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domingo, julho 29, 2007

PIOR É IMPOSSÍVEL
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A meteorologia disse que este fim de semana seria o mais frio do ano. Se ela estiver certa (espero que esteja), é ótimo saber isso. Afinal, conseguindo suportar esses dias "mais frios", significa que os próximos dias frios serão mais tranqüilos, que nós não precisaremos mais esperar pelo "pior".
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(...)
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É mais ou menos como se dissessem que amanhã seria o pior dia de nossas vidas. Só teríamos que rezar para conseguir superá-lo. Superando-o, tiraríamos todos os demais dias de letra, pois estaríamos mais fortes e mais convictos de que nenhum dia vindouro poderia ser tão ruim como aquele "pior dia".
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PAN
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Bernardinho é o Rei Midas do Brasil. Já pensou se ele fosse o presidente do país? "Melhor é impossível"!!!
Ontem, no final do jogo, ao ser entrevistado, ele falou mais ou menos estas palavras: "o Brasil anda com tanta falta de princípios, que nós temos a obrigação de demonstrá-los."
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sexta-feira, julho 27, 2007

E O MAR...E O SONO...
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Não ia postar hoje, mas um amigo viu uma frase num filme e achou a "cara" do Desanuviando. A frase é dita pelo capitão Ramius, atribuindo-a a Cristóvão Colombo, no filme CAÇADA AO OUTUBRO VERMELHO:
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E o mar trará nova esperança a todos os homens, tão certo quanto o sono traz sonhos.
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quinta-feira, julho 26, 2007

FÉRIAS...Volto logo.
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Deixo aqui a imagem de dois garotos geniais. Sou fã deles. Meus filhos vão ser iguais! Nada de gente comportadinha que faz tudo o que a Dona Umbridge mandar. (Detesto a Umbridge! Detesto a Umbridge!!!)
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(Em A Ordem da Fênix, a cena mais empolgante, para mim, é quando Fred e George tomam uma "grande decisão". É empolgante no livro, é empolgante no filme. Esses irmãos são corajosos! Sem medo de botar tudo a perder. Isso aí!)
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quinta-feira, julho 19, 2007

OS QUERIDINHOS DE MARIA
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Numa vila de 150 habitantes, no litoral do Paraná, onde todos os homens são pescadores e todos os filhos homens, muito provavelmente, serão pescadores, o padre disse que, quando chegou, teve um problema com as crianças. É que durante a missa, as crianças rezavam AVE MARIA assim:
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AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA,
O SENHOR É CONVOSCO,
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES,
BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE JESUS.
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS,
ROGAI POR NÓS, PESCADORES,
AGORA E NA HORA DE NOSSA MORTE,
AMÉM.
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O padre tentou explicar um milhão de vezes que não era "pescadores", mas "pecadores". Entenderam? As crianças diziam que sim e, novamente: Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pescadores...
E o padre corrigia mais uma vez, e mais uma vez as crianças diziam "pescadores".
Até que o padre acabou desistindo. Morando naquele lugar pobre, onde só tem gente humilde, talvez os pescadores mereçam essa deferência.
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quarta-feira, julho 18, 2007

