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quarta-feira, fevereiro 28, 2007

AND THE OSCAR GOES TO...
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...DOLLY LEVI!!!
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(Hoje me deu vontade de homenagear a Dolly. Ela tem um estado de espírito bastante divertido, e seu filme é tão alegre que é impossível não se contagiar!)
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terça-feira, fevereiro 27, 2007

RESGATANDO ESSÊNCIAS...
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Por causa dele, ela não lia mais. Passava as tardes esperando pelos seus telefonemas, que marcariam os encontros. Um dia, ele não ligou. No outro, também não. No terceiro, ela ainda tinha alguma esperança de que ele ligasse. No quarto dia, já estava angustiada, mas no meio do caminho apareceu um livro, com uma luz misteriosa sobre ele. O livro dizia: me leva, me leva - assim mesmo, numa linguagem bem íntima. Pois ela resolveu ler o livro; quem sabe as horas até o esperado telefonema passariam mais depressa? Quando terminou o livro, já de noite, falou mentalmente para ele, o homem que não ligava:
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- A espera pela sua ligação me fez lembrar o quanto é bom passar uma tarde inteira lendo.
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Nos dias seguintes, tirou o telefone do gancho para que ninguém atrapalhasse sua leitura.
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p.s.1: Não que eu precise explicar, mas, por desencargo de consciência: o livro não necessariamente substitui uma pessoa. No caso descrito, com o indivíduo específico, sim!
p.s.2: Alguém adivinha que livro era aquele que apareceu no caminho da mulher? Dou a resposta num próximo post.
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segunda-feira, fevereiro 26, 2007

BOA MENINA!
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Meus novos vizinhos têm uma filhinha que é uma graça. Ela tem 4 anos e se chama Bárbara.
No Carnaval, vi-a toda fantasiada e desejei: Bom Carnaval. Ela me respondeu cheia de segurança: Bom Carnaval pra ti também, viu?!
Ontem, vi da janela que ela estava saindo de mãos dadas com a mãe no momento em que a síndica entrava no prédio. A Bárbara rapidamente soltou a mão da mãe, ficou em frente ao portão de entrada e disse: Não pode entrar!
A síndica, pega de surpresa, riu da menina e respondeu com a autoridade que os adultos têm diante de uma criança: Ah, que gracinha. Eu vou cuidar do prédio.
A Bárbara continuou firme: Não pode.
A síndica insistiu: Eu vou deixar o prédio arrumado pra você.
Novamente a Bárbara: Não pode entrar.
E a síndica, tentado amolecer a menina, usou de tática suja: Ah, mas você vai me deixar entrar porque é uma menina boa.
E sem abaixar a cabeça, a Bárbara respondeu: Eu não sou boa!
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domingo, fevereiro 25, 2007

UMA DÚVIDA CORRENTE (em que muitos esbarram, trocando, apenas, o objeto da dúvida)
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A meteorologia diz uma coisa. Abro e janela e vejo outra. Em quem acredito?
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sábado, fevereiro 24, 2007

VISÃO
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Quando descia naquele ponto, via um campão verde, com flores dançando e pássaros brincando. Só isso.
Alguém de visão desceu naquele ponto e viu um condomínio de luxo, com piscina e até campanário.
Eu tô ficando míope de um olho, mas OUVI choro quando cimentaram o campão.
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A BISA MANEZINHA
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Me perguntaram pela bisa manezinha. Pois conto: ouvi, numa conversa de família, que minha bisavó nasceu no Forte São José da Ponta Grossa, da Minha Aldeia. Nessa época, o forte, como outras fortalezas daqui, era presídio para quem fosse contra o feioso Floriano Peixoto. A diferença é que quem ficou preso nesse forte teve sorte, pois aí não houve fuzilamento. (Dos males, o menor...)
Logo tirei minhas conclusões: o pai da bisa estava preso; a esposa ia visitá-lo, inclusive grávida. Numa dessas visistas, minha bisavó não titubeou e resolveu nascer ali mesmo. Ouvi também que foram escravas que a ajudaram a nascer.
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Um tempo depois, comentei isso com a minha avó, mas ela me corrigiu: o pai da bisavó não estava preso lá. Ele era militar, a serviço do Floriano. Era de baixa patente, estava cumprindo ordens. A esposa ia levar comida para ele, e o resto continua igual: minha bisa resolveu nascer ali e as escravas ajudaram.
Mas essa "nova versão" me decepcionou um pouco. Afinal, nasci numa época em que a história dos oprimidos costuma ser mais romântica.
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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

