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domingo, janeiro 14, 2007

NIGHT SHYAMALAN, O FAVORITO – para começar o Desanuviando-2007 com o pé direito!
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Se eu contar, vocês não acreditam: o filme A DAMA NA ÁGUA, que eu estava esperando desde 29 de julho de 2005 (ver post!), não passou nos cinemas da Minha Aldeia. Em aldeias vizinhas sim, mas aqui não. O motivo? Gostaria muito de saber. Provavelmente devido ao fracasso de bilheteria do filme A VILA, o ganancioso – ou insensível, ou mequetrefe, ou cara de pamonha, já que os meu avós freqüentam este blog – responsável pelas exibições dos cinemas se recusou a passar o mais novo filme do Shyamalan. UM ABSURDO!!! Se isso se repetir, farei como os aposentados e mandarei uma carta bem mal criada à sessão “Carta do Leitor” do Diário Catarinense! E tenho dito!
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Bronca dada, vamos ao que interessa. Como A DAMA NA ÁGUA não passou aqui (humpf!), só o assisti em DVD ontem à noite. Hoje de manhã, o assisti novamente e ainda vi aqueles “extras” que o acompanham, com os detalhes do filme, comentários do diretor e dos integrantes etc. É tudo fabuloso! O próprio Shyamalan conta que essa história surgiu de uma “história de ninar” que ele inventou para os filhos. As crianças gostaram tanto, que toda noite pediam para ele a contar novamente. Ele foi acrescentando mais detalhes, mais personagens, até que a transformou em um livrinho infantil. Depois do livrinho, a idéia continuou crescendo, então ele resolveu fazer o filme. Ou seja, mais uma vez, Shyamalan escreveu, produziu e dirigiu o filme, com o toque de gênio que eu acho que ele tem. (Digo “que eu acho” porque é difícil encontrar críticas positivas aos filmes desse indiano. Por causa disso, uma das melhores cenas do filme é a que diz respeito a um personagem, crítico de cinema e de teatro, arrogante, sem sal e sem humor, e que detesta filmes românticos. A cena, como ia dizendo, é assim: dois personagens percebem que uma interpretação feita pelo crítico estava equivocada e colocava vidas em risco. O protagonista diz:
- Eu perguntei a alguém (referindo-se ao crítico). Parecia que ele sabia.
Um outro personagem contesta:
- Que tipo de indivíduo seria arrogante a ponto de achar que conheceria a intenção de outra pessoa?
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E em seguida, aparece o crítico, que logo é devorado por um scrunt (espécie de lobo mau da história). Aliás, é o único personagem devorado pelo animal.
Uma das poucas pessoas que conheço que gostou do filme, o Luis, tinha comentado sobre essa estoqueada do Shyamalan nos críticos. Estava curiosíssima para ver como tinha sido.)
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Mas, leitores, vejo que meu post, se não parar por aqui, vai ficar enorme, como sempre acontece quando falo do Night. No próximo post falo mais sobre o lindo A DAMA NA ÁGUA. Por hoje, transcrevo a historinha do início do filme para nos situar sobre o enredo, e que lembra realmente um livro infantil. (No filme, essa historinha é acompanhada por uns desenhos-estilo-primitivo que já prenunciam um ótimo filme!)
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"Houve uma época em que os humanos e os seres da água viviam interligados. Eles nos inspiravam. Eles falavam do futuro. Os humanos ouviam e a previsão se realizava. Mas os humanos não sabem ouvir muito bem. Em busca de mais possessões, eles se afastaram terra adentro. O mundo mágico daqueles que vivem no oceano e o mundo dos homens se separou. Com o passar dos séculos, aquele mundo e seus habitantes pararam de tentar (se comunicar com os humanos). O mundo dos homens se tornou mais violento. Muitas guerras aconteceram, pois não havia ninguém para nos orientar. Agora, as criaturas da água resolveram tentar novamente...tentar se comunicar conosco. Um precioso grupo de jovens foi enviado ao mundo dos humanos. Eles chegaram na escuridão da noite aos lugares em que moram os homens. Só precisamos vê-los brevemente para que a humanidade acorde. Mas seus inimigos percorrem a terra. Leis foram criadas para garantir a segurança desses jovens, mas eles correm grande risco de vida. Muitos deles não retornam. Ainda assim, eles tentam ajudar os humanos. Mas talvez os humanos tenham se esquecido de como ouvir.”
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Comments:
Morar numa cidade menor que Niterói tem dessas coisas... Por isso q eu não troco a minha combalida São Sebastião por nada nesse mundo, ao contrário de uns e outros que, embora nascidos naquele berço esplêndido, dizem-se nascidos em outros Estados!

Just Kidding. O post ficou ótimo, e o filme é maravilhoso mesmo!
 
Eu não penso assim. Problema de cultura a gente resolve; já outros problemas parecem não ter solução. O negócio aqui é que o cara dos cinemas tinha monopólio e escolhia o que quisesse. Mas isso já está com os dias contados. Felizmente!
 
Isto é (quanto aos problemas que podem ou não ser resolvidos): se houver boa vontade.
 
Monopólio de meia-dúzia de cinemas...
 
menos que isso...
 

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