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quarta-feira, junho 30, 2010

"FECHADO PARA BALANÇO"
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Se fosse a chefe de algum departamento, hoje teria fechado a porta e deixado a plaquinha de "FECHADO PARA BALANÇO" do lado de fora. Ninguém iria imaginar, mas eu estaria, literalmente, no balanço. Sim, naquele balanço de criança, aquele em que a gente senta, empurra as pernas pra frente, joga o corpo pra trás e impulsiona; depois recolhe as pernas, joga o tronco pra frente e volta. Vai e volta. Que gostoso!
Fiquei me imaginando em um balanço porque, no início da tarde, quando estava no ônibus, indo para o trabalho, passei por um parque onde sempre tem crianças brincando e adultos caminhando. Mas hoje, apesar do sol e da temperatura de 20 graus que fazia (inverno bom este!), não havia ninguém, exceto uma garotinha em um balanço. Ela tinha roupas simples e estava sozinha: sem pais, sem irmãos, sem coleguinhas. Era só ela e o balanço. E ela ia muito alto, e parecia querer ir cada vez mais alto. E ria sozinha.Tentei lembrar há quanto tempo não brinco em um balanço. Não lembrei. Mas lembrei como era bom: a cena como que se congelava ao redor. Você só pensava em chegar cada vez mais alto. Pernas pra frente, pernas pra trás, pernas pra frente, pernas pra trás. O vento no corpo, o impulso, uma alegria pura e simples.
Hoje, se ouço um adulto dizer "fechado para balanço", ou ele está fechando a sala do trabalho para atualizar contas e documentos, ou ele está usando uma metáfora para dizer que precisa repensar na vida, ajeitar suas bagunças internas. Mas pensei com os meus botões: não sei se é porque hoje estava particularmente cansada e com vontade de evadir (dormir mesmo!), mas vendo aquela menininha, feliz da vida naquele balanço, trocaria qualquer desses complicados "fechados para balanço" por um simples "fechado para brincar no balanço". Aposto que dez minutos nesse 'pra frente e pra trás', cada vez mais alto, tentando alcançar o céu, faz qualquer um voltar para casa com todas as respostas para ajeitar a vida.
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Justificar.

domingo, junho 27, 2010

Fiquei de colocar este post aqui nessa semana:
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Estou começando o romance de Henry James: RETRATO DE UMA SENHORA. O prefácio já é ótimo. Henry James conta como foi escrever esse livro enquanto esteve em Veneza. Querem saber? Deixo que ele mesmo responda:

(...) e o incessante burburinho humano de Veneza chegavam-me pelas janelas, e para elas parece-me que
estava sempre sendo atraído, na irrequieta infecundidade de sua composição, como para verificar se, lá fora, no canal azul, a nau de alguma sugestão acertada ou de alguma frase mais bem colocada no próximo entrelaçamento feliz de minha trama, no próximo traço verdadeiro de minha tela, não poderia ser avistada. Porém, recordo-me com suficiente nitidez que, em geral, a resposta mais freqüente para essas atrações inquietas era a advertência bastante sombria de que lugares românticos e históricos como os que abundam na Itália oferecem ao artista um auxílio discutível à concentração, quando não são eles próprios o objeto dela. São ricos demais em sua vida própria e carregados demais de significados para se concentrar em contribuir com uma frase canhestra; eles arrastam o artista de sua pequena interrogação para as grandes questões que propõem; dessa maneira, depois de um tempo ele percebe que apelar a esses lugares em sua dificuldade é como pedir a um esquadrão de gloriosos veteranos que o ajude a capturar um mascate que lhe devolveu o troco errado.
(...)
Como é possível que lugares que falam tanto à imaginação em geral não ofereçam, naquele momento, a coisa específica que ela deseja? Lembro-me de ter me rendido repetidas vezes a esse assombro em lugares bonitos. A realidade, penso eu, é que eles expressam demais sob tal apelo - mais do que, no caso, o interessado poderia usar; dessa maneira, vemo-nos trabalhando com menor congruência, afinal de contas, em relação ao quadro que nos rodeia, do que se estivéssemos na presença do moderado e do neutro, aos quais poderíamos, talves, emprestar parte da luz de nossa própria visão. Um lugar como Veneza tem orgulho demais para tais caridades; Veneza não empresta, ela nos dá quase tudo com magnificência. Nosso proveito com isso é enorme, mas para tal devemos estar em férias ou a serviço exclusivo dela (...).

