<$BlogRSDURL$>

quinta-feira, junho 26, 2008

CONSTATAÇÃO:
.
Perdi todo e qualquer respeito pelo despertador.
.

domingo, junho 22, 2008

CENÁRIO DE DOMINGO
.
Hoje de manhã, parei uns instantes para contemplar o belo mar (*) e notei que havia muitas aves boiando na água e alguns pescadores em sua labuta sagrada (**).
Meus olhos se detiveram sobre um pescador, com o seu barquinho, que estava se aproximando de uma dessas aves. Era uma ave que estava afastada das demais, assim como o pescador estava longe dos outros. Fiquei esperando para ver a ave se assustar e sair voando, mas, para a minha surpresa, o barco passou ao lado dela e ela nem se mexeu. Continuou plácida como as águas do mar estavam.
Disso, concluí duas coisas: a ave não estava a fim de se incomodar com nada - era domingo, afinal de contas -; e o pescador, assim como as águas salgadas, as conchas e os peixes, já faz parte do cenário.(***)
.
(*) Porque o mar não se olha: se contempla, ora pois.
(**) Um trabalho muito digno, não tenho dúvida.
(***) Fosse uma "motoca d'água", como diriam os nativos d'A Minha Aldeia se referindo aos jet-skis, e todo aquele cenário de domingo se turbaria.
.

terça-feira, junho 17, 2008

CONCLUSÕES
.
Cheguei a uma conclusão: amo o frio! (*)
.
*********************************************
.
Conclusão de um amigo: "Hoje em dia está tão difícil ser homem que muitos estão desistindo pelo caminho".
Ao ouvir isso, comecei a rir, mas ele, bastante grave, reafirmou: "É sério!"
.
*********************************************
.
A esse respeito, certa vez ouvi uma ginecologista falando que nos recentes congressos em que esteve, os médicos chegaram a esta conclusão: a dificuldade moderna é educar os filhos homens. Se, antigamente, a preocupação maior era quanto às filhas mulheres, hoje é quanto aos homens. Eles não estão virando homens (e homens, aqui, como "adultos"). Não querem crescer, não querem compromissos; só querem u-hu e ficar em grupo, com os amiguinhos-eterno-adolescentes. Bem parecidos com aqueles idiotas de propaganda de cerveja. Visualizou?
E não sou eu que estou dizendo. Foi a médica, que ouviu isso nos últimos congressos de Medicina.
.
*******************************************
.
(*) Brincadeira!! Amo o calor. Mas até que tenho sofrido menos com o frio (até agora...). Meu segredo deste ano? Chá de alecrim. Recebi um email que falava sobre esse chá, que ele esquenta as extremidades. Está dando certo.
O segredo do ano passado era o Cogumelo. Mas não riam, nem pensem bobagem: não é no tal cogumelo que uns maliciosos logo pensam. É o Cogumelo do Sol. Bom para um bando de coisa e vendido em farmácias. Recomendo.
.

domingo, junho 15, 2008

BONITA PAISAGEM
.
Photobucket
.
(Uma cidade dos Estados Unidos, afastada das metrópoles. Foto tirada pela minha melhor amiga, que já está há um bom tempo lá... Ô, mulher, desistisse de vez do Brasil?)
.
Comentei com a minha amiga que essa foto me fez entender por que os países do norte falam tanto da Primavera. Imagina a brancura da neve dando espaço para o colorido das flores, da grama, dos lagos e das montanhas. Um espetáculo digno de contemplação.
.
(Tá certo que na minha opinião falta um mar por perto, mas é uma linda paisagem para se admirar um dia.)
.

quinta-feira, junho 12, 2008

QUEM É, QUEM É?
.
Photobucket
.
(Amanhã saberemos!)
.

