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segunda-feira, setembro 30, 2013

Os melhores "Keep calm and..." - 3 


Hoje compartilho com vocês a variante do "Keep calm and carry on" que, além de ser uma das minhas favoritas, é a que considero a mais, digamos, zen-budista! É de uma sabedoria incrível! Terapêutica! Contém uma mensagem profunda, uma filosofia de vida impressionante. Você lê esta frase e repensa os seus valores, os seus conceitos. Muda o seu estado de espírito, aprende a se resignar quando as coisas dão errado, a não dar murros em ponta de faca. A vida nem sempre é perfeita. Você dá o melhor de si, mas, mesmo assim, algo pode dar errado. Se não foi tua culpa, paciência. Mas chega de enrolação e vamos à frase:




















Ao se resignar com essa verdade, aí, sim, você se lembra do "Keep calm and carry on".

P.s.: Me desculpem os meus educados leitores.

domingo, setembro 29, 2013

Os melhores "Keep calm and..." - 2 


Só para vocês terem uma idéia de como gosto de chá, o Kiko me apelidou de "chazenta". É que faço parte daquela porcentagem da população que acha que, para cada problema do mundo, há um chá que resolve.: seja problema físico, emocional, espiritual, financeiro, político etc.
Prefiro mil vezes o chá ao café. Chá tem a ver com um estado de espírito. É uma paz, uma serenidade, um ritual. Não sei explicar. Bebo chá e me transporto a outros lugares, outros mundos (brincadeira! Também não, né?! Estou falando de chá normal, e não chá de cogumelo! rsrsrs).
Mas voltando.Por gostar tanto de chá, adorei ganhar de presente este descanso para xícara, com uma das variantes da frase "Keep calm and carry on":

(A xícara foi presente da cunhada brasileira)


















Detalhe: ganhei de uma pessoa que também não vive sem chá: uma inglesa!

sábado, setembro 28, 2013

Os melhores "Keep calm and..." - 1 


Sabe aquela famosa frase "Keep calm and carry on"? Pois vocês também já devem ter visto suas inúmeras variantes. Dessas variantes, há 3 que são as minhas favoritas.
Hoje mostro uma, que vocês já devem ter visto aqui no Desanuviando:



















Tenho o ímã de geladeira com essa frase e ainda quero ter a toalhinha, para mandar emoldurar e colocar na minha biblioteca dos sonhos (numa casa dos sonhos, que, por ser dos sonhos, terá um cômodo só para biblioteca e, obviamente, uma empregada dos sonhos, com uma relação trabalhista dos sonhos, que possa limpar a casa enorme que será. Como trazer essa casa dos sonhos para a realidade já me faz antever o trabalhão que dará, o quadrinho com a frase irá para onde tiver espaço mesmo.).

sexta-feira, setembro 27, 2013

"Houston, we have a problem" - ou: A frase marcante do dia! 


Eu sei que essa frase é do filme APOLLO 13 porque o meu pai, na última viagem que fizemos, foi falando de frases que ficaram célebres em filmes.
Quando vi esse filme, uma única vez, ouvi a frase, e não achei que fosse tão impactante. Mas daí pesquisei na internet e vi que é marcante, sim. Inclusive, há discussões na internet, sobre essa e outras frases, para esclarecer o que realmente foi - e como foi - dito na vida real. 
Legal, né?! Pois mais legal foi presenciar isto no ponto de ônibus:
Lá estava eu, esperando pelo ônibus, quando a pirralhada - aquelas coisinhas fofas, mas ruidosas - do colégio público do meu bairro veio em peso esperar o ônibus também. 
Um dos garotos que estava perto de mim olhou para um colega que estava do outro lado da rua e gritou:
- Houston!
O tal do Houston, um garoto moreninho, com sorriso angelical mas olhos de danado, atendeu ao chamado. E, então, o que estava do meu lado gritou de novo:
- Houston, nós temos um problema!
Os dois começaram a rir.
Olhei admirada para aquele pestinha e não tive mais dúvidas de que a frase do filme APOLLO 13 é mesmo inesquecível.

