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segunda-feira, outubro 31, 2005

A MINHA PASÁRGADA TEM OS LIVROS QUE EU ESCOLHO E PRAIA NA HORA QUE EU QUERO.
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Resumindo em uma imagem, minha Pasárgada é mais ou menos assim:

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('Més llibres, més lliures' ('Mais livros, mais livres') é o slogan da campanha institucionalI. OBIOLS – Barcelona)

p.s.1: na foto, estou indo comprar uma água de coco.
p.s.2: o Desanuviando estará fora por tempo indeterminado.
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sexta-feira, outubro 28, 2005

REFLEXÃO DO DIA:
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"Que Neverland, que nada! Bom mesmo deve ser o mundo dos hobbits."
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quinta-feira, outubro 27, 2005

POST ESTRANHO (para uns; para outros, nem tanto)

"(...)
A menina, com medo de ser vista naquela escuridão (pelos que já se acostumaram com o breu), deixou o seu candelabro (grande, luminoso) escondido e trocou por uma luz de lá mesmo (pequena, fraca). Ela ainda queria enxergar, afinal...Mesmo naquele lugar em que tudo era macabro: a escuridão, a luz, as pessoas, suas próprias sombras...
Mas no final ela conseguiu escapar. E voltou mais forte. (THE END)"

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(Vasilissa the Beautiful, de Ivan Bilibin)


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quarta-feira, outubro 26, 2005

NA SALA DE ESPERA DE UMA CLÍNICA MÉDICA:

Um casal conversando, quase discutindo. (Juro que tentei não prestar atenção, mas estava lendo uma coisa tão chata que a minha concentração se deslocou para eles.)
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Ela queria retomar as coisas simples da vida. Ele dizia que a vida não era tão simples assim.
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Ela explicava, “amor, quero aqueles gestos simples, aquela florzinha arrancada de qualquer canteiro, aquele bilhetinho deixado na bolsa. Essas besteiras, essas simplicidades”.
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E ele (humpf, é duro escutar gente assim, sem querer tomar partido...): mas isso é passageiro! Me mostra alguém que consegue manter a simplicidade para o resto da vida.
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E nesse instante, a enfermeira entrou e chamou um paciente:
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- João José da Silva
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domingo, outubro 23, 2005

ESTAVA EM UM JORNAL (não sei qual):
OS MALES E AS REZAS - QUEBRANTO
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Também conhecido como mal olhado. Provoca moleza em crianças, sono e irritação.
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"Com dois puseram, com três eu tiro. Com as três pessoas da Santíssima Trindade, que tira quebranto e mau-olhado, pras ondas do mar, pra nunca mais voltar."
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sexta-feira, outubro 21, 2005

PARA O JORNALZINHO
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Não vou dizer que os filmes argentinos são melhores que os brasileiros porque vi poucos filmes desse outro país, mas os únicos que vi são excelentes.
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Final de semana passada assisti ao LUNA DE AVELLANEDA, do mesmo diretor de O FILHO DA NOIVA.
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A história é mais ou menos esta: há um clube chamado LUNA DE AVELLANEDA que, como outros clubes de Buenos Aires, foi fundado por imigrantes e teve o seu auge nas décadas de 40 e 50, quando promoveu grandes bailes e era o maior – e o melhor - lazer de todos. O comecinho do filme mostra justamente esses “tempos dourados”. Aliás, só esse começo já valeria por um grande “curta metragem”, pois é bastante singelo e engraçado, lembrando alguns filmes de Fellini. O diretor disse que pesquisou bastante para saber como eram os bailes de clubes da época, mas também recorreu às recordações de antigos sócios e freqüentadores.
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Depois disso, a maior parte do filme, vemos o tal clube como está hoje (e como está a maioria dos clubes de hoje): com poucos sócios, endividado e já sem o brilho de outrora.
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Daí temos os personagens da história – os poucos sócios -, também endividados e sem brilho em suas vidas, tentando salvar o Luna de Avellaneda.
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Todos eles são extremamente humanos, cheios de imperfeições: há um alcoólatra, uma professora de dança solteira, um homem com problemas conjugais, uma divorciada, com filho e em fase vulnerável (todos, de certo modo, estão vulneráveis), uma criança de renda baixíssima que ama as aulas de dança, um espanhol (que foi um dos fundadores do clube). E para completar: nenhum deles tem qualquer tipo de prestígio - social, econômico, profissional - atrás do qual poderia esconder seus problemas. Ou seja, não lhes resta mais nada a não ser resolvê-los.
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Como em O FILHO DA NOIVA, há uma deliciosa combinação de drama com humor. Quando assisti ao O FILHO..., no cinema, um rapaz bem gordo estava ao meu lado e ele chorava e gargalhava ao mesmo tempo, o que deixou o filme ainda mais comovente e mais engraçado. Ao ver o LUNA DE AVELLANEDA, me lembrei desse rapaz e pensei que, com essa história, ele também teria rido e chorado.
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No final do filme, há uma espécie de assembléia com os sócios do clube e um debate entre um sócio vitalício e um advogado que sugere a venda do LUNA para, no local, instalarem uma “casa de jogos de azar” com a promessa de 200 postos de trabalho. É a dúvida entre a realidade pragmática (a oportunidade de dinheiro e de emprego) e o sonho de se recuperar um lugar onde as pessoas se sentiam integradas e eram felizes.
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O resultado da discussão, deixo no suspense para quem quiser ver o LUNA DE AVELLANEDA. Mas dou uma pista: a primeira cena do filme (uma brincadeira típica de gincanas e quermesses) revela o que acontecerá.
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Como disse, ainda vi poucos filmes argentinos e não posso dizer se todo o cinema deles é bom, mas esse LUNA DE AVELLANEDA entrou para a minha lista de favoritos, pois é um dos melhores que já vi até hoje.
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quinta-feira, outubro 20, 2005

