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sexta-feira, dezembro 21, 2007

CARO LEITOR, ATÉ ANO QUE VEM
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Ele nasceu há muito, muito tempo - quase 2000 anos -, em um lugar chamado Belém. Seu pai e sua mãe viviam em uma cidade chamada Nazaré, mas foram obrigados pelos negócios a viajar a Belém. Seu pai chamava-se José, e sua mãe chamava-se Maria. A cidade estava cheia de gente, também levada por seus negócios, e não havia quarto para José e Maria na hospedaria nem em lugar algum. Então, eles foram hospedar-se em um estábulo, onde Jesus Cristo nasceu. Não havia berço, nem nada semelhante por ali. Então Maria deitou seu lindo menino no que chamamos manjedoura, que é o lugar onde os cavalos comem. E lá Ele caiu no sono.
Durante Seu sono, alguns pastores que tomavam conta de suas ovelhas nos campos viram um Anjo de Deus, todo luz e beleza, vindo pela relva até eles. No princípio tiveram medo, e baixaram-se, e esconderam as suas faces. Mas o anjo disse:
- Um menino nasceu hoje na cidade de Belém, próximo daqui, e ele vai crescer e ser tão bom, que Deus o amará como a seu próprio Filho; e Ele ensinará os homens a amar-se uns aos outros, a não brigar nem se ferir; Seu nome será Jesus Cristo, e as pessoas dirão esse nome em suas preces, pois saberão que Deus O ama e que precisam amá-Lo também.
(...)
Ouçam o que nosso Senhor Jesus Cristo ensinou a Seus discípulos e a nós, e que precisamos lembrar a cada dia de nossas vidas: amar ao Senhor nosso Deus de todo nosso coração, de toda nossa mente, de toda nossa alma e de toda nossa força; amar ao nosso próximo como amamos a nós mesmos; agir em relação às outras pessoas como desejamos que elas ajam conosco; e sermos solidários e amáveis para com todas as pessoas.
(CHARLES DICKENS, em A Vida de Nosso Senhor)
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Sobre o pequeno grande livro de Charles Dickens - A VIDA DE NOSSO SENHOR:
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Este livro, chamado inicialmente de "Novo Testamento para crianças", foi escrito por Charles Dickens para seus filhos entre 1846 e 1849, ao mesmo tempo que ele escrevia David Copperfield. A intenção era ensinar as crianças sobre a vida e a história de Jesus, valorizando as virtudes da piedade e do perdão.
Quando o livro foi publicado pela primeira vez em 1934, P.W.Wilson escreveu no The New York Times: "Não foi por dinheiro, nem por publicidade, mas no uso de um privilégio doméstico e paterno que Charles Dickens empunhou a pena mais lucrativa da literatura de sua época e dedicou-a livremente ao breve e fervoroso manuscrito impresso pela primeira vez neste livrinho incomum."
A obra, que havia ficado escondida até então pela própria família, foi considerada pelos críticos uma obra à parte do conjunto de obras de Dickens e, apesar de a descoberta dos manuscritos ter sido celebrada como "a maior descoberta do século" e apesar do enorme sucesso que fez, ainda hoje, depois de várias edições, A Vida de Nosso Senhor não aparece nas listas de obras de Charles Dickens. (retirado da "Nota à presente edição", do mesmo livrinho).
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A PAZ, o AMOR e a SIMPLICIDADE desta família para todos:
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Photobucket
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quinta-feira, dezembro 20, 2007

GENTE, ESTÁ VINDO UMA NUVEM PRETA!!! (*) - ou: Os momentos lúdicos no trabalho
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(*) Calma, calma, não é na vida, não é na política, nem na economia. É no céu mesmo...
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- Gente, está vindo uma nuvem preta gigante!
- Mentira!
- É verdade! Estou vendo da minha janela.
- Ah, duvido! Hoje de manhã estava o maior solão.
- Vou provar:
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Photobucket
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- Putz, e eu nem trouxe sombrinha.
- Ninguém trouxe...
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- (Olhando a janela:) Nossa, mas que lindo! Tira mais fotos!
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- Ai, minha praia já era!
- Sopra, sopra, que desanuvia...!
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Dias mágicos... em que os burgueses espiam, através das vidraças dos escritórios, a graça gratuita das nuvens... (Mario Quintana, no poema O Milagre)
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(Porque hoje foi um dia muito marioquintana.)
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domingo, dezembro 16, 2007

SUGESTÃO:
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SEDE ASSIM QUALQUER COISA
SERENA, ISENTA, FIEL

(Cecília Meireles, no poema Sugestão *)
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(*)O poema, completo, você pode ler aqui.

