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segunda-feira, fevereiro 20, 2012

VOLTANDO AO TEMA RECORRENTE...
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Estava devendo estas fotos que tirei em São Paulo. Era tarde do dia 31 de dezembro de 2011 e os corredores da São Silvestre já estavam na rua. De repente, caiu o maior pé d'água. Fui olhar a chuva pela janela, quando me surpreendi com alguns visitantes na varanda, se protegendo da tempestade. Tirei as fotos com o maior cuidado para não os afugentar. (Pena que eles são cinzas e  a cidade o prédio também). Vejam:
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sábado, fevereiro 18, 2012

CONCLUSÃO DE UM DIA DE ESTUDOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO: Toda sogra chata sonha em ter os mesmos direitos da Administração.
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Vejam o que diz o Resumão Jurídido, de Antônio Cecílio Moreira Pires, e vejam se não tenho alguma razão:
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"A Administração tem o dever/poder de acompanhar a execução do contrato. Esse direito/dever compreende: a fiscalização, a orientação, a intervenção e a aplicação de penalidades contratuais."
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sexta-feira, fevereiro 17, 2012

PORQUE HOJE ACONTECEU UMA DAQUELAS COINCIDÊNCIAS QUE TANTO GOSTO...
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Acordei, me levantei da cama e fui abrir a janela: dei de cara com uma daquelas aves de praia da Minh'Aldeia. A ave estava em cima do poste que tem do lado da rua. Como vocês sabem, gosto de aves, então fiquei alguns minutos olhando para ela e para a elegância serena que essas aves têm.
Como o meu dia estava só começando, e eu teria milhares de coisas para fazer, dei uma última olhada para a ave e saí da janela. (A ave, que obviamente não tem compromissos, continuou no poste).
O que aconteceu em seguida é que me alegrou por todo o dia: estou seguindo um roteiro espiritual, e a leitura de hoje dizia o seguinte:
(...)
Leitura bíblica: "Olhem os pássaros!" (já abri um sorrizão, pois foi exatamente o que eu acabara de fazer!)
E continua:
Lc 12, 22-26: Não se preocupem com a vida, com o que vão comer, nem com o corpo, com o que vão vestir. Porque a vida é mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes. Olhem os pássaros: não semeiam nem colhem, não têm despensa nem celeiro, mas Deus os alimenta. E vocês valem muito mais do que os pássaros! Quem de vocês, com suas preocupações, pode aumentar a duração de sua vida de um momento sequer?

A mensagem é para mim (!), pois ando carregando pedras de preocupações quanto ao futuro. E o sentido da passagem é a mesma daquela de Matheus, que diz "Olhai para os lírios do campo": não vos angustieis com o dia de amanhã, não vos preocupeis, em resumo: confieis!
Mas ter lido "pássaros" em vez de "lírios do campo", depois de ter visto aquele pássaro, teve um sentido muito mais profundo para mim. É como se agora eu reabrisse a janela, encontrasse a mesma ave e ela me desse uma piscadela, dizendo: A mensagem é pra vc, garota! Preste atenção!

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

GRANDES DESCOBERTAS CASEIRAS
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Continuo "fora", mas não posso deixar de compartilhar duas grandes descobertas que fizemos aqui em casa.
A primeira é: COMO NÃO DEIXAR AS FORMIGAS ATACAREM O SEU POTE DE MEL.
Já comentei aqui, algumas vezes, sobre a luta que temos em casa contra as formigas, especialmente contra as que iam parar dentro do pote de mel. Colocamos veneno pela casa. Não adiantou. Colocamos vinagre no prato onde colocávamos o mel. Também não adiantou. Tentamos cravo, álcool. Nada disso funcionou. Mas...há um ano estamos conseguindo afastar as danadas de um jeito especial: passamos a colocar o pote de mel dentro de um pote com água e... sal grosso! Sério! Como não havíamos pensado nisso antes? A crendice popular, que aconselha um banho de sal grosso para afastar inveja e mau olhado, conseguiu afastar a cobiça das formigas! Depois de anos lutando contra as formigas, o sentimento, aqui em casa, é de vitória! U-hu!
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A segunda grande descoberta é mesmo especial: COMO NÃO FICAR COM MAU HÁLITO DEPOIS DE COMER ALHO E CEBOLA. 
Foi uma descoberta bem "por acaso". Preparei chuchu com alho, cebola e champignon. (*) Comemos muito! Depois, meu irmão caçula é que percebeu: "puxa, comi tanto alho e tanta cebola, mas nem fiquei com bafo". "É mesmo", pensei. Teria sido por causa do chuchu ou do champignon? Refiz a mistura do alho, da cebola e do champignon e, novamente, nada de hálito de cebola e alho na boca. É o champignon! Não me perguntem qual a explicação científica. Como diria Rubem Braga, "deixo para os acadêmicos da USP" (**), mas imagino que o champignon neutralize a  acidez (?) do alho e da cebola. Fica a dica.
A propósito, essa mistura de alho, cebola e champignon é uma delícia até pura! Se preferir, coma com um pãozinho regado com azeite.
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(*) Descobri que adoro chuchu! Chuchu com alho, cebola e champignon, então,... que delícia! Você ainda pode colocar queijo ralado por cima e levar ao forno para dar uma leve dourada.
(**) Agora fiquei na dúvida se o Rubem Braga dizia "deixo para os acadêmicos da USP" ou só "deixo para os acadêmicos". Acho que era para os acadêmicos da USP mesmo...
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terça-feira, fevereiro 07, 2012

UMA, TRAGICÔMICA; OUTRA, COMOVENTE. NO MESMO DIA.
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Hoje, no salão de beleza, enquanto fazia a unha, duas histórias me chamaram a atenção: pelo tema em comum, mas pelos 'caminhos diversos'.
A primeira, foi contada por uma manicure. Ela foi ao enterro do marido de uma conhecida. Durante o velório, essa conhecida estava com um óculos escuros bem grande, vestia preto, e dava pra ver uma lágrima escorrendo pelo rosto. 
A manicure foi confortá-la e falou:
- Tenha força. Você vai ficar bem.
A viúva olhou para os lados e disse baixinho:
- Quê?!? Ainda bem que esse desgraçado morreu. Eu só tô fingindo que estou triste por causa da família dele.
A manicure ficou em estado de choque com a sinceridade, mas depois descobriu que o tal falecido espancava a mulher, saía pra gandaia, enfim, era um desgraçado mesmo.
Não preciso dizer que o salão inteiro se matou de rir com essa história.