DEVIAM SER BONS TEMPOS AQUELES...
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Ele era um funcionário público que falava francês. Caçava borboletas e vendeu uma coleção delas para um príncipe belga (shh, mas não contem isso para nenhuma ong...). E também descobriu um tesouro, seguindo pistas espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro.
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Sim, meus amigos, isso existiu!
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IDÉIAS QUE NÃO SÃO COMO MOSCAS
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Essa noite, acordei de madrugada (coisa rara!) com uma idéia para escrever no blog. A idéia parecia ser boa, mas o sono era grande e tinha pressa em prosseguir. Então, disse, meio sonolenta, para mim mesma: se a idéia for mesmo boa, amanhã de manhã vou me lembrar dela e escrever no blog.
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(...)
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segunda-feira, outubro 17, 2005

A SABEDORIA DO DEVAGAR E SEMPRE

Quiéreme poquito a poco,
no te apresures,
que lo que a mí me gusta
quiero que dure.
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(Coplas populares españolas - Declaraciones de amor)
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quarta-feira, outubro 12, 2005

PARA OS FREUDs DA VIDA

Hoje sonhei que haveria o "I CONGRESSO DA ÁGUA DE COCO". Eu, obviamente, fui uma das inscritas.
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No local onde estava sendo realizado o (maravilhoso) congresso, uma mesa grande, cheia de copos de plástico (nem metade cheios, nem metade vazios; totalmente cheios), com água de coco dentro.
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O resto do sonho... só contei para os mais íntimos. Mas foi muito bom, como tudo o que é regado a água de coco é.
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ASSISTA A NUEVE REINAS, ASSISTA A NUEVE REINAS.
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Mesmo já sabendo o final do filme, não me canso de rever NOVE RAINHAS.
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(Agora tem um novo filme do mesmo diretor, Fabián Bielinsky, e com o mesmo ator, Ricardo Darín, que se chama EL AURA. Estão dizendo que é bom. É só aguardar a chegada ao Brasil.)
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POST DE ÚLTIMA HORA:
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Nossa Senhora Aparecida, ilumine os caminhos do seu Meninão.
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segunda-feira, outubro 10, 2005

HORAS

Recebi, faz pouco tempo, um email muito bonito com a música do filme Perfume de Mulher (a música, descobri mais tarde, se chama Por una cabeza) e uma mensagem atribuída a John Lennon que diz: A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.

Principalmente nesses dias de notícias atribuladas, de decisões e planejamentos, tenho me agarrado a essa frase para não deixar que as horas passem em vão.

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Meu irmão e um conhecido disseram que, se um dia tem 24 horas, então deveríamos dividi-lo da seguinte forma: 8 horas para o sono, 8 horas para o trabalho e 8 horas para o lazer.
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Pensei comigo: 8 horas para o sono, eu tiro de letra (às vezes até passo das 8 horas...), 8 horas para o trabalho, ainda não, mas oito horas para o lazer é complicado. Alguém consegue isso? Acho difícil. E justo o lazer acaba sendo prejudicado, pois quem trabalha é obrigado a cumprir as 8 horas, mas se deslocar no trânsito engarrafado, ir ao supermercado, pagar contas, não fazem parte do compromisso da labuta e, em conseqüência, acabam sendo “jogados” para a hora do lazer.
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Se organizar o tempo diário é, em si, um desafio, maior ainda é o desafio de transformar os tais compromissos e imprevistos em momentos de lazer. Algo que ajuda nessas horas é ter um livro ou um walk-man em mãos. (Ou até uma música na cabeça, como a do filme Perfume de Mulher).
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