segunda-feira, junho 09, 2008

O “POTE DE OURO” PERDIDO... (final)
.
Eu achei que ele estivesse brincando. Sabe como é, né? Esmola grande, santo desconfia. Nós não tínhamos feito nada, não faríamos nada, não teríamos condições de fazer nada - nem poderíamos. E se ele pensou em pegar duas escrivãs para esposa e nos levar para os Emirados estava enganadíssimo! Sou contra a bigamia, trigamia, poligamia, o que seja. E amo o Ocidente! Que isso fique bem claro! Por isso, nem tocamos na pedra. Mas daí foi o xeique quem falou em seu português arrastado:
- Fiquem com vocês. Já tenho muitas dessas pedras. Vocês podem fazer uma jóia com ela.
E os dois se retiraram.
Só quando a porta se fechou é que minha amiga e eu tocamos nas pedras e, então, foi de nossos olhos que saiu um brilho resplandecente. As pedras eram roxas, bem lapidadas. Como existem algumas pedras nessa cor, não sei dizer que tipo era. Apenas imaginei o que faria com ela: um colar, um brinco, um anel, uma pulseira. Como última hipótese, a venderia.
Encerrou o nosso trabalho. Minha amiga e eu guardamos bem as nossas pedras em um lencinho e nos despedimos. Ela foi para casa; eu, para a faculdade. Na aula, não consegui prestar atenção em mais nada. Olhava para o quadro e só via a pedra, girando em câmera lenta para mim. A sala escura e em silêncio, e a pedra brilhando. E girando lentamente. Imaginei um pingente com ouro para ela. Não sabia que gostava tanto de pedras preciosas. Até então, me contentava com as pedras fakes. Eram bonitinhas. Mas essa realmente tinha um outro brilho. Inclusive fiquei com receio de contar a história para as pessoas. Vai que atraía olho gordo. Nunca se sabe.
Já de noite, na volta para casa, desci do ônibus, olhei para o mar e vi água roxa resplandecente. E as pedras do mar também eram roxas, e brilhavam mais que as estrelas. Como eu adoro jóias!
Andei mais um pouco e vi algo se mexendo no chão. Era um peixe que, não sei como, havia saltado do mar para a calçada. Passei a ver pedras preciosas em tudo: o peixe era cor de esmeralda. Fiquei com uma dó danada de ver ele se retorcendo todo, agonizando. Tentei pegá-lo com a mão, mas ele escorregou. Então me lembrei de um lencinho que tinha na bolsa. Tirei o lenço, enrolei no peixe e o joguei de volta para o mar. No momento em que o joguei, me dei conta de que a pedra também estava no lenço, e que poderia estar indo junto com o peixe. Gelei!... Mas para minha felicidade, a pedra tinha caído dentro da bolsa. Ufa! Alívio. Peguei a pedra, a ergui contra a luz da lua e, nesse exato momento, uma ave cor de ônix esbarrou na minha mão, fazendo com que a pedra fosse cair no mar. Só que antes de cair na água, o peixe esmeralda saltou e a engoliu. Quando ia maldizer o peixe e a minha sorte, a mesma ave prendeu o peixe com o bico e saiu voando. A ônix levando o esmeralda, com a minha pedra preciosa dentro. Quase sentei no meio da calçada e comecei a chorar, mas fiquei tão aturdida que não tive nenhuma reação, a não ser ficar olhando aqueles bichos que diminuíam de tamanho no horizonte.
Nesse instante, o mar voltou a ficar escuro; as pedras, marrons. Só havia a luz das estrelas, que nem brilhavam tanto assim. Cheguei em casa derrotada, pois, pior do que nunca ter uma pedra preciosa é tê-la e a perder.
...
E foi assim que tive o meu "pote de ouro", e o perdi de forma inusitada.
Mas me digam: se eu contar essa história por aí, alguém vai acreditar?
.

domingo, junho 08, 2008

O "POTE DE OURO" PERDIDO... (continuação)
.
Meu pote de ouro, como já lhes disse, foi uma pedra preciosa.
Tudo aconteceu essa semana no meu trabalho...
Às quartas, trabalho como uma espécie de escrivã. Minha amiga e eu. Não damos palpite, não tomamos partido. Só escrevemos o que foi decidido entre as partes que estavam em litígio.
Pois essa última quarta-feira, entraram dois xeiques (*), acompanhados por seus respectivos advogados, para resolver uma questão pendente. Essa pendência dizia respeito a um terreno caríssimo (*) de Dubai (*) - a cidade dos milinários árabes (*). Um dos xeiques havia comprado esse terreno do outro, mas ainda não tinha efetivado o pagamento. O advogado do que devia disse para mim e para a minha amiga:
- Hoje vocês vão ver uma coisa diferente. Um pagamento com pedras preciosas. Isto é, se a outra parte aceitar.
Nós só acenamos com a cabeça: seria algo realmente diferente do que estávamos acostumadas a ver.
Quando o xeique credor e seu advogado adentraram, o advogado do devedor logo fez a oferta em pedras preciosas. O credor ficou em dúvida quanto à proposta, pois ele está acostumado a lidar com camelos (*); não entende nada de pedras preciosas. O devedor insistiu novamente. Disse que era só ele avaliar as pedras e constatar que eram valiosíssimas. Nova hesitação do credor e do seu advogado.
Então, como em cenas que a gente só vê em filme, o advogado do que devia se levantou, tirou um lenço embrulhado do bolso, colocou-o sobre a mesa e começou a desembrulhá-lo. Minha amiga logo se esticou na cadeira. Eu ainda tentei me manter impassível, mas fiquei imaginando aquele brilho resplandecendo pela sala e toda a minha cobiça aflorando, deixando de lado valores, essências, tal como o Bilbo Bolseiro quando reviu o "my precious" anel, que agora está com Frodo.
Mas para a minha surpresa, as pedras nem brilhavam tanto assim! Hollywood, mais uma vez, nos iludiu. E a cobiça que eu achei que sentiria foi muito menor que o desapontamento que senti. Aquilo é pedra preciosa? Bom...
Mesmo assim, o advogado do devedor porfiava na sua idéia de quitar a dívida com pedras preciosas. O advogado do credor, enquanto este não tirava os olhos das pedras, disse que preferiria que as pedras fossem vendidas e a dívida, paga em dinheiro.
Novas discussões sem resultado. Dinheiro pra cá, terreno de Dubai pra lá, pedras daqui, camelos dacolá.
Terminou que não houve acordo entre os dois xeiques. O credor e seu advogado saíram da sala. O devedor, seu advogado e as pedras ainda permaneceram uns instantes. Minha amiga e eu nos entreolhamos e pensamos diversas coisas: será que as pedras eram preciosas mesmo? Será que foi melhor não ter aceitado? Como não podíamos dar nossa opinião, guardamos as dúvidas para nós mesmas.
Quando o advogado estava recolocando as pedras no lenço, olhou para a gente, deu uma pedra para mim e outra para a minha amiga e disse:
- Já que eles não aceitaram a proposta, fiquem com uma pedra cada uma. Pelo trabalho de vocês.
.
(Amanhã continua.)
.
(*) Mudei alguns nomes, exagerei alguns detalhes, mas só para preservar a privacidade dos personagens. Tirando isso, quanto à história em si, e como diria Chicó d'O AUTO DA COMPADECIDA: Só sei que foi assim..
.

sábado, junho 07, 2008

O "POTE DE OURO" PERDIDO...
.
Vocês viram o vídeo que deixei linkado no dia 05 de junho de 2008? O título do vídeo é Darby O'Gill and the Little People, um filme da Disney, de 1959, e que em português recebeu o nome de A LENDA DOS ANÕES MÁGICOS.
Aqui em casa, tínhamos esse filme gravado em (fita) VHS. Nem preciso dizer que já o vi milhões de vezes quando era criança, mas nunca mais o encontrei, nem aqui em casa, nem em lojas brasileiras. Uma pena. Volta e meia, me pego pensando em alguma cena do filme, tentando lembrar alguns detalhes.
Pois na cena em questão, Darby, o senhor de chapéu, está contando para os amigos do bar como é que teve um pote de ouro em suas mãos, mas logo o perdeu para não ficar nem mesmo com uma moeda que provasse tudo. Ninguém acredita no velho Darby, vou adiantando. Acham que ele é o maior contador de lorotas da aldeia. Mas ele não era! Ou melhor, ele deixa de ser quando tudo o que ele conhecia da imaginação aparece em sua vida: anões mágicos, potes de ouro etc.
Mas acho que, se eu fosse um dos amigos de bar do Darby, também não acreditaria nele. Quando era criança, meu avô costumava contar a história da Branca de Neve, e, no final da história, na parte da festa de casamento da princesa com o príncipe, ele dizia que tinha sido convidado para a tal festa. Nela, havia muitos docinhos, muitas balas...Meu avô, logo que viu os doces, pensou nos netos, no quanto eles gostariam de um pouco daquelas guloseimas, e então encheu os bolsos com aquilo. Na volta para casa - os príncipes tinham emprestado um cavalo para o levar de volta -, o cavalo prendeu a pata em um buraco, o que fez o meu avô cair rolando no chão e se machucar. Nisso, as guloseimas caíram do seu bolso, e ele nem percebeu que elas ficaram no chão. Daí, meu avô encerrava a história, mostrando os bolsos vazios, e dizia:
- E foi por isso que eu não consegui trazer nenhuma bala para vocês.
Eu ficava triste por isso. Puxa, nem um docinho? Mas quando cresci...Ah! Que malandro! Não acreditei que caía nessa história.
Porém, um acontecimento dessa semana me fez até considerar a história do meu avô como verdadeira. Algo parecido aos causos contados pelo Darby e pelo meu avô me fez pensar que é possível, sim, a gente ter um "pote de ouro" nas mãos, e o perder...No meu caso, não foi pote de ouro, nem guloseimas, mas uma pedra preciosa valiosíssima.
Vou contar para vocês, caros leitores, mas não pensem que é lorota minha. É a mais pura verdade.
Mas conto outro dia, pois agora tenho que sair. Aguardem.
.

sexta-feira, junho 06, 2008

Resposta ao post do dia 04 de junho de 2008:
.
A frase SALÁRIO NÃO É GRATIFICAÇÃO, MAS UMA DÍVIDA AO TRABALHADOR está ... na Bíblia, mais especificamente em Romanos, capítulo 4, versículo 4.
.
E não, infelizmente ninguém acertou.
.

quinta-feira, junho 05, 2008

DUAS COISAS:
.
1a.) Amanhã deixo a resposta para o post de ontem.
.
2a) Entre aqui. Em breve comentarei sobre o que vocês verão.
.
Beijos!
.

quarta-feira, junho 04, 2008

Onde está escrito isto?

SALÁRIO NÃO É GRATIFICAÇÃO, MAS UMA DÍVIDA AO TRABALHADOR.
.
*****************************************************
.
DICA: Não é em O Capital.
.
(Resposta em um próximo post.)
.

segunda-feira, junho 02, 2008

UMA CASA ASSIM...
.
"uma casa perfeita, para quem gosta de comer ou dormir, de contar histórias ou de cantar, ou apenas de se sentar e pensar nas coisas, ou ainda para quem gosta de uma mistura agradável de tudo isso". A simples estada ali representava uma cura para o cansaço, o medo ou a tristeza. (O Senhor dos Anéis, TOLKIEN)
.
... E SÓ FALTA A VISTA PARA O MAR!
.

domingo, junho 01, 2008

COM TODO RESPEITO AOS COLORADOS
.
Na minha sala da faculdade, por coincidência, todos os gaúchos que tem são gremistas. Já uma professora nossa é colorada ferrenha: torce pro Internacional de corpo e alma, e volta e meia dá exemplos em que um gremista se deu mal e um colorado se deu bem.
Um dia, ela perguntou pra turma:
- Gente, cadê os colorados dessa turma?
E um amigo gremista, bem ligeiro, respondeu:
- Não passaram no vestibular.
.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Site Meter