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quinta-feira, outubro 25, 2012

AH! EU TINHA ESQUECIDO! - Mas continuo no TEMPORARIAMENTE FORA.
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O Leão sempre foi corajoso. Sua coragem só estava esquecida/adormecida. 
(No fundo, acho que ele tinha se esquecido do seu caminho. Encontra-se mais coragem quando se sabe para onde tem que ir.)
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Comprei por engano um livro chamado SOBRE AS ÁGUAS. É de Jason Amorim. Mas valeu a pena o engano, pois o livro tem relatos pessoais inspiradores.
Acometido de uma trombose venosa e, logo depois, da Síndrome de Behçet, Jason encontrou forças na fé e na natação. 
Lendo seus relatos, sobre suas lutas diárias para não esmorecer, é impossível não parar para refletir: eu não tenho esses problemas, e estou reclamando?!?
No final do livro, Jason faz uma citação poderosa da Bíblia. Fala de coragem, e eu já anotei em lugar visível, para me lembrar todos os dias:
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Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores. (Josué, 1:9)
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Agora, sim: vou entrar no modo "temporariamente fora", sabendo que o leão reencontrou sua auto-confiança.
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terça-feira, outubro 16, 2012

TEMPORARIAMENTE FORA
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Vou até Oz buscar um pouco de coragem e já volto.
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(Do filme O MÁGICO DE OZ)


















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segunda-feira, outubro 08, 2012

"PODE FICAR TRANQÜILA!"
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Uma amiga me enviou a letra da música de ontem, com a tradução em inglês. E me disse:
- Pode ficar tranqüila! Não fala de Xuxa, nem de Branca de Neve querendo ser "rainha dos baixinhos".
Ufa!

Song: Gurus Of Peace (Rishtay Aur Dosti)
Singer: Fateh Ali Khan with A. R. Rehman
Chanda suraj laakhon taare hain jab tere hi yeh saare
-When the moon, the sun, and the thousands of stars are all yours
Kis baat par hothi hai phir thakraarein
-then for what reason do clashes (fights) happen?
Keenchi hai lakeere is jameen pe par na keencho dekho
-lines have been drawn on the ground but don’t draw them, see [that]
Beech mein do dilon ke yeh deewaarein
-between two hearts there are these walls.
Duniya mein kahin bhi, dard se koyi bhi…
Duniya mein kahin bhi, dard se koyi bhi
-anywhere in the world, anyone
Thadpe to humko yahan pe
-would tremble from pain, then we here
Ehsaas uske zakhmon ka ho ke
-recognise his pain and
Apna bhi dil bhar bhar aaye roye aankhein
-our own heart also becomes heavy and our eyes cry.
What are u waiting for another day another dawn,
Somewhere we have to find a new way to peace
What are you waiting for another sign another call,
Somewhere we have to find a new way to peace!!!
Doori kyon dilon mein rahe faasle kyon badhte rahe
-why does distance remain in our hearts, why do the distances keep growing
Pyaari hai zindagi hai pyaara jahaan
-life is lovely, the world is lovely
Rishte badi mushkilon se
- with great difficulty relationships
bante hai yahaan pe lekin
-are made here but
tootne ke liye bas ek hi lamha
-to break them just takes one moment
Ishq dava hai har ek dard ki
- love is the medicine for every pain
Zanjeer ishq hai har ek rishte ki
-love is the chain of/between all relationships
Ishq saari hadhon ko tod daale
-love will break all boundaries/limits
Ishq to duniya ko pal mein mita bhi de
-love will even destroy the world in one moment
Ishq hai jo saare jahaan ko aman bhi de
-it is love that will give the whole world peace
Ronaq ishq se hai saare aalam ki…
-the whole world’s brilliance is from love…

