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domingo, julho 15, 2007

A POPULARIDADE DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE NÃO CONTINUAVA NUMA BOA?
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Com as vaias (super afinadas) do Pan, ao senhor presidente, me lembrei do que os professores de história dos colégios sempre diziam: um dos motivos de a capital do Brasil ter sido mudada para Brasília foi para evitar as manifestações do povo. No Rio de Janeiro, quando aumentavam o preço do chuchu na feira, uma velhinha ia até o palácio e jogava um tomate na janela do presidente. A mesma velhinha ainda gritava: Seu filho-de-uma-meretriz, sua mãe não te deu educação, não?
Já no Planalto Central...alguém até pode falar do impeachment que ocorreu na capital, com os caras pintadas ali e tal, mas se um dia você tiver que ir a Brasília e, ainda, tiver que visitar o Congresso, verá que quem está lá dentro está totalmente alheio ao resto do mundo. De dentro, não dá para ver nada do que ocorre lá fora: nem se está sol, nem se está chovendo canivete, muito menos se tem gente passando fome. O arquiteto que construiu esse lugar era tão bom que fez questão de reproduzir (ou acobertar) a postura dos políticos: totalmente alheios ao resto do mundo.
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No Rio, pelo menos, o presidente não teve coragem de falar mais asneiras. Ficou intimidado pelos filhos daquela velhinha que jogava tomates na janela do palácio quando até mesmo um chuchu tinha o seu preço aumentado.
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Duas provas seguidas de Teoria Política têm dessas coisas...fazem a bloguista do Desanuviando falar mal do presidente explícitamente.
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"Mas, afinal, de quem é a soberania?"
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E se o Rocky Balboa foi o vencedor dos ringues,
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no ringue filosófico da primeira fase, Stuart Mill foi o vencedor: golpeou Hobbes, Lock, Kant ("e dance!"), Kelsen e Rousseau (que ficou desacordado por um bom tempo).
Mill pode ter uns pontos negativos, mas mandou bem de direita nos adversários.
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Importa ainda o amparo contra a tirania da opinião e do sentimento dominantes: contra a tendência da sociedade para impor, por outros meios além das penalidades civis, as próprias idéias e práticas como regras de conduta, àqueles que delas divergem, para refrear e, se possível, prevenir a formação de qualquer individualidade em desarmonia com os seus rumos.
(John Stuart Mill, em SOBRE A LIBERDADE)
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Se quiser ver as vaias...
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Entre no seguinte site. Nele, descendo a tela do computador, você encontrará os links para ver as vaias no youtube. (Onde diz "O Pan das sete vaias")
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