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sexta-feira, fevereiro 03, 2012

RELENDO

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Algum leitor entrou nos meus posts de Novembro de 2004. Fui reler esses posts. Nesse ano, estava começando a 'caminhar sozinha pelo mundo', então, volta e meia eu refletia sobre a coragem. E por que se pensa na coragem? É porque se sente medo? Pode ser. Alguém já falou que a coragem não é a ausência de medo, mas a administração dele. E eu sempre me lembro do que o meu avô paterno, que participou da FEB, contava: os homens mais metidos a "fortões" (ia usar um palavrão, mas me controlei), que diziam não ter medo de nada, ANTES DE IR PARA A GUERRA, foram os primeiros a se amedrontar quando chegaram na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Não que eu os culpe por terem sentido medo em uma guerra, mas é sempre ridículo se arrotar ares de corajoso ou de bonzão quando não se sabe como se sairá no dia-a-dia, né?! Ainda acho que a melhor política é a do Bom Vinho: que não precisa fazer propaganda da sua qualidade - ele se basta por si.
Bom, mas são apenas reflexões que faço com os botões. No post do dia 18 de novembro de 2004, em especial, eu tinha acabado de ler - e adorar! - o livro A GLÓRIA DE UM COVARDE, de Stephen Crane, que conta a história de um rapaz que estava fugindo da guerra, mas algo no caminho o faz mudar e mudar os rumos do seu pelotão. 
Ótimo livro e ótimas lembranças que me vieram dessa época de superações. Compartilho com vocês:

 

Quinta-feira, Novembro 18, 2004

ISTO É A GLÓRIA DE UM COVARDE:

"Superara obstáculos que julgava serem montanhas e que, no entanto, caíram como castelos de carta". (Stephen Crane)
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GLÓRIA podem ser as pequenas superações do dia-a-dia, as pequenas grandes montanhas que surgem e lhe obrigam a não pensar muito na estatura insignificante que tem. Essas são as glórias sem brilho e sem público, sem louvores nem reconhecimentos externos. As que só você viu que conseguiu.
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Cá entre nós, há dias em que me sinto uma heroína só por ter acordado cedo. E a prova de que é uma glória sem público é que as únicas pessoas acordadas nesses dias são eu e um galo que canta em alguma casa deste bairro.
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Tá certo que o galo é muito mais herói que eu nesse sentido. Uma vez o ouvi cantar às 3 horas da madrugada. Haja fôlego!
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