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quinta-feira, junho 25, 2009

ESTOU A SEMANA TODA NA ITÁLIA,
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mais especificamente na bela Toscana. Volto em breve, com notícias.
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terça-feira, junho 23, 2009

Kiko me passou a dica: próximo filme do Shyamalan - THE LAST AIRBENDER -
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Entre na página do Omelete e confira. Aqui.
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domingo, junho 21, 2009

RECEBI DE UM LEITOR DO DESANUVIANDO:
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Com referência ao seu post (o que fala sobre o silêncio):
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No meu tempo, na Escola (...), tive um professor chamado PEDRO (...), que nos ensinava inglês. Eu gostava dele, porém, somente hoje enxergo, avalio o quanto ele era sábio, sobretudo pelas atitudes que assumia.
Entre as muitas frases que com ele aprendi destaco esta:
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SILENCE IS THE PERFECT HERALD OF JOY
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Esse leitor ainda disse que o tal professor de inglês tinha idéias e atitudes que lembravam as de G. K.Chesterton. E, fato curioso, até fisicamente o respeitado mestre fazia lembrar o grande ensaísta da Inglaterra, hoje infelizmente tão pouco citado, comentou.
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sexta-feira, junho 19, 2009

CONSTATAÇÃO DO DIA
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Tem gente que não consegue ganhar prêmio na Casa Feliz, daí tenta a sorte na Justiça.
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quinta-feira, junho 18, 2009

UM PPS QUE RECEBI E UMA ENTREVISTA QUE VI
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Você já deve ter lido um pps chamado Não estás deprimido; estás distraído, de Facundo Cabral. Acho bonitas as mensagens desse pps. Hoje a recebi pela terceira vez e copiei uma das mensagens:
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O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, não é mesmo?
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Tenho andado cada vez mais avessa ao barulho e cada vez mais fã do silêncio, da serenidade, da tranqüilidade. Espírito velho, em alma jovem. Ou o contrário. Mas enfim...
Sobre o bem, sábado passado vi uma entrevista com a atriz Nicette Bruno na televisão. Não sei o que ela tem, mas sempre que a vejo falar, sinto um sorriso na alma. Seja quando ela fala do marido, seja quando fala do trabalho. É sempre alegre e simpática. Nessa última entrevista, ela falou sobre uma mulher que cuidou de sua mãe quando estava para morrer. A Nicette e essa mulher ficaram muito próximas nesse momento difícil. Quando a mãe da atriz estava para passar pro outro lado (a Nicette usou a palavra "desencarnar", o que mostra que ela é espírita), parece que os familiares vieram para o quarto e ficaram ao redor da mãe, mas tanto a atriz quanto a mulher não agüentaram e, só as duas, ficaram do lado de fora, abraçadas. O afeto que nasceu entre elas perdura até hoje, e essa mulher passou a cuidar da casa da Nicette, a ajudá-la em algumas viagens de trabalho etc. E em toda a entrevista, a atriz fazia questão de mostrar sua gratidão por ela.
Algo que foi dito pela Nicette Bruno no final da entrevista (mais ou menos com estas palavras): a vida se enriquece por esses laços afetivos; não há nada mais maravilhoso que encontrar esse amor fraternal. É um bem grande. E o bem presenciado e vivenciado nos afasta de todos os males.
Depois entrevistaram a tal mulher, e ela só jogou elogios para a Nicette: é uma ótima esposa, ótima mãe, ótima avó, ótima bisavó, ótima atriz, ótima amiga.
E para encerrar, houve abraço e lágrimas de emoção entre as duas. Foi muito bonito. Me senti tocada também, pois me lembrei das santas Perpétua e Felicidade, em que a diferença de classes, cor, idade, nada disso contou na hora de uma ajudar a outra. É o tal amor fraternal, que fica acima de qualquer diferença e nos eleva para enxergar além das diferenças.
Mas como diz o Cabral sobre o Bem, é silencioso. Vem como a brisa, nos momentos em que não é preciso gritar, nem bater em tambores. É retumbante só no coração.
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quarta-feira, junho 17, 2009

