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segunda-feira, outubro 27, 2003

"COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS" (ou uma pequena reflexão sobre o SER HUMANO)

Li em um lugar que, daqui a pouco, começarão a dizer: "O melhor amigo e a melhor amiga do cão e da cadela são o homem e a mulher".

Isso devido à onda do "politicamente correto" - entre outras "ondas" -, que insiste em reduzir o homem a um sexo, a uma raça, a uma classe social, a uma utilidade...(disgusting!)

Concordo mais com o que diz Simone de Beauvoir (!!!- sim, até eu me impressionei!):

"O fato de ser um ser humano é infinitamente mais importante do que todas as singularidades que distinguem os seres humanos".

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ALGUMAS LINHAS DE AGONIA:

Tanto barulho lá fora - martelos, carros, televisão, rádio - e o que mais queria era o silêncio dos livros, me falando sem cessar.
Está difícil entrar no "silêncio dentro do silêncio".

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O SONHO - TALVEZ FREUD EXPLIQUE:

De repente, o que era uma sala de aula transformou-se em uma piscina olímpica. Todos os alunos despiram-se de seus tênis, jeans e camisetas; vestiram sungas, maiôs e toucas e já estavam a postos nas raias.

Quando olharam para fora d'água se deram conta de que a professora de Teoria-alguma-coisa (preservemos as identidades) lhes daria aula.

Ela não carregava livros; somente um apito. E autoritariamente lhes ordenou:

- Dois mil metros de nado golfinho.

(Um parêntese meu: quem nada, sabe que golfinho é até menos complicado que o nado peito, mas cansa muito, muito mais.)

E os alunos, suplicantes, tentaram contestar. (súplicas)

A princípio ela estava impassível, mas de tanto ouvir as lamúrias estudantis (*), pensou em outra alternativa:

- OK, queridos ("o que se diz, o que se entende": gente ignara) vocês saem da piscina...

E todos os alunos começaram a sair da piscina...

- ...e eu falo das teorias.

Um a um voltou para a água. E todos nadaram golfinho esplendidamente. Quem não sabia esse nado, aprendeu. Quem não tinha fôlego, não sei o que fez, mas agüentou os dois mil metros. E as teorias ficaram no seco, de vez em quando recebendo uns pingos, vindos de alguma braçada vigorosa.

(*) "LAMÚRIAS ESTUDANTIS", gravem bem esse título, será o nome da revista de algum grêmio estudantil. É uma questão de tempo.

sexta-feira, outubro 24, 2003

O PODER ULTRAJOVEM

A mãe insistia para o garotinho fazer natação. Tinha tentado vários argumentos, mas todos em vão.
Então resolveu apelar para o argumento da presença paterna:
- Querido, seu pai vai ficar contente se você fizer natação.
O garotinho colocou a mão na cabeça e respondeu:
- Era só o que me faltava: fazer uma coisa para agradar os outros.

(Nota: esse garotinho tem 9 anos.)

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O mesmo garoto...

Estavam seus pais conversando com um homem. Este contava orgulhoso que havia jogado fora as fotos dos antigos namorados da esposa.
Quando esse homem foi embora, o garotinho disse para os pais:
- Eu achei feio o que o tio fez. Não tem nada a ver com quem a mulher dele namorou antes; o que importa é com quem e como ela está agora.

quinta-feira, outubro 23, 2003

AO PERRY, QUE FEZ MUITAS ALMAS SORRIREM

Talvez por termos grande carinho por uma pessoa, só de pensar nela - ainda que ela esteja muito longe - nos alegramos. Ou seja, a simples lembrança de alguém que nos é - ou foi -, de alguma forma, especial é capaz de fazer nossa alma sorrir.

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AUSÊNCIA

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada
nos meus braços que rio e danço e invento
exclamações alegres, porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade

(Para todos aqueles que sentem saudades de alguém - esteja esse alguém "aqui" ou não...)

segunda-feira, outubro 20, 2003

Muita labuta nos próximos dias, portanto, até semana que vem!

