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terça-feira, janeiro 31, 2006

ALGUMAS MÃES (*):

A mãe judia para o filho:
- Filho, se você não comer, eu morro!

A mãe italiana para o filho:
- Filho, se você não comer, eu te mato!

(*) do livro Argentinos - mitos, manias e milongas.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

LONELY

Ano passado, sempre que atravessava a rua em frente ao terminal do centro e passava pelos "perseguidos da Polícia Federal", ouvia a música LONELY. Sempre, sempre; era incrível. E logo quando estava sozinha.
Comentei com um amigo que isso já estava virando pessoal e ele me disse:
- Pois imagina o que eu senti quando, no dia em que minha namorada terminou comigo, atravessei a rua e ouvi essa música pela primeira vez. Lonely, I'm Mr. Lonely, I have nobody, For my own... Fiquei ainda mais deprimido.
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domingo, janeiro 29, 2006

"O MELHOR DA VIDA É SIMPLES"

Meus maiores caprichos são tão simples. Só quero um mar na janela e um coqueiro no quintal.

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"Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.

E de novo caminho para o mar."
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(da mulher que também amava o mar: Sophia de Mello Breyner Andresen)
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quinta-feira, janeiro 26, 2006

LENDO O PENSAMENTO

Na noite de Ano Novo, assim que o cunhado entrou na sala todo vestido de branco, a cunhada pensou "Nossa, tá parecendo um pai de santo".
Em seguida, o cunhado se aproximou dela e perguntou:
- Tá pensando que eu tô parecendo um pai de santo, né?
E ela, sem pestanejar, respondeu:
- Exatamente.
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NÃO ACREDITEI
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Num supermercado Pão de Açúcar, minha mãe ganhou seis cupons para preencher e concorrer a ingressos pro show do U2.
Na hora em que a moça do caixa explicou para quê eram os cupuns minha mãe disse:
- Cruzes, eu não quero ir em show de roqueiros. Pode ficar.
A senhora que estava na fila, logo atrás da minha mãe, imediatamente pediu:
- Ah, então me dá que os meus filhos vão adorar.
E a funcionária do supermercado os deu.
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No mesmo dia em que minha mãe me contou isso, vi no noticiário aquela fila ingrata, em São Paulo, para se conseguir um ingresso caríssimo pro show dessa banda irlandesa. Sinceramente, até agora não acredito! Sorteio é sorte, não é garantido, mas, e se ganhássemos? Um show para cantar com Bono Vox totalmente "0-800"?!
Pais fazem cada uma quando estão longe dos filhos...
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U2, AGAIN
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Quando era menor, estava numa loja de música com o meu avô e, diante da enorme quantidade de discos do U2, fui explicar para ele o motivo de tal sucesso.
- Foi o seguinte: no primeiro disco que eles lançaram, havia apenas um fã. Quando um amigo desse fã o encotrou, perguntou o que ele iria fazer no final de semana e a resposta foi:
- Vou a um show.
- E quem mais vai ao show?, perguntou o amigo.
- Eu e "U2".
- Ah, então tá.
Depois, este amigo do único fã, encontrou um outro amigo, que lhe fez a mesma pergunta e obteve a resposta:
- Fulano, eu e "U2"
Este último amigo também se sentiu incluído no show, encontrou mais um amigo, lhe disse a mesma coisa e assim sucessivamente. Até que o show ficou lotado e cada vez teve mais gente querendo ver U2.
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Obviamente, a teoria havia sido inventada na hora e era muito boba, coisa de criança mesmo. Mas foi só eu terminar de contar para o meu avô, que entrou um rapaz na loja e perguntou para o atendente:
- Vocês têm o último cd do U2?
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terça-feira, janeiro 24, 2006

UM DIA DE "DE REPENTEs" PARA TODOS NÓS

"Mas, de repente...É muito comum encontrar-se, nos contos, este 'mas, de repente'. Os autores têm razão: a vida é tão cheia de coisas inesperadas!" (Tchekov)
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segunda-feira, janeiro 23, 2006

UMA HOMENAGEM PARA A MINHA ALDEIA, A QUE EU ESCOLHI

Um livro que, acredito, faria parte dos “melhores das férias” é A MINHA ALDEIA, de Norma Bruno, que minha mãe ganhou de uma boa amiga. Como tive que entrar na fila para pegá-lo, aguardo ansiosa.

O que posso adiantar é que A MINHA ALDEIA conta as recordações e os causos ilhéus vivenciados pela autora. Quando estava dando uma olhadinha no livro, a primeira coisa que li e que já me cativou foi:

O que me permite dizer sou daqui, pertenço a este lugar, faço parte desta gente é um profundo senso de identificação, emoção que se constrói na aldeia. Pode ser uma casa, uma rua, uma cidade, um caquizeiro ou o peito da pessoa amada; aldeia é qualquer lugar para onde se queira voltar porque é, em essência, o lugar da saudade. É tudo aquilo que me inspira amorosidade e onde, envolvida pela emoção de pertencimento, eu sei quem sou.
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RESOLUÇÃO
Escrever direto no blogspot é um risco duplo: ou o computador apaga tudo o que foi escrito sem nem pedir a sua autorização ou, passado um tempo da postagem, você se dá conta de milhares de imperfeições presentes no texto.
Não sei se alguém reparou, mas já fiz umas cinco correçõezinhas no post de ontem.
Preciso voltar a escrever inicialmente em papel.

domingo, janeiro 22, 2006

Divago com os meus botões.

