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quarta-feira, outubro 26, 2005

NA SALA DE ESPERA DE UMA CLÍNICA MÉDICA:

Um casal conversando, quase discutindo. (Juro que tentei não prestar atenção, mas estava lendo uma coisa tão chata que a minha concentração se deslocou para eles.)
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Ela queria retomar as coisas simples da vida. Ele dizia que a vida não era tão simples assim.
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Ela explicava, “amor, quero aqueles gestos simples, aquela florzinha arrancada de qualquer canteiro, aquele bilhetinho deixado na bolsa. Essas besteiras, essas simplicidades”.
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E ele (humpf, é duro escutar gente assim, sem querer tomar partido...): mas isso é passageiro! Me mostra alguém que consegue manter a simplicidade para o resto da vida.
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E nesse instante, a enfermeira entrou e chamou um paciente:
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- João José da Silva
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