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segunda-feira, janeiro 29, 2007
FREE WILLY
.
O título não é dos melhores, mas logo vocês entenderão o porquê dele. O melhor episódio da semana, da semana passada, melhor dito, vi na quinta-feira, na praia. Um garotinho quase obeso, de uns três anos no máximo, estava com uma daquelas bóias de animais. A dele era uma baleia e ele estava todo contente brincando com ela na praia. Várias crianças olhavam para ele e sua bóia, mas ninguém se aproximava, pois ele a segurava como quem dizia: a bóia é minha, só minha, de mais ninguém!!
Acontece que começou a ventar muito forte. Era um terral e vinha desarrumando cangas, levando guarda-sóis e derrubando cadeiras. Num momento de distração, o vento levou a bóia do garoto para o mar. Ele andou um pouquinho, mas o vento arrastou-a mais. Os pais logo vieram, para que o filho não fosse para o fundo, e tentaram pegar a baleia, mas o vento a empurrou mais ainda. Um homem que estava com a namorada na água, ao ver o ocorrido, tentou nadar e ir atrás da bóia. Mas, novamente, o vento a levou adiante e o homem desistiu de continuar. A baleia ia rolando pela superfície da água, em direção à baía. Vários banhistas pararam para observar a cena: a baleia “nadando” mar adentro, rodopiando, feliz, livre!...E o garotinho, na areia, chorando abertamente...
.
O RESGATE
.
O garotinho, de mãos dadas com a mãe, chorava de dar dó. Ele não tirava os olhos do infinito, lá onde a baleia já estava. A praia toda ficou olhando para ele, pobrezinho. As outras crianças, sei não...mas não sei se estavam com tanta pena assim, enfim...
Um homem que também presenciou a cena aproximou-se da mãe e do garoto e se ofereceu para resgatar a baleia. Ele era pescador daquela praia (salve, salve, pescador!!) e tinha um barquinho com motor. Lá foi ele adentrando a imensidão do mar, atrás da baleia. O vento, para que vocês tenham uma idéia, não parou de ventar, nem de empurrar a bóia para mais longe. E quanto mais o barco se aproximava, mais a baleia escapava, solta pelo mar. Na praia, todos observávamos o resgate. O menino, com ansiedade, não perdia uma cena, sem soltar a mão da mãe. O pescador era valente e não temia a distância. Olhando da praia, deu a impressão de que ele acelerou mais o barco e começou a se aproximar, se aproximar, chegar mais perto, bem pertinho...até que pegou a baleia!! Colocou-a dentro do barco, segurou-a bem firme e iniciou o retorno. O garotinho abriu um sorriso imenso e enxugou as lágrimas. A bóia parecia meio contrariada, mas não se mexeu; permaneceu resignada no barco.
Finalmente, ela chegou à praia, o menino foi correndo até ela (a mãe logo atrás do garoto) e abraçou-a bem forte. A mãe agradeceu ao prestativo pescador e tratou de esvaziar a bóia para guardá-la no carro. Com o vento não se brinca.
.
A LIÇÃO
.
O vento já tinha se acalmado, mas, assim mesmo, a bóia não voltou para a praia. Eu estava deitada na areia e vi o garotinho sentado no colo da mãe. Perto da gente, passou uma moça com um carrinho de picolé, gritando bem alto: Picolé, vendo picolé! Nesse instante, o vento voltou a soprar forte e levou, dessa vez, o guarda-sol do carrinho da moça, que foi voando justamente em direção ao garotinho. Pois ele não teve dúvidas: deu um salto do colo da mãe e correu para pegar o guarda-sol. Obviamente, o guarda-sol era muito pesado e ele não conseguia levantá-lo. Mas a moça veio em seguida, juntou o complemento do carrinho, antes que fosse levado para a água, e agradeceu ao garotinho pela boa intenção.
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O título não é dos melhores, mas logo vocês entenderão o porquê dele. O melhor episódio da semana, da semana passada, melhor dito, vi na quinta-feira, na praia. Um garotinho quase obeso, de uns três anos no máximo, estava com uma daquelas bóias de animais. A dele era uma baleia e ele estava todo contente brincando com ela na praia. Várias crianças olhavam para ele e sua bóia, mas ninguém se aproximava, pois ele a segurava como quem dizia: a bóia é minha, só minha, de mais ninguém!!
Acontece que começou a ventar muito forte. Era um terral e vinha desarrumando cangas, levando guarda-sóis e derrubando cadeiras. Num momento de distração, o vento levou a bóia do garoto para o mar. Ele andou um pouquinho, mas o vento arrastou-a mais. Os pais logo vieram, para que o filho não fosse para o fundo, e tentaram pegar a baleia, mas o vento a empurrou mais ainda. Um homem que estava com a namorada na água, ao ver o ocorrido, tentou nadar e ir atrás da bóia. Mas, novamente, o vento a levou adiante e o homem desistiu de continuar. A baleia ia rolando pela superfície da água, em direção à baía. Vários banhistas pararam para observar a cena: a baleia “nadando” mar adentro, rodopiando, feliz, livre!...E o garotinho, na areia, chorando abertamente...
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O RESGATE
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O garotinho, de mãos dadas com a mãe, chorava de dar dó. Ele não tirava os olhos do infinito, lá onde a baleia já estava. A praia toda ficou olhando para ele, pobrezinho. As outras crianças, sei não...mas não sei se estavam com tanta pena assim, enfim...
Um homem que também presenciou a cena aproximou-se da mãe e do garoto e se ofereceu para resgatar a baleia. Ele era pescador daquela praia (salve, salve, pescador!!) e tinha um barquinho com motor. Lá foi ele adentrando a imensidão do mar, atrás da baleia. O vento, para que vocês tenham uma idéia, não parou de ventar, nem de empurrar a bóia para mais longe. E quanto mais o barco se aproximava, mais a baleia escapava, solta pelo mar. Na praia, todos observávamos o resgate. O menino, com ansiedade, não perdia uma cena, sem soltar a mão da mãe. O pescador era valente e não temia a distância. Olhando da praia, deu a impressão de que ele acelerou mais o barco e começou a se aproximar, se aproximar, chegar mais perto, bem pertinho...até que pegou a baleia!! Colocou-a dentro do barco, segurou-a bem firme e iniciou o retorno. O garotinho abriu um sorriso imenso e enxugou as lágrimas. A bóia parecia meio contrariada, mas não se mexeu; permaneceu resignada no barco.
Finalmente, ela chegou à praia, o menino foi correndo até ela (a mãe logo atrás do garoto) e abraçou-a bem forte. A mãe agradeceu ao prestativo pescador e tratou de esvaziar a bóia para guardá-la no carro. Com o vento não se brinca.
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A LIÇÃO
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O vento já tinha se acalmado, mas, assim mesmo, a bóia não voltou para a praia. Eu estava deitada na areia e vi o garotinho sentado no colo da mãe. Perto da gente, passou uma moça com um carrinho de picolé, gritando bem alto: Picolé, vendo picolé! Nesse instante, o vento voltou a soprar forte e levou, dessa vez, o guarda-sol do carrinho da moça, que foi voando justamente em direção ao garotinho. Pois ele não teve dúvidas: deu um salto do colo da mãe e correu para pegar o guarda-sol. Obviamente, o guarda-sol era muito pesado e ele não conseguia levantá-lo. Mas a moça veio em seguida, juntou o complemento do carrinho, antes que fosse levado para a água, e agradeceu ao garotinho pela boa intenção.
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