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sexta-feira, novembro 29, 2013

Atenção, leitores do Desanuviando! 


NOVIDADES EM BREVE! 
AGUARDEM!


quinta-feira, novembro 28, 2013

E a faxineira vai à loucura! 


Lembram-se da faxineira que ama Bon Jovi (ver este post). Pois imaginem a reação dela quando viu a notícia de que Bon Jovi, Taylor Swift e Príncipe William (!) cantaram juntos o LIVING ON A PRAYER.
Bendita a hora em que ela se redimiu!

Notícia AQUI (no artigo, o vídeo aparece mais abaixo.)

(Dailymail.co.uk)














quarta-feira, novembro 27, 2013

Uma teoria sobre cachorros 


Muitas pessoas que foram à Inglaterra repararam que os cachorros de lá são educados como os ingleses. Não latem, andam soltos, não avançam na gente. E tenho a impressão de que, se latem (baixinho), é para dizer "I beg your pardon"!
Dizem que o cão imita o seu dono. Pois eu acho que, na comparação entre os cachorros ingleses e os cachorros brasileiros, há algo mais. Minha teoria é que o Brasil é um país ruidoso (nós falamos alto, ouvimos música em som alto, as britadeiras das obras "berram" - e sempre há uma obra por perto!), então, imagina essa barulheira cotidiana na audição sensível dos cães! Isso deve enervá-los! Por isso ficam mais agitados e mais agressivos. Em compensação, o Reino Unido é silencioso, as pessoas falam baixo e não saem colocando som alto para todo mundo ouvir.
Faz sentido, não faz? Mas isso é só uma teoria. Agora, como diria Rubem Braga, deixo para os universitários da USP estudarem o caso.

(Cachorrão lindo e educado dentro de um pub inglês, com seus donos.)


















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Refleti com os meus botões sobre isso ontem porque uns infelizes colocaram som alto na minha rua. Havia um carro tocando pagode no volume máximo e um outro, tocando U2, também no volume máximo. Geralmente abstraio bem o ruído externo quando estou concentrada, mas, ontem, esses dois carros competindo o som começaram a me enervar. E foi aí que eu pensei nos pobres cães brasileiros, que não têm culpa de terem nascido num país barulhento...

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Um dia desses, em um desses canais educativos, ouvi um músico explicar que "ruído é o som em desordem". É uma ótima definição.

terça-feira, novembro 26, 2013

Que livro nacional você é? 


Vejam que legal este teste, pra saber que livro nacional você é: NESTE LINK

Já vi o resultado de algumas pessoas e achei que a resposta combinou bastante!
O "meu" livro nacional é este (e eu adorei!): 

"Antologia poética", de Carlos Drummond de Andrade
"O primeiro amor passou / O segundo amor passou / O terceiro amor passou / Mas o coração continua". Estes versos tocam você, pois você também observa a vida poeticamente. E não são só os sentimentos que te inspiram. Pequenas experiências do cotidiano – aquela moça que passa correndo com o buquê de flores, o vizinho que cantarola ao buscar o jornal na porta – emocionam você. Seu olhar é doce, mas também perspicaz. 
"Antologia poética" (1962), de Drummond, um dos nossos grandes poetas, também reúne essas qualidades. Seus poemas são singelos e sagazes ao mesmo tempo, provando que não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano.


É o que sempre digo (a partir de hoje!hehehe): "Não é preciso ser duro para entender as sutilezas do cotidiano..."



segunda-feira, novembro 25, 2013

Juiz português rejeita novo acordo ortográfico....e se ferra! 


Li a notícia de que um juiz português se recusa a escrever de acordo com as novas regras ortográficas, e sofre retaliação por isso. Que injusto! Se mais juízes fizessem isso (e mais pessoas de todas as classes sociais também), as novas regras iriam para a Cucuia! 
Eis um exemplo da antiga coragem dos portugueses. Bravo!