COM OS BOTÕES E UMA FÁBULA:
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Você já teve a sensação de, em um dia, fazer tudo o que os ventos disseram para você não fazer em um ano? E o pior: você não se sentiu mal por isso?
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Já falei o quanto detestei a Cathy, de O MORRO DOS VENTOS UIVANTES? Já, né?! Personalidade odiosa. Mimada, ingrata, totalmente insuportável, acha que todos lhe devem favores. Pergunta aos psicólogos: como se trata gente assim?
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A Dona Galinha foi chamada de gorda por seu marido, o Seu Galo, e por seu irmão, Galose. Seu filho, o Pintinho-meio-pavãozinho, quase a esganou, e sua filha, a Galinha-arisca não pára de a hostilizar na frente dos outros. A Lagarta, vendo tudo isso, disse para a Dona Galinha que achava isso uma baixaria. Dona Galinha ficou irascível, ofendidíssima. Teve a pressão aumentada e fez um escarcéu para todas as outras galinhas ouvirem: como alguém a poderia ofender desse jeito, insultando-a dessa maneira? Uma lagarta falar uma coisa dessas a uma Galinha? E sobre a sua família? Um absurdo!
Lagarta saiu de perto, para não ser pisada antes de virar borboleta. Aprendeu a lição: quem fala sobre o que a Dona Galinha não quer ver vai ter que pisar em ovos.
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sábado, junho 26, 2010

A MESMA MENSAGEM, EM FONTES DIFERENTES, NA MESMA SEMANA
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Um dos meus irmãos leu, na mesma semana, a mesma mensagem, mas em dois livros diferentes. A primeira foi esta, em um livrinho de Arthur Samuel Joseph:
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If I accept you as you are, I will make you worse;
however, if I treat you as though you are what
you are capable of becoming, I help you become that.
Johann Wolfgang Von Goethe
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Logo depois, lendo o livro SEDE DE SENTIDO, do grande Viktor Frankl, viu esta mensagem:
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Se exigirmos do homem o que ele deve ser, faremos dele o que ele pode ser. Se, pelo contrário, o aceitarmos como é, então acabaremos por torná-lo pior do que é. Quem me disse isto não foi o meu instrutor de vôo; é uma citação quase literal de Goethe. Portanto, este idealismo - se é que se trata de idealismo - é, no fim das contas, o único realismo verdadeiro.
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A literatura é ou não é uma ótima fonte de sabedoria? Os bárbaros insistem em falar, mas os Grandes da literatura é que têm algo a nos dizer. Ouçamo-los.
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quarta-feira, junho 23, 2010

IMPUBLICÁVEIS
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A Rede Bobo, horrorizada com os "palavrões impublicáveis" do Dunga, repensou sua programação e decidiu cortar tudo o que é baixaria da emissora. Assim, decretou o fim do Grande Irmão Brasil e o fim das 'novelas das 21h'.
"Questão de coerência", ela disse.
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domingo, junho 20, 2010