Aqui, a cena do filme em que a tal frase é dita. Tinha passado desapercebida por mim...



quinta-feira, setembro 26, 2013

"One born every minute" 


Quem conhece o seriado CALL THE MIDWIFE vai entender - e adorar! - este vídeo: 


quarta-feira, setembro 25, 2013

Dois poemas de Adélia Prado 


1) A diferença que faz, e que poucos percebem:

SOLAR
Minha mãe cozinhava exatamente:.
arroz, feijão-roxinho, molho de batatinhas.
Mas cantava.

2) O que poucos percebem também:

ENSINAMENTO

Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
"Coitado, até essa hora no serviço pesado".
Arrumou pão e café, deixou tacho com fogo na água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.

terça-feira, setembro 24, 2013

Sugestão de leitura - ou: Outra viciada 


Lembram que eu comentei sobre o seriado CALL THE MIDWIFE (CHAMEM A PARTEIRA) neste post? Pois a sugestão de leitura é o testemunho de uma jornalista canadense, confessando estar viciada na série. Vejam AQUI.

segunda-feira, setembro 23, 2013

Pequena oração ao poderoso santo do dia! 


Querido São Padre Pio de Pietrelcina, sei que, sem eu pedir, o senhor se aproximou de mim. Obrigada por tudo! Continue comigo e com todos aqueles que o invocam!
Abençoe, principalmente, a pessoa que fez eu me aproximar mais do senhor.
Ampare os enfermos, os que sofrem, os que sentem dor, os que estão conflitados, ansiosos, aflitos, inseguros, descrentes, raivosos, medrosos. Nos ajude a nos aproximar cada vez mais de Jesus e Sua Mãe.
Amém.

















domingo, setembro 22, 2013

No delicioso filme... 


... francês O VERÃO DE SKYLAB, há uma cena muito fofa: a garotinha, já pré-adolescente, tem o seu coração partido após ver o garoto por quem "tinha uma queda" beijar outra garota.
Seu primo, um pouco mais novo, percebendo que ela está cabisbaixa, pergunta o que houve, e ela diz que está triste porque ninguém gosta dela.
O garoto passa a mão no seu ombro e diz, mais ou menos com estas palavras:
- Não se preocupe: todo mundo vai ter alguém na vida. Isso acontece! E você é legal!
Ao ouvir isso, a pré-adolescente, ainda tristonha, reflete:
- Mas o tio Hubert é legal e não tem ninguém.
...
O tio Hubert, na história, é um senhor que voltou lesado mentalmente da Guerra do Vietnã. Ele é solteirão.
Em uma das cenas, as crianças vêem que ele quer se matar e chegam a tempo de o impedir. É uma cena enternecedora: as crianças o abraçam, dizem que gostam muito dele e o quanto sentirão falta dele se ele morrer.

Procurei as duas cenas no "youtube", mas não encontrei. Vou deixar o trailer do filme aqui. Vale a pena assistir:


sábado, setembro 21, 2013

Pequeno capricho 


Não sou tão purista com os livros, pois não os acho intocáveis: cuido deles, mas gosto de sublinhar com lápis colorido as passagens que me chamam a atenção e, se estou sem lápis para marcar no momento, faço orelhas de burro no canto da página - o que é um escândalo para alguns bibliófilos. Acho que livro é pra ser lido, manuseado e, por que não?, riscado eventualmente.
Mas tenho um pequeno capricho: marcadores de livro bonitos. É uma frescurinha que surgiu quando ganhei dois marcadores de livro do Louvre, trazidos pela minha avó quando fez sua viagem dos sonhos. Esses dois marcadores, tenho até hoje! Inclusive os plastifiquei para durarem mais. Além de bonitos, eles têm uma história por trás, um sentimento, um carinho e me fazem lembrar da pessoa querida que os deu.
Depois desses, ganhei outros de pessoas que também se lembraram de mim; e eu acabei comprando alguns, por algum motivo pessoal.
Não tem nada de mais ter um marcador de livro assim, mas eu gosto de abrir a página que ele está marcando e pensar, por um instante, na lembrança que ele me traz. É um pequeno capricho, do qual não abro mão. 