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E PARA SANDERSON:

Amigo, encontrei outra reflexão sobre "coincidência" (só escrevo essa palavra porque tem gente que ainda acredita nela...)

"AS COINCIDÊNCIAS SÃO TROCADILHOS ESPIRITUAIS" (Chesterton)

domingo, outubro 19, 2003

APELAÇÃO

Muitas casas contratam vigias para lhes dar segurança. Algumas, não podendo pagar um sentinela, compram guaritas e colocam bonecos dentro que, pelo menos de relance, parecem seres humanos.

A casa que vi hoje fez isso de colocar boneco dentro da guarita, mas, não sei se foi intencional ou sem querer: o boneco, ao invés de usar boné de policial, usava uma peruca. Nenhum problema... se não ficasse parecido com a mãe de Norman Bates (aquela "velhinha" do Psicose). Sinistro, hein?!

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PARA NÃO ESQUECER

"Para não esquecer" é um livro da Clarice Lispector. Relendo suas páginas, tive a impressão de estar lendo um blog!
Acho que Clarice seria uma ótima bloguista!

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VINICIUS DE MORAES

Hoje Vinicius estaria completando 90 anos. Uma boa maneira de não deixar essa data passar em branco é visitar o site "www.viniciusdemoraes.com.br".

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HOMEM NÃO CHORA...

Nunca vi tanto homem chorando junto como quando assisti ao filme À ESPERA DE UM MILAGRE. Quando se acenderam as luzes do cinema, estava a maioria com os olhos vermelhos, secando as lágrimas. Uma cena bonita de se ver!

(A propósito, hoje passa esse filme na TV. Amigo leitor, separe uns lencinhos!)

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E falando em "choro masculino" - aliás, choro é palavra masculina; lágrima, feminina. Hum... - , vejam a letra desta música do Frejat. (Um amigo a enviou).

HOMEM NÃO CHORA (Frejat)

Homem não chora nem por dor nem por amor
e antes que eu me esqueça
Nunca me passou pela cabeça lhe pedir perdão
e só porque eu estou aqui ajoelhado no chão
com o coração na mão,
não quer dizer que tudo mudou, que o tempo parou, que você ganhou
Meu rosto vermelho, molhado, é só dos olhos pra fora
Todo mundo sabe que homem não chora
esse meu rosto vermelho, molhado,é só dos olhos pra fora
todo mundo sabe que homem não chora. Não chora, não.
Homem não chora nem por ter nem por perder
lágrimas são água
Caem do meu queixo e secam sem tocar o chão
e só porque você me viu cair em contradição dormindo em sua mão,
não vai fazer a chuva passar, o mundo ficar no mesmo lugar
Meu rosto vermelho, molhado, é só dos olhos pra fora
Todo mundo sabe que homem não chora
esse meu rosto vermelho, molhado,é só dos olhos pra fora
todo mundo sabe que homem não chora.
Homem não chora nem por dor nem por amor...

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POST DE ÚLTIMA HORA!!!

São 21h - já com o horário de verão - e acabo de ler o post do dia 14 (embaixo do que fala sobre o aniversário de um ano do blog) do:

www.instanteanterior.blogger.com.br

Olha, se eu fosse vocês iria lá. O texto está com a filosofia do DESANUVIANDO (tirando os palavrões, claro.). E concordo com o que o cara diz (o nome dele fugiu da minha cabeça...): tem gente que adora esconder o lado bom. O pior é que isso dá status. O sujeito diz que sofreu ou fez o diabo a quatro e pronto: abram alas para ele!

Sobre isso, um amigo me fez lembrar do que disse Rui Barbosa:

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agitarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto".