(SEGUNDO) COMENTÁRIO FINAL SOBRE EMMA, DA JANE AUSTEN
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No segundo ciclo do CHÁ COM JANE AUSTEN, em que intercalamos as obras da nossa digníssima escritora com obras de outros escritores, eu ia ficar só com os livros destes. Mas abri exceção para EMMA, pois, no primeiro Ciclo, o havia lido em inglês e achei que minha leitura ficou um pouco prejudicada.
Adianto que essa segunda leitura foi interessantíssima. Primeiro porque, na primeira vez, achei tudo muito fútil; e Emma, uma chatinha. Foram as minhas first impressions, tão comentadas pela digníssima Miss Austen. Segundo porque, na segunda vez, li EMMA depois de ter lido O MORRO DOS VENTOS UIVANTES. E como vocês devem ter acompanhado pelos meus comentários aqui no Desanuviando, este foi um livro angustiante, que me enervou com os seus personagens loucos, grosseiros e sem nenhuma compostura. Ou seja, precisava desesperadamente respirar os ares educados de Jane Austen. Podia até conviver com gente fútil, desde que essa gente fútil, pelo amor de Deus!, não fosse tão demoníaca como os personagens de Emily Brönte. (Porque gente ruim e grossa ao mesmo tempo não dá!) Então, caros leitores, EMMA foi esse fresh air que veio me serenar.
E nessa segunda leitura, passei a admirar Emma. Ela é meio mimada, é bem verdade, mas é uma pessoa pronta a se arrepender e pronta a ajudar os outros. Vive errando, mas vive se redimindo. Um exemplo para os personagens de O MORRO DOS VENTOS UIVANTES.
Pronto!, foi o suficiente para fazer as pazes com Emma. Depois de minhas (errôneas) primeiras impressões, e com a ajuda de Cathy, Heathcliff e companhia, vi em Emma uma personagem que gostaria de ter como amiga. Alguém com quem me sentiria bem em fofocar um pouquinho. Porque algumas das fofocas que ela faz, eu faria. E os comentários que ela tece são tão bem construídos e tão minuciosamente observados, que dá gosto de ouvir. Exemplo: com relação à Sra. Elton, o tipo de personalidade que me incomodaria, vejam o que Emma pensou: (...) pôde então calmamente analisá-la; e um quarto de hora de conversa convenceu-a de que a sra. Elton era uma mulher fútil, extremamente satisfeita consigo mesma e altamente convencida de sua importância; que pretendia brilhar e mostrar-se muito superior; mas com maneiras que tinham sido formadas em escola sem categoria; atrevida e confiada; que todas as suas opiniões provinham de um mesmo grupo de pessoas e de um mesmo estilo de vida; que, se não era tola, era pelo menos ignorante (...). Delícia de crítica, não é mesmo? Ainda mais se você, assim como Emma, acha a sra. Elton uma chata-de-galocha, intrometida e palpiteira. Arre!
Outra coisa que me chamou a atenção, mais na segunda leitura que na primeira, é como Emma precisa da opinião do sr. Knightley. Também pudera: ele é um homem de caráter excepcional. Jane Austen teve a proeza de descrever homens exemplares. E este sr. Knightley é uma amostra disso: constante, amadurecido, observador, do tipo que não costuma errar quanto ao caráter dos outros, firme, correto, justo e bom. Quer mais? Pois é cavalheiro e fino. Seus comentários são ótimos, verdadeiras lições, por isso reservei alguns para compartilhar com vocês:
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- Há uma coisa, Emma, que um homem sempre pode fazer se assim quiser, que é cumprir o seu dever; não através de subterfúgios ou meandros, mas com vigor e decisão. O dever de Frank Churchill é dar atenção ao pai. Ele reconhece isto através de suas mensagens e promessas; mas se quisesse cumpri-las, já o teria feito. Um homem de retos sentimentos já teria dito, simples e diretamente, à sra. Churchill, "Estou disposto a sacrificar quaisquer prazeres pessoais para me colocar à sua disposição, mas devo ir visitar meu pai imediatamente. Sei que ele sentiria