Quando se gosta muito de algo, você fala disso o tempo todo, sem perceber. Você respira esse algo e por isso o comenta sempre.
Há uma diferença entre falar de algo para ser esnobe e falar de algo porque faz parte da sua vida. Ler e falar de livros, por exemplo, poderia ser algo corriqueiro entre as pessoas (e no nosso país). Poderia e seria bom, pois assim os que lêem não se sentiriam superiores aos demais e os que não lêem não se gabariam por isso nem desdenhariam aqueles que costumam ler.

Rubens Ewald Filho

Conheço muita gente que o acha “estranho”, mas sabem que gosto dele? Prefiro os comentários dele aos de outros críticos de cinema.
Ele é um exemplo de pessoa que está sempre falando de algo de que gosta muito. É cinema o tempo todo e imagino que é preciso gostar de cinema também para estar ao lado dele, caso contrário ele parecerá um chato ou um... esnobe.

Nas vezes em que ele fala com empolgação sobre um filme, dá para ver que realmente se entusiasmou quando o assistiu. E quando a gente se entusiasma com algo, logo pensa que outros também poderão se entusiasmar. Assim, fala aos quatro ventos o quanto esse algo é bom. Compreendem? O que não é esnobismo pode ser altruísmo.

E para ser altruísta, desejando momentos de entusiasmo, digo quais foram os três melhores filmes e os dois melhores livros dessas férias.

Melhores filmes (na ordem em que os vi, pois os três ficaram empatados em primeiro lugar):

- RAY (um artista cujo auge da carreira não coincidiu com a morte por overdose. Ele começou com a maconha, passou para a heroína, sua vida foi “desandando”, mas conseguiu se livrar das drogas e continuou sendo ótimo. O filme bastava por essa mensagem, mas ainda é bem feito, tem boa interpretação e as boas músicas do REI Charles!)

- A RECRUTA BENJAMIN (é engraçadíssimo no começo e muito bom no final. Já deve ter passado na sessão da tarde, mas só vi agora. A Goldie Hawn é tão engraçada quanto a filha, a Kate Hudson - e vice-versa.).


- DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA (é de 1957 e foi o melhor filme de júri - só juri, sem juiz, sem advogado - que já vi e um dos melhores da minha vida. Roteiro excelente, muitíssimo bem representado, tenso e psicológico. Você fica doido para saber o final, mas também não quer perder nenhum desenrolar da trama.)

(Em segundo lugar no pódio, e estou falando bem sério, vem DOIS FILHOS DE FRANCISCO. Se não se tratasse da história de uma dupla sertaneja seria melhor – sei que estou sendo preconceituosa... Bom, o filme é bonitinho e quem me conhece sabe que o meu “bonitinho” pode ter uma carga de elogio grande. Bonitinho o Gianecchini, não?; Ah, que bonitinho o presente que você me deu.).

Melhores livros:

- ORGULHO E PRECONCEITO (de novo e que sempre vai estar no pódio! Minha avó, minha mãe, uma tia e uma amiga da faculdade também adoram a Jane Austen e em particular esse livro. Dá para entender porque as mulheres gostam mais do que os homens – oh, Mr. Darcy...-, mas o livro é muito bem escrito. Você, homem, pode até não se sensibilizar com os pares românticos da história, mas há de concordar que só pelas cartas escritas pelos personagens já se pode notar o talento da Jane Austen.)

- ARGENTINOS – MITOS, MANIAS E MILONGAS (que meu pai me deu depois que uns amigos e eu falamos exaustivamente de Buenos Aires. Foi escrito por duas jornalistas brasileiras e é uma leitura bastante agradável. Bom para ver se o que falamos deles coincide com a imagem descrita pelas jornalistas e com a imagem que eles se têm.)
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sábado, janeiro 21, 2006

Elas estão olhando para vc...caro 2006!

Image hosting by Photobucket
(Dos mujeres en la ventana, Bartolomé Esteban Murillo)

p.s.: Essa seria a imagem do primeiro post de 2006, se não fosse pelo gato de Granada...

quarta-feira, janeiro 18, 2006

DOIS MIL E SEIS
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Tive dúvidas de como começar o primeiro post de 2006. Aliás, dúvida e preguiça. Mas para a minha sorte - e a dos leitores do Desanuviando (alô, pessoal!) -, hoje recebi fotos de uma amiga que está em Granada. De todas as fotos, esta foi a minha favorita e dispensa qualquer comentário, qualquer divagação ou gasto de energia. É uma imagem...Contemplem-na.

Image hosted by Photobucket.com
(foto tirada pela ótima artista Lela Martorano!)

p.s.1: volto a postar quando o gato sair daí.

p.s.2: como não entendo nada de gatos, pode ser que esse seja uma gata. Portanto, peço licença para escrever "gato" assim como dizemos "homem" no sentido de "ser humano". Ou seja, "gato" fica sendo toda a espécie de "gatos" do planeta, até que algum felinólogo - crianças, antes de repetirem essa palavra por aí, consultem um bom dicionário - possa me corrigir.

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