Não se pode ser tão pessimista quanto essa frase, mas talvez o post do Bruno (lembrei o nome!) e o post de hoje do Desanuviando transmitam alguma segurança para quem tem medo - ou vergonha - de ser bom.

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Bem, "por hoje é só amiguinhos". (Já foi de mais para um domingo!)
Boa semana!

sexta-feira, outubro 17, 2003

A Clarice Lispector disse que há vários tipos de inteligência e uma delas é a Bondade. Duas pessoas muito amigas - e muito inteligentes! - já me falaram que, na hierarquia das inteligências, a Bondade deve estar em primeiro lugar.

Contei isso para convidá-los a visitar um site cheio de bondade: o

www.asadeborboleta.blogspot.com

Sua bloguista (a Sue Medeiros) não só tem bondade, como também sensibilidade. E com tanta sensibilidade, é normal que, às vezes, ela esteja com uma "asa quebrada", pois almas sensíveis acabam carregando uma cruz mais pesada - e algumas vezes também carregam a cruz de outras, como a própria Clarice Lispector que carregava um pouco a alma sofrida de outras pessoas. Talvez por isso ela tinha aquele olhar tristinho...

Mas, SUE, tenha ânimo! Nesse mundinho dos blogs, um bloguista pode ajudar o outro. Talvez não com um abraço amigo, nem um aperto de mão, pois muitos bloguistas nem se conhecem "ao vivo". Mas com o que temos em comum: a palavra.

Espero a volta de seu blog e sua asa consertada e forte!

"CADA HOMEM TEM SEU LUGAR NO TEMPO QUE LHE É CONCEDIDO. SUA TAREFA NUNCA É MAIOR DO QUE A CAPACIDADE PARA PODER CUMPRÍ-LA."
(Guimarães Rosa)



quinta-feira, outubro 16, 2003

"OLHANDO COM O OLHO REDONDO"

Às vezes me sinto como aquele garotinho da PEQUENA CRÔNICA DA BOTA, do Luí­s Antônio Miscow (do TEMPORARIAMENTE parado www.indagacoes.blogspot.com). Não no sentido de querer ser "tanta coisa"- pois já não quero ser um monte de coisa -, mas no de reparar em cada detalhe da paisagem, principalmente quando estou dentro de um ônibus.

Devido a isso, pretendo contar, daqui para frente, alguns causos curiosos que presenciei de dentro dos ônibus.

Para começar, o de hoje:

No momento em que o ônibus atravessava a ponte - embaixo dessa ponte tem água, mar! - ele teve que parar porque a polí­cia estava bloqueando a passagem. O motivo? Um homem estava andando bem na beirada da ponte, perigando cair para baixo - não se cai para cima, né?!. Como o ônibus parou do lado desse homem e do policial que foi retirá-lo, pude ouvir isso: "Eu não ia pular". E, então, o ônibus seguiu em frente e não escutei mais nada do diálogo. Mas, obviamente, não deixei de fazer mil elucubrações sobre esse episódio. Pensei em várias hipóteses que poderiam justificar a atitude suspeita do homem, tentando retirar possí­veis adjetivos, como "louco", "indigente"...Quis me ater aos motivos que o levaram àquilo.

Em primeiro lugar, o homem disse que não ia pular, o que pode ser mentira. Se for, ponto: ele queria se matar e não há mais nada o que pensar. No entanto, consideremos que ele estivesse dizendo a verdade - e, diga-se de passagem, ele não tinha cara de quem considera a vida somente "dura e cruel". Nesse caso, esqueci de contar um detalhe: ele segurava uma vara de pescar. Então, tal homem poderia estar ali para pescar peixes. É um pouco inusitado pescar de cima de uma ponte em que passam carros, mas nada impede que essa seja a primeira hipótese. Segunda: ele queria saber quantos carros circulam pela ponte - essa dedução foi feita por um amigo. E terceira: o dia estava lindo e o mar listrado de azul e verde, um espetáculo! O homem queria contemplar a paisagem.