Vejam alguns dos meus estimados marcadores de livros:

















































































































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O problema é quando o capricho começa a virar mania...Já comprei alguns marcadores de livro bonitos para o meu pai, pois não agüento ver os livros dele marcados com pedaços de papel rasgados. Acho o "ó"!
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Acabo de me lembrar: acho que foi a minha madrinha que pegou recadinhos escritos pelos filhos, quando eram crianças, e os plastificou para transformá-los em marcadores de livro. Idéia maravilhosa!
Estão vendo como uma coisa aparentemente boba - um simples e desapercebido marcador de livro! - pode ter um grande significado?

sexta-feira, setembro 20, 2013

Com os botões... 


1) Em filmes, quando a mulher vai ganhar um colar do pretendente, "coincidentemente", ela nunca está usando colar. Ela está toda arrumada, mas colar nenhum. Interessante...

2) Sempre achei estranhas as pessoas que vão para a rua protestar por "PAZ" com cara de ódio. 

3) A respeito do Supremo, como diria Clarice Lispector: "Mas é que o erro das pessoas inteligentes é tão mais grave: elas têm os argumentos que provam".

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Sobre o comentário 1, olha o que estou falando (e este é só um dos muitos exemplos que já vi em filme):


(-Alô, contra-regra! Já está ficando previsível! - Mas fica de vídeo-clipe para esta sexta-feira chuvosa: música romântica, roupas bonitas da Julia Roberts e o feioso do Richard Gere!)

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Por falar nessa música, e deixando o romantismo tomar conta do post, gosto mais desta versão, cantada por duas espanholas: AQUI. (Achei que a parte em espanhol combinou tanto com a música!).

quarta-feira, setembro 18, 2013

O melhor tempero! 


Segundo o meu avô, antigamente se dizia que os ingleses foram ótimos navegadores por 3 motivos: eles tinham tempo ruim, comida ruim e mulheres feias. Esses três motivos os teriam impulsionado a ir para fora da Inglaterra, desbravar os oceanos. Comentário maldoso, eu sei...hehehe

Com relação às mulheres, Kate Middleton, Emily Blunt e Catherine Zeta-Jones são apenas alguns exemplos de que os ingleses não precisam mais ir além dos oceanos para encontrar beleza.

Quanto à comida, Nigella e Jamie Oliver são ingleses! (E, na pior das hipóteses, a Inglaterra está cheia de restaurantes indiano e italiano!)

Já o tempo ruim...é impossível defender o contrário. Mas os ingleses nem ligam. Pelo contrário: aproveitam o tempo ruim para fazer piada o tempo todo. Como diria esse mesmo avô: é salutar rirmos de nós mesmos antes que outros o façam. E é esta mania de fazer humor de coisas que poderiam incomodar - e deprimir! -que eu mais admiro nos ingleses. Vejam como é uma atitude sábia: o bom humor na refeição pode nos fazer esquecer da falta de tempero na comida; o bom humor em uma pessoa a torna mais agradável aos nossos olhos (I've never seen a smiling face that was not beautiful!). E bom humor em dias de tempo ruim, well...nos faz dar boas risadas em casa ou no pub.

Faço esse comentário inicial apenas para apresentá-los este vídeo promocional de BOURNEMOUTH, uma cidade litorânea do sudeste da Inglaterra. Já começa engraçado por ser uma paródia de um comercial promocional da Califórnia (procure no youtube: "misconceptions-visit california commercial"). Daí, cada cena apresentada no vídeo da cidade inglesa ri dela mesma, terminando, como não poderia deixar de ser, com uma referência ao (mau) tempo. Impossível não achar graça! Dêem uma olhada:



terça-feira, setembro 17, 2013

Posto que todos digam o contrário... 


