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quarta-feira, outubro 27, 2004

REFLEXÕEZINHAS:

- Milagres acontecem.

- O que você quer muito pode acontecer. Com algumas variações...de cor, sabor, cheiro.

- Ouvir Man! I feel like a woman, da Shania Twain, levanta o astral. (Essa é para as mulheres, please!)

- Você pode bater várias vezes numa mesma porta que nunca se abre. No dia em que ela abrir, você hesitará antes de entrar. (Talvez até dê meia volta e tente outra porta fechada...).

- Você pode saber o que não quer, mas não saber o que quer.

- Cãimbra dentro da piscina...ai!

- Os (muitos) cachorros da rua começaram a latir...começou o eclipse!

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Falando em eclipse...
Os jornais anunciaram o eclipse, alguns parentes e amigos me avisaram sobre o eclipse, há pessoas na rua querendo ver o eclipse e moradores de vários prédios se reuniram para ver o eclipse. Eclipse, eclipse, eclipse. E não é o de sol.
Então, por que essa onda toda? (pergunta o meu lado mais sem-graça).
Antes de responder, me lembro de um outro episódio.
No Rio de Janeiro, em Ipanema, pessoas aplaudem o pôr do sol (e aqui me refiro às pessoas normais, não movidas por nenhum alucinógeno. Estas também aplaudem, mas elas aplaudem até dragões voadores...).
Cenas como essas (eclipses, pôr do sol) são como flor no asfalto, dessas que fazem os carros velozes diminuiream a velocidade e desviarem só para não a estragar. Flor que cresce, apesar da poluição e da falta de adubo. Flor que de tão inesperada e tão teimosa merece uma salva de palmas (Ainda que uma salva de palmas discreta, pois você não quer parecer um maluco, que pára na rua, olha para a flor e começa a aplaudir. Você aplaude em pensamento e em pensamento vê a flor agradecer toda faceira).

(...)
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
(C.D.A.)





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