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quarta-feira, janeiro 31, 2007

COLCHA DE RETALHOS
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Já falei desse filme em 2003 (se não me engano), mas faz tempo que não o vejo. Ontem, no entanto, me deu vontade de assisti-lo novamente. É que passei pela lojinha de uma artesã, numa galeria pequena e escondida do meu bairro, e vi, na vitrine, uma colcha de retalhos linda, linda. Fiquei com vontade de ter uma para mim, na minha cama, embora imaginasse o preço caro.
Entrei na loja e a dona, muito simpática, explicou que aquela colcha fora feita por uma senhora que morou anos nos Estados Unidos, lugar onde aprendeu a técnica das colchas de retalhos.
Perguntei o preço (a curiosidade é gratuita!) e ela disse que aquela só estava exposta na vitrine, mas se eu fosse encomendar com a artista sairia em torno dos R$ 800,00...
Jesus! Respondi que só estava sonhando porque me lembrei de um filme fofo...
E nem terminei a frase, a dona da loja logo interrompeu: o COLCHA DE RETALHOS! E eis a conversa que se seguiu:
- Sim, é este mesmo! Ele é todo simbólico.
- É, o bonito é justamente o simbolismo. É um doce aquele filme. Semana passada veio uma senhora aqui e parou na loja só para perguntar pela colcha. Quando disse o preço, ela falou a mesma coisa: que só estava sonhando porque tinha visto esse filme na semana passada. É bonito mesmo. E nos faz ver a colcha de retalhos com outros olhos.
- É, respondi, nos faz buscar a história que há por trás de cada retalho...
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Para quem não viu o filme, o que torna a colcha de retalhos tão simbólica é que cada personagem costura sua história, ou melhor, seu retalho, com algo marcante de sua vida. A moral é que a colcha pode unir retalhos (histórias/vidas) diferentes e ficar harmônica e bela.
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No filme, uma das personagens fala um poeminha bem simples, mas anotei, pois nunca se sabe quando se vai precisar de um conselho:
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Os jovens amantes buscam a perfeição
Os velhos amantes aprendem
A arte de unir os retalhos
E descobrem a beleza
Na variedade das peças.
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terça-feira, janeiro 30, 2007

NOVAMENTE NO ATELIÊ
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Pelamor de Deus! Alguém faz aquelas bonecas sorrirem!!!
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segunda-feira, janeiro 29, 2007

