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segunda-feira, junho 16, 2003

O mesmo cão

No dia em que me esbarrei com aquele vira-lata (ver “post” do dia 13/06), li no jornal que acaba de chegar ao Brasil um livro da Virginia Woolf, chamado FLUSH – MEMÓRIAS DE UM CÃO. Me interessei, pois dizem ser o seu livro mais leve, mais engraçado e, ainda por cima, narrado em primeira pessoa...pelo Flush, o cãozinho!

Nunca tive animal em casa, mas conheço cães pelos livros e filmes.

Quando pequena, li uma coleção sobre as aventuras de um cachorro. Não lembro o seu nome, mas uma história se passava na fazendo; outra, na cidade; uma, durante as férias...Era um cãozinho simpático, esperto e companheiro.

Mais tarde, me comovi com a morte da Baleia, me interessei pelo Quincas Borba, entre outros que, geralmente, agem como heróis em contos e romances.

No cinema, me encantei com o Beethoven – quantas crianças queriam ter um São Bernardo como aquele?! – e, depois, torci para oferecerem um Oscar ao cão do filme MELHOR É IMPOSSÍVEL.

Tudo isso só comprova o afeto que cães despertam em seus donos.

Mas o que fazer quando você é o escolhido pelo cachorro e não há a mínima intenção de retribuir essa escolha?

Aquele vira-lata – o que pensa ser o dono da rua e se assustou comigo – resolveu me perseguir. Ele é inofensivo – pelo menos até agora tem sido -, não morde, mas é um chato! Passei por ele hoje e o danado foi andando atrás de mim, discretamente, mantendo uma distância de 3 metros. Mudei de calçada: ele fez o mesmo. Parei por uns instantes: ele ficou imóvel e ainda se fez de distraído, como se contemplasse o céu. Quando me aproximei de uma casa, um “puddlezinho” começou a latir para mim. Surpresa: não é que o vira-lata rosnou para o puddle?

São suspeitas e surpreendentes as atitudes desse cão. Verei o que acontecerá nesta semana. Mantenham-se ligados, pois essa história deve render!
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