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sábado, dezembro 15, 2007

LITERALMENTE
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Quando falei em luz, ontem, não fui metafórica. Fui literal mesmo. Falava da luz do fim da tarde que estava um espetáculo. Bálsamo para a vista que andava cansada.
Lembrei-me de um artigo que há anos li em uma revista. Era sobre fotografia e dizia que os fotógrafos profissionais são unânimes em dizer: a melhor luz que existe para tirar fotos é a do pôr-do-sol. As fotos ficam perfeitas. Não há máquina ou luz artificial que consiga superar a luminosidade desse horário do dia.
Perfeição e poesia com hora marcada. Seria triste perdê-la.
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sexta-feira, dezembro 14, 2007

MEU MUNDO POR ESTA LUZ SEMPRE
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Como descrever a luz de hoje sem a mostrar?
Posso dar algumas nuances:
- Bresson daria tudo para estar vivo hoje. Ele poderia estar com a máquina fotográfica mais simples do mundo que, ainda assim, teria tirado as melhores fotos;
- A janela se abriu sozinha; as cortinas abriram passagem para que todo o quarto pudesse contemplar essa luz. Reverência até dos seres inanimados;
- Houve silêncio. Da boca boquiaberta não saiu nenhum som; dos olhos cheios de respeito, só contemplação;
- Adélia Prado teria refeito seu verso: "o céu estrelado vale a dor do mundo". Seria: "a luz deste dia vale o mundo";
- Nas noites do coração, lembrança da luz redentora que transformou a paisagem da minha janela. (Andava tão previsível...);
- E como se não bastasse, toda a luz do fim da tarde passou para o mar: às 20h:30 parecia que vinham luzes de dentro dele. As águas, que também se impressionaram com a luz desse dia, quiseram prolongar a Beleza pelas primeiras horas da noite.
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E se vocês não têm a imagem, em cores, aqui, tentem imaginá-la. A imaginação da luz mais bonita vale por qualquer post que a queira descrever .
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quarta-feira, dezembro 12, 2007

HOJE É O DIA DELA (*)!
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When my legs no longer carry
And the warm wind chills my bones
I reach for mother Mary
And I shall not walk alone
(Ben Harper, em I shall not walk alone)
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(*) Para quem não descobriu quem é "ela", pista: ela é única, em qualquer lugar, mas a aparição que mais me comove é a que ocorreu no México, para um simples índio.
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E aqui, Ben Harper e os Blind Boys of Alabama.
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segunda-feira, dezembro 10, 2007