FREE WILLY
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O título não é dos melhores, mas logo vocês entenderão o porquê dele. O melhor episódio da semana, da semana passada, melhor dito, vi na quinta-feira, na praia. Um garotinho quase obeso, de uns três anos no máximo, estava com uma daquelas bóias de animais. A dele era uma baleia e ele estava todo contente brincando com ela na praia. Várias crianças olhavam para ele e sua bóia, mas ninguém se aproximava, pois ele a segurava como quem dizia: a bóia é minha, só minha, de mais ninguém!!
Acontece que começou a ventar muito forte. Era um terral e vinha desarrumando cangas, levando guarda-sóis e derrubando cadeiras. Num momento de distração, o vento levou a bóia do garoto para o mar. Ele andou um pouquinho, mas o vento arrastou-a mais. Os pais logo vieram, para que o filho não fosse para o fundo, e tentaram pegar a baleia, mas o vento a empurrou mais ainda. Um homem que estava com a namorada na água, ao ver o ocorrido, tentou nadar e ir atrás da bóia. Mas, novamente, o vento a levou adiante e o homem desistiu de continuar. A baleia ia rolando pela superfície da água, em direção à baía. Vários banhistas pararam para observar a cena: a baleia “nadando” mar adentro, rodopiando, feliz, livre!...E o garotinho, na areia, chorando abertamente...
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O RESGATE
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O garotinho, de mãos dadas com a mãe, chorava de dar dó. Ele não tirava os olhos do infinito, lá onde a baleia já estava. A praia toda ficou olhando para ele, pobrezinho. As outras crianças, sei não...mas não sei se estavam com tanta pena assim, enfim...
Um homem que também presenciou a cena aproximou-se da mãe e do garoto e se ofereceu para resgatar a baleia. Ele era pescador daquela praia (salve, salve, pescador!!) e tinha um barquinho com motor. Lá foi ele adentrando a imensidão do mar, atrás da baleia. O vento, para que vocês tenham uma idéia, não parou de ventar, nem de empurrar a bóia para mais longe. E quanto mais o barco se aproximava, mais a baleia escapava, solta pelo mar. Na praia, todos observávamos o resgate. O menino, com ansiedade, não perdia uma cena, sem soltar a mão da mãe. O pescador era valente e não temia a distância. Olhando da praia, deu a impressão de que ele acelerou mais o barco e começou a se aproximar, se aproximar, chegar mais perto, bem pertinho...até que pegou a baleia!! Colocou-a dentro do barco, segurou-a bem firme e iniciou o retorno. O garotinho abriu um sorriso imenso e enxugou as lágrimas. A bóia parecia meio contrariada, mas não se mexeu; permaneceu resignada no barco.
Finalmente, ela chegou à praia, o menino foi correndo até ela (a mãe logo atrás do garoto) e abraçou-a bem forte. A mãe agradeceu ao prestativo pescador e tratou de esvaziar a bóia para guardá-la no carro. Com o vento não se brinca.
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A LIÇÃO
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O vento já tinha se acalmado, mas, assim mesmo, a bóia não voltou para a praia. Eu estava deitada na areia e vi o garotinho sentado no colo da mãe. Perto da gente, passou uma moça com um carrinho de picolé, gritando bem alto: Picolé, vendo picolé! Nesse instante, o vento voltou a soprar forte e levou, dessa vez, o guarda-sol do carrinho da moça, que foi voando justamente em direção ao garotinho. Pois ele não teve dúvidas: deu um salto do colo da mãe e correu para pegar o guarda-sol. Obviamente, o guarda-sol era muito pesado e ele não conseguia levantá-lo. Mas a moça veio em seguida, juntou o complemento do carrinho, antes que fosse levado para a água, e agradeceu ao garotinho pela boa intenção.
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quinta-feira, janeiro 25, 2007

DIAS FELIZES
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"Esses foram dias felizes, e os mais pobres de nós tinham dinheiro para gastar e emprestar, e tempo para fazer coisas bonitas por puro prazer, sem falar dos brinquedos mais mágicos e maravilhosos, do tipo que não se encontra em lugar algum no mundo hoje em dia." (O HOBBIT. Tive que reler esse livro antes de mergulhar na aventura pelo anel...)
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quarta-feira, janeiro 24, 2007

A ARTISTA PLÁSTICA
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(Para minha mãe)
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Uma senhora elegante costumava ir a um ateliê onde diversos artistas plásticos apresentavam seus trabalhos. Ela gostava dos trabalhos de uma artista em especial: a que fazia bonecas com conchas do mar. Já fez bruxas, já fez dançarina espanhola (e uma estrangeira a levou antes que essa senhora pudesse pegar), já fez rendeiras, garotas com cestas floridas... Eram todas um encanto, cheias de charme e vida.
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Mas naquela vez em que a senhora chegou, reparou que as bonecas estavam com um olhar muito triste. Já não tinham o rosto de antes. Uma moça estava passando ao lado da senhora e esta comentou: você não acha que essas bonecas estão com o rosto triste? A moça parou abruptamente, pegou uma rendeira em conchas e ficou olhando com curiosidade para os olhos da boneca. A senhora esperou a observação da moça, mas acabou perguntando: você sabe quem é a artista dessas bonecas? A moça, ainda sem tirar os olhos da rendeira, respondeu cheia de pena: Sou eu, senhora. Sou eu. A senhora ficou encabulada e acabou saindo, sem perceber que a artista continuou olhando para os olhos da boneca...
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A historinha poderia ter terminado na frase anterior, mas acontece que a tal senhora elegante voltou ao ateliê e novamente procurou pelas bonecas feitas de conchas. Havia uma outra artista, que pintava em madeira, e a senhora perguntou a ela onde estavam as bonecas. A pintora respondeu: estão em falta; acabaram no início da semana. Havia pouquíssimas aqui. Então a senhora, que até hoje não se conformou com o ar de tristeza que as bonecas tomaram, comentou o mesmo com essa outra artista: essas bonecas têm vindo com o olhar tão triste. Elas não eram assim! E a pintora respondeu: é, mas a artista está triste mesmo.
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terça-feira, janeiro 23, 2007