UMA OBSERVAÇÃO:
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Mas os cabras da peste acham que se edificar só tem a ver com o dinheiro e a profissão.
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- Vixi, bichinho, tão perdido mesmo.
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E UMA PIADINHA PARA O FIM DE SEMANA (tenha um dicionário por perto!)
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Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos decriação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares daminha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Dotô, eu levo ou deixo os pato?
(enviada pelo Alfredo)
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segunda-feira, fevereiro 19, 2007

MUITO, MUITO, MUITO SÁBIO
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Somente aqueles que não conseguem se edificar vingam-se tentando demolir os outros. (José de Alencar)
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Existem várias maneiras de demolir alguém, deixando, portanto, de se edificar: desrespeitando o próximo, debochando, falando por trás, comentando, em uma rodinha, sobre os defeitos dos outros ("Fulano está um tribufu", "Beltrana está balofa", etc), fazendo tortura mental, moral ou física, etc, etc.
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Se não me engano, foi a Danuza Leão, há muitos anos, quem disse que a perua (a autêntica, porque perua falsa há aos montes) nunca perde tempo falando mal dos outros, pois ela está sempre de bem consigo. Ela sabe que procurar os defeitos alheios é perda de tempo precioso. Um tempo que ela poderia estar se enfeitando mais.
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domingo, fevereiro 18, 2007

ELA NÃO ESTÁ SAMBANDO - ESTÁ FAZENDO A DANÇA DA CHUVA!!!
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p.s.: o Vento Sul veio ajudá-la.
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NASCIMENTO DO VERÃO
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Um dia desses percebi que nunca penso no inverno quando estou no verão, mas o contrário não acontece: quando estou no inverno, vivo suspirando pelo verão.
Falei isso com a querida mãe de uma amiga, também friorenta, e ela me deu a seguinte definição: o inverno é como a hora do parto, a gente não vê a hora de acabar o sofrimento. Daí nasce o filho, como o verão, e nossa alegria é tão grande que até esquecemos toda a dor pela qual passamos. E esquecemos tanto que até pensamos em ter novo filho, mesmo tendo que passar pela dor novamente, só para ter nova alegria.
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ABANDONO SALUTAR
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Quando se estuda a história da Minha Aldeia e das aldeias sob a guarda de Santa Catarina de Alexandria (ela também é poderosa!!), vê-se que houve um certo "abandono salutar" por aqui. Um abandono que permitiu a vinda de povos para a colonização e não para a exploração. Indo de norte a sul no país, é impossível não reparar na diferença que isso faz.
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Quando se sabe que terá que morar no lugar, ou você fica deprimido até definhar, ou faz questão de construir o seu lar, florindo-o, pintando as paredes, cimentando com amor as paredes. Já se você sabe que está só de passagem, e só vai receber, receber, sem dar nada em troca...que vínculo terá? Que contribuição dará?
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sábado, fevereiro 17, 2007