O HOMEM DA PAZ CELESTIAL, PARA MIM.
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O homem da paz celestial, para mim, é o eletricista que de vez em quando chamamos para vir aqui em casa. Ele é um senhor, tem sete filhos, alguns netos, mora em uma favela da Minha Aldeia e é a pessoa mais humilde que já conheci na vida. Quando estou ao lado dele, me sinto uma pessoa muito pequena. Não no sentido ruim, de me rebaixar, mas em um sentido mais sublime, de perceber o quanto ainda tenho que melhorar como pessoa. Quando ele passa pela nossa porta, é como se uma brisa suave, em dia de verão, soprasse por todos os cômodos da casa.
O nome dele é Antônio, e nós o chamamos de Seu Antônio. Quando está arrumando um chuveiro ou uma tomada, por exemplo, ele sempre exclama um "Ai, meu Sacramento!". E nós perguntamos: "o que houve, Seu Antônio?", e ele, com aquela calma que nos enleva, explica direitinho como que a fiação estava. Soube que outras pessoas para quem ele trabalha também o adoram.
Seu Antônio é honestíssimo (e, por isso, nunca vai lhe faltar serviço). Sempre cobra aquém do que imaginávamos, mas sempre damos além do que ele cobrou. Quando ele vem aqui, temos vontade de abraçá-lo. E deixamos de fazer o que estávamos fazendo só para ouvir as conversas dele e as sabedorias que, muitas vezes, ele nem imagina que está dizendo. Um dia desses, ele contou que, faz uns anos, foi parar no hospital e ouviu do médico que tinha um mês de vida. O motivo? Ele fumava dois maços de cigarro por dia e precisou se internar por complicações respiratórias. Seu Antônio, então, decidiu que não voltaria a fumar. Mas os meses seguintes foram uma batalha. Ele passava o dia mascando chiclete para tapear o vício. Um dia, chegou à conclusão: adesivos, chiclete e outras coisas não vão resolver o problema. O segredo está na cabeça. “Eu sei que tenho esse problema e agora preciso ter vontade. É a cabeça e a vontade juntas que vão me ajudar a tirar esse vício”. Seu Antônio nunca leu um livro de filosofia, mas o que ele disse é muito filosófico: inteligência e vontade. E ele, que já não fuma há anos, provou que o ser humano depende, tanto da inteligência, quanto da vontade.
Esse querido eletricista, também, sempre tem histórias para contar. Histórias de quando era criança, quando foi criado pelos avós, já que seus pais faleceram quando era pequeno. Ele disse que adorava deitar no colo da avó e ouvir as histórias dela (e quando ele falou isso, se emocionou - e eu me emocionei junto). Contou de como um parente perdera um terrenão por causa de uma aposta de jogo, e também de um tio de uma cidade bem do interior, que muitos queriam matar porque vivia devendo na praça, mas que se safava no momento de levar um tiro. O tio atribuía essa sorte a uma poderosa oração de São Jorge que levava no bolso da camiseta. No momento em que o sujeito ia matá-lo, o tio do Seu Antônio colocava a mão no bolso e começava a rezar. Então, a arma travava e o tiro saía pela culatra (às vezes, literalmente). Seu Antônio falou que o sonho dele era encontrar essa oração, mas ela desapareceu quando o tio morreu. (Um parêntesis: perguntei se ele lembrava como era a tal oração. Ele respondeu que mais ou menos, mas que se a visse, lembraria. Então, resolvi procurá-la no Google e, com a ajuda da memória dele, encontramos! Imprimi algumas cópias, para o Seu Antônio e sua família, e ele, alegre como criança, as guardou na carteira. São Google...) Seu Antônio disse que também sonha em sair da favela e ir morar em um lugar mais decente. Ele joga na loto, na mega e em outros. Mas acrescentou: “só jogo quando sobra dinheiro em casa; não posso tirar da comida da família para jogar. Já tive exemplo de um tio que perdeu dinheiro jogando”.
Bom, mas já me alongo no texto. É que pessoas como o Seu Antônio me fazem compreender por que o Cary Grant aconselharia sua filha: “Dê graças a Deus pelo rosto das pessoas boas e pelo doce amor que há por trás dos seus olhos..." (*). É porque é bom estar ao lado de uma pessoa boa. Pessoas boas são sábias e sempre têm algo a nos ensinar. E porque, como sinto, a casa fica meio que celestial. O tempo pára, as preocupações desaparecem, uma calma paira sobre nós, quando o Seu Antônio entra.
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(*) ver post do dia 23 de março de 2006.
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A poderosa oração que salvava o tio do Seu Antônio é esta:
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Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge Rogai por Nós.

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sábado, dezembro 08, 2007

NO CONTEXTO
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O assunto estava super sério: sobre as mudanças climáticas. Cada um dava um palpite cheio de propriedade. Em um determinado momento, meu amigo (*) falou com muita sisudez:
- Cara, é mesmo uma verdade inconveniente, marcha dos pingüins, happy feet.
Não sei por que, mas ao ouvir esse comentário todo contextualizado - mas espontâneo -, comecei a rir e não parei mais. Meu amigo olhou, estranhou, mas então começou a rir também. E a conversa parou por aí...
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(*) Esse amigo, que é um dos melhores e mais antigos, detesta que uma mulher o chame de "amigo". ("Ai, amigo!"). Ou, então, que o chamem no diminutivo: "Oi, Rafinha!". Mas não adianta: é amigo e acabou. Não é, amigo?
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quinta-feira, dezembro 06, 2007