Gosto mais da terceira, embora hoje não queira concluir nada. Apenas quis compartilhar o que olhei com o olho redondo.



terça-feira, outubro 14, 2003

ESPERANDO ANSIOSA PELA VOLTA DO "INDAGAÇÕES"

Aquele que, outrora, escreveu "Tristíssima a notícia de que o Circo Garcia desmontou a lona para sempre" acaba de abaixar as cortinas de seu palco e não sabe quando haverá outro espetáculo. Isso sim é triste...

(Cena de filme: quando ia colocar o ponto final depois da palavra "triste", meu otimismo veio correndo lá do final do corredor até chegar ao computador e, quase sem fôlego, me pediu para acrescentar: (isso sim é triste), MAS NÃO NOS DESANIMEMOS, TAMPOUCO ENCAREMOS ESSA AUSÊNCIA COMO DEFINITIVA, CAUSADA POR UM ABANDONO DAS ARTES. CONSIDEREMOS UM PERÍODO DE RECOLHIMENTO, ESSENCIAL PARA, DEPOIS, "FAZER BONITO" NO PALCO.)

(E a nós, espectadores, nos resta aguardar...)

domingo, outubro 12, 2003

Slogan não-oficial da Oktoberfest de Blumenau: SEDE ZERO

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NOTA:

Talvez fique uns dias ausentes. Talvez, não tenho certeza. Amanhã, estou certa de que não escreverei. Nos demais dias, não sei. Também não estou segura do motivo para tal ausência. Apenas formulo algumas hipóteses: a cevada do final de semana (tsc, tsc, senhor presidente, eu também fui!) me tirou toda a criatividade – embora duvide, pois boemia e vida literária sempre estiveram ligadas -; me baixou uma vontade de ler, ler, ler e não escrever nada, nem um “ai”; tenho lido muito crítico literário, muito mais do que escritor, e isso, em demasia, faz mal para a imaginação de qualquer um.
São hipóteses. Talvez a junção de todas seja o verdadeiro motivo, acrescida de uma falta de tempo que já se anuncia para esta semana.

De qualquer maneira, não deixem de voltar ao DESANUVIANDO daqui a alguns dias, pois, tomando as palavras do novo governador da Califórnia: “I’LL BE BACK”.

( Mas não esquecendo da importante missão de desanuviar a vida dos leitores, a bloguista do DESANUVIANDO – euzinha! – dá umas dicas para os próximos dias: ler bastante, dormir o máximo possível, encontrar-se com pessoas queridas e – lógico! - tomar água de coco!)

AU REVOIR!

(AH! Um “P.S.”: já viram aquele livrinho com fotos de animais e mensagens positivas? Tentem olhar a foto em que aparecem dois ursos brancos se abraçando. É enternecedor!!)

(Outro "P.S.": conferindo os sites sugeridos pelo Luis Antônio, no blog www.indagacoes.blogspot.com, entrei e ADOREI o www.mundoperfeito.com.br
É genial! Muito criativo e ainda tem a melhor, a mais perfeita previsão de tempo que jamais fizeram: "SOL, BRISA FRESCA E CHUVA DE ÁGUA DE COCO NO FINAL DA TARDE"!)

(Ainda outro "P.S.": o site do cara do Los Hermanos também vale a pena! Os causos e descrições que ele conta da Europa e de São Paulo são ótimos! Engraçado que ele não foi o primeiro a reclamar do teclado francês...)

(Mais um: foi só dizer que não ia mais escrever, que não páro de acrescentar "P.S."... Até terça-feira.)

quinta-feira, outubro 09, 2003

ESSAS ELEIÇÕES...

