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domingo, novembro 30, 2003

PARA DOMINGO:

Hoje, pensando num domingo de paz, algumas palavras para serem refletidas. Foram escritas pelo meu amigo Ruy (www.despoinadamale.blogspot.com), dirigidas aos católicos. Mas, com todo respeito ao meu amigo, acredito que esta mensagem pode ser lida e refletida por qualquer pessoa, de qualquer religião:

"Porém, há mais coisas esquecidas por nós católicos, como por exemplo: o tipo de pessoas que Nosso Senhor faz seus amigos. Vamos ver alguns exemplos: Pedro, o inquieto e precipitado líder dos outros pescadores, o homem que se garganteou de corajoso e depois chorou amargamente sua terrível covardia; Maria Madalena - sem comentários; Dimas, a mais rápida canonização da história, depois de uma vida carregadinha de façanhas que hoje a Rede Globo costuma chamar de “violências”; Agostinho, que pintou e bordou em sua mocidade, fazendo Mônica chorar e rezar durante anos sem parar; Paulo, orgulhoso fariseu, certinho no cumprimento da Lei, honesto mas duro de coração.Vamos parar por aqui. (...).

Citamos todos estes fatos para ressaltar uma realidade nem sempre lembrada por muitos católicos: Deus não nos quer angélicos, sentados olimpicamente distantes sobre silogismos perfeitos.Deus nos ama como homens, com nossas fraquezas, nossas carências, nosso coração da carne, coração capaz de sentir ternura (...)

(...) aquele mesmo homem que foi às bodas de Caná e fez o milagre do vinho foi o mesmo que disse isto :

Vinde a mim todos os que vos achais aflitos sob o fardo e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração, e achareis repouso para vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve. "


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Sobre a primeira parte transcrita acima, lembrei-me de que, certa vez, duas amigas e eu comentávamos da beleza de uma cena (*) de OS MISERÁVEIS, do escritor francês Victor Hugo (eu disse: VÍTORUGO, e não: VITÔR IGÔ):
É quando o padre defende aquele homem que havia roubado algumas coisas da igreja e o perdoa por isso.

(Bem, não consegui passar, nessa frase, a inspiração do episódio. Melhor vocês lerem o livro ou verem o filme. Valem a pena!)

(*) Está correto usar a palavra "cena" para livro? (Ex: a cena de um livro me chamou a atenção..) Hum...deixarei assim, pois, pensando bem, alguns episódios ficam tão vivos enquanto os lemos, que mais parecem filmes sendo rodados na nossa mente.
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