O REI LEÃO
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Vou contar para vocês. Quando vi este filme (desenho) da Disney pela primeira vez, não achei a menor graça. Meu irmão caçula, em compensação, que tinha uns 8 anos na época, adorou. Até queria um leãozinho de estimação (e hoje, se ele descobre que estou espalhando isso por aí, não vai gostar nada...).
Ano passado, ouvi uma pessoa falar sobre uns ensinamentos que podemos tirar do filme. Fiquei curiosa para ver se tinha esses ensinamentos mesmo e peguei o dvd para assistir. Resultado: adorei! E outra: achava que a grande lição do filme era o Hakuna Matata, mas não: Hakuna Matata, com "os seus problemas, você deve esquecer/ isso é viver / é aprender", é uma música engraçadinha, porém não é o ensinamento. O Hakuna é a confusão, a ilusão temporária por que o leãzinho passa, antes de despertar e perceber que era necessário enfrentar seus problemas - e que os problemas pareciam grandes, mas só ele poderia enfrentá-los (pois também teria a maturidade própria para isso).
O Rei Leão tem inspiração em Hamlet - "ser ou não ser", a grande decisão - e trata desse tema essencial à vida de qualquer pessoa: assumir o seu destino ou fugir dele - pagando o preço de quem foge do destino.
Na internet, encontrei um comentário interessante:
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O REI LEÃO apresenta personagens que sofrem uma transformação ao decorrer da história – neste caso, não em termos físicos, mas sim de personalidade. Temos aqui a história de Simba, que ao fugir de suas responsabilidades como rei resolve dar as costas ao legado de seu pai e tudo o que ele representa, apenas para anos mais tarde ter de refletir se deve voltar e enfrentar o seu passado. São tais temas que dão a O REI LEÃO uma profundidade que o fará para sempre estabelecer um laço com sua platéia, independente de geração ou idade.
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Pensei nesse filme hoje porque o meu irmão - o que adorava O Rei Leão - estava tocando no violão uma música que faz parte de sua trilha sonora, e que é bem animadinha: The Lion Sleeps Tonight. É aquela que começa assim: A wimawe A wimawe A wimawe A wimawe (*)...In the Jungle, The Mighty jungle, The lion sleeps tonight. Todo mundo já a deve ter cantarolado por aí.
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A minha sugestão é que, "independente da geração ou idade", assistam esse filme. Amanhã mesmo vou à locadora alugá-lo para assistir mais uma vez.
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(*) Já ouvi um grupo de jovens cantar esse refrão assim: "macumbauê, macumbauê, macumbauê..."!!! Êita, pai Ogum!
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O REI LEÃO E O POETA PÍNDARO:
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O filme da Disney pode ser resumido pelo que disse o poeta Píndaro:
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Homem, torna-te o que és.
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terça-feira, dezembro 04, 2007

PARA LOS QUE CREEN
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Ok, eu ia ficar a semana toda sem postar nada. A partir de amanhã talvez eu fique uma semana ou mais sem postar nada. É que hoje me deparei, pela milésima quinta vez com esta senhora:
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E agora ela está aqui:
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COMO FOI:
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Naquelas duas semanas em que a Nossa Senhora de Guadalupe resolveu aparecer mil vezes, entrei em uma loja de roupas bem bonita, experimentei uma saia e, ao sair, pedi o cartão da loja para a vendedora. Adivinha quem aparecia no cartão? Sim, Ela! Perguntei para a moça o porquê de a Nossa Senhora de Guadalupe estar ali, e ela me respondeu que a inspiração para a moda daquela estação, na loja, era o México, e a filha da dona, uma jovem formada em Moda, era devota de Nossa Senhora de Guadalupe. Falei para a vendedora que tinha adorado, e conversamos algumas coisas a respeito dEla. Saindo da loja (com uma sacola, claro! Depois disso tinha que levar uma coisinha...), a vendedora veio atrás de mim, me entregou vários cartões da loja e disse: "toma, pode espalhar a santinha por aí".
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Hoje, passando pela mesma loja, cumprimentei a vendedora, e a primeira coisa que ela me disse:
- Tem uma Nossa Senhora de Guadalupe esperando por você!
Não resisti. Entrei na loja, vi a almofada e fui obrigada a trazer pra casa.
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Sei...
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Estou virando a compradora mais fácil daquela loja. É só falar que tem uma Senhora de Guadalupe, que eu levo pra casa.
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(p.s.: Mas que ninguém venha me vender mais nada da santa agora! A partir de hoje, só aceito doações!)
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OUTRA:
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Esta foi com um dos meus irmãos. Ele foi ajudar um casal de velhinhos a trocar o pneu do carro e, em agradecimento, eles deram um cd para o meu irmão. O nome do cd é GRACIAS, e é de um pianista cubano (que mora em Miami, só por curiosidade), chamado Enrique Chia.
Meu irmão colocou o cd pra tocar, e eu ouvi uma música muito bonitinha, parecia música de ninar, tocada no piano. Perguntei qual era o nome dela, e meu irmão disse que era Guadalupana. Logo pensei se teria alguma coisa a ver com a Nossa Senhora de Guadalupe.
Então, fui dar uma olhada na caixinha do cd e vi que tinha, além da Guadalupana, mais duas músicas em homenagem à padroeira da América Latina: Oh, Virgen de Guadalupe e Mañanitas a la Virgen de Guadalupe. Lindas as duas.
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E pros meus botões:
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Talvez a Nobre Senhora esteja na moda...
Mas o que eu acho mesmo é que ela está querendo ajudar sua pobre América Latina...
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segunda-feira, dezembro 03, 2007