muito se eu não fosse e lhe desse essa prova de respeito em tal ocasião. Tenho, pois, que partir amanhã!". Se ele falasse assim a ela de chofre num tom decidido compatível com sua hombridade, não haveria nenhuma oposição colocada à sua vinda. (...) e a declaração, feita naturalmente como uma pessoa sensata a faria, de maneira apropriada, lhe traria um bem maior, erguê-lo-ia ainda mais alto, tornaria mais forte o seu interesse para aqueles de quem depende, do que toda uma fieira de embustes e espertezas pode conseguir. O respeito seria acrescentado à afeição. Sentiriam poder confiar nele; que o filho que procedia bem para com o pai haveria de proceder assim também com eles; pois sabem tão bem quanto ele, tão bem quanto todos devem saber, que um filho tem obrigação de visitar o pai; e enquanto exerciam seu mesquinho poder de entravá-lo, em seus corações não vão achá-lo melhor por se haver submetido aos seus caprichos. Todos sentem respeito pela conduta correta se ele agir dessa maneira tomando-a como princípios, de modo consistente e regular, a mente mesquinha de seus tios irá se curvar à sua.
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E, em outra parte do livro:
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- Ele (Frank Churchill) é um homem de muita sorte - retornou o sr. Knightley, com vigor. - Tão cedo na vida - vinte e três anos - um período em que, se o homem escolhe uma esposa, em geral escolhe mal. E aos vinte e três anos ter ganho tal prêmio! Quantos anos de felicidade esse homem, em todos os cálculos humanos, terá à sua frente! Seguro do amor de tal mulher - o amor desinteressado -, pois o caráter de Jane Fairfaz é uma garantia de seu desinteresse; tudo estará a seu favor - igualdade de situação, quero dizer, quanto ao que respeita à sociedade, e todos os hábitos e maneiras que são importantes; igualdade em todos os pontos, exceto em um - e esse, já que a pureza de seu coração não pode ser posta em dúvida, aumenta ainda mais a felicidade dele, pois será ele a utilizar das únicas vantagens que ela quer. Um homem sempre deseja dar à mulher uma casa melhor do que aquela de onde a tira; e aquele que pode fazer isto, quando não tem dúvida quanto à honestidade de seu afeto, deve ser, segundo suponho, o mais feliz dos mortais. Frank Churchill é, sem dúvida, o filho dileto da fortuna. Tudo acaba resultando em seu favor. Encontrar uma jovem numa estação de águas, ganha o seu afeto, não consegue nem mesmo abatê-la com seu negligente tratamento - andasse ele e toda a sua família ao redor do mundo em busca de uma esposa perfeita para ele, e não teriam encontrado ninguém superior. A tia dele se opõe. Logo a tia morre. Agora tudo está a seu favor. Seus amigos estão ansiosos de promover sua felicidade. Usou todos mal - e todos estão muito contentes de perdoá-lo. É um homem de sorte, não há dúvida!
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Posso afirmar que, nessa segunda leitura, fiquei como Emma: admirando o sr. Knightley.
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Mas, queridos leitores, encerro meu comentário final sobre EMMA. Encerro, dizendo que essas foram minhas "segundas impressões" sobre o livro. O que me mostrou, mais uma vez, que Jane Austen tem razão quando nos alerta para o perigo de nos enganarmos nas 'primeiras impressões'. Não somente porque podemos estar errados em nossas observações, mas também porque, assim como a personagem Emma que amadurece durante o romance, tudo pode melhorar com o tempo.
Ah! Mas uma certeza continuo tendo, depois de ler Jane Austen mais uma vez: as pessoas (e as mulheres, em especial,) deveriam ver menos tele-novelas e ler mais Jane Austen. Já imaginaram como seria? Eu só vislumbro boas mudanças.
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quinta-feira, junho 10, 2010

