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sábado, fevereiro 28, 2009

MY NAME IS ARCIMBOLDO, REBECA ARCIMBOLDO
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(By moi mesmo)
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sexta-feira, fevereiro 27, 2009

só dando uma passadinha por aqui, pois continuo no
# TEMPORARIAMENTE FORA #
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CINEMA
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- A PANTERA COR DE ROSA: Tirei uma lição deste filme, com o inspetor Clouseau: faça bem até a menor das tarefas. Isso te ajudará, um dia, em uma grande tarefa.
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- SEXTA-FEIRA 13: Não é um filme a que eu assistiria, mas acabei indo ao cinema... Achei que ficaria bastante impressionada, teria problemas para dormir à noite, ficaria com a luz acesa no quarto etc. Mas que nada. É tão exagerado que não dá medo nenhum. E o Jason, bem...ele não é como estes bandidos que aparecem em jornais, que matam inocentes e deixam as pessoas de cidade grande apreensivas. As pessoas que ele eliminou eram os jovenzinhos fúteis, os maconheiros e as siliconadas. Fez uma "limpa" no filme.
(Kiko e os botões acharam esse meu comentário um tanto macabro, mas macabro é o Jason. Eu só prestei atenção nesta "seleção de primeira" que o Jason fez. Sobraram apenas os dois mais bonzinhos, os que não participaram de orgias, nem nada. Jason está virando um justiceiro. Um John Wayne macabro e sanguinário. E para não ser perfurado por ele, ande na linha!)
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Changing every day...
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Alguém me falou que terá a vida decidida daqui a não sei quantos anos. E eu pensei com os botões: A vida é decidida hoje! E todos os dias.
Até ouço The Cranberries cantando: All my life / is changing every day / in every possible way...
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AFETO
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Um dia desses, tive uma insônia (coisa rara, graças a Deus) (*). Tinha acordado de um sonho em que dois irmãos velhinhos, depois de anos, se reencontravam. E nessa imagem, uma palavra ressonava: AFETO, AFETO...E então fiquei pensando, enquanto olhava para as paredes do quarto escuro: por que nos permitimos sentir afeto se conhecemos o seu lado doloroso - a saudade? Por que nos permitimos senti-lo se sabemos que a vida é passageira e se não temos certeza de para onde vamos?
Se não estou enganada (um certo amigo pode me confirmar isto...), foi o filósofo Julián Marías quem disse que o ser humano é um ser afetivo. Então deve ser "mal" de humano mesmo.
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(*) Em uma casa onde estive nas férias, houve um dia em que estava tão cansada, mas tão cansada, que, já quase adormecida, ouvi que as pessoas se levantaram preocupadas porque ouviram um barulho de passos no telhado. Ouvi, meio sonolenta, que eles achavam que era um ladrão. Como disse, estava tão cansada que só me lembro de ter pensado: "Meus Deus, faça com que não seja um ladrão, pois estou morrendo de sono", e apaguei. No dia seguinte, perguntei para o pessoal se eles tinham descoberto o motivo do barulho, mas eles responderam que não.
Minutos depois, estava no quintal conversando, quando descobri quem estava no telhado na noite anterior: um gato bem grande acabava de pular do telhado para o chão. Me agradeci por não ter perdido a noite de sono.
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terça-feira, fevereiro 10, 2009

continuo # TEMPORARIAMENTE FORA #, mas...
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Hoje, enquanto olhava uma lojinha de CDs (só música brasileira, mas com preço para turistas - "Brazilian music"), passei os olhos por duas frases que me fizeram matutar o resto do dia.
A primeira frase, de um cd da Maria Bethânia, era: Felicidade se acha é em horinhas de descuido, do Guimarães Rosa.
A segunda frase, de um cd do Toquinho: Só tenho tempo pra ser feliz. Como não lembrava qual era a música, busquei-a no Google. Veja:
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Só Tenho Tempo Pra Ser Feliz
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Me desculpem, amigos,
Não tenho tempo a perder.
Vivo e deixo quem quiser viver.
Viver é correr perigo,
A vida está por um triz.
Tenho tempo só pra ser feliz.
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Vi formosos mundos por aí,
Vi luares prateando o mar.
Mas quando se está contente
Qualquer cantinho da gente
É o melhor lugar que há.
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Quem souber olhar em torno e ver
Com os olhos sábios de aprendiz,
Vai estar de bem com a vida,
Vai achar uma saída,
Vai um dia ser feliz.
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Nesses últimos dias, felicidade, pra mim, tem sido tomar 1L de água de coco por dia em uma casa petite, mais très confortable.
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Preciso falar das gloriosas. Quando voltar. (E se não me esquecer.)
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quarta-feira, fevereiro 04, 2009

