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segunda-feira, janeiro 26, 2009

LUCIDEZES (*) DO JOÃO PEREIRA COUTINHO
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Há, no youtube, cinco entrevistas (ainda falta uma) com o jornalista português João Pereira Coutinho. Abaixo, disponibilizo o link da primeira, e daí vocês vão seguindo a indicação das entrevistas seguintes.
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Dou uma amostra do que vocês vão ouvir por lá:
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PARTE 1:
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- Sobre os rumores internos, pessoais: Controlo por gentileza aos outros. (...) Fui reprimido pela boa educação. (...) Perco a vida por gentileza.
- A vida é por aí. (...) Nunca pensei em fazer carreira.
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PARTE 2:
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- Política como discussão pré-existencial.
- Onde está o T.S. Eliot do Zimbábue?
- Sobre a leitura na infância: Ler era considerado parte da minha rotina. Não algo exterior à rotina. (...) Comecei a ler sem ordem, sem método.
- Nietzsche é a estética da crueldade.
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PARTE 3:
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- Sou um conservador.
- Antes de governarem os outros, têm que se gorvernar elas próprias.
- Não quero navegar por mar nenhum. Quero que me deixem em paz.
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PARTE 4:
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- Gosto de estar onde estou.
- Gosto das minhas rotinas.
- Nunca há bons resultados quando cresce um poder centralizado. É fatal porque as pessoas tendem a extravazar seus limites.
- Eu tenho um absoluto carinho pelas mulheres por um motivo: é que as mulheres normalmente tendem a civilizar os homens. (...) As mulheres são o verdadeiro elemento civilizador da espécie masculina.
- Não há nada mais irônico que alguém que não acredita em Deus e passa a vida a abominar Deus.
- Não é suposto nós compreendermos tudo.
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PARTE 5
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- É crença central da modernidade que a razão humana é capaz de desvendar tudo, incluindo aquilo que não é desvendável. Enfim, é uma fantasia. Talvez possa convencer pessoas demasiado cheias de si próprias. Mas é uma fantasia. Não é suposto compreendermos tudo. Temos que aceitar, resignarmos a nossa profunda e miserável ignorância (...) Há dimensões de mistério nas nossas vidas que não têm resolução racional.
- A felicidade não é um direito. (...) Não há nada de errado com a infelicidade e com a angústia.
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(*) Já que estão mexendo na língua, também mexo eu.
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E aqui, o link para ouvir a primeira parte completa.
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