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quarta-feira, julho 18, 2007

ESSA É A MINHA XARÁ!!! (mas muuuuito mais forte que eu!)
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Sem tempo para assistir aos jogos do Pan, me permiti, pelo menos, ver a natação. Graças a Deus! Não foi nenhum tempo perdido!
Mas fiquei feliz, em especial, pela vitória da Rebeca Gusmão. E não é pelo fato de termos o nome e a paixão pela natação em comum (nas devidas proporções, claro). É porque na última olimpíada, em 2004, me lembro de ter visto um documentário, em algum canal esportivo, sobre ela e um outro nadador brasileiro. Na verdade, nenhum dos dois era ainda conhecido. E nem lembro se ela estava nessa olimpíada. Mas o programa mostrou a rotina dos dois atletas, revelando o empenho físico e as vacilações psicológicas durante o preparo.
Eu comecei a assistir o documentário por acaso. Vi que se tratava de natação, depois vi que tinha uma Rebeca. Mas daí fui me interessando, também, pela rotina dos dois, que tinham ido a Brasília para treinar com um preparador específico. O nadador (cujo nome não lembro) vinha de uma família muito pobre. Ele dependia daquilo, da sua superação no esporte, para ter alguma ascensão financeira. Já a Rebeca não vinha de uma família muito rica, mas também não passava por tantas necessidades materiais como o outro. Ou seja, se ela visse que não daria certo na natação, que não teria futuro na piscina, ela vislumbraria outras possibilidades na vida.
Durante os treinos - extremamente puxados. Deus me livre de um dia ser atleta!!! -, o rapaz estava sempre obstinado. Levava broncas do treinador, mas prontamente se reerguia e voltava a treinar com a mesma obstinação de antes. Por outro lado, a Rebeca, quando começou a ouvir repreensões mais severas, desanimou e pensou em voltar para casa. Isso foi mais uma das coisas que me chamou a atenção no documentário, pois sempre me sinto atraída por histórias de pessoas que pensam em desistir - eu que também muitas vezes me sinto tomada por preguiças... - , mas que...
Pois fiquei curiosa para ver se a Rebeca iria desistir de vez da natação. O treinador ainda falou para os telespectadores que ela, desistindo, estaria mais tranqüila e encontraria mais conforto na família. Mas o outro, se desistisse, teria mais dificuldades para se consolar, tamanha a expectativa a que ele se propusera.
Mas a Rebeca acabou ficando mais um pouco, junto com o outro. Num campeonato decisório - o campeonato para o qual os dois estavam se dedicando; talvez fossem as eliminatórias para as olimpíadas de Atenas, não lembro direito -, a grande surpresa: Rebeca foi classificada, e ele não. Quem acompanhou o documentário, deve ter ficado triste por o rapaz ter ficado de fora. Eu também fiquei. Mas não deixei de ficar feliz por a Rebeca ter se classificado. Foi desse dia que eu gravei o nome dela.
É que uma vitória não se faz somente do dia em que se sobe ao pódio. A vitória, seja na menor das atividades - cada um sabe qual a montanha pessoal que precisa superar - é feita de muias escolhas, acompanhadas de muitas vacilações, muitas (re)motivações, muitas determinações. Por isso gostei do documentário e torci pela vitória - com toda a sua história precedente - da Rebeca Gusmão.
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POR OUTRO LADO...(Comentário depois de ver como a Rebeca Gusmão está hiper forte. Muito mais forte do que ela já era em 2004)
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Agora é o meu lado preguiçoso que me pede para falar (e, portanto, meu lado mais sensato). Logo depois da prova de 50 metros, ao ver aquela força muscular da Rebeca Gusmão, me pergunto se vale a pena todo um esforço sem medidas para um único fim. Vocês acham que vale, queridos leitores? Sei não...o segredo, para mim, continua na moderação, no equilíbrio.
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E será que ela não tomou nada (além dos anabolisantes durante a vida) antes da competição? Ela é muuuuito mais forte que qualquer outra nadadora. Tomara que não!
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