#TEMPORARIAMENTE FORA#
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Enquanto isso, fiquem com estes provérbios:
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A paciência é uma árvore de raiz amarga, mas de frutos muito doces.
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Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se.
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Ao término do jogo, o rei e o peão voltam para a mesma caixa.
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Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau; o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que eu alimento mais frequentemente.
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Não tenha medo de crescer lentamente. Tenha medo apenas de ficar parado.
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Se você esparrama espinhos, não ande descalço.
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Não há melhor negócio que a vida. A gente a obtém a troco de nada.
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segunda-feira, fevereiro 02, 2009

LENDO O SÁBIO JOHN O'DONOHUE COMO QUEM LÊ UM ORÁCULO
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Peguei os dois livros do John O'Donohue que tenho em português - ANAM CARA e ECOS ETERNOS - e comecei a ler aleatoriamente alguns trechos que havia sublinhado. Quero mostrar para o Kiko esses trechos - meus botões já os conhecem quase de cor.
Eis alguns:
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(...) O senso de honra começaria igualmente a revelar as vastas fissuras e o vazio do imenso reino da imagem e das relações públicas. A televisão talvez deixasse de ser um reino do melodrama. Ao anoitecer, a tela vazia talvez se tornasse, de fato, uma espécie de espelho autêntico das nossas preocupações reais. Algumas das imensas questões que hoje nos confrontam poderiam, efetivamente, começar a se manifestar ao nosso lar, a fim de substituir a procura de questões falsas que só promovem a bisbilhotice e a passividade. (ECOS ETERNOS)
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(...) Um senso de honra na maneira como nos relacionamos uns com os outros suscitaria a volta do respeito: o reconhecimento de que toda pessoa merece respeito. ninguém devia ter de conquistar respeito. Poderia igualmente significar um redespertar do nosso senso de cortesia. Há grande refinamento em uma pessoa cortês. A nossa época é muitas vezes grosseira. (ECOS ETERNOS)
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(...) É estarrecedor como enfrentamos a violência dirigida contra nós. Quando alguém nos ataca, é quase certo que internamente atacaremos a nós mesmos. Seria ótimo ter autoconfiança suficiente, assim como liberdade e equilíbrio interior suficientes, a fim de que, quando a hostilidade viesse em nossa direção, pudéssemos deixá-la passar por sobre o ombro. Uma pessoa agride-nos verbalmente, salienta as nossas fraquezas e falhas, afirma que basta ver-nos para querer reencarnar imediatamente e expressa a mais sincera compaixão por aqueles que têm de suportar a nossa presença perniciosa com maior freqüência. Não seria ótimo, em tal ocasião, ser capaz de fitar essa pessoa nos olhos e dizer sinceramente: "Lamento que isso a perturbe tanto, mas, sabe, neste momento estou me sentindo tão bem. Lamento que você esteja se sentindo tão infeliz. Quer que eu lhe traga uma xícara de café ou algo assim?" O que em geral acontece é que ficamos magoados e começamos a usar a munição que acabou de ser lançada contra nós. (...) Ninguém de fora pode abrir a porta para soltar-nos da prisão interior. A chave, na verdade, está do lado de dentro." (ECOS ETERNOS)
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O feitio de cada alma é diferente. Existe um destino secreto para cada pessoa. Quando nos esforçamos para repetir o que outros fizeram, ou para forçar-nos em um molde preestabelecido, traímos a nossa individualidade. Precisamos voltar ao isolamento íntimo, reecontrar o sonho que se acha no cerne da alma. (ANAM CARA)
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Precisamos reavaliar o que julgamos ser negativo. Rilke costumava dizer que a dificuldade é uma das maiores amigas da alma. Nossa vida seria incomensuravelmente enriquecida se pudéssemos apenas apresentar a mesma receptividade no encontro com o negativo que apresentamos ao ver alegre e prazeroso. Ao evitar o negativo, somente estimulamos o seu reaparecimento. (ANAM CARA)
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Às vezes, os nossos programas espirituais levam-nos para bem longe da nossa vinculação interior. Habituamo-nos aos métodos e programas da psicologia e da religião. Ficamos tão desesperados para aprender a ser, que a nossa vida passa e descuidamos da prática do ser. Uma das coisas encatadoras na mente celta é o senso de espontaneidade, que é um dos maiores dons espirituais. Ser espontâneo é escapar da prisão do ego, confiando no ser que acha além do eu. (ANAM CARA)
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Como disse, peguei uns trechos aleatoriamente. Poderiam ter sido outros e teriam sido igualmente proveitosos. John O'Donohue é um poço de sabedoria.
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