edredons alegres no inverno. Inspirou flores e anjos pelos cômodos. Inspirou alguma música, mas não em som muito alto. Inspirou casal apaixonado e avós brincando com netos. Inspirou saudades depois da viagem e lembrança carinhosa depois que se vai morar em uma nova casa. E inspirou cheiro de lavanda em uns cômodos; e um aroma cítrico (laranja? tangerina?) em outros.
Infelizmente, ainda não tirei foto dessa minha casa. Farei isso assim que voltar a passear por aqueles lados. Mas informo que não postarei a foto aqui, por respeito aos atuais donos, que não devem imaginar o quanto sua casa me inspirou tantas imagens sensoriais.
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segunda-feira, janeiro 26, 2009

LUCIDEZES (*) DO JOÃO PEREIRA COUTINHO
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Há, no youtube, cinco entrevistas (ainda falta uma) com o jornalista português João Pereira Coutinho. Abaixo, disponibilizo o link da primeira, e daí vocês vão seguindo a indicação das entrevistas seguintes.
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Dou uma amostra do que vocês vão ouvir por lá:
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PARTE 1:
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- Sobre os rumores internos, pessoais: Controlo por gentileza aos outros. (...) Fui reprimido pela boa educação. (...) Perco a vida por gentileza.
- A vida é por aí. (...) Nunca pensei em fazer carreira.
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PARTE 2:
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- Política como discussão pré-existencial.
- Onde está o T.S. Eliot do Zimbábue?
- Sobre a leitura na infância: Ler era considerado parte da minha rotina. Não algo exterior à rotina. (...) Comecei a ler sem ordem, sem método.
- Nietzsche é a estética da crueldade.
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PARTE 3:
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- Sou um conservador.
- Antes de governarem os outros, têm que se gorvernar elas próprias.
- Não quero navegar por mar nenhum. Quero que me deixem em paz.
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PARTE 4:
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- Gosto de estar onde estou.
- Gosto das minhas rotinas.
- Nunca há bons resultados quando cresce um poder centralizado. É fatal porque as pessoas tendem a extravazar seus limites.
- Eu tenho um absoluto carinho pelas mulheres por um motivo: é que as mulheres normalmente tendem a civilizar os homens. (...) As mulheres são o verdadeiro elemento civilizador da espécie masculina.
- Não há nada mais irônico que alguém que não acredita em Deus e passa a vida a abominar Deus.
- Não é suposto nós compreendermos tudo.
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PARTE 5
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- É crença central da modernidade que a razão humana é capaz de desvendar tudo, incluindo aquilo que não é desvendável. Enfim, é uma fantasia. Talvez possa convencer pessoas demasiado cheias de si próprias. Mas é uma fantasia. Não é suposto compreendermos tudo. Temos que aceitar, resignarmos a nossa profunda e miserável ignorância (...) Há dimensões de mistério nas nossas vidas que não têm resolução racional.
- A felicidade não é um direito. (...) Não há nada de errado com a infelicidade e com a angústia.
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(*) Já que estão mexendo na língua, também mexo eu.
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E aqui, o link para ouvir a primeira parte completa.
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domingo, janeiro 25, 2009

MEIO ABANDONADO, TADINHO...
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Este tem sido um começo de ano pouco ativo para o Desanuviando. Continuo com ele, não se preocupem. Mas é que até março a previsão é de que esteja com o tempo corrido. Fevereiro promete rio (e praia, espero); março promete flores mágicas, um outro rio (um muuuuito grande), (imagino que) alguns "mosquitos" (livrai-me deles, Senhor!!!) e casamento.
Para a Tamara: vou tentar captar imagens daquele tipo para o blog.
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IMAGEM DO DIA
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Sem tempo para o blog, mas não sem tempo para andar distraída. A imagem deste domingo foi um velhinho limpando cheio de esmero o seu fusquinha bege. Fuscas combinam com velhinhos (lembrar do fusca azul!). Parece que eles, os fuscas, se tornam seres animados quando são cuidados e dirigidos por senhores de idade. Há algum mistério nisso...
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O QUE OS OUTROS DISSERAM - II
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"Os santos amam os pecadores, não porque tenham vícios em comum, mas porque os santos amam a possibilidade de virtude que tem o pecador." (Fulton Sheen, em O MISTÉRIO DO AMOR)
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PARA OS MEUS BOTÕES:
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continuo não gostando da Reforma Gramatical. Como dizia a paraguaia Mary: ¡A la pucha!
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domingo, janeiro 18, 2009