ESSA É A MINHA XARÁ!!! (mas muuuuito mais forte que eu!)
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Sem tempo para assistir aos jogos do Pan, me permiti, pelo menos, ver a natação. Graças a Deus! Não foi nenhum tempo perdido!
Mas fiquei feliz, em especial, pela vitória da Rebeca Gusmão. E não é pelo fato de termos o nome e a paixão pela natação em comum (nas devidas proporções, claro). É porque na última olimpíada, em 2004, me lembro de ter visto um documentário, em algum canal esportivo, sobre ela e um outro nadador brasileiro. Na verdade, nenhum dos dois era ainda conhecido. E nem lembro se ela estava nessa olimpíada. Mas o programa mostrou a rotina dos dois atletas, revelando o empenho físico e as vacilações psicológicas durante o preparo.
Eu comecei a assistir o documentário por acaso. Vi que se tratava de natação, depois vi que tinha uma Rebeca. Mas daí fui me interessando, também, pela rotina dos dois, que tinham ido a Brasília para treinar com um preparador específico. O nadador (cujo nome não lembro) vinha de uma família muito pobre. Ele dependia daquilo, da sua superação no esporte, para ter alguma ascensão financeira. Já a Rebeca não vinha de uma família muito rica, mas também não passava por tantas necessidades materiais como o outro. Ou seja, se ela visse que não daria certo na natação, que não teria futuro na piscina, ela vislumbraria outras possibilidades na vida.
Durante os treinos - extremamente puxados. Deus me livre de um dia ser atleta!!! -, o rapaz estava sempre obstinado. Levava broncas do treinador, mas prontamente se reerguia e voltava a treinar com a mesma obstinação de antes. Por outro lado, a Rebeca, quando começou a ouvir repreensões mais severas, desanimou e pensou em voltar para casa. Isso foi mais uma das coisas que me chamou a atenção no documentário, pois sempre me sinto atraída por histórias de pessoas que pensam em desistir - eu que também muitas vezes me sinto tomada por preguiças... - , mas que...
Pois fiquei curiosa para ver se a Rebeca iria desistir de vez da natação. O treinador ainda falou para os telespectadores que ela, desistindo, estaria mais tranqüila e encontraria mais conforto na família. Mas o outro, se desistisse, teria mais dificuldades para se consolar, tamanha a expectativa a que ele se propusera.
Mas a Rebeca acabou ficando mais um pouco, junto com o outro. Num campeonato decisório - o campeonato para o qual os dois estavam se dedicando; talvez fossem as eliminatórias para as olimpíadas de Atenas, não lembro direito -, a grande surpresa: Rebeca foi classificada, e ele não. Quem acompanhou o documentário, deve ter ficado triste por o rapaz ter ficado de fora. Eu também fiquei. Mas não deixei de ficar feliz por a Rebeca ter se classificado. Foi desse dia que eu gravei o nome dela.
É que uma vitória não se faz somente do dia em que se sobe ao pódio. A vitória, seja na menor das atividades - cada um sabe qual a montanha pessoal que precisa superar - é feita de muias escolhas, acompanhadas de muitas vacilações, muitas (re)motivações, muitas determinações. Por isso gostei do documentário e torci pela vitória - com toda a sua história precedente - da Rebeca Gusmão.
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POR OUTRO LADO...(Comentário depois de ver como a Rebeca Gusmão está hiper forte. Muito mais forte do que ela já era em 2004)
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Agora é o meu lado preguiçoso que me pede para falar (e, portanto, meu lado mais sensato). Logo depois da prova de 50 metros, ao ver aquela força muscular da Rebeca Gusmão, me pergunto se vale a pena todo um esforço sem medidas para um único fim. Vocês acham que vale, queridos leitores? Sei não...o segredo, para mim, continua na moderação, no equilíbrio.
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E será que ela não tomou nada (além dos anabolisantes durante a vida) antes da competição? Ela é muuuuito mais forte que qualquer outra nadadora. Tomara que não!
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terça-feira, julho 17, 2007

A VELHINHA DO MEU PRÉDIO
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Prestem atenção ao post de hoje. A velhinha de quem falarei será mais uma personagem cativante do blog. Pelo menos já o é para a bloguista que vos fala.
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Pois há uma velhinha no meu prédio que é uma graça. Ela já é bisavó. Faz pouco tempo, estavam as quatro gerações aqui: ela, a filha, a neta e as bisnetas. Atualmente, a bisa, por já estar velhinha, mora com a filha. Mas apesar da fragilidade física, essa senhora é muito lúcida.
Todos os dias de sol ela vai caminhar no calçadão em frente ao prédio. Ela caminha bem devagar, se segurando no corrimão da calçada, mas vai e volta, cheia de determinada disciplina. Eu sempre a vejo da minha janela.
Um dia, estava saindo do prédio, no momento em que ela e a filha entravam. Eu segurei o portão, deixei a bisa passar e comentei com a filha dela:
- Sua mãe é tão bonitinha.
No momento em que disse isso, a velhinha se virou para mim e me perguntou:
- Minha filha, você está cega?
Eu, obviamente, levei um susto, mas ela continuou:
- Eu sou linda, maravilhosa!
E logo em seguida, a bisa começou a rir tão gostoso que eu também me matei de rir e me desculpei, dizendo que não a tinha reparado bem por causa de uma miopia...
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Depois de um tempo, descobri que o nome dela é X, mas que todos a chamam de...Bela! É a bisa Bela!
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(Aguardem o próximo causo com esta velhinha.)

segunda-feira, julho 16, 2007

UMA BORBOLETA NA MINHA JANELA
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Hoje foi um dia muito frio, então ficamos com as janelas de vidro fechadas. Uma hora em que entrei no meu quarto, uma borboleta linda e grande estava encostada na janela, do lado de fora.
Tentei interpretar qual a mensagem cifrada que a natureza quis que eu interpretasse. (Teria a ver com o meu sonho da borboleta? Será que finalmente o lagarto virou borboleta para quem precisava de uma metamorfose na vida?)Mas nesses dias muito atarefados, fico como a Adélia Prado quando perde a poesia: olho pedra, vejo pedra mesmo. Então, só consegui ver a borboleta, parada no vidro, sem nenhuma mensagem especial para mim.
Mas era tão bonita...
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domingo, julho 15, 2007

