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O clube de leitura "Chá com Jane Austen" mudou de nome. Agora é "O que Jane Austen faria?" Se quiser mais informações, envie-me um email para: rebecamiscow@gmail.com
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quinta-feira, outubro 16, 2003
"OLHANDO COM O OLHO REDONDO"
Às vezes me sinto como aquele garotinho da PEQUENA CRÔNICA DA BOTA, do Luís Antônio Miscow (do TEMPORARIAMENTE parado www.indagacoes.blogspot.com). Não no sentido de querer ser "tanta coisa"- pois já não quero ser um monte de coisa -, mas no de reparar em cada detalhe da paisagem, principalmente quando estou dentro de um ônibus.
Devido a isso, pretendo contar, daqui para frente, alguns causos curiosos que presenciei de dentro dos ônibus.
Para começar, o de hoje:
No momento em que o ônibus atravessava a ponte - embaixo dessa ponte tem água, mar! - ele teve que parar porque a polícia estava bloqueando a passagem. O motivo? Um homem estava andando bem na beirada da ponte, perigando cair para baixo - não se cai para cima, né?!. Como o ônibus parou do lado desse homem e do policial que foi retirá-lo, pude ouvir isso: "Eu não ia pular". E, então, o ônibus seguiu em frente e não escutei mais nada do diálogo. Mas, obviamente, não deixei de fazer mil elucubrações sobre esse episódio. Pensei em várias hipóteses que poderiam justificar a atitude suspeita do homem, tentando retirar possíveis adjetivos, como "louco", "indigente"...Quis me ater aos motivos que o levaram àquilo.
Em primeiro lugar, o homem disse que não ia pular, o que pode ser mentira. Se for, ponto: ele queria se matar e não há mais nada o que pensar. No entanto, consideremos que ele estivesse dizendo a verdade - e, diga-se de passagem, ele não tinha cara de quem considera a vida somente "dura e cruel". Nesse caso, esqueci de contar um detalhe: ele segurava uma vara de pescar. Então, tal homem poderia estar ali para pescar peixes. É um pouco inusitado pescar de cima de uma ponte em que passam carros, mas nada impede que essa seja a primeira hipótese. Segunda: ele queria saber quantos carros circulam pela ponte - essa dedução foi feita por um amigo. E terceira: o dia estava lindo e o mar listrado de azul e verde, um espetáculo! O homem queria contemplar a paisagem.
Gosto mais da terceira, embora hoje não queira concluir nada. Apenas quis compartilhar o que olhei com o olho redondo.
Às vezes me sinto como aquele garotinho da PEQUENA CRÔNICA DA BOTA, do Luís Antônio Miscow (do TEMPORARIAMENTE parado www.indagacoes.blogspot.com). Não no sentido de querer ser "tanta coisa"- pois já não quero ser um monte de coisa -, mas no de reparar em cada detalhe da paisagem, principalmente quando estou dentro de um ônibus.
Devido a isso, pretendo contar, daqui para frente, alguns causos curiosos que presenciei de dentro dos ônibus.
Para começar, o de hoje:
No momento em que o ônibus atravessava a ponte - embaixo dessa ponte tem água, mar! - ele teve que parar porque a polícia estava bloqueando a passagem. O motivo? Um homem estava andando bem na beirada da ponte, perigando cair para baixo - não se cai para cima, né?!. Como o ônibus parou do lado desse homem e do policial que foi retirá-lo, pude ouvir isso: "Eu não ia pular". E, então, o ônibus seguiu em frente e não escutei mais nada do diálogo. Mas, obviamente, não deixei de fazer mil elucubrações sobre esse episódio. Pensei em várias hipóteses que poderiam justificar a atitude suspeita do homem, tentando retirar possíveis adjetivos, como "louco", "indigente"...Quis me ater aos motivos que o levaram àquilo.
Em primeiro lugar, o homem disse que não ia pular, o que pode ser mentira. Se for, ponto: ele queria se matar e não há mais nada o que pensar. No entanto, consideremos que ele estivesse dizendo a verdade - e, diga-se de passagem, ele não tinha cara de quem considera a vida somente "dura e cruel". Nesse caso, esqueci de contar um detalhe: ele segurava uma vara de pescar. Então, tal homem poderia estar ali para pescar peixes. É um pouco inusitado pescar de cima de uma ponte em que passam carros, mas nada impede que essa seja a primeira hipótese. Segunda: ele queria saber quantos carros circulam pela ponte - essa dedução foi feita por um amigo. E terceira: o dia estava lindo e o mar listrado de azul e verde, um espetáculo! O homem queria contemplar a paisagem.
Gosto mais da terceira, embora hoje não queira concluir nada. Apenas quis compartilhar o que olhei com o olho redondo.
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