A CASA DO LAGO
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Marcia (sem acento!), você tem razão: este filme é lindo! Um dos melhores filmes românticos que já vi. Emocionante. (Mesmo o pomo-de-adão que acabou de dizer "mulheres..." gostaria dele.)
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Tudo nele é bonito: o enredo, o conteúdo, os atores, as músicas, o final do filme... Nós, mulheres, sabemos quando haverá final feliz, mas, mesmo assim, a gente fica torcendo. E esse filme faz a gente torcer, a cada instante, para um desfecho favorável aos personagens.
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A referência ao livro Persusão da caríssima e digníssima dama Jane Austen não poderia ser melhor. (Isso, claro, também me fez gostar ainda mais do filme. Não canso de repetir: Jane Austen é eterna, fonte de inspiração para qualquer época.) Na cena abaixo, é quando os personagens da Sandra Bullock e do Keanu Reeves conversam pela primeira vez, e eles falam justamente sobre o livro e da mensagem de que é preciso esperar, pois há o tempo certo. O que eles dizem do livro tem tudo a ver com a história do filme.
Recomendado, com cinco estrelas, bonequinho em pé, suspirando, e com uma das mãos no coração.
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p.s.: Amigas, o beijo de encontro dos dois, depois da longa espera...
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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

AOS PÁSSAROS DA MINHA JANELA
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Vinha pensando em fazer uma homenagem, no Desanuviando, aos pássaros que vejo da minha janela. São muitos. Há os joões-de-barro e aqueles de todas as praias da Minha Aldeia, cujo nome específico ninguém sabe me dizer.
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Apesar do incidente de quarta, acho que hoje é um bom dia para os pássaros. Portanto, para eles, uma imagem e uma música:
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Caresse sur l'océan
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Caresse sur l'océan
Porte l'oiseau si léger
Revenant des terres enneigées
Air éphémère de l'hiver
Au loin ton écho s'éloigne
Châteaux en Espagne
Vire au vent tournoie déploie tes ailes
Dans l'aube grise du levant
Trouve un chemin vers l'arc-en-ciel
Se découvrira le printemps
Caresse sur l'océan
Pose l'oiseau si léger
Sur la pierre d'une île immergée
Air éphémère de l'hiver
Enfin ton souffle s'éloigne
Loin dans les montagnes
Vire au vent tournoie déploie tes ailes
Dans l'aube grise du levant
Trouve un chemin vers l'arc-en-ciel
Se découvrira le printemps
Calme sur l'océan.
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(Para quem quiser ouvir essa música, entre aqui.)
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O que também merecia uma homenagem é o arco-íris. O ano mal começou, mas ele já visitou três vezes a minha janela.
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quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Muitas reflexões para um simples acontecimento
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Ontem, estava lendo na minha escrivaninha. Quando chegou a hora do almoço, interrompi a leitura, ajeitei minhas coisas e fui comer. Um detalhe importante: na hora, resolvi colocar o livro e as papeladas que estavam sobre a mesinha em outro lugar (coisa que eu nunca faço: mesa é pra ter algo em cima mesmo!).
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Comi. Quando terminei e voltei para o quarto, uma novidade na decoração: algum passarinho defecara sobre a minha mesa. E pior: fez isso enquanto voava, pois o negócio dava a impressão de que fora lançado do espaço! Desculpem contar isso, elegantes leitores, mas esse episódio rendeu o que falar. Várias elucubrações surgiram. Ei-las: (e hoje estou usando muito “dois pontos”...)
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Primeiro: como sei que foi um passarinho? Pelo aspecto da coisa e outros indícios. Em frente à minha janela, há uma fiação elétrica, onde um joão-de-barro tem casa e filhotes. Esses filhotes estão sempre voando e dando rasantes perto das janelas dos apartamentos. Ontem, então, eles estavam eufóricos. Devia ser por causa da trégua dada pela chuva. (O que também explica por que minhas janelas estavam abertas).
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Segundo: por que ele entrou no meu quarto? Aí é que estão o mistério e as hipóteses:
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- Foi o cheiro de rosas inglesas que coloco no quarto. É uma frescurinha, mas deve ter agradado ao pássaro.
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- Sobre a minha escrivaninha, há uma florzinha de madeira. Vai ver ele pensou que era natureza mesmo. Quando bateu o bico na madeira, ficou tão chateado, que voltou para fora, mas fez questão de expressar a sua indignação.
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- Em uma estante, há a imagem de São Francisco de Assis, um dos santinhos favoritos – para mim e, sem dúvida, para os pássaros. A imagem é pequena, mas o poder dele é grande. O pássaro devia estar desconsolado, pobrezinho, (problemas intestinais, talvez) e o consolo foi o santo. Dessa hipótese eu já gostei um pouco mais.
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- Alguém lembrou que São Valentino (ontem era “Valentine’s Day”) envia um pássaro para avisar quando alguém é escolhido para o amor (bons ventos soprando, afinal). Se o pássaro só tivesse entrado, sem deixar sinal, eu não o teria notado por estar em outro cômodo (na cozinha). Mas ele fez questão de dizer que esteve ali e que eu fora escolhida, por São Valentino, para o amor.
Gente, as pessoas andam muito poéticas ao meu redor. E de todas as hipóteses, essa foi a minha favorita!
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p.s.1: felizmente, o pássaro só sujou a mesa; não acertou nenhum material meu.
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p.s.2.: devaneios a parte, adivinhem quem teve que limpar a sujeira? Eu, "a escolhida"!
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quarta-feira, fevereiro 14, 2007