A POPULARIDADE DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE NÃO CONTINUAVA NUMA BOA?
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Com as vaias (super afinadas) do Pan, ao senhor presidente, me lembrei do que os professores de história dos colégios sempre diziam: um dos motivos de a capital do Brasil ter sido mudada para Brasília foi para evitar as manifestações do povo. No Rio de Janeiro, quando aumentavam o preço do chuchu na feira, uma velhinha ia até o palácio e jogava um tomate na janela do presidente. A mesma velhinha ainda gritava: Seu filho-de-uma-meretriz, sua mãe não te deu educação, não?
Já no Planalto Central...alguém até pode falar do impeachment que ocorreu na capital, com os caras pintadas ali e tal, mas se um dia você tiver que ir a Brasília e, ainda, tiver que visitar o Congresso, verá que quem está lá dentro está totalmente alheio ao resto do mundo. De dentro, não dá para ver nada do que ocorre lá fora: nem se está sol, nem se está chovendo canivete, muito menos se tem gente passando fome. O arquiteto que construiu esse lugar era tão bom que fez questão de reproduzir (ou acobertar) a postura dos políticos: totalmente alheios ao resto do mundo.
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No Rio, pelo menos, o presidente não teve coragem de falar mais asneiras. Ficou intimidado pelos filhos daquela velhinha que jogava tomates na janela do palácio quando até mesmo um chuchu tinha o seu preço aumentado.
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Duas provas seguidas de Teoria Política têm dessas coisas...fazem a bloguista do Desanuviando falar mal do presidente explícitamente.
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"Mas, afinal, de quem é a soberania?"
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E se o Rocky Balboa foi o vencedor dos ringues,
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no ringue filosófico da primeira fase, Stuart Mill foi o vencedor: golpeou Hobbes, Lock, Kant ("e dance!"), Kelsen e Rousseau (que ficou desacordado por um bom tempo).
Mill pode ter uns pontos negativos, mas mandou bem de direita nos adversários.
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Importa ainda o amparo contra a tirania da opinião e do sentimento dominantes: contra a tendência da sociedade para impor, por outros meios além das penalidades civis, as próprias idéias e práticas como regras de conduta, àqueles que delas divergem, para refrear e, se possível, prevenir a formação de qualquer individualidade em desarmonia com os seus rumos.
(John Stuart Mill, em SOBRE A LIBERDADE)
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Se quiser ver as vaias...
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Entre no seguinte site. Nele, descendo a tela do computador, você encontrará os links para ver as vaias no youtube. (Onde diz "O Pan das sete vaias")
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quarta-feira, julho 11, 2007

JÁ VOLTO
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terça-feira, julho 10, 2007

A CENA (FOFA) DO DIA:
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O avô estava caminhando com duas netinhas. Uma devia ter uns 9 anos e a outra, uns 5. Numa parte escorregadia, a mais velha, que por sinal estava com o braço engessado, caiu e começou a chorar. O avô logo a levantou, quando a mais nova também começou a chorar. O avô perguntou:
- Ora, mas por que você também está chorando?
E a novinha falou entre lágrimas:
- Porque minha irmã se machucou...
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(P.s.: quase que eu também chorei de tão fofa que foi a cena e tão fofas que eram as garotinhas! Momento ternura total!)
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segunda-feira, julho 09, 2007

CORRIGINDO: PARA OS LEITORES DE QUALQUER LUGAR DO BRASIL
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Recebi o seguinte email da amiga Tamara, que mora em Brasília:
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"Tenho uma novidade mto importante!! Acabei de voltar do Hospital de base. Eu e minha mãe já colhemos sangue para o teste de compatibilidade.Pode ser feito em qualquer hemocentro do país ( então pode arrumar aquele recado no Desanuviando!!!) o resultado fica no banco que pode ser acessado por médicos de qualquer lugar. O médico de lá me recomendou enviar o exame para a pessoa interessada entregar ao médico dela, ele disse que é a melhor forma. Fica pronto de 05 a 10 dias úteis. Então a partir da próxima segunda eu ligo lá pra saber. Depois a gente combina como eu faço pra que estes exames cheguem até o seu amigo"
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Mais uma coisa eu preciso acrescentar: mesmo que a sua medula não seja compatível com a desse amigo, o Marcelo Henrique Câmara (ver post do dia 25 de junho de 2007), o seu exame fica guardado no Banco de Dados nacional. Ou seja, de repente, acaba ajudando uma outra pessoa, de outro lugar do país. Portanto, reforço o meu pedido a vocês: quem puder, faça o exame de medula no Hemocentro da sua cidade.
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domingo, julho 08, 2007