(...)
Em um comunicado enviado à imprensa, o Conselho Superior da Magistratura não deu detalhes sobre as acusações contra o juiz. Apenas afirmou que, na última sessão plenária, na terça-feira (5/11), os conselheiros decidiram pela abertura do inquérito para apurar a conduta de Teixeira. O Conselho ainda explicou que não está sendo discutida a interpretação da aplicação da nova grafia e lembrou que, em abril de 2012, já decidiu que não cabe aos juízes indicar quais as normas ortográficas que devem ser usadas nos processos.
Rui Teixeira ganhou notoriedade por presidir a instrução de um dos maiores escândalos de pedofilia em Portugal. Foi ele que conduziu o longo processo que apurou as denúncias de abuso infantil na Casa Pia, instituição portuguesa que há mais de dois séculos de vida abriga crianças e jovens carentes. Em setembro de 2010, saíram as primeiras condenações.
No começo deste ano, Rui Teixeira voltou a ocupar as páginas dos jornais portuguesas por se recusar a aceitar petições e pareceres escritos sob as regras do acordo ortográfico. Diante da imprensa, ele nunca escondeu sua aversão à mudança na grafia das palavras. E o juiz não está sozinho. Ele faz parte de um grupo considerável de portugueses que rejeitam as mudanças trazidas pelo acordo, que foi assinado em Lisboa em 1990 e ratificado no país em 1991.
As críticas se agravaram em janeiro de 2011, com o Decreto que obrigou órgãos do governo e as escolas públicas a adotarem a nova ortografia. Em dezembro de 2011, um cidadão chamado David José Caldas Baptista da Silva levou à Assembleia Parlamento um pedido para que fosse feito um referendo com toda a população. Silva alegou que só os portugueses poderiam decidir adotar ou não as novas regras. “É preciso devolver a palavra aos portugueses num aspecto tão grave como este, da alteração significativa da grafia da língua de Camões”, disse. A petição, até agora, não deu em nada.
(...)
Para ler a notícia completa, entre AQUI.

sexta-feira, novembro 22, 2013

Realidade que não é a nossa, mas que nos inspira - parte V 


Continuação do post anterior...

Ao terminar a entrevista, Bekele Geleta se despede com a seguinte mensagem, o que dá uma idéia de seu espírito:

(...) lo mejor que he vivido en toda mi vida es la grandeza del hombre. Nuestra capacidad para, en las peores condiciones posibles, recuperar nuestra dignidad, crecernos en la adversidad y luchar por mejorarnos a nosotros mismo, a los nuestros y a nuestro mundo.

Para ler a entrevista completa e ver fotos da entrevistadora e do Bekele Geleta, entre AQUI.

quinta-feira, novembro 21, 2013

Realidade que não é a nossa, mas que nos inspira - parte IV 


Continuação do post anterior...

Entrevistadora: Es bueno el hombre para el hombre?
Geleta: Sí. Los seres humanos son buenos intrínsecamente. El hombre es más feliz cuando siente por dentro que hace el bien, independientemente de su educación, raza o cultura. Existen algunos hombres, pocos, que un día abandonaron su condición humana. Se convierten en lobos, deciden desarrollar su parte más animal y dejan morir la dignidad humana. Pero, aunque pueden hacer mucho daño, al final pierden siempre sus batallas. La naturaleza humana es más fuerte.

Continua amanhã...

quarta-feira, novembro 20, 2013

Realidade que não é a nossa, mas que nos inspira - Parte III 


Continuação do post anterior:

Entrevistadora: Qué ha sido lo que más le ha marcado?
Geleta:Un día, en Bati, se me acercó una pareja muy joven, estaban famélicos y con poca fuerza para andar. Sus ojos no tenían expresión humana y sus manos, cadavéricas, se veían como garras de pájaros. Mi pidieron, agotados, "algunas piezas de trapo, aunque sean pequeñas". Cuando les pregunté para qué las querían me miraron con absoluta frialdad y me dijeron: "Son para cubrir a nuestros hijos muertos". Eran 3, de no más de 4 años el mayor. Jamás me olvidaré ese momento que me marcó para siempre. Desde entonces, mi corazón se volvió rojo. Con el rojo de la Cruz que ostenta nuestra bandera, la de la Cruz Roja. Me juré que, de por vida, sería uno de ellos.
(...)
Entrevistadora: Entonces hubo otro golpe de Estado en el país.
Geleta: Sí, en 1991. (...) Perdíamos todo de nuevo y no podía regresar (...). Emigramos como refugiados políticos a Canadá.
Entrevistadora: Cómo fué empezar otra vez a los 49 años?
Geleta: Muy duro. Alquilamos un apartamento y me apunté en una agencia de búsqueda de empleo. Después de buscar muchísimo encontré trabajo en el supermercado de una gasolinera. No tenía ni papele. Pero la Cruz Roja canadiense me ofreció, dos años después de mi llegada a Canadá, ayudar en los campos de refugiados de Kenia. Y volví con ellos a Africa. Este trabajo anida en tu corazón para siempre.