Eu sei, caro amigo, que você ainda duvida de mim. Não o culpo. Com tantas vozes de peso dizendo o contrário, é difícil acreditar em alguém que é apenas uma latino-americana sem dinheiro no bolso.
Eu reconheço que não sou nada ("nunca serei nada/ não posso querer ser nada...") (*), mas sei o que estou falando. E você, meu caro, no fundo sabe também. Se você acionar sua memória, fará uma viagem às suas aulas de Português no colégio, mais especificamente, à aula em que sua querida professora falou do Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes. Então, você irá recordar que foi ali que ouviu, pela primeira vez, a expressão "licença poética". Após ter ouvido essa expressão, sua abnegada professora explicou que, somente por ter a licença poética, é que o poeta usou a locução "posto que" de forma errônea. E tenho certeza de que essa mesma professora ainda falou como era a maneira correta de se usar "posto que" no dia-a-dia, quando você não é poeta e não está escrevendo poesia.
Lembrou? Pois estou certa de que, no fundo, você sabe que lembra e que aprendeu. Mas, como uma virtude, você precisa estar muito convicto dela para que as vozes e os exemplos externos não o intimidem de a praticar. Sei que, no caso do "posto que", é uma pressão tão grande para usá-lo de forma errada, que você fica até com vergonha de usar corretamente. É aquela história: de tanto ver triunfar o uso incorreto dessa locução, o homem chega a desanimar-se de seu uso correto, a ter vergonha de usá-la corretamente... 
É por isso que, mais uma vez, venho reforçar o uso gramaticalmente correto de "posto que". Quem me ajuda, neste post, é o gramático Domingos Paschoal CEGALLA, no livro Dicionário de DIFICULDADES da língua portuguesa:

Posto que. Locução equivalente de ainda que, se bem que, embora: "Era o primeiro a entrar no jardim, e pisava firme, posto que cauteloso." (Carlos Drummond de Andrade, Obra completa, p. 439) / "Posto que estivesse mais ou menos a par da situação, Emília, vendo a irmã em tal estado, começou também a oferecer resistência." (Ciro dos Anjos, O amanuense Belmiro, p. 137) / "Abismo sem fundo e caldo quente são expressões aceitáveis, posto que redundantes em face da etimologia." (Mário Barreto, Novos estudos, p. 309) / "Pode crer-se que a intenção de Mateus era ser admirado e invejado, posto que ele não a confessasse a nenhuma pessoa." (Machado de Assis, Papéis avulsos, O Alienista, cap. V) / "Afinal chegamos a uma edificação bastante alta, posto que só tivesse um andar." (Camilo Castelo Branco, Serões de São Miguel de Seide, II, p. 37) - Esta locução não tem o sentido de porque, visto que. Não serve, portanto, para exprimir ideia de causa. (grifos meus)

(*) Como continua Álvaro de Campos: "À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo".

quarta-feira, setembro 11, 2013

Uma fotografia 


Na fotografia, duas turistas inglesas de meia-idade, gordas e bem branquelas (o que pode ser visto pelas roupas de verão que usam) estão de costas, olhando uns cartões-postais, em frente à uma bela floricultura. O local é alguma cidade da Itália. As duas são irmãs e são muito companheiras - confabulam tudo! Elas estão de férias por aquele ensolarado país. É a primeira vez que vão lá e estão encantadas.

Olhei algumas vezes essa fotografia e a minha imaginação já visualizou um delicioso filme europeu... O chá inglês e a saborosa comida italiana; a gentileza inglesa e a expansividade italiana; a fria Inglaterra e a quente Itália... Tem algo aí que se complementa, não acham?

terça-feira, setembro 10, 2013

Derrocada 


Fui lá para matá-las, mas elas é que me derrotaram, e agora estou morta...de saudades.


segunda-feira, setembro 09, 2013

Suave... 


Porque quero começar a semana com Fernando Pessoa. Com este poema especificamente:

Ah, Quanta Vez, na Hora Suave
 
AH, quanta vez, na hora suave
Em que me esqueço,
Vejo passar um vôo de ave

E me entristeço!

Por que é ligeiro, leve,  certo
No ar de amavio?
Por que vai sob o céu aberto
Sem um desvio?