FALANDO EM FAROFA
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Tive um professor de Biologia, no Ensino Médio, que era ótimo contador de causos. E de vez em quando, quando ele ia reclamar de alguma coisa, dizia: “Três pessoas no mundo podem falar o que quiser: criança, velho e bêbado. Como já estou ficando velho...”
Lembrei-me dessa “sabedoria” em determinada ocasião. Em um almoço, soube que a dona da casa faria uma farofa maravilhosa. (E para vocês terem uma idéia, quando digo “farofa”, meu estômago até pula de satisfação. Farofa pode ser o prato principal para mim; feijão, salada, carne, peixe, todos viram acompanhamentos quando há uma boa farofa no almoço. Mas tem uma coisa que, para mim, estraga a farofa: uva passa. Podem colocar bacon, azeitona, ovo, mas uva passa não dá!) Pois ao saber que a anfitriã da casa faria uma farofa, fiquei na expectativa. Nem me importava mais com o que haveria além dela. Porém...(esses poréns podem estragar um domingo...), na hora em que a dona da casa começou a servir os pratos, logo vi que a farofa havia sido maculada. Milhares de uvas passas denegriam o meu prato favorito. Então, o dilema: mantenho a etiqueta e como tudo, até aquelas coisinhas pretas adocicadas que deveriam ser comidas puras ou faço um delicado espalha-espalha no prato (farofa entra; uva passa, não!)? Nesse momento, para a minha sorte, uma garotinha que também estava no almoço não titubeou e gritou bem alto: ui, detesto uva passa na farofa! Os pais da menina ficaram encabuladíssimos e logo lhe ralharam, ao mesmo tempo em que se desculpavam para a dona da casa pela falta de educação da filha. Mas o que aconteceu em seguida foi uma cena de “vamos abrir as portas da esperança”, com a esperança dentro: A anfitriã falou que os pais não precisavam se desculpar pela filha e que, para a sorte dela (da menina), tinha guardado um pouco de farofa pura na geladeira, sem uva passa. Disse que iria pegar para a menina e aproveitou para perguntar se mais alguém queria. Eu me prontifiquei: já que tem, vou acompanhar a garotinha. E logo depois de mim, mais duas pessoas também pediram a farofa sem uva passa. E adivinha quem eram essas duas pessoas? Exato, caro leitor: os pais da menina!
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terça-feira, junho 16, 2009

COM OS BOTÕES
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Sei que estou falando muito sobre "cura espiritual", "felicidade" etc. Isso tem uma explicação: estou lendo Dostoievski. Mais precisamente, o seu O IDIOTA. E o que uma coisa tem a ver com outra? É que termino um capítulo d'O IDIOTA, imediatamente pego um livro sobre "cura espiritual", tentando achar uma cura para os personagens do russo. Porque, pélamordeDeus, todos os personagens do Dostoievski precisam de ajuda!
Aliás, penso com os meus botões: viver na Rússia deve ser a coisa mais difícil do mundo. Viver deve ser difícil lá. Ou são as revoluções, ou é o comunismo, ou são os chefes de governo, ou o frio gélido, gélido, ou a Sibéria... Credo! Ou você fica deprimido, ou fica louco ou bebe muito. Ainda estou para ver alguém feliz - realmente feliz, sem precisar recorrer à vodka para dar uma gargalhada - que tenha nascido e vivido lá. Se alguém conhecer algum russo assim, pode me apresentar. Ah! Lembrei: a melhor amiga da minha mãe é filha de russo e é muito divertida. Mas ela nasceu e vive no Brasil, então não vale. Quero ver um russo autêntico. Podem me apresentar. Quero ver se a impressão que faço deles está errada.
Mas voltando ao livro. Dostoievski é um dos meus favoritos. Sempre muito profundo, um tanto pesado. Confesso que o leio com certo receio de abrir demais o coração e me deixar contagiar por aquele espírito, mas algo sempre contagia, não tem jeito. (Depois é bom voltar a um inglês, como a digníssima ou o Oscar Wilde, para a vida voltar a ser mais leve e ironicamente requintada.) Com O IDIOTA, já li uma das passagens mais belas da literatura: a parte em que ele conta sobre sua estadia em uma vila suíça e de como ajudou uma moça que era rejeitada por todos. Levei um tempão para terminar essa parte, pois os olhos marejavam a todo instante. Tive que recorrer ao kleenex para conseguir terminar esse trecho. Agora, estou naqueles momentos do livro em que a gente já percebe que idiotas são os outros (tão maliciosos, tão raposas, tão ardilosos, credo!), e morre de pena do IDIOTA. Eu pelo menos sinto dó. Às vezes fico com raiva, também, por ele insistir em conviver com os idiotas, mas é mais pena. Pois sei que ele não é O IDIOTA à toa. Era isso mesmo que o Dostoievski queria mostrar. Mas daí, voltando a conversar com os botões, O IDIOTA é tão puro naquela terra tão fria e deprimente, que ele merecia vir morar no Brasil. Gente dúbia, ele encontraria aqui também, mas ao menos, saindo do convívio dessas pessoas por um instante, ele teria: calor, praia e, agora, muita tainha com farofa!
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segunda-feira, junho 15, 2009

ONDE A JANE AUSTEN ESCREVIA:
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Um novo colega, o Lucas, enviou o link de um artigo que mostra onde a digníssima escrevia. Aqui.
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domingo, junho 14, 2009