REMINISCENTE
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Comentei com uma moça que é faxineira que eu estava arrumando minhas prateleiras de livros. Ela perguntou se eu teria algum livro de criança para dar pro filho, pois quer que ele comece a gostar de ler. Lembrei que tinha, desde pequena, livros clássicos adaptados para o público infantil. Dei-os todos, com exceção de um só por causa da dedicatória. O livro era O REI ARTUR E OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA, adaptado pela Ana Maria Machado. E a dedicatória, escrita por uma tia e um tio, dizia:
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Para nossos queridos "heróis" - (aqui, meu nome e o dos meus irmãos) -, uma história que nos diz valer a pena ter Fé e Coragem na Vida.
Um grande beijo dos tios...(preservo a identidade dos dois, mas o filho deles vai saber quem são!!)
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Não tive coragem de me desfazer!
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E SOBRE LIVROS PARA CRIANÇA (E OS QUE NÃO DEIXAM A CRIANÇA DENTRO DE SI MORRER...):
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Estes eu também não dei: os do Harry Potter, mas falei para a moça que não conheço uma criança que não tenha gostado de ler todas aquelas páginas sem desenho. E que quando as crianças estão angustiadas à espera do próximo volume da J.K. Rowling, elas começam a ler outro livro e outro e outro e outro, e assim por diante...
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segunda-feira, janeiro 22, 2007

AINDA FILMES
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Continuo com esse assunto, pois, em questão de filmes, meu ano começou ótimo. (Em questão de livros, mais ou menos, mas isso já vai mudar com o próximo vento. Começarei um livro cuja leitura vinha protelando por falta de tempo...Logo comento sobre ele. Uma pista: há magos, elfos, um outro idioma...).
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Um filme a que assisti recentemente foi PEQUENA MISS SUNSHINE. É uma das melhores comédias que já vi na vida. Uma cena mais engraçada que a outra, e o humor não é nada besteirol: é humor de boa qualidade, com lances irônicos, inteligentes, e todos surpreendentes. Eis o que diz o resumo do filme, disponibilizado na bilheteria do CIC (um lugar da Minha Aldeia onde costumam passar os filmes alternativos):
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"Primeiro longa dos cultuados diretores de videoclip, Dayton e Valerie Faris. Enorme sucesso no Sundance Film Fest de 2006. Temos aqui a família Hoover, aloprada: o pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso; o filho mais velho fez voto de silêncio; o cunhado é professor suicida; o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada dá certo até que a filha caçula, a desajeitada Olive, é convidada a participar de um concurso de beleza para pré-adolescentes... A família, então, cruza o país numa kombi amarela enferrujada..."
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O meu personagem favorito, o mais engraçado, foi o garoto que fez voto de silêncio porque queria ser piloto. (Foi promessa: no dia em que ele se tornasse piloto, voltaria a falar.). Ele é bem aquele tipo de adolescente rebelde, que lê Nietzsche (adolescente e Nietzsche - combinação que não costuma dar bons frutos...), odeia "everyone" (até a família? - "everyone"!!!) e não suporta as teorias de "vencedor x perdedor", repetidas pelo pai. Em certo momento do filme (e prometo que é a única cena que vou contar!!), ele descobre que é daltônico! Conclusão: o garoto não pode mais ser piloto!! A reação dele (isso vocês verão) é engraçadíssima! Uma mistura de frustração com libertação! Ri de perder o fôlego!
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As cenas finais, então, quando eles chegam ao concurso Pequena Miss Sunshine, nem conto...Mas são surpreendentemente engraçadas!! Você sai do cinema e volta para casa rindo o caminho inteiro, só lembrando como foi.
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domingo, janeiro 21, 2007