Por que ter asas simboliza
A liberdade
Que a vida nega e a alma precisa?
Sei  que me invade


Um horror de me ter que cobre
Como uma cheia
Meu coração, e entorna sobre
Minh'alma alheia

Um desejo, não de ser ave, 
Mas de poder
Ter não sei quê do vôo suave
Dentro em meu ser.  

domingo, setembro 08, 2013

Filme: NA NATUREZA SELVAGEM (INTO THE WILD) 


Já tentei ver duas vezes o filme NA NATUREZA SELVAGEM, mas não consegui. Como já sei que o protagonista morre de forma besta (Ops! Contei o final! Sorry!), fico agoniada demais vendo aquele rapaz se encaminhando para o fim dele. E acho que fico mais agoniada ainda por saber que é uma história real...
É diferente de assistir a um filme como O IMPOSSÍVEL, por exemplo, que também é baseado em fatos reais. A diferença é que, neste, a tragédia acontece por uma fatalidade da natureza (um tsunami); ou seja, as pessoas ali envolvidas foram pegas de surpresa, não tiveram escolha. Já naquele filme, o rapaz tinha tudo para ter uma vida plena, cheia de perspectiva, mas ele surta (*) e resolve se jogar sozinho na natureza selvagem. (Consegui assistir até a parte em que um senhor lhe dá carona e se oferece para ajudá-lo. É como se a vida estivesse lhe dando mais uma chance de ele desistir da besteira que estava fazendo...) 

No entanto, uma conversa que tive ontem com um dos meus irmãos me fez pensar em dar uma nova chance ao filme. Represento em diálogo essa conversa (chamando o meu irmão de "Bro'"):

Eu: - Que música legal é esta que você está ouvindo?
Bro': - Faz parte do filme NA NATUREZA SELVAGEM.
Eu: - Ah! São as músicas que o Pearl Jam fez especialmente para o filme, sabia?!
Bro': Sabia que eram todas do Pearl Jam, mas não sabia que tinham sido feitas para o filme. Eu adorei esse filme.
Eu: - Sério?! Até hoje não consegui ver esse filme. Fico muito agoniada. É muito besta a forma como o cara foi morrer. 
Bro': É, mas tem uma mensagem bonita.
Eu: - Mensagem bonita? Qual é a mensagem? (Perguntei isso, já preocupada com o que poderia estar inspirando esse meu irmão.)
Bro': É que no final, quando encontram o diário que ele escrevia, ele diz que chegou à conclusão de que "a felicidade só é verdadeira quando compartilhada".
Eu: Sério? Puxa, nunca me falaram isso... Agora tenho um motivo pra ver o filme até o fim...Quer dizer, continua sendo uma história triste, mas, pelo menos, tem essa mensagem.

(*) Tudo bem que ele tinha problemas em casa etc e tal, mas ainda acho muito triste ver como ele não fugiu dos seus problemas de uma forma mais sensata...

sábado, setembro 07, 2013

"Abandoneis toda a esperança, vós que entrais no inferno" 


Dizem que, junto com a guerra, eclodem, com maior força, estupidez humana, tristeza, loucura, misérias, desespero. 
Surgem, também, pinceladas de heroísmo e bondade, mas, no quadro sombrio projetado pela guerra, essas pinceladas quase não aparecem. E, então, inundados por tanta escuridão, começamos a perder as esperanças no homem e no mundo.
É o que testemunham aqueles que vivenciaram uma guerra.
No entanto, o que impede que os horrores da guerra dominem completamente os tempos e as almas das pessoas é a Esperança. É ela que impede que o mundo em que vivemos se transforme em um completo inferno. É ela que impulsiona os tais atos de heroísmo e bondade.
É por essa razão - e por esses testemunhos de guerra que li e ouvi -  que gosto tanto desta frase da DIVINA COMÉDIA, inscrita no portal do Inferno: Abandoneis toda a esperança, vós que entrais no inferno. Porque dá uma pista de como trazer o céu e o inferno para a Terra, à sua escolha: com esperança, céu; sem esperança, inferno.

terça-feira, setembro 03, 2013

"Ni una sola palabra de amor" - ou: um curta-metragem "fofito" 


O post (super legal!) de hoje, vocês têm que agradecer ao meu primo Luís Antônio, do blog Indagações. Foi ele quem me enviou a seguinte notícia:

O diretor El Niño Rodriguez comprou a fita cassete de uma secretária eletrônica antiga em um mercado de pulgas e encontrou ali 11 recados deixados por uma mulher para seu namorado. A história virou um curta-metragem fofito em que o áudio original é dublado por uma atriz.