VOLTO ANTES DO NATAL - ou na semana que vem...
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Enquanto isso, fiquem com dois amigos especiais. (Ainda que, cá entre nós, a preferência recaia sobre o "baixinho e gordinho" .)
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E fiquem, também, com as palavras de uma pessoa que considero sábia:
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Aquilo que se pode fazer para evitar ou minimizar o sofrimento deve ser feito, mas nunca ao custo de nossa própria insensibilização, que cedo ou tarde acarreta sofrimento para alguém.
(Alexandre Ramos da Silva, em A FRATERNIDADE CÓSMICA DO REPOLHO MÍSTICO)
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domingo, dezembro 02, 2007

ATENÇÃO, APOSENTADOS E INTERNAUTAS!
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Hoje soube que se um parlamentar receber uns 50 emails sobre o mesmo assunto, ele já pára pra prestar atenção. Quer dizer, o parlamentar em si não, mas o acessor dele vai prestar atenção e informar ao parlamentar que as pessoas - os eleitores - estão exigindo determinada postura dele. Isso me chamou a atenção por jamais imaginar que um simples email pudesse fazer uma diferença dessas. Então logo pensei: vou avisar meu avô e outras pessoas que estão sempre enviando emails sobre determinados assuntos (que dependem das decisões dos políticos), para que comecem a encher as caixas de email dos parlamentares. Esses emails devem conter o seguinte: "escuta, eu votei em você, e seus eleitores votaram em você por causa disso, disso e disso. Estamos de olho em você. Se você não fizer o que prometeu, vamos espalhar para todo mundo". Os políticos gelam com isso. E volúveis do jeito que são, pelo menos vão tentar andar mais na linha.
O que acham? Em vários países, a política é mais transparente por causa desse controle por parte dos eleitores. E podemos começar controlando o que os representantes das nossas cidades andam fazendo.
Fica a dica.
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MEU SIMBOLISMO DO ANO:
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A bicicleta caiu no mar e mergulhei para buscá-la. Dentro, percebi que não era mar - era lodo. Mas não podia deixar minha bicicleta lá. Mergulhei minha cabeça, encontrei a bicicleta e, com todo o esforço, saí puxando a bicicleta para fora. Sentadas estavam duas senhoras-chatas-fofoqueiras que perguntaram incrédulas por que eu tinha me sujado no lodo, e eu respondi sem paciência que não ia deixar minha bicicleta afundar.
Então, me virei de costas, comecei a pedalar e fui ficando limpa com a brisa suave que vinha em direção contrária. Passei por uma mãe com um bebê no colo - ambos serenos e vestidos de branco -, atravessei um túnel de parreiras e, do outro lado, um sol lindo, com mar grandioso me esperava. E eu só pedalava feliz da vida.
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Acabei de "salvar" minha bicicleta e de sair do lodo. Já passei pelas chatas. Comecei a pedalar, com a brisa suave no meu corpo...
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