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domingo, fevereiro 15, 2004

ACABO DE chegar de uma pequena viagem. Ainda me sinto "quadrada" pelas doze horas de ônibus, mas viajei sob a chuva e depois sob as estrelas (e the sigh of stars makes me dream, como disse Van Gogh); dormi desconfortável, mas tive as paisagens como consolo. Revi dois GRANDES amigos, conheci uma livraria fascinante (com preços não tão fascinantes assim!) e comi o sorvete mais gostoso da minha vida! Também ouvi um sotaque diferente do que estou acostumada a ouvir. É bom viajar!

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Já reparei que muitas pessoas que querem "se encontrar" resolvem viajar. Viajar no sentido literal mesmo: arrumar a mala, comprar passagens e se mandar. Mas também vamos descobrindo que o "se achar" depende de uma viagem interna, esta no sentido metafórico. Uma "viagem" que não depende de nenhuma linha de transportes, mas de alguns momentos de silêncio...
No entanto, concordo que, de alguma forma, sempre voltamos diferentes de uma viagem - e aqui voltando ao sentido literal. E notamos melhor quando, antes de embarcar, estamos dispostos a mudar, a ver mudanças.

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Subindo pela ladeira de sempre - eu também desço por essa ladeira, mas como descer é rápido, não me atenho às imagens do caminho -, para "desenferrujar" da viagem, procurei pelo Viramundinho, mas não o vi. Então passei pela casa de sua namoradinha e a casa estava fechada, aparentando estar vazia.

Vocês também devem estar deduzindo o mesmo que eu: há coração partido na história...

Estou pensando em propor uma viagem ao Viramundinho; isso poderá deixá-lo melhor. Talvez vá com ele.
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