Mas passou um tempo e, enquanto esperava meu esmalte secar, entrou uma senhora bem devagarinho, com bengala, e se sentou para pintar as unhas.
Do nada, ela começou a chorar. A dona do salão veio e lhe deu um abraço. Depois comentou:
- A senhora ainda está triste por causa do seu marido, né?!
A senhora só acenou a cabeça, concordando.
Então a dona do salão acrescentou:
- Foi mais de cinqüenta anos que a senhora viveu com ele...
E a senhora, entre lágrimas, corrigiu:
- Não vivi com ele; eu convivi com um homem muito bom. Não consigo parar de pensar nele...
Também não preciso dizer que, com essa história, o salão inteiro se comoveu, como eu me comovo agora só de lembrar a senhora sentindo essa saudade.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

RELENDO

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Algum leitor entrou nos meus posts de Novembro de 2004. Fui reler esses posts. Nesse ano, estava começando a 'caminhar sozinha pelo mundo', então, volta e meia eu refletia sobre a coragem. E por que se pensa na coragem? É porque se sente medo? Pode ser. Alguém já falou que a coragem não é a ausência de medo, mas a administração dele. E eu sempre me lembro do que o meu avô paterno, que participou da FEB, contava: os homens mais metidos a "fortões" (ia usar um palavrão, mas me controlei), que diziam não ter medo de nada, ANTES DE IR PARA A GUERRA, foram os primeiros a se amedrontar quando chegaram na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Não que eu os culpe por terem sentido medo em uma guerra, mas é sempre ridículo se arrotar ares de corajoso ou de bonzão quando não se sabe como se sairá no dia-a-dia, né?! Ainda acho que a melhor política é a do Bom Vinho: que não precisa fazer propaganda da sua qualidade - ele se basta por si.
Bom, mas são apenas reflexões que faço com os botões. No post do dia 18 de novembro de 2004, em especial, eu tinha acabado de ler - e adorar! - o livro A GLÓRIA DE UM COVARDE, de Stephen Crane, que conta a história de um rapaz que estava fugindo da guerra, mas algo no caminho o faz mudar e mudar os rumos do seu pelotão. 
Ótimo livro e ótimas lembranças que me vieram dessa época de superações. Compartilho com vocês:

 

Quinta-feira, Novembro 18, 2004

ISTO É A GLÓRIA DE UM COVARDE:

"Superara obstáculos que julgava serem montanhas e que, no entanto, caíram como castelos de carta". (Stephen Crane)
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GLÓRIA podem ser as pequenas superações do dia-a-dia, as pequenas grandes montanhas que surgem e lhe obrigam a não pensar muito na estatura insignificante que tem. Essas são as glórias sem brilho e sem público, sem louvores nem reconhecimentos externos. As que só você viu que conseguiu.
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Cá entre nós, há dias em que me sinto uma heroína só por ter acordado cedo. E a prova de que é uma glória sem público é que as únicas pessoas acordadas nesses dias são eu e um galo que canta em alguma casa deste bairro.
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Tá certo que o galo é muito mais herói que eu nesse sentido. Uma vez o ouvi cantar às 3 horas da madrugada. Haja fôlego!

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

- VOLTA! VOLTA! VOLTA!

É isto o que tenho ouvido do Desanuviando esses dias: Volta!
Eu já volto. É que estou resolvendo umas coisinhas práticas por aqui.
Enquanto isso, fiquem com esta sábia reflexão de Mary Poppins:
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Supercalifragili...ops, não era essa que eu ia escrever. Supercalifragilisticexpialidocious é pra quem não sabe o que dizer. O que eu tenho a dizer é o que a Mary Poppins fala logo no início do filme quando tira plantas e abajur da bolsa para embelezar o seu quarto:

O que é belo alegra eternamente.
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Como aquele documentário sobre a Beleza (post do dia 13 de dezembro de 2011) ainda está ressoando em minha mente, achei que essa frase veio a calhar!
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p.s.: O que também tem ressoado na minha mente, nesses dias quentes de sol, são os versos de Sophia de Mello Breyner Andresen:
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Quando morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar.
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(...)
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Eu já ia começar a me lamuriar, dizendo que não estou na praia porque estou com os livros, estudando, mas uma vozinha (que eu chamo de the Voice, mas não é o Frank Sinatra!) acabou de me ralhar:
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- Pára de reclamar, Rebeca! Você está do lado do mar!
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Pois é, pois é... Então, não reclamo mais.
Só aproveito para pedir a bênção à Nossa Senhora dos Navegantes, pedindo que me ajude a "navegar" pelas águas de 2012, com muita coragem, determinação e esperança, para alcançar as merecidas (*) vitórias!
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(*) Porque quem deixa de ir à praia num dia desses pra ficar estudando merece umas vitoriazinhas, né?!
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Nossa Senhora dos Navegantes, rogai por nós!

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