Só recordando...há alguns anos, quando ainda se votava no papel, houve eleições no Rio de Janeiro e muitos cariocas, insatisfeitos com os candidatos - há anos se vota em quem é "menos pior" -, acrescentaram, por conta própria, o nome de um outro concorrente: TIÃO, o carismático macaco do zoológico!



terça-feira, outubro 07, 2003

CADA dia que passa, a filosofia baiana se faz mais sábia. Para quê correr se podemos andar?

Ontem e hoje tive justificativas para essa conclusão. Na verdade, pequenos incidentes pelos quais passei e que me deixaram na obrigação de compartilhar com os queridos leitores do Desanuviando. (tsc, tsc, estão esperando algo profundamente filosófico?? )

Para começar, ontem, segunda-feira, acordei uma hora mais cedo para chegar à  faculdade e, antes da aula, tirar alguns xérox (como toda fotocopiadora de universidade, sempre há filas enormes). Mas foi em vão: houve um acidente horrível perto de onde moro e fiquei uma hora dentro do ônibus. Cheguei à  faculdade quinze minutos depois da aula e fui correndo até a sala....mas o professor não havia chegado. OK, outra precipitação em vão. Daí­, dessa aula, saí­ dez minutos mais cedo para ter tempo de chegar ao outro pavilhão, onde teria mais uma aula. O que aconteceu? Cheguei suando, quase sem fôlego e...a professora faltou!

Por ontem já poderia ter aprendido a lição, mas resolvi testar outra vez. Hoje de manhã tive uma consulta médica. Querendo ser a primeira a ser atendida, acordei cedí­ssimo, saí­ correndo de casa e, chegando ao hospital...o médico não estava e nem apareceu, por estar doente.

Conclusão: todas as minha corridas foram em vão.

Uma lição: tenha sempre um livro à  mão. Você nunca sabe quando ficará uma hora dentro de um ônibus - e o ônibus se movendo em 1a. e 2a. marchas.

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IMAGEM DO DIA: quando ia para o hospital, vi um velhinho dirigindo um fusca azul. De tão lento, coitado, todos o ultrapassaram. Mas - mais uma prova de que não vale a pena correr -, esses motoristas que deixaram o fusquinha para trás pegaram uma pista que, mais à  frente, estava bloqueada e eles tiveram que parar e esperar o descongestionamento da outra pista. E o fusquinha, em seu passo de cágado guerreiro, firme e forte e valente (!), passou por todos eles, deixando-os para trás, bem atrás.

domingo, outubro 05, 2003

Hoje, uma pequena amostra do talento da mineira que se fez descobrir por Carlos Drummond de Andrade: ADELIA PRADO

"Minha alma quer ver a Deus
Eu não quero morrer
Quero amar sem limites
E perdoar a ponto de esquecer-me
Radical, quer dizer pela raiz
O perdão radical gera alegria
Exorcisa doenças, mata o medo
Dá poder sobre feras e demônios"

(ACÁCIAS)

sábado, outubro 04, 2003

HERE COMES THE SUN...

Segundo as previsões, este final de semana teria a pior frente fria do ano. E qual a surpresa? Acordo e vejo um dia quente, com poucas nuvens e temperatura acima de 20 graus.

Com razão reclama-se da meteorologia do nosso país, mas começo a desconfiar que o problema esteja com os “homens do tempo”. Acho que eles é que são pessimistas e só sabem dizer: “Para amanhã, tempo ruim, nuvens pesadas e pancadas de chuva durante todo o dia”.

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(Opa, gente, acaba de me passar uma idéia assustadora pela cabeça...e se os “homens do tempo” estão usando códigos para tentar nos dizer algo? Ai, meu Deus! Tudo pode ser simbólico e o que eles querem é dizer que a economia vai mal, a inflação cada vez mais alta...Tentem não entrar em pânico, mas tenham cautela...e olho vivo! Até porque o presidente está na Oktoberfest e, se algo acontecer, ele não estará lá para resolver...)

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Mas voltando ao sol...acho que está na hora de reativar minha melanina ou começarei a ver uma molécula de glicose circulando pelas veias.