Alguém que não dormiu o suficiente virou inseto...
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Não há nada mais grotesco, pensou, do que acordar cedo. O ser humano precisa dormir o suficiente. (Gregor Samsa, personagem de Metamorfose, do Kafka)
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Mundo pequeno:
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Em 1995, morava fora da Minha Aldeia, mas estudava (ainda no Ensino Fundamental) com uma garota que era daqui e que sempre falava do lugar onde nascera. A partir de 96, nunca mais nos vimos e perdemos contato. Hoje, por uma dessas coincidências da vida, passados 12 anos, encontrei essa mesma garota na casa de uma conhecida. Ela não se lembrou muito de mim, mas eu a reconheci na hora: lembrava o nome dela, os amigos que andavam com ela, coisas que ela tinha dito. (E olha que nem sempre tenho uma memória tão boa!) Mais coincidência ainda é que ela está morando em Curitiba e só veio passar este fim de semana aqui, na Minha Aldeia, ficando na casa dessa conhecida que eu fui visitar hoje. Que coisa, não?
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sábado, julho 07, 2007

ME DESPERTOU "A FÚRIA REVOLUCIONÁRIA DA MULHER" (rrrrr):
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Jogaram pedra no homem que pensou em abandonar a mulher por outra. Com razão. Isso é mesmo desprezível.
Mas um dos que jogou pedra tem mulher e, ao mesmo tempo, dorme com prostitutas. Ora, xongas! Esse é menos culpado porque suja é a prostituta, e ele não? Sinceramente, quem faz a sujeira continuar a existir é tão ou mais sujo quanto a sujeira em si.
E fidelidade, my dear, é integral: inclui pensamento e até abstinência.
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sexta-feira, julho 06, 2007

PARA NÃO MISTURAR OS POSTS:
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Os potes de ouro deste ano serão todos meus, só meus. Não vou compartilhar com ninguém.
A partir do ano que vem começo a compartilhar umas moedas de ouro do fim do arco-íris.
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É que os melhores potes de ouro vêm para os que não tiveram medo de ficar com as mãos vazias...
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quinta-feira, julho 05, 2007

VOU COMPARTILHAR A SABEDORIA DO ROCKY BALBOA:
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Deixei nos comments do Indagações, mas muitos devem estar precisando deste conselho: IT'S ONLY OVER WHEN IT'S OVER. (*)
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(*) ou é assim: "IT AIN'T OVER 'TIL IT'S OVER". Quem souber, corrija.
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E O FUNDO MUSICAL PARA AS SUPERAÇÕES:
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http://www.youtube.com/watch?v=YfFvKyLrGYc&mode=related&search=
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p.s.: só não queiram ficar "bombados", pelamordeDeus!
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quarta-feira, julho 04, 2007

O PROBLEMA - Ou: Quase um conselho para ele.
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Qual o problema de assumir a idade que tem?
Se hoje em dia se esconde a idade física, o que se dirá da idade da alma? E o problema dele é que tem uma alma muito velha, mas ele mesmo não tem coragem de se assumir velho, apesar de ser jovem. E como eu acho que a alma é que manda, como é que fica? Assume-se velho ou age como jovem, como todos os jovens de corpo e alma que existem?
Ele optou por agir como jovem e, dessa forma, ser aceito pelos outros jovens. Mas, com isso, ele está pagando um preço caro. Está desperdiçando toda a sabedoria que uma alma velha poderia conter. E os outros jovens, os de corpo e alma, estão deixando de aprender o que ele, velho de alma, jovem de corpo, deveria estar ensinando.
Ele não vê que, ignorando sua velha alma, muitos estão deixando de andar, como ele. Ao contrário, se ele estivesse dando ouvidos ao seu lado velho, grande parte do mundo estaria subindo com ele.
E compreendo a sua pergunta íntima: "Mas e a coragem de, no início, ser excluído, mal compreendido, ficar de mãos vazias?". Eis o dilema: "Ser ou não ser", aceitar ou não aceitar. Não é fácil ter alma velha no meio de almas jovens, mas deixar de fazer algo por medo nunca levou ninguém ao melhor caminho.
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"COINCIDÊNCIA"!!!
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Acabei de postar O PROBLEMA e na rádio de algum vizinho solidário (que quer compartilhar o som com todos!) tocou aquela musiquinha do Ziggy Marley que diz I've got to be true to myself.
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P.S. para o post do dia 02 de julho: O título do post era "um detalhe engraçado". Depois acrescentei: "e trágico". Hoje, resolvi mudar e deixei simplesmente: "Um fato curioso". Explico: é que engraçado foi o comentário do diretor, contando que o fato era tão bizarro que ninguém acreditaria. Trágico era o fato em si, pobre do gato.
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segunda-feira, julho 02, 2007