Continua amanhã...

terça-feira, novembro 19, 2013

Realidade que não é a nossa, mas que nos inspira - parte II 


Continuação do post anterior: alguns trechos da entrevista feita pela revista espanhola TELVA a Bekele Geleta.

(Sobre quando foi preso, aos 36 anos, acusado injustamente de conspiração política.)
Entrevistadora: Qué sintió al vivier aquello?
Geleta: Un gran sufrimiento. No sólo físico, sino también del alma, que es más atroz. Jamás pensé en mi vida que pisaría una cárcel. La izquierda más extrema, los Derg, junto a los militares, dieron un golpe de Estado. (...)
Entrevistadora: Y su día a día?
Geleta: Al princípio fue terrible. Emocionalmente estaba destrozado. Me obsesionaba buscando un por qué a todo aquello, y me ahogaba la preocupación por mi mujer que estaba embarazada de nuevo y por mi hijo. Cuando ya creía que no sobreviviría, un domingo, ella apareció allí. (...) Me buscó desesperadamente hasta que me encontró. Nos habían quitado nuestra casa, el coche y saqueado nuestros bienes. No quedaba nada. Y con la policía a nuestro alrededor, pude hablarle a través de una valia. Volverla a ver fue el principio de mi recuperación. Ante mi angustia por su futuro ella me dijo: "No te preocupes, los niños y yo sobreviviremos. No sé cómo, pero lo haremos". Entonces fue cuando pensé que si ella era capaz, yo también debía de serlo. Debía sobrevivir como una persona mentalmente sana y entera, con la mente y el corazón limpios. Volvió cada domingo. Y aquello me mantuvo vivo. Me devolvió la esperanza.
Entrevistadora: Cómo logró sobrevivir sano?
Geleta: Pensando en mantenerme ocupado y en resultar útil a los demás. Recordé la oración de mi madre. Y tuve la suerte de que nuestro coronel se iba dando cuenta de que para mantener la paz entre tantísimos presos era mejor que aprenderan algo. Me ayudó a crear lo que llamamos el Comité de Desarrollo. Y lo convertimos en una instituición educativa. Había muchísimo estudiantes encarcelados por razones políticas y bastantes graduados universitarios. Los graduados se convirtieron en profesores. Y organicé a los demás para que fueran aprendiendo según sus necesidades.
Entrevistadora: Cuál fue la lección más importante que aprendió de todo aquello?
Geleta: Que hay que aceptar la realidad por dura que sea y, una vez logrado, hay que hacer algo bueno con ella porque siempre se puede.

Continua amanhã...