CONTINUANDO
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Depois da estoqueada do Night Shyamalan aos críticos, eu é que não vou me atrever a dizer qual foi a intenção desse diretor ao escrever A DAMA NA ÁGUA. Só vou dizer o que eu, pessoalmente, sempre gosto de ver em TODOS os filmes dele: é a questão da espiritualidade – e isso ninguém pode negar que é recorrente.
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Um dos poucos críticos que uma vez li que elogiava o Shyamalan dizia que, com os filmes dele, a gente aprende que é preciso ABRIR OS OLHOS, DESENVOLVER O SEXTO SENTIDO, REPARAR NOS SINAIS, ULTRAPASSAR AS FRONTEIRAS DA VILA, COM CORAGEM E FÉ NO AMOR. Agora, o crítico poderia acrescentar: OUVIR E AJUDAR A NINFA DO MAR – OS SERES ESQUECIDOS, QUE SEMPRE QUISERAM NOS ORIENTAR PARA O BEM. Mas a questão é: e o que vem depois disso? Depois que se passa por tudo isso, a resposta é: nunca mais se é o mesmo. Nossa vida nunca mais é a mesma. Não significa que você será como naquelas propagandas americanas de aparelho abdominal em que em um instante você é gordo, encurvado e infeliz; no outro, você é magro, esbelto, com sorriso branco e feliz. Não. Sua vida muda no sentido, no modo como você a recebe e a constrói. Nos filmes do Night, o problema apresentado só é realmente resolvido pelos personagens quando eles passam a CRER. E a crença sempre vem acompanhada pela SOLIDARIEDADE. Ou seja, os personagens precisam acreditar e se ajudar para que tudo se resolva e, com isso, percebem que não estão sozinhos, nem física – “estamos todos interligados” - nem espiritualmente – há sempre alguém nos guiando e nos protegendo. No filme DE OLHOS ABERTOS, que eu não canso de recomendar, o garotinho começa a enxergar a humanidade em seus colegas, com suas fragilidades e sabedorias.
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No A DAMA NA ÁGUA há, além da questão da crença e da solidariedade, outros detalhes: não por acaso a ninfa se chama STORY, mas o ser humano, com preocupações mil e terrenas, deixou de escutá-la, de seguir seus conselhos valiosos. (Já perceberam que os pescadores também não contam mais histórias? Nem eles sentem mais vontade de falar sobre bruxas, lobisomens e da aventura mirabolante que foi chegar ao fundo do oceano, com ajuda de seres marinhos, para resgatar o anel da noiva.).
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Ainda nesse filme: a ninfa diz que todo mundo tem a sua missão. E essa missão, agora digo eu, não precisa estar sob holofotes, câmeras de televisão etc. Pode ser uma missão silenciosa, mas com não menos valor. Um dos personagens, que por sinal é o próprio Night Shyamalan, é perguntado pela ninfa se quer saber sobre o futuro. Ele responde que sim e descobre qual a sua missão. Mas ele também descobre que essa missão acarretaria em um sacrifício – ou conseqüência - cujo motivo é um mistério. Novamente, vem a ninfa nos dizer: ninguém está simplesmente solto na Terra. Todos estão interligados.
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Cumprir a nossa missão não é um passo que muitos dêem na vida, mas é o passo mais importante que cada um deve dar. Pisar na lua não tem sentido para a humanidade se este outro passo não for dado por cada indivíduo. Mais uma vez: esse grande passo tem muito a ver com a CRENÇA e a SOLIDARIEDADE. E o tal “toque do gênio” que o Shyamalan tem é justamente ao mostrar tudo isso com um enredo perfeito, todo encaixadinho, que vai fascinando e prendendo o espectador em cada cena. Ou seja, além do conteúdo profundo e sábio, a forma é muito bem trabalhada.
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Mas vou encerrando por aqui, meus amigos, para não tomar mais o tempo precioso de cada um. Fica a recomendação de toda a filmografia do Shyamalan!
Bom domingo para todos.
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domingo, janeiro 14, 2007

