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domingo, junho 10, 2007

Perto de muita água, tudo é feliz, e os últimos cds da Maria Bethânia:
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Eu estudo a poesia de dona Sophia de Mello Breyner (poeta portuguesa já falecida) há muitos anos. A obra dela é, em grande parte, dedicada ao mar, que me atrai muito. Tenho certa fobia se não tiver água. Fico mal. Não posso passar sequer uma semana num lugar que não tenha água, um rio, um lago, mar. Meus sonhos têm água, sou atraída por água. (Maria Bethânia) - comigo acontece o mesmo!
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Perto de muita água, tudo é feliz. (João Guimarães Rosa) - a Bethânia usou essa frase no cd Pirata; engraçado que é uma das frases anotadas no meu livrinho de frases, que retiro dos livros que estou lendo.
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Hoje estou ouvindo o Pirata, sugestão feita pelo Luis. Ele disse que esse cd ficou melhor que O Mar de Sophia. De qualquer maneira, tanto um quanto o outro são trabalhos valiosíssimos. Qual é o artista brasileiro que, atualmente, traz para a música: literatura (com prosa e poesia de primeira), nosso folclore e nosso sincretismo religioso, além de sambas antigos? É difícil lembrar um nome, né? Pois a Maria Bethânia se deu ao trabalho de fazer dois cds com todo esse capricho: Pirata e Mar de Sophia. E o resultado, claro, além de bonito, ficou riquíssimo.
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"Perto de muita água tudo é feliz”. Maria Bethânia faz deste trecho de Guimarães Rosa a máxima de seus dois discos inéditos lançados separadamente, mas que, na verdade, se complementam, e juntos fecham o conceito pretendido pela cantora: Em “Mar de Sophia”, Bethânia canta o mar e seus símbolos a partir da poesia de Sophia de Mello Breyner. Já em “Pirata”, ela viaja pelo universo folclórico e afetivo das águas dos rios do interior do Brasil. (retirado daqui)
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