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sexta-feira, abril 24, 2015

E SE... 


E se de cada gota de chuva surgisse uma flor? Haveria flores no chão, flores nos telhados, flores nos guarda-chuvas...e até naquelas pessoas que se molharam na chuva.

(Acordei com barulhinho de chuva na janela e logo me veio essa imagem de flores por todos os lados. Qual a relação? Não sei. É só porque eu dormi bem. Daí acordo com pensamentos floridos.)


quarta-feira, abril 15, 2015

FOCO! FOCO! FOCO! 


Com os botões: Não tenho dúvidas de que essa onda de "déficit de atenção" que assola os estudantes de hoje é causada pelas inúmeras distrações que temos no dia-a-dia.
Eu mesma percebo que, de uns tempos pra cá, focar no que preciso fazer me demanda um esforço muito maior do que uns poucos anos atrás (questão de 3 anos, mais ou menos). É tanta informação, tanta tecnologia, tanta conversa disponível com pessoas distantes, tantas idéias e dúvidas...tudo ao mesmo tempo! Afe!
Mas, junte-se à distração o fato de que, para focar, é preciso fazer esforço, abandonar a preguiça mental. E sabemos que sair da inércia é sempre mais difícil.
Essa conversa com os botões, já a venho tendo há tempos. Vem da época em que dei aula para crianças e adolescentes. Via garotos muito inteligentes que, de repente, apareciam tomando remédio para déficit de atenção. Não questiono o médico que receitou o remédio (ou questiono?), mas será que os pais, em primeiro lugar, não viram que era possível dar uma "chacoalhada" no filho, antes de quererem resolver o problema escolar com remédios pesados?

Recentemente, comecei a ler o livro FOCO - A atenção e seu papel fundamental para o sucesso, de Daniel Goleman (*). Ele começa falando justamente sobre as inúmeras distrações que temos hoje. Também fala algo que me pareceu alentador: o foco é como um músculo; quanto mais o utilizamos/estimulamos, mais o fortalecemos.

Mas, do que li até agora, a reflexão mais importante que Daniel Goleman escreve é: Pensar profundamente exige manter a mente focada. Quanto mais distraídos estamos, mais superficiais são as nossas reflexões. Da mesma forma, quanto mais curtas as nossas reflexões, mais triviais elas tendem a ser. Ao ler isso, na mesma hora, me lembrei dos meus dois avôs, sempre lendo e estudando e com a concentração que os fazia estar alheios ao mundo ao seu redor naquele momento. É uma imagem difícil de se ver hoje em dia.

(*) Fiquei com vontade de ler esse livro, depois que li, do mesmo autor, A ARTE DA MEDITAÇÃO. Tenho tentado praticar meditação justamente para me "centrar" mais. Comecei a praticar, desisti, recomecei, parei. Quero voltar. Vou começar com 5 minutos, que é o que consigo no momento. Mais que isso, é tão difícil...Mas quem pratica meditação há mais tempo diz que é questão de treino.

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Falando em foco e concentração, também me lembrei da filhinha de uma prima. A menina está com 5 anos. Um dia, depois da escola, ela estava com sua outra prima na casa da avó. A prima almoçou e já adiantou o dever de casa. A de 5 anos ficou enrolando. Quando a avó a mandou fazer o dever, ela começou, mas, toda hora, olhava para a prima, que, livre dos deveres, agora só brincava. Uma hora, a de 5 anos, percebendo que não estava conseguindo se concentrar nos deveres, falou irritada: 
- Sabe o que é? Não consigo me concentrar aqui, com gente brincando ao meu lado!

sexta-feira, abril 03, 2015

A MENINA ALEGRIA 


Mais sobre a Menina Alegria (ver post anterior):

A Menina Alegria é tão alegre, mas tão alegre, que não sabe o que é mau humor. Descobri isso quando brinquei com ela de "faz cara de...". Essa brincadeira (que inventei na hora) é assim: Pedia para ela fazer "cara de..." e tirava uma foto. A cada cara que ela fazia, vinha correndo ver a foto e se matava de rir.
Vou dar um exemplo dessa brincadeira:
Dizia para a Menina Alegria: "faz cara de quem está estudando", ela pensava por uns segundos, se concentrava e fazia cara de estudante. "Agora, faz cara de quem está comendo a comida favorita", e ela fazia direitinho. "Faz cara de quem está com sono", e por aí vai. Ia inventando, e ela ia atuando direitinho.
Uma hora, pedi: "faz cara de quem está de mau humor". Ela parou, pensou um pouco e me perguntou:
- O que é mau humor?
E lá fui eu, cheia de dó, tentar explicar uma coisa ruim para alguém cujo espírito nunca sentiu isso...

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