Um fato curioso
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Ainda no filme FELIZ NATAL, há um gato que anda pelas trincheiras alemã e francesa. No lado francês, ele se chama Nestor; no lado alemão, Félix. Quando os superiores descobrem a confreternização e tomam uma decisão para acabar com aquilo, eles encontram o tal gato, na trincheira francesa, mas com um bilhete alemão escrito: "boa sorte" (ou o contrário: na trincheira alemã, com um bilhete francês, não estou bem certa, mas dá para captar a idéia, né?). Pois bem, o gato é acusado de traição.
Quando vemos a entrevista com o diretor, ele conta que, de fato, houve um gato que foi acusado de traidor e mais: foi condenado à morte! Mas o diretor achou que se colocasse esse detalhe no filme ninguém acreditaria. Ele disse: "não quis colocar a credibilidade do filme em jogo por causa de uma história que, embora verídica, ninguém acreditaria."
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domingo, julho 01, 2007

"MANTER ALGO BELO NO CORAÇÃO" (*)
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Apesar de vários trabalhos que eu precisava fazer neste fim de semana, dei uma trégua a mim mesma e assisti ao FELIZ NATAL. Se serve para convencê-los a ver este filme, antes dele só havia um filme de guerra de que eu gostava: CÍRCULO DE FOGO - é que nos outros, ou eu acabo dormindo, ou acabo me interessando por outras coisas; mas não é algo de que me orgulhe...nem me envergonhe, é só gosto pessoal mesmo. Agora, FELIZ NATAL é o segundo que vou ver e rever muitas vezes. Se bem que ele nem é tanto um filme de guerra. Ou melhor, seria se os personagens não tivessem resolvido dar uma trégua da guerra (trégua da guerra, trégua dos trabalhos...me dei paz neste fim de semana) para confraternizar na noite de Natal. Idéia linda, né?
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Pois imaginem: primeira guerra mundial, guerra de corpo a corpo, num campo estão as trincheiras da Escócia, da França e da Alemanha. É noite de Natal, os combatentes estão ali, naquele frio, naquela solidão coletiva. Um tenor alemão aparece e começa a cantar músicas natalinas para os conterrâneos. A poucos metros dali, os escoceses ouvem a voz, se emocionam e o acompanham com as gaitas de fole. Os franceses, desconfiando de alguma armadilha, vão conferir o que está acontecendo. Os responsáveis por cada grupamento se reúnem na parte neutra - fora das trincheiras - e decidem que não será na noite de Natal que a guerra será decidida. O chefe francês volta para sua trincheira e sai de lá com uma garrafa de champanhe para celebrar. É então que todos os combatentes, dos três países inimigos, saem de suas trincheiras e confraternizam no campo neutro.
Quando termina a noite, e a guerra pede para voltar ao normal, eles se dão conta de que não poderão voltar a ser como eram antes do Natal. O que se passou ali foi muito mais forte do que qualquer hostilidade que a guerra faz eclodir.
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É nisso que se baseia o filme. Não vou contar mais para não tirar a emoção de ver as muitas cenas bonitas que ele contém.
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Aliás, vou contar só mais uma cena: durante a confraternização, eles fazem uma missa, ao redor de uma cruz, em que o padre escocês reza em latim. No dia seguinte, esse mesmo padre faz o seguinte comentário ao seu superior: Essa noite, esses homens foram atraídos pelo altar como se fosse uma fogueira no inverno. Até os ateus vieram se aquecer. Talvez apenas para estarem juntos. Talvez para se esquecerem da guerra.
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Quem for ver este filme no DVD, não deixe de ver a entrevista com o diretor, Christian Carion, onde ele conta que a história contém muitos fatos reais. Carion diz que leu em vários documentos da época testemunhos e descrições de confraternizações ocorridas em algumas trincheiras durante o Natal.
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(*) "Gosto muito da idéia de Blaise Pascal de que, em um momento difícil, deve-se sempre manter algo belo no coração. Talvez, como disse um poeta, seja a beleza que, no fim, nos salvará." (John O'Donohue, em ANAM CARA)
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O filme tem uma bonita música no final, que você pode ouvir aqui.
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