CHAVEZ(S)
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- Você viu que o Chavez fez até boneco dele?
- Sério? Que legal! Estava faltando! Quando eu era pequeno, tinha até canudo do Chaves!!
- Não, não estou falando do Chaves do Chapolin, estou falando do Chavez da Venezuela.
- Ah, tá...Eu, hein!
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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

NO ALMOÇO
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O carreteiro de hoje fez uma retrospectiva dos almoços da semana passada.
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domingo, fevereiro 11, 2007

“RESPONSÁVEL E INOCENTE”
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Meu amigo Átila (“daê, guri!”) leu um texto da Lya Luft que o fez refletir bastante. Segundo ele, a escritora falava o que já devemos saber: somos responsáveis pela nossa vida. Até aí tudo bem. Bons textos religiosos também nos lembram isso. Mas o que chamou a atenção do meu amigo, e que também me fez refletir, é que ela disse mais: cada um é responsável e inocente pela sua vida.
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E se pensarmos bem, não é assim mesmo? Não somos também feitos de inocência? E o que me vêm à cabeça quando ela escreve “inocência” ao lado de “responsável” é ignorância, não no sentido de “anta, acéfalo etc”, mas no que deve ser mesmo: que ignora. As elucubrações a partir dessa afirmação podem ser várias, mas por enquanto pensei em algumas situações. No passado, por exemplo, se erramos por sermos ignorantes não foi inocência nossa? Mas se deixamos de ignorar o erro, tornamo-nos automaticamente responsáveis pelo acerto. Em relação aos outros. Alguém erra consigo e com o próximo, comete erros que, inclusive, de alguma forma, afetam a nossa vida e a de outros. Talvez essa pessoa ignore o que seja correto (ou talvez seja tão “cabra-da-pesti” que saiba do erro, mas prefere fingir-se ignorante, filho-da-mãe!!), mas nós, notando qual seja o erro, somos responsáveis por evitá-lo. Quando enxergamos o erro, mesmo o cometido por outrem, deixamos a inocência de lado e adquirimos a responsabilidade de não imitar. E quanto ao caminho que iremos tomar. Se tropeçamos e nos perdermos por não sabermos, ainda, qual o caminho que nos chama, não devemos nos culpar (arrepender-se é outra história...e muitas vezes necessário). Mas, descobrindo-o, é como se diz por aí: é preciso tomar as rédeas do próprio destino.
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Li pouca coisa da Lya Luft, mas o pouco que li me fez considerá-la uma pessoa bastante sensata e equilibrada. Esse pensamento, então, de “responsável e inocente” reforça o que achava dela. Sempre penso que é um erro se martirizar pelo resto da vida por um erro cometido no passado, mas também não devemos ser eternas vítimas em nossa própria vida. Enxergar o que erramos é fundamental. E a partir disso ter uma firme convicção de fazer o que é certo. Perdoar-se, aceitando a inocência que muitas vezes nos impele a cometer erros, mas assumir a responsabilidade de que não se cometerá mais o mesmo erro. Isso me parece cheio de compaixão por si, e também o caminho do amadurecimento.
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Mais ou menos a ver com o que disse anteriormente, detesto quando algum intelectual chama bandido de “criminalizado”, assim, num passivo-eterno-mais-que-coitadinho.
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sexta-feira, fevereiro 09, 2007

