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terça-feira, dezembro 16, 2003

Assunto: ÚLTIMO 'POST' DO DESANUVIANDO...DE 2003!!

AMIGOS, hoje o DESANUVIANDO se despede de 2003. Obrigada pela atenção e pelo carinho daqueles que sempre visitaram este blog. E até 2004!

Antes de sair, gostaria de compartilhar com vocês que há poucos dias houve uma cogitação para a mudança do nome DESANUVIANDO. A incerteza de o continuar chamando assim partiu de mim. Pensei comigo: “nem sempre irei ‘desanuviar’ ou ‘desanuviar-me’; e tampouco é minha intenção necessariamente desanuviar. Isso depende de cada um.” Mas conversando daqui e dali, pedindo algumas opiniões, lembrei-me de buscar no dicionário o significado das palavras que aparecem nos título e sub-título deste blog. Vejam:

DESANUVIAR: V.t.d. 1. Dissipar as nuvens de; limpar de nuvens. 2. Desassombrar, serenar, tranqüilizar. P. 3. Limpar-se de nuvens. 4. Serenar-se, tranqüilizar-se.

OBSERVAR: V.t.d. 1. Examinar minuciosamente; olhar com atenção; estudar. 2. Espiar, espreitar. 3. Cumprir ou respeitar as prescrições ou preceitos de; obedecer a; praticar. 4. Atentar em; notar, advertir. 5. Ponderar, replicar. T.d. e i. 6. Fazer ver; advertir. Int. 7. Examinar atenta, minuciosamente, a(s) pessoa(s) e/ou o ambiente que a(s) cerca(m). P. 8. Vigiar as próprias ações; ser circunspecto. 9. Vigiar-se reciprocamente.

(Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa)

Quanto ao OBSERVAR não há o que comentar, pois a maioria dos causos que relatei aqui foi fruto da observação (ok, eu confesso: às vezes, com algumas pitadas de imaginação!). Em relação ao DESANUVIAR, um amigo me disse isto: “não há coisa mais bonita que as nuvens”. É verdade! Olhe agora pela janela e veja aquela nuvem se movendo lentamente, serenamente, pazmente... Não é minha intenção dissipá-la! E quanto às nuvens metafóricas, pense: o nome deste blog não é “desanuviar” ou “desanuviado”; é DESANUVIANDO. Embora já seja considerado um substantivo, o desanuviANDO está no gerúndio para lembrar que o serenar, o tranqüilizar, devem ser constantes, diários, devido a tudo ou apesar de tudo – dependendo do ponto de vista de cada um.

Então (subo no meu cavalo branco e, às margens de um rio plácido, ao som do mar e à luz do céu profundo, alço o meu braço e, com minha voz um tanto aguda, grito:), se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digo ao povo que o DESANUVIANDO fica!

E para finalizar, um lindo “buquê de nuvens”, emprestado do Murilo Mendes. (Vai, em especial, para o amigo Ruy, fã desse mineiro!)

A LIBERDADE

Um buquê de nuvens.

O braço duma constelação

Surge entre as rendas do céu.

O espaço transforma-se a meu gosto,

É um navio, uma ópera, uma usina,

Ou então a remota Persépolis.

Admiro a ordem da anarquia eterna,

A nobreza dos elementos

E a grande castidade da Poesia.

Dormir no mar! Dormir nas galeras antigas!

Sem os gritos dos naufrágios,

Sem os mortos pelos submarinos.
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