domingo, outubro 07, 2012

ANALFABETOS
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Tem coisas que a gente não esquece. Me lembro que a primeira vez em que senti que queria aprender logo a ler foi quando uma tia leu pra mim a entrevista que a Branca de Neve deu para o jornal Globinho. (Gente, eu tinha menos de 6 anos! É óbvio que eu tinha curiosidade sobre a Branca de Neve!). 
Lá pelas tantas, a Branca de Neve respondeu que queria ser como a Xuxa.
Pára! Pára tudo! O quê?!? Como a Xuxa? Não acreditei! Com aquela idade, eu era analfabeta, mas não era besta: sabia que a Xuxa não era exemplo.
Então, perguntei para a minha tia:
- A Branca de Neve disse isso?
Minha tinha confirmou. Continuei não acreditando.
- Sério mesmo, tia? Ela queria ser como a Xuxa? Tem certeza que está escrito isso?
Minha tia, novamente, disse que era o que tinha lido e me mostrou o jornal. Como não entendia nada do que estava impresso, fiquei encucada - e achando minha tia uma grande mentirosa.
Pois foi naquele momento que eu senti que precisava aprender logo a ler, pois não queria mais ninguém me contando mentiras como aquelas. Branca de Neve querendo ser a Xuxa?, ah, por favor!
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Outra história de analfabeto foi a que um professor, faz tempo, contou. O filho ia aprender a ler e a escrever naquele ano. Para incentivá-lo bastante, ele lhe falou, todos os dias, antes do início das aulas, sobre como ia ser bom ler os livrinhos, contar as histórias para o irmão bebê etc.
Então, chegado o grande dia, o primeiro dia de aula, o pai deixou o filho na escola. Este não chorou, pois estava muito empolgado para aprender a ler e a escrever.
Mas, quando o pai foi buscá-lo na escola, nesse primeiro dia de aula, o menino estava triste e começou a chorar. O pai perguntou:
- O que houve, meu filho? Por que você está triste?
E a resposta, de partir o coração, foi:
- Pai, eu não aprendi a ler. 
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Essa sensação de analfabeto, eu sinto quando ouço esta música. Só entendo o "what are you waiting for" que as crianças cantam e o "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa" que o cara fala no início. 
Até para procurá-la foi difícil, pois não sabia como buscar no Google. 
Enfim, a encontrei. E ela não sai da minha cabeça. Mas só o ritmo, pois não entendo nada do que dizem. É duro isso. E se eles estiverem dizendo que a Branca de Neve surtou e resolveu fazer um programa infantil?
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sábado, outubro 06, 2012

"HOJE ACORDEI COM VONTADE DE INVADIR A POLÔNIA"
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Meu pai diz que essa é uma de suas frases favoritas. Foi dita pelo Woody Allen.
Me lembrei dela por estar revendo o filme KAROL - O HOMEM QUE SE TORNOU PAPA. Um GRANDE filme em vários sentidos: histórico, filosófico, espiritual, literário. Recomendo muito, independentemente da sua religião. Porque o filme mostra, não o Papa João Paulo II, como já o conhecemos, mas a vida do homem (extraordinário) que pensava em ser ator de teatro e tomou outro rumo, quando seu país - Polônia - também tomava outros rumos durante a Segunda Guerra Mundial. Karol era um homem culto, alegre, amigo e esperançoso. É um filme inspirador!
Uma das minhas cenas favoritas é quando, durante a invasão nazista na Polônia, um senhor chama o Karol e lhe dá de presente um livro do místico e poeta São João da Cruz, dizendo que seria seu livro de cabeceira. Também lhe fala sobre a questão do Mal: se ele não for destruído com Amor, ele simplesmente se consome a si mesmo e ressurge com outro nome. Esse foi um encontro profético: porque Karol Wojtyla se tornou fã de São João da Cruz e porque, logo depois que os nazistas saíram, entraram os comunistas, continuando a destruição da Polônia e dos poloneses.
E foi por esse último motivo que eu me lembrei da frase do Woody Allen. Pois ainda não terminei a primeira metade do filme, e já dois países invadiram a Polônia: Alemanhã e União Soviética. 
Quando perguntava ao meu pai o que essa frase queria dizer, ele respondia: "é porque todo mundo já invadiu a Polônia". Pobre Polônia...
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A FRASE CORRETA
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Pesquisei no Google, e a frase dita por Woody Allen, na verdade, é mais ou menos assim: "toda vez que escuto Wagner, sinto vontade de invadir a Polônia".
Tudo bem...Meu pai a alterou um pouco. Mas acho que gostei mais dessa nova frase, pois imagina um ditador acordar, se virar para a esposa e dizer: "hoje acordei com vontade de invadir a Polônia". É trágico. Mas é engraçado imaginar o Woody Allen falando isso.
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quarta-feira, outubro 03, 2012