(Nossa, meus esforçados professores de química ficariam orgulhosos de ler isso!)

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Que exagero meu. Minha resistência à química não é tão grande assim. Também aprendi que H2O é água. E só.

sexta-feira, outubro 03, 2003

CICLO TOQUINHO

Hoje termina o CICLO TOQUINHO!

Espero que vocês tenham gostado e se inspirado de alguma forma. Eu, por exemplo, já estou pensando em deixar a convicção-para-falta-de-talento-musical de lado e aprender a tocar violão...quem sabe?

E para encerrar com chave de ouro, segue a música COTIDIANO No. 02. A dedico à amiga Luciane Lira que, ademais de adorar essa música, foi ela quem me contou um pouco mais sobre o Toquinho. Obrigadão, Lu!

COTIDIANO No. 02
(Toquinho/Vinicius)

Hay dias que no sé lo que me pasa.
Eu abro meu Neruda e apago o sol.
Misturo poesia com cachaça
E acabo discutindo futebol.
Mas não tem nada, não,
Tenho meu violão.

Acordo de manhã, pão com manteiga.
E muito, muito sangue no jornal.
Aí a criançada toda chega
E eu chego a achar Herodes natural.
Mas não tem nada, não,
Tenho meu violão.

Depois faço a loteca com a patroa.
Quem sabe o nosso dia vai chegar.
E rio, porque rico ri à toa.
Também não custa nada imaginar.
Mas não tem nada, não,
Tenho meu violão.

Aos sábados em casa tomo um porre
E sonho soluções fenomenais.
Mas quando o sono vem e a noite morre,
O dia conta histórias sempre iguais.
Mas não tem nada, não,
Tenho meu violão.

Às vezes quero crer mas não consigo.
É tudo uma total insensatez.
Aí pergunto a Deus: escute amigo,
Se foi pra desfazer, por que é que fez?
Mas não tem nada, não,
Tenho meu violão.


quinta-feira, outubro 02, 2003

CICLO TOQUINHO

A música de hoje vale mais pelo ritmo, que é bem gostosinho.
Com a parceria de Jorge Benjor, Toquinho escreveu QUE MARAVILHA para uma ex-namorada.

QUE MARAVILHA
Toquinho - Jorge Benjor

Lá fora está chovendo.
Mas assim mesmo
Eu vou correndo
Só pra ver o meu amor.

Ela vem toda de branco.
Toda molhada e despenteada,
Que maravilha,
Que coisa linda
Que é o meu amor.

Por entre bancários, automóveis,
Ruas e avenidas
Milhões de buzinas
Tocando sem cessar.

Ela vem chegando de branco,
Meiga, linda e muito tímida.
Com a chuva molhando seu corpo
Que eu vou abraçar.

E a gente no meio da rua,
Do mundo, no meio da chuva,
A girar,
Que maravilha,
Que maravilha,
Que maravilha

quarta-feira, outubro 01, 2003

CICLO TOQUINHO

AO QUE VAI CHEGAR
Toquinho - Mutinho

Voa, coração,
A minha força te conduz.
Que o sol de um novo amor em breve vai brilhar.
Vara a escuridão,
Vai onde a noite esconde a luz.
Clareia seu caminho e acende seu olhar.

Vai onde a aurora mora e acorda um lindo dia.
Colhe a mais bela flor que alguém já viu nascer
E não se esqueça de trazer força e magia,
O sonho e a fantasia, e a alegria de viver.

Voa, coração,
Que ele não deve demorar,
E tanta coisa a mais quero lhe oferecer:
O brilho da paixão,
Pede a uma estrela pra emprestar,
E traga junto a fé num novo amanhecer.

Convida as luas cheia, minguante e crescente
E de onde se planta a paz, da paz quero a raiz.
E uma casinha lá onde mora o sol poente
Pra finalmente a gente simplesmente ser feliz.

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