AOS MEUS QUERIDOS BOTÕES:
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Guardem aí umas verdades:
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- há sempre alguém que faz exceção à regra, para o bem ou para o mal.
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- se todos soubessem como é bom ser bom e como é bom viver em paz, todos seriam bons e viveriam em paz, é o que dizia a minha bisa manezinha para a minha avó, que, por sua vez, disse para a minha mãe e minhas tias, até chegar a mim. Comentário meu, repetindo o que diz o caipira de bem: "mais teim uns qui são tão cabra da pesti, vixi Maria...". E acrescentando outra reflexão: não é todo mundo que tem coragem de ser bom. Sim, porque é preciso coragem para o Bem. Só os inseguros e os infelizes é que fazem o mal, foi o que disse um homem sábio.
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- quem faz o mal, percebendo ou não, está criando o seu próprio inferno. Sabedoria de uma senhora bem velhinha e bem encurvadinha. (A sabedoria, muitas vezes, está nas ruas.)
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- quem diz que a "vida real" só tem desgraça é tão iludido (e até mesmo ingênuo) quanto aquele que diz que TUDO é maravilha. Realista é, sim, saber que existem os dois lados. E daí depende da coragem dele(a) ir para o lado mais "maravilha". (Ou mesmo construir esse lado.)
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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

NESSA ONDA DE TERNURA que se instaurou ontem, um poema de GUILHERME DE ALMEIDA:
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BEIJOS
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Não queres que eu te beije! E o beijo é a própria vida:
a invenção mais divina e humana do Senhor;
é o fogo em que se abrasa uma alma a outra alma unida;
é o prólogo e também o epílogo do amor!
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A lua beija o mar, nas ondas refletida;
o sol, beijando o céu, reveste-o de esplendor;
num beijo o orvalho alenta a planta emurchecida,
e a borboleta suga o mel beijando a flor...
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Deixa que o meu amor expanda os seus desejos
beijando os lábios teus sem nunca se fartar!
Chega ao meu coração, escuta-lhe os latejos!
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A boca perfumada, ó deixa-me beijar!
Porque somente amando é que se trocam beijos
e porque só beijando é que se aprende a amar!
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Ainda sobre o mesmo tema - ou variante dele -, entre no site abaixo. Vai, em especial, para a Dona Therezinha que tirou uma foto em frente a essa escultura. (Na foto, essa senhora, que já é avó, estava se matando de rir. Não que não tivesse gostado da escultura, pelo contrário, mas porque...bem, vocês verão.):
http://www.xtec.es/~jarrimad/contemp/canova.html
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terça-feira, fevereiro 06, 2007

A "GAROTA HIPER GAIATA" NUM MOMENTO HIPER TERNURA:
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L'AMOUR
"me fale dos seus absurdos, das suas vinganças, das suas brincadeiras. das suas mentiras, das suas verdades, das suas injustiças, das suas quedas, das suas vitórias, das suas namoradas, dos seus beijos, dos seus abraços, dos seus murros, das suas alegrias, das suas tristezas, dos seus demônios, das suas caixas, das suas lembranças, dos seus pensamentos, das suas comidas, dos seus sonhos, dos seus pesadelos.
Me fale de tudo e passaremos a eternidade conversando."
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(Do blog GIRAFANTE, da Ciça e da Nani, duas garotas que, segundo elas mesmas, "são escritoras que fazem trabalhos incríveis mas só serão reconhecidas após morrerem".)
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Hoje fica só essa recomendação, pois é sempre bom encontrar e incentivar jovens talentos!
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segunda-feira, fevereiro 05, 2007