Vou falar bem baixinho, só para os meus botões ouvirem:
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Adoro feriados; adoro, ainda mais, feriados emendados; adoro férias; adoro horário especial (reduzido) de trabalho em época de Copa do Mundo. Não posso dizer o contrário. Estaria mentindo para mim mesma. E sabe o que mais? Ainda estou para ver uma pessoa-metida-a-eficiente (*) que seja feliz de verdade.
Mas isso fica só entre nós, ok?
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(*) me refiro a essas pessoas que vivem dizendo que o Brasil é uma vergonha por ter tantos feriados, que é um absurdo pararmos de trabalhar pra assistir a futebol e que férias deveriam ser de apenas uma semana.
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quarta-feira, junho 02, 2010

A FÚUUUUUURIAAAAAA!
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Confesso que eu mesma não lembro deste episódio, mas meus pais me garantem que, quando era criança, um dia levantei uma mesa porque estava nervosa com uma adulta que tinha dito não sei o quê para mim. E não sei se é verdade ou se foram aumentando os detalhes com o tempo, mas disseram que, enquanto eu levantava a mesa, dizia cheia de ira: a fúuuriaaaa.
Duvido disso, mas não deixa de ser uma cena engraçada: uma "tampinha" levantando a mesa enfurecida.
Hoje sou a calma em pessoa e recebi 85% da virtude"paciência" (o que para os nossos tempos estressados é muito), mas de vez em quando bate um 'vento sul' (*) em mim que, vixe Maria, é ressaca pra tudo quanto é lado.
Pois ontem a fúria despertou em mim novamente. Só porque a Grande Língua falou outra vez!
Portanto, minha oração para este feriado é: Senhor, dai-me muuuita paciência, pois se me der força....eu esgano!
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Até semana que vem!
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(*) Aprendi com um pescador: quando vem o Vento Sul n'A Minha Aldeia, logo em seguida vem a tainha (o peixe mais comum daqui). Ou seja, é o vento sul que traz a tainha. Isso é maravilhoso, pois o Vento Sul é forte, frio e adora uivar nas janelas. Em outras palavras: é aquele vento que nos incomoda. Mas depois de saber disso, sempre que ele chega perturbando a paz das águas do mar, penso na abundância de tainha que está chegando.
Então, se a fúria despertou um vento sul dentro de mim, que venham as tainhas!
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terça-feira, junho 01, 2010

OH, MEUS LIVROS! - ou: SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA
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O post de hoje traz uma dica de como cuidar dos seus livros quando o problema é mofo!
Como moro em um lugar úmido, algo que enfrentamos anualmente é o característico cheiro de mofo, indicando, obviamente, que o mofo chegou. É só começar a chover muito e a esfriar, que nossas narinas o farejam.
Conversando com um bibliotecário, perguntei a ele como posso cuidar disso, em especial com relação aos meus livros, já que eles estão em um quarto que não ventila muito.
A primeira dica dele foi comprar um aparelho desumidificador. Existem uns pequenos, bons para quartinhos menores. Vou procurar isso no centro!
A segunda dica foi colocar essências próprias no ambiente. Daí ele me indicou este site, que trouxe uma receita interessante de um sachê para ser colocado em armários e estantes de livros. Ainda não preparei, mas, assim que o fizer, digo para vocês se notei algum efeito anti-mofo.
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SACHÊS ANTI-TRAÇAS – Naftalina é coisa do passado...

Para evitar a atuação de agentes biológicos, como traças e baratas, a naftalina foi usada por muito tempo. Este hidrocarboneto aromático, só tem o seu uso eficaz se aplicado em peças lacradas, quando o composto é sublimado, ou seja, passa do estado sólido para o gasoso, transformando-se em um gás tóxico. Além do odor característico, outro inconveniente é que o produto pode nos causar infecções nos olhos, pele, no aparelho respiratório, lesões no fígado e rins.

Para afastar traças dos guarda-roupas e acervos, sugere-se o uso de sachês naturais, que você mesmo pode fazer:

Receita Básica:

Pimenta preta em grãos, canela em pau e cravo da Índia, cerca de uma colher de chá de cada – faça pequenos saquinhos de tecido de algodão e distribua pelos compartimentos do guarda-roupas, gavetas, armários e prateleiras.
Variáveis:
Você pode acrescentar – uma colher de chá de serragem de cedro, folhas de louro, lavanda ou alecrim desidratados; Pingar 3 gotas de óleo essencial em um algodão, no aroma que preferir.
Para aumentar a eficácia, sugere-se trocar os sachês a cada 3 meses.

Lilian Martins
Técnica em Conservação e Restauro
(http://artecatarina.blogspot.com)
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p.s.: sabe do que mais gostei nessa receita? É que misturar esses ingredientes me traz à cabeça a idéia de algum ritual bruxólico (no bom sentido, claro!). Vejam: tem até alecrim! Alecrim é ótimo para mau-olhado. E a canela: ótima para atrair amor e prosperidade. E a lavanda: relaxa e eleva espiritualmente. Então, realmente, esse sachê é melhor que naftalina - pois já vem com magia dentro!
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