FÉ, AMOR, RAZÃO E SENSIBILIDADE...para 2009!
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Todos aqueles pedidos que fazemos na virada do ano, eu os estou fazendo agora, durante todo o mês de janeiro. Percebi que o que quero para 2009 está revelado nos livros que estou lendo:
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- Busquei a em A FÉ EXPLICADA, de Leo J. Trese. Reconheço que o título do livro é, por si só, bastante curioso, pois muitos dizem que a fé não se explica; se sente. Mas o autor do livro, até a página em que cheguei, está sabendo explicar a fé de forma bem simples e didática, e não menos bem escrita. E eu o estou lendo na intenção de aumentar minha fé, para que ela se expanda sem limites. Resolução para a vida inteira... "Se faço alguma coisa por outro ser humano - por mais nobre que seja a intenção, como alimentar um faminto - e a faço especialmente por essa razão, sem me referir a Deus de alguma forma, faço algo imperfeito." (do livro citado)
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- Buscando uma explicação para este mistério que é o amor, e para que ele abunde o meu coração, a ponto de extrapolar o meu ser, fui em O MISTÉRIO DO AMOR, de Fulton Sheen. Soube esta semana que esse autor, que era padre, está para ser beatificado. São deles estas sábias palavras: "(...) a importância de amar o que é certo. Quanto mais nobre o nosso amor, mais nobre o nosso caráter. Amar aquilo que é inferior ao homem, é degradação; Amar o que é humano, por simples amor do humano, é mediocridade; amar o que é humano por amor daquilo que é divino, é engrandecimento; amar o que é divino pelo amor do próprio divino, é santidade".
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- E me "armando" de muita razão, sem perder a sensibilidade, com o livro da digníssima, salve, salve!, Jane Austen - RAZÃO E SENSIBILIDADE. Quero a razão para as minhas decisões, para buscar os meus objetivos, para lidar com pessoas de forma clara, sem me confundir com as falsas "primeiras impressões". Mas quero, em igual medida, a sensibilidade, para jamais deixar de enxergar a poesia da vida.
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Que os anjos digam AMÉM e minhas rosas no mar sejam recebidas.
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segunda-feira, janeiro 12, 2009

O QUE OS OUTROS DISSERAM - I
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Estou numa fase de falar pouco e ouvir mais o que os outros dizem. Por "outros" entenda-se "os sábios". E é por isso que me fecho com os meus botões e fico uns dias sem postar nada no Desanuviando.
Mas fico sem postar minhas coisas.Nada me impede de transcrever o que esses "outros" disseram, como o que o sábio John O'Donohue escreveu. Quem me enviou o trecho a seguir foi um amigo meu, mas o mais impressionante é que nesse final de semana estava lendo o mesmíssimo trecho no site do sábio filósofo e poeta irlandês. Mais uma prova de que os mortos não estão ausentes; continuam entre nós. (*). O trecho é este:
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If you could imagine the most incredible story ever, it would be less incredible than the story of being here. And the ironic thing is that story is not a story, it is true. It takes us so long to see where we are. It takes us even longer to see who we are. This is why the greatest gift you could ever dream is a gift that you can only receive from one person. And that person is you yourself. Therefore, the most subversive invitation you could ever accept is the invitation to awaken to who you are and where you have landed. (trecho do texto: THE QUESTION HOLDS THE LANTERN, que você pode ler inteiro aqui)
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(*) digo isso porque faz praticamente um ano que John O'Donohue faleceu.
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quarta-feira, janeiro 07, 2009

U-HU!
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Photobucket
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O Forte São José da Ponta Grossa foi construído para proteger a ilha de Santa Catarina da invasão dos espanhóis. No entanto... ele acabou sendo desacreditado de sua função bélica. Isso porque praticamente não foi acionado como outros fortes foram.
Me pergunto se alguém ficou frustrado com essa notícia. Pois eu não ficaria. Com uma vista dessas, tinha mais é que abandonar minha "função bélica" e não pensar em mais nada a não ser em contemplar essa vista e a sorte de ser "obrigada" a viver em paz.
E como estou mais ou menos como os canhões da foto - sem ter que trabalhar - vou contemplar mais o mar. Volto em breve.
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