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segunda-feira, junho 02, 2003
Texto da semana para OS VIRAMUNDOS (www.osviramundos.hpg.ig.com.br)
COLCHA DE RETALHOS
“Neste mundo nosso de símbolos”, como bem observou Cecília Meireles, não é de se espantar que haja um filme tão singelo quanto COLCHA DE RETALHOS – nome acertadamente escolhido para a tradução em português, pois o título original é HOW TO MAKE AN AMERICAN QUILT.
Na história, seis mulheres costurando uma colcha para uma sétima que veio visitá-las com a intenção de terminar uma tese e decidir sobre uma proposta de casamento. Cada uma das seis é responsável por um retalho e, ao longo da história, conta sua vida para a sétima que, no fundo, buscava a si mesma. Todas têm retalhos remendados durante os anos e agora contribuem com seus pedaços de panos e experiências para a colcha da moça que, depois, poderá costurar sua própria história.
Se o filme é bonito, a idéia em si mesma é linda. Tudo parte de um retalho para se transformar numa colcha. No início, podemos ter a ajuda de outros, visto que nem todos nascem sabendo costurar. No entanto, uma vez aprendido, nada nos impedirá de errar um ponto ou encontrar um verdadeiro nó-pedra no caminho. Podemos nos furar com a agulha – algumas tentativas são incertas e arriscadas. Somos capazes de fazer espetáculos com linhas simples e frágeis. Conseguimos acrescentar lindos pedaços de tela e outros cuja primeira reação é querer arrancá-los, sem perceber que a falta daquele emendo – feio, talvez – tiraria toda a poesia da nossa existência – e às vezes é justamente esse fragmento que nos ensina e nos lembra que nós somos os costureiros!
E a vida inteira é assim: costuras, remendos, pontos feitos e desfeitos. Cada um com seus fragmentos, formando sua colcha. Pode não ser a mais bonita, mas é a nossa colcha, a nossa história, remendada por intenções de acertos, desacertos, fraquezas. E só com a coragem de terminar um retalho e começar um novo é que nossa colcha ficará completa.
COLCHA DE RETALHOS
“Neste mundo nosso de símbolos”, como bem observou Cecília Meireles, não é de se espantar que haja um filme tão singelo quanto COLCHA DE RETALHOS – nome acertadamente escolhido para a tradução em português, pois o título original é HOW TO MAKE AN AMERICAN QUILT.
Na história, seis mulheres costurando uma colcha para uma sétima que veio visitá-las com a intenção de terminar uma tese e decidir sobre uma proposta de casamento. Cada uma das seis é responsável por um retalho e, ao longo da história, conta sua vida para a sétima que, no fundo, buscava a si mesma. Todas têm retalhos remendados durante os anos e agora contribuem com seus pedaços de panos e experiências para a colcha da moça que, depois, poderá costurar sua própria história.
Se o filme é bonito, a idéia em si mesma é linda. Tudo parte de um retalho para se transformar numa colcha. No início, podemos ter a ajuda de outros, visto que nem todos nascem sabendo costurar. No entanto, uma vez aprendido, nada nos impedirá de errar um ponto ou encontrar um verdadeiro nó-pedra no caminho. Podemos nos furar com a agulha – algumas tentativas são incertas e arriscadas. Somos capazes de fazer espetáculos com linhas simples e frágeis. Conseguimos acrescentar lindos pedaços de tela e outros cuja primeira reação é querer arrancá-los, sem perceber que a falta daquele emendo – feio, talvez – tiraria toda a poesia da nossa existência – e às vezes é justamente esse fragmento que nos ensina e nos lembra que nós somos os costureiros!
E a vida inteira é assim: costuras, remendos, pontos feitos e desfeitos. Cada um com seus fragmentos, formando sua colcha. Pode não ser a mais bonita, mas é a nossa colcha, a nossa história, remendada por intenções de acertos, desacertos, fraquezas. E só com a coragem de terminar um retalho e começar um novo é que nossa colcha ficará completa.
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