MULHERES ALTERADAS É ISTO (*):
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A mulher acaba de se vestir com roupa de ginástica para caminhar. Antes de sair, pergunta ao marido:
- Você acha que estou gorda?
- Não - responde ele brevemente.
- Pode dizer a verdade - tenta a mulher.
- Não, não, você está bem assim.
- Amor, pode falar a verdade, de verdade - insiste a mulher - Estou indo caminhar justamente porque engordei um pouco.
- Bom, você engordou um pouquinho, mas...
-Ai, nunca mais vou sair de casa - e fica deprimida!
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(*) Se encontrar a Maitena na rua, entrego essa idéia pra ela. Se é que ela já não observou uma cena dessas por aí...
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domingo, fevereiro 04, 2007

CHÁ COM MUSSOLINI
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Faltou eu falar sobre dois outros filmes a que assisti em janeiro e já entraram para a lista dos “melhores do ano”.
Um deles foi CHÁ COM MUSSOLINI. É um dos favoritos da minha mãe e tem se tornado um dos favoritos para mim também. Foi a terceira vez que o vi, mas parece que fica melhor com o tempo.
Só vou comentar uma cena que sempre me emociona. (E deixo a recomendação para que o vejam por inteiro!).
A personagem da Cher está para fugir e é ajudada pelo garoto, cuja mãe, já falecida, tinha sido melhor amiga dela. A Cher se despede dele e diz, meio emocionada, mais ou menos com estas palavras: Quero que saiba de uma coisa: Sua mãe, quando descobriu que estava grávida do seu pai (um crápula, diga-se de passagem) e ele não quis assumir a paternidade,várias pessoas disseram a ela que deveria abortá-lo, pois não teria como sustentá-lo sozinha. Mas sua mãe disse que queria ter você, era o desejo dela. Pois então falei para ela que se esse fosse realmente o sonho dela, que não desse ouvidos aos chatos (ela usa um adjetivo muito melhor, mas não estou lembrando qual foi; fica o “chato” de modo eufemístico, ok?) e que fosse ter o filho...você. E veja só: se eu não tivesse apoiado ela naquele momento, agora você não estaria aqui para me ajudar...
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Sobre o outro filme, falo num próximo post. Só adianto que é um filme diferente de qualquer outro, tem cores lindíssimas, trata de sonhos e é de um diretor japonês. Quem adivinhar, ganha uma linda concha, cheia de simbolismos, que trouxe da praia!
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Só com os meus botões...por falar em Cher, é engraçado: não costumo pensar nela como atriz, mas gostei de todos os filmes que ela fez.
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sábado, fevereiro 03, 2007

MERAS ANOTAÇÕES
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Nenhuma nuvem no céu. Água tão cristalina que dá para ver os pés. Muitas borboletas, e uma delas pousa na minha canga. A isca de peixe frito mais saborosa. Três águas de coco, uma para cada guarda-sol que nos acolhe na hora do sol quente.
Isso não é um esboço para um futuro texto - são flashes de hoje.
Acabo de chegar em casa. Passei pela Beira Mar da Minha Aldeia e ela estava deserta. O que isso significa? Duas coisas: que as praias estão lotadas e que não há post que supere o dia lindo que fez hoje.
Portanto, bom fim de tarde a todos!
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007

MAS NÃO VÁ ACORDAR O VIZINHO...
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http://www.youtube.com/watch?v=MDtcidMR_6I&mode=related&search=
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MEUS VOTOS
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de melhoras para o João Ubaldo Ribeiro, que é muuuuito inteligente e não menos engraçado. Ontem mesmo sugeri a uma garota hiper gaiata (é vc, Ciça!) que lesse ele.
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