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segunda-feira, outubro 10, 2005

HORAS

Recebi, faz pouco tempo, um email muito bonito com a música do filme Perfume de Mulher (a música, descobri mais tarde, se chama Por una cabeza) e uma mensagem atribuída a John Lennon que diz: A vida é aquilo que acontece enquanto fazemos planos para o futuro.

Principalmente nesses dias de notícias atribuladas, de decisões e planejamentos, tenho me agarrado a essa frase para não deixar que as horas passem em vão.

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Meu irmão e um conhecido disseram que, se um dia tem 24 horas, então deveríamos dividi-lo da seguinte forma: 8 horas para o sono, 8 horas para o trabalho e 8 horas para o lazer.
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Pensei comigo: 8 horas para o sono, eu tiro de letra (às vezes até passo das 8 horas...), 8 horas para o trabalho, ainda não, mas oito horas para o lazer é complicado. Alguém consegue isso? Acho difícil. E justo o lazer acaba sendo prejudicado, pois quem trabalha é obrigado a cumprir as 8 horas, mas se deslocar no trânsito engarrafado, ir ao supermercado, pagar contas, não fazem parte do compromisso da labuta e, em conseqüência, acabam sendo “jogados” para a hora do lazer.
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Se organizar o tempo diário é, em si, um desafio, maior ainda é o desafio de transformar os tais compromissos e imprevistos em momentos de lazer. Algo que ajuda nessas horas é ter um livro ou um walk-man em mãos. (Ou até uma música na cabeça, como a do filme Perfume de Mulher).
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Comments:
O mundo capitalista é uma empulhação grotesca, tira-nos a humandade, os prazeres a que temos direito por sermos criaturas livres e morais; a sociedade capitalista é a pior forma de regressão que os sentimentos humanos puderam chegar.

A figura do capitalista selvagem, o competidor desumano, o parasita estropiante não é muito diferente do bárbaro haja vista seus valores o privarem de desenvolver sentimentos humanos.
Conheces o Mito da Caverna, de Platão? Pois ele revela como a sociedade capitalista procura alienar o homem das verdades eternas, que nos esperam lá no mundo das idéias. Muitos se aleijam para servir ao sistema em vez de contemplar os fatos alcançáveis pelo intelecto. É uma lástima que pagar as contas no final do mês absorva mais a atenção do homem do que deliciar-se com uma estância de Camões ou pensar no nosso futuro enquanto seres morais ou mesmo voltar-se para Deus.
 

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