POST QUE SAIU DE UMA HORINHA PEGANDO SOL, HOJE DE MANHÃ
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Veja por que é bom conversar sobre livros. (E por que é bom pegar um solzinho diário, como fazem os presidiários - sem intenção de rima, por favor!) Uma amiga enviou um email a um dos meus irmãos, e este conversou com aquela que tinha gostado do conteúdo da mensagem. Ela, então, falou que tinha a ver com um certo livro (O CAMINHO DA FELICIDADE, de Rohden) e emprestou-lhe tal livro.
Hoje, sentada no calçadão enquanto pegava um solzinho (para aquecer desse frio), comentei com o meu irmão sobre uma limpa que fiz no meu armário (tirei as roupas que tinham encolhido, roupas que há tempos não usava etc) e o bem que isso me fez, ele leu uma passagem do livro emprestado que falava justamente sobre esse ato de "fazer uma limpa" nos armários. E o autor do tal livro falava isso, citando o conselho de um outro autor...Joel S. Goldsmith. O nome não me parecia estranho. Daí meu irmão disse de qual livro era essa citação: A ARTE DE CURAR PELO ESPÍRITO. Pronto! Eu tenho esse livro! Comprei-o há pouco tempo, levada pelo título, e porque diz que o autor é um curador espiritual norte-americano (*). Quando voltei para casa, peguei o livro para emprestar ao meu irmão, mas, antes, abri em uma página aleatória, só para ver o que ele tinha a me dizer. Foi isto:
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É imprudente querermos proteger nossos amigos de discórdias e desarmonias que eles mesmos, consciente ou inconscientemente, acarretaram sobre si, ou estão acarretando. É preferível abrir mão de ansiosas solicitudes, porque a excessiva solicitude, que os preservaria do resultado da sua própria conduta, é muitas vezes o entrave que os impede de despertarem para o conhecimento da verdade sobre o seu próprio ser. É possível que o sofrimento deles venha a ser o estímulo necessário para o seu depertamento. Cada um de nós tem de aprender a lição de "soltá-lo e deixá-lo ir". Solta os teus queridos para o Cristo, põe-nos em liberdade rumo a Deus - permite que a lei de Deus os governe.
Apesar do grau de realização espiritual que alguém tenha adquirido e sua aplicação prática na vida diária, sempre haverá pessoas que, por esta ou por aquela razão, não podem ou não querem reagir. A maior testemunha de vida espiritual que conhecemos foi o divino Mestre, e aé ele teve o seu Judas, o seu Tomé céptico, o seu Pedro negador, e seus discípulos dormentes no horto de Getêmane. Sem dúvida, Pedro e Tomé acordaram e se converteram do seu lapso temporário. Quanto a Judas, não consta que tenha despertado para a luz espiritual. Além disto, houve um tempo em que o impulso espiritual não teve a resposta da parte de Saulo de Tarso, e no entanto, mais tarde ele não somente respondeu ao apelo, mas se tornou uma grande testemunha vivente da luz.
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Assim como a uma hora de sol que peguei hoje de manhã me esquentou o corpo, esse trecho copiado me esquentou a alma. Sério mesmo. Já sabia disso, mas de vez em quando preciso entronizar essa lição em meu ser.
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(*) Sobre curadores, tenho um livrinho excelente que vou ler em julho (já li umas passagens). Comento quando voltar das férias. Esse tema - a cura espiritual - há anos vem me chamando a atenção.
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terça-feira, junho 09, 2009

UM TEMPO FORA, COMO VOCÊS PODEM NOTAR
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Photobucket
(Abraham Lincoln lendo para o seu filho)
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Upon the subject of education, not presuming to dictate any plan or system respecting it, I can only say that I view it as the most important subject which we as a people can be engaged in. That every man may receive at least, a moderate education, and thereby be enabled to read the histories of his own and other countries, by which he may duly appreciate the value of our free institutions, appears to be an object of vital importance, even on this account alone, to say nothing of the advantages and satisfaction to be derived from all being able to read the scriptures and other works, both of a religious and moral nature, for themselves. For my part, I desire to see the time when education, and by its means, morality, sobriety, enterprise and industry, shall become much more general than at present, and should be gratified to have it in my power to contribute something to the advancement of any measure which might have a tendency to accelerate the happy period. (*)
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(*) Você lê isso e lembra que o Lula e o Obama já se compararam a Abraham Lincoln. Então pensa com os seus botões: o tempora, o mores.
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terça-feira, junho 02, 2009

KIDS ARE QUICK
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Recebi um email com várias piadinhas em inglês, todas elas envolvendo a "teacher" e o "student". Eis uma delas:
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TEACHER: Harold, what do you call a person who keeps on talking when people are no longer interested?
HAROLD: A teacher
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P.S.: é muito provável que este Harold, quando adulto, seja ferrenho defensor do HOME SCHOOLING, a esperança dos pais para um bom ensino...
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