NIGHT SHYAMALAN, O FAVORITO – para começar o Desanuviando-2007 com o pé direito!
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Se eu contar, vocês não acreditam: o filme A DAMA NA ÁGUA, que eu estava esperando desde 29 de julho de 2005 (ver post!), não passou nos cinemas da Minha Aldeia. Em aldeias vizinhas sim, mas aqui não. O motivo? Gostaria muito de saber. Provavelmente devido ao fracasso de bilheteria do filme A VILA, o ganancioso – ou insensível, ou mequetrefe, ou cara de pamonha, já que os meu avós freqüentam este blog – responsável pelas exibições dos cinemas se recusou a passar o mais novo filme do Shyamalan. UM ABSURDO!!! Se isso se repetir, farei como os aposentados e mandarei uma carta bem mal criada à sessão “Carta do Leitor” do Diário Catarinense! E tenho dito!
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Bronca dada, vamos ao que interessa. Como A DAMA NA ÁGUA não passou aqui (humpf!), só o assisti em DVD ontem à noite. Hoje de manhã, o assisti novamente e ainda vi aqueles “extras” que o acompanham, com os detalhes do filme, comentários do diretor e dos integrantes etc. É tudo fabuloso! O próprio Shyamalan conta que essa história surgiu de uma “história de ninar” que ele inventou para os filhos. As crianças gostaram tanto, que toda noite pediam para ele a contar novamente. Ele foi acrescentando mais detalhes, mais personagens, até que a transformou em um livrinho infantil. Depois do livrinho, a idéia continuou crescendo, então ele resolveu fazer o filme. Ou seja, mais uma vez, Shyamalan escreveu, produziu e dirigiu o filme, com o toque de gênio que eu acho que ele tem. (Digo “que eu acho” porque é difícil encontrar críticas positivas aos filmes desse indiano. Por causa disso, uma das melhores cenas do filme é a que diz respeito a um personagem, crítico de cinema e de teatro, arrogante, sem sal e sem humor, e que detesta filmes românticos. A cena, como ia dizendo, é assim: dois personagens percebem que uma interpretação feita pelo crítico estava equivocada e colocava vidas em risco. O protagonista diz:
- Eu perguntei a alguém (referindo-se ao crítico). Parecia que ele sabia.
Um outro personagem contesta:
- Que tipo de indivíduo seria arrogante a ponto de achar que conheceria a intenção de outra pessoa?
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E em seguida, aparece o crítico, que logo é devorado por um scrunt (espécie de lobo mau da história). Aliás, é o único personagem devorado pelo animal.
Uma das poucas pessoas que conheço que gostou do filme, o Luis, tinha comentado sobre essa estoqueada do Shyamalan nos críticos. Estava curiosíssima para ver como tinha sido.)
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Mas, leitores, vejo que meu post, se não parar por aqui, vai ficar enorme, como sempre acontece quando falo do Night. No próximo post falo mais sobre o lindo A DAMA NA ÁGUA. Por hoje, transcrevo a historinha do início do filme para nos situar sobre o enredo, e que lembra realmente um livro infantil. (No filme, essa historinha é acompanhada por uns desenhos-estilo-primitivo que já prenunciam um ótimo filme!)
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"Houve uma época em que os humanos e os seres da água viviam interligados. Eles nos inspiravam. Eles falavam do futuro. Os humanos ouviam e a previsão se realizava. Mas os humanos não sabem ouvir muito bem. Em busca de mais possessões, eles se afastaram terra adentro. O mundo mágico daqueles que vivem no oceano e o mundo dos homens se separou. Com o passar dos séculos, aquele mundo e seus habitantes pararam de tentar (se comunicar com os humanos). O mundo dos homens se tornou mais violento. Muitas guerras aconteceram, pois não havia ninguém para nos orientar. Agora, as criaturas da água resolveram tentar novamente...tentar se comunicar conosco. Um precioso grupo de jovens foi enviado ao mundo dos humanos. Eles chegaram na escuridão da noite aos lugares em que moram os homens. Só precisamos vê-los brevemente para que a humanidade acorde. Mas seus inimigos percorrem a terra. Leis foram criadas para garantir a segurança desses jovens, mas eles correm grande risco de vida. Muitos deles não retornam. Ainda assim, eles tentam ajudar os humanos. Mas talvez os humanos tenham se esquecido de como ouvir.”
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