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quinta-feira, junho 30, 2005
Você está cansado de ler o jornal? É porque não leu a melhor notícia da semana, publicada no DIