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quinta-feira, junho 18, 2009

UM PPS QUE RECEBI E UMA ENTREVISTA QUE VI
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Você já deve ter lido um pps chamado Não estás deprimido; estás distraído, de Facundo Cabral. Acho bonitas as mensagens desse pps. Hoje a recebi pela terceira vez e copiei uma das mensagens:
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O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, não é mesmo?
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Tenho andado cada vez mais avessa ao barulho e cada vez mais fã do silêncio, da serenidade, da tranqüilidade. Espírito velho, em alma jovem. Ou o contrário. Mas enfim...
Sobre o bem, sábado passado vi uma entrevista com a atriz Nicette Bruno na televisão. Não sei o que ela tem, mas sempre que a vejo falar, sinto um sorriso na alma. Seja quando ela fala do marido, seja quando fala do trabalho. É sempre alegre e simpática. Nessa última entrevista, ela falou sobre uma mulher que cuidou de sua mãe quando estava para morrer. A Nicette e essa mulher ficaram muito próximas nesse momento difícil. Quando a mãe da atriz estava para passar pro outro lado (a Nicette usou a palavra "desencarnar", o que mostra que ela é espírita), parece que os familiares vieram para o quarto e ficaram ao redor da mãe, mas tanto a atriz quanto a mulher não agüentaram e, só as duas, ficaram do lado de fora, abraçadas. O afeto que nasceu entre elas perdura até hoje, e essa mulher passou a cuidar da casa da Nicette, a ajudá-la em algumas viagens de trabalho etc. E em toda a entrevista, a atriz fazia questão de mostrar sua gratidão por ela.
Algo que foi dito pela Nicette Bruno no final da entrevista (mais ou menos com estas palavras): a vida se enriquece por esses laços afetivos; não há nada mais maravilhoso que encontrar esse amor fraternal. É um bem grande. E o bem presenciado e vivenciado nos afasta de todos os males.
Depois entrevistaram a tal mulher, e ela só jogou elogios para a Nicette: é uma ótima esposa, ótima mãe, ótima avó, ótima bisavó, ótima atriz, ótima amiga.
E para encerrar, houve abraço e lágrimas de emoção entre as duas. Foi muito bonito. Me senti tocada também, pois me lembrei das santas Perpétua e Felicidade, em que a diferença de classes, cor, idade, nada disso contou na hora de uma ajudar a outra. É o tal amor fraternal, que fica acima de qualquer diferença e nos eleva para enxergar além das diferenças.
Mas como diz o Cabral sobre o Bem, é silencioso. Vem como a brisa, nos momentos em que não é preciso gritar, nem bater em tambores. É retumbante só no coração.
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