Conseguem imaginar como ficou o curta-metragem? Pois dêem uma olhada:



Disse para o meu primo que me matei de rir, porém, se eu fosse a mulher que inspirou o diretor, morreria de vergonha de me ver ali, daquele jeito! Mas, como observou o meu primo, deu certo: pois o casal está junto até hoje!

Links:
- A notícia completa: AQUI.
- O casal da vida real: AQUI.

segunda-feira, setembro 02, 2013

Inteligente... 


Este causo me foi contado por uma avozinha muito simpática. Ela disse que sua neta viajaria pela primeira vez a outro país e, por isso, queria ir ao shopping para comprar coisas de viagem.
Então, lá foram a neta, o pai da garota e a avó.
Chegando a uma determinada loja, a garota começou a falar pro pai que precisava de tal mochila porque era uma "mochila inteligente": cabia bastante coisa, sem pesar muito. Depois, disse que queria aquele "casaco inteligente", pois era quente, impermeável e não ocupava volume. Também pediu o "calçado inteligente", que permitia caminhar horas e horas, sem provocar bolhas no pé. A lista de itens "inteligentes" era enorme. E tudo tinha um porquê para ser considerado "inteligente".

Essa avó disse que ficou quieta, só olhando a desenvoltura da neta para convencer o pai, mas pensou com os seus botões:
- Quero ver se o meu filho vai ter uma "carteira inteligente".

domingo, setembro 01, 2013

DISTRITO 9 e o cinismo que dá certo 


Eu enrolo com todas as minhas forças quando sou convidada para ver filme de ET, nave espacial, robô etc. Mas, de tanto o Kiko me sugerir o filme DISTRITO 9 (*), eu acabei cedendo. E não é que gostei?

É que o filme, apesar do tema super batido - ETs -, conseguiu ser originalíssimo! Em forma de documentário, ele nos convence de que uns extraterrestres estão vivendo nos guetos da África do Sul. E mais: estão meio que alijados da sociedade, em situações precárias!

A originalidade está justamente na idéia de fazer o filme em forma de documentário: quando os "especialistas" são entrevistados para falar sobre as precárias condições dos ETs na Terra, dá vontade de rir da seriedade com que eles falam, mas, ao mesmo tempo, isso vai nos convencendo sobre a situação representada no filme. É cínico, mas convence! Nos faz entrar no enredo e não pensar mais que aquilo não existe. Eis o segredo de uma boa história.  

Me lembrou do cinismo do livro MINHA VIDA, de Suzana Flag, digo, Nelson Rodrigues.

Na época em que Nelson Rodrigues escreveu, muitos não sabiam quem era Suzana Flag, essa mulher dramática e cheia de reflexões esdrúxulas com relação à vida. Então, imagino que as pessoas liam, achavam estranho uma mulher ser daquele jeito, mas acreditavam. Somente quando descobriam quem era o verdadeiro escritor - Nelson Rodrigues -, é que achavam graça de todos aqueles exageros femininos! Mas o escritor já tinha conquistado o grande feito: nos fazer acreditar na Suzana Flag.

Por isso, recomendo o filme DISTRITO 9. Para você acreditar em ETs!

(*) Na verdade, ele me prometeu assistir a 10 "filmes de Sandra Bullock" em troca. Por "filmes de Sandra Bullock", entenda-se "comédia romântica".

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Daí o Kiko me diz que o primeiro filme com a Sandra Bullock a que assistiremos será este:
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Com os meus botões: - Sandra Bullock, onde estão suas comédias românticas?

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