FUNGAR...NÃAAAAAAAAAAAAOOOOOOOO!
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Peguei minha primeira gripe do ano. A primeira! Estava me vangloriando que, até agora, não tinha pego nenhuma. Coisa rara, pois, geralmente, pego umas duas ou três. Mas este ano estava esnobando saúde. Fruto das vitaminas que ando tomando, certamente; abandono de vez da lactose, provavelmente.
Mas fui pega de surpresa e, agora, faço uma retrospectiva para saber como fui dar bobeira. Semana passada, as temperaturas caíram drasticamente. Peguei muito Vento Sul de manhã cedo e muito ar-condicionado na sala de aula do cursinho. Para completar, várias pessoas ao meu redor estavam gripadas. Ou seja, fui bombardeada!
Mas reflito um pouco mais e descubro que tudo isso junto não foi capaz de me derrubar. Meu íntimo sabe a resposta, sabe o porquê de eu estar com a garganta ruim e o nariz entupido. O motivo por eu ter pego a primeira gripe do ano foi... aquele rapaz que fungava! 
Façamos uma retrospectiva juntos.
Na semana em que caiu a temperatura, ventou Vento Sul e um monte de gente ao meu redor esteve gripada, eu fui ao cursinho. Passei uns quatro dias só driblando os vírus da gripe que vinham na minha direção. Era "olé" pra tudo quanto é lado. Mas, na quinta-feira, o garoto que funga há mais de um ano, se sentou ao meu lado. Parêntesis: há um contrato social velado na sala de aula (uma sala em que ninguém se fala) em que nós, alunos, acordamos que ninguém se senta ao lado do outro. É uma cadeira ocupada e a do lado vazia; uma ocupada e a do lado vazia. Então, em hipótese alguma, você deve se sentar ao lado de outra pessoa; precisa deixar uma cadeira vazia entre você e o colega com quem você nunca conversa. Fecha parêntesis. Pois aquele rapaz, completamente alheio ao acordo da sala, se sentou entre mim e uma outra garota. E começou a fungar. E a fungar forte. Muito forte. Cada fungada que ele dava, eu levava um susto e ficava enojada. Pensei mil vezes em oferecer um lencinho para ele assoar o nariz, mas me contive. E, nessa de me conter, senti, na hora, que fiquei doente. Pronto! Foi o que me deixou gripada! Não foi o frio, não foi o vento sul, não foram as pessoas gripadas ao meu redor. Foi o nojo que senti por cada fungada que o rapaz deu.
Da próxima vez, vou oferecer o lencinho.
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"Aconteceu uma terrível desgraça", recomeça o Nariz Escorrendo, que, diabos!, em vez de assoar, funga.
Essa não. Ele funga ruidosamente, devolvendo o vazamento nasal para o lugar de onde nunca saiu, e sou obrigada, pela rapidez da ação, a assistir às contrações febris de seu gogó a fim de facilitar a passagem do dito vazamento. É repugnante mas, sobretudo, desconcertante. (A ELEGÂNCIA DO OURIÇO, de Muriel Barbery)
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NO JAPÃO...
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Ouvi dizer que, no Japão, é falta de educação assoar o nariz em público. Então, pergunto aos meus botões: como eles fazem? Fungam?
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