segunda-feira, novembro 18, 2013

Realidade que não é a nossa, mas que nos inspira - parte I 


E quem disse que revista de moda é só futilidade? Não que eu não goste de ver as novidades das passarelas e do mundo feminino, mas, de vez em quando, uma revista que é para ser mais folheada do que lida me prende a atenção por algum motivo.
Na revista de moda espanhola TELVA, edição de maio de 2013, uma reportagem em especial me chamou muito a atenção. É uma entrevista feita ao atual secretário geral da Confederação de Países da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, o africano da Etiópia, BEKELE GELETA.
Nunca tinha ouvido falar dele, mas fiquei fascinada pelo que li na entrevista. É uma dessas pessoas a quem a vida oprimiu injustamente, porém, ele, ao invés de se revoltar contra seus opressores, tornando a revolta, a amargura e a vingança seus objetivos de vida, transformou sua terrível experiência em uma valiosa lição e começou a ajudar os oprimidos, levando-lhes consolo e esperança.
Enquanto lia a entrevista, me lembrava a todo instante das lições de Viktor Frankl, um grande ser humano que também superou uma realidade atroz, conseguiu ter esperanças em um porvir melhor e levou uma mensagem de humanidade, capaz de transformar a vida - e o sentido da vida - de qualquer um. (Para ler um artigo excelente sobre Viktor Frankl, entre AQUI).
Por ter gostado tanto dessa entrevista da revista TELVA e por ter admirado as lições que esse secretário geral transmite, durante esta semana, postarei trechos da entrevista. Assim, vocês vão lendo aos poucos, refletindo sobre cada momento e cada palavra desse senhor que tem muito a nos ensinar e inspirar.

Lo más importante de la vida es hacer que valga la pena. Nunca, nunca hay que rendirse. Hay que sacar lo mejor del tiempo y de las circunstancias que sean dadas. Eso siempre te lleva hacia adelante. (...) Bekele Geleta, secretario general de la Confederación de Países de la Cruz Roja y Media Luna Roja (...) licenciado en Derecho y Ciencias Políticas, y doctor en Economía por la Universidad de Leeds. Con sólo 32 años fue director general de la compañía ferroviaria más grande de Etiopía; con 36, prisionero de guerra durante 5 años en la más dura de las prisiones etíopes; con 45 ministro de Comunicaciones y Transportes de su país y, después, diplomático y embajador en Japón. Y, con 49, tuvo que emigrar a Canadá como refugiado político junto a su familia, para sobrevivir.
(...)
Entrevistadora: Nació en Etiopía en 1944...
Bekele Geleta: Sí, en pleno final de la II Guerra Mundial. En aquel tiempo Etiopía era aún más pobre de lo que es hoy. Éramos seis hermanos, mis padres eran analfabetos pero grandes luchadores. Me enseñaron a no rendirme jamás. Mi padre era comerciante. Cuando se quedaba sin dinero para género, recorría el país para trabajar en lo que fuera y volver a empezar. Mi madre era muy disciplinada. Todas las mañanas, mientras limpiaba nuestra choza, rezaba a Dios pidiendo tres cosas: que sus hijos sólo vivieran y pensaran en lo que es bueno, que nuestro mañana fuera mejor y que Él nos ayadara a ayudar a otros. Siendo niño le pregunté por qué lo hacía y me contestó que, si un día lo necesitaba, esa oración me salvaría. Cuando conocí el dolor, la tortura y el miedo de la prisión, el sentido de esa oración, el intento de preservar lo bueno dentro de mi espíritu, fue lo que me salvó de volverme loco.

Continua amanhã...

sexta-feira, novembro 15, 2013

Dica do dia: blog "Como educar seus filhos" 


Dica de hoje, para os pais e os futuros pais.
Interessante.


quinta-feira, novembro 14, 2013

Histórias de anjos! 


Tive uma cliente chamada Debbie que me contou uma história de anjos relacionada com a filhinha dela de 3 meses, Victoria. Em visita a Los Angeles com o marido, Debbie pediu que um berço fosse colocado na sala da frente da suíte do hotel. Naquela noite a cidade foi sacudida por um forte terremoto e tudo no quarto caiu, inclusive o reboco, as luminárias do teto e as janelas.
Em pânico, os pais pularam da cama e correram até o berço do bebê. Pedaços do teto estavam espalhados pelo chão, e o candelabro pendurado diretamente acima do berço havia caído e estava estraçalhado no piso, mas o berço estava intacto, e o bebê dormia profundamente, apesar da confusão. A única coisa em cima de Victoria era uma pena branca. Debbie e o marido pegaram a filhinha no colo e choraram agradecidos pela proteção do anjo. (do livro CONSULTE SEUS GUIAS, de Sonia Choquette)

quarta-feira, novembro 13, 2013

Lindo demais! 


Pena que ainda não colocaram legenda em português. É muito bonito! 
(Com os botões: por que as mulheres vivem com sentimento de culpa?)


terça-feira, novembro 12, 2013

Dica para viagens, como para a vida 


Quando for viajar, planeje. Pesquise bastante, faça roteiros, trace caminhos para cada dia do passeio.
Mas...vá com o espírito aberto e flexível, para eventuais contratempos ou mudanças de percurso.
Como na vida, planejar é importante, para não perder tempo, para não deixar de ir a lugares interessantes. Enfim, para não ficar "ao deus dará".
Só que o espírito deve estar pronto para qualquer mudança de última hora, pois a vida não é uma equação de matemática, onde dois mais dois é igual a quatro.
Alguns imprevistos nos fazem reformular os planos, e isso pode ser muito bom, pois há surpresas que se tornam melhores do que aquilo que havíamos planejado. E se perder, às vezes, nos leva a lugares incríveis...como esta escadaria cheia de bougainvilles, onde me perdi e me encantei!

(Esta cena não estava no roteiro!)

















(Comecei a tirar fotos, quando os donos da casa saíram. Eu, encabulada, logo me desculpei, dizendo que tinha me perdido. Eles disseram: "Não se preocupe. Isso sempre acontece!") 

segunda-feira, novembro 11, 2013

Pretexto para o amor - ou: Rascunho 


Ele começa a assistir a corrida de Fórmula 1.
Ela se senta ao seu lado.
Ele está vidrado na corrida.
Ela não vê graça naquilo.

Ela se levanta. Vai ao outro quarto, pega uma revista de moda e volta. 
Ela se senta ao seu lado novamente.
Ele continua vidrado na corrida. Enquanto a assiste, abraça ela, que, por sua vez, já começou a folhear a revista. E se aconchega nele.
De repente, um lance na corrida que, para Ele, é sensacional.
Ele comenta; ela concorda (deve ser mesmo um lance sensacional...).
Ela volta a folhear a revista.
Ela vê um colar lindo na modelo. 
Ela mostra para ele; ele concorda (deve ser mesmo um colar lindo...).

Ela não está nem aí para a corrida. Ele não está nem aí para a revista.
Mas Ele gosta de a abraçar, e Ela gosta de se recostar nele.

Os dois sabem que qualquer momento pode ser pretexto para o amor.

sexta-feira, novembro 08, 2013

"Invictus" 


Declamação do poema "Invictus" (aquele do filme INVICTUS), de William Ernest Henley:




Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

quinta-feira, novembro 07, 2013

Saudades "vintage" 


Queria/tinha que ter nascido na época da fotografia em preto em branco.
Vejo estas fotos antigas e viajo...
Olhem esta, por exemplo. Vejam o sapatinho lindo desta senhora, os chapéus dos dois... Quanta elegância neles!

(Longchamps, 1955 - Henri Cartier-Bresson)































quarta-feira, novembro 06, 2013

Serviço de (saborosa) utilidade pública 


Desde que descobri a minha intolerância à lactose, passei a cuidar melhor da minha alimentação. (Aliás, pensando de forma positiva, esse foi o lado bom de ter virado intolerante!) Também passei a buscar substitutos ao leite que agradassem ao meu paladar. Alguns substitutos, no entanto, logo vi que não serviam para isso, pois tinham um gosto horrível. Outros, aprendi a gostar. E outros, ainda, eram deliciosos e logo entraram para a minha dieta.
Mas a maior alegria de uma intolerante à lactose é comer alguma coisa que costuma levar leite nos ingredientes mas que seja "0% lactose" e continue saboroso. É o caso de alguns picolés da marca YPY, que anuncio orgulhosa e gratuitamente por serem feitos com o maior capricho do mundo n'A MINHA ALDEIA!
Até quem não é intolerante à lactose, ao provar um da linha sem leite, se derrete por ele! 
Por isso, se estiverem passando pela Minha Aldeia, não deixem de o provar. São divinos!
Entre AQUI, para ver mais sobre estes picolés.

terça-feira, novembro 05, 2013

Vivendo à base de oração... 


Aquela faxineira é muito religiosa e ouve somente músicas da sua igreja.
O que ninguém na sua igreja sabe é que, faz uns quinze anos, os filhos de sua patroa estavam ouvindo Bon Jovi na televisão. Ela limpava a casa como de costume. Sem querer, olhou para a tela e, nossa!, aquele loiro cantando em cima do palco mexeu com ela!
A faxineira, cheia de pudores, se repreendeu na hora, mas o loiro não saiu mais da sua cabeça. 
Logo no primeiro encontro que teve com os outros fiéis da igreja, perguntou, como quem não quer nada, se alguém tinha ouvido falar do tal do Bon Jovi e o que achavam dele. Mas logo o censuraram, dizendo que esses roqueiros "são tudo virados" (sic).
A moça ficou triste, mas engoliu em seco, se conformando em ouvir somente as músicas que lhe eram permitidas. 
Eventualmente, ouvia falar do roqueiro loiro ou o via rapidamente na televisão, e seu coração disparava, porém ela tomava o maior cuidado do mundo para que esse "disparo" fosse silencioso e logo se concentrava nas suas músicas de sempre.
E foi assim durante estes quinze anos.
No entanto, durante um certo show de rock que aconteceu no Brasil este ano, essa faxineira, já mais velha, estava em casa, sentada no sofá, mexendo nos canais de televisão. Em um determinado canal, lá estava ele: o roqueiro loiro de 15 anos atrás! E ele continuava loiro e continuava pulando no palco...e o coração da faxineira religiosa disparou novamente.
Como não tinha mais ninguém em casa, ela não mudou o canal. Ficou ali, assistindo ao seu amor proibido. Para sua surpresa, o canal passava a tradução da música. Era justamente a LIVING ON A PRAYER, uma música que fala de um casal superando as dificuldades do dia-a-dia, se dando forças porque estão juntos e se amam e que chegam à conclusão de que estão "vivendo à base de oração". Pronto! Bastou isso para a faxineira se sentir aliviada e sorrir satisfeita. Foi a redenção. Dela e do roqueiro.
"Living on a prayer", agora, está na sua lista de músicas religiosas.
(Segredinho: é a música que mais lhe empolga!)




segunda-feira, novembro 04, 2013

A lição das zebras - ou: Sobre um necessário "estado de repouso" 


Li em um artigo (*):

Let’s take the example of zebras, borrowing from Robert Sapolsky’s great book Why Zebras Don’t Get Ulcers. Zebras in the wild spend most of their time in a state of relative well-being. Sometimes they’re hungry, but often they’re in a fairly relaxed place; they’re eating grass, they’re with each other in the herd. They’re in the responsive mode of the brain, what I call the green zone. Then all of a sudden, a bunch of lions attack. All the zebras go into to the reactive mode, they have this burst of fight-or-flight stress, they go into the red zone, and then this episode of stress, as Sapolsky writes, ends quickly one way or another. And then they go back to the responsive mode.

So, Mother Nature’s plan is for us to spend long periods in the responsive mode. And it’s good for animals to seek to rest in the responsive mode, which is when the body repairs itself. But we have also evolved the capacity to switch out of the responsive mode very, very quickly, for a fight or flight or freeze purpose. And then we need to learn intensely what happened, to try to avoid going there ever again. So the resting state is actually very good for humans, for our long-term physical and mental health. On the other hand, it’s very important for us to learn from our negative experiences to try to prevent them in the future.


(*) Artigo muito interessante, chamado "How to Build a Happier Brain". AQUI.


sexta-feira, novembro 01, 2013

TEMPO DE AMOR - ou: Um espírito francês rondando 


(...)
C'est le temps de l'amour
Le temps des copains
Et de l'aventure
Quand le temps va et vient
On ne pense à rien
Malgré ses blessures
Car le temps de l'amour
Ça vous met au coeur
Beaucoup de chaleur
Et de bonheur
(...)

(É tempo de amor
Tempo dos namorados
e da aventura
Quando o tempo vai e vem
Não se pensa em nada
Apesar das feridas
Porque o tempo do amor
Põe nos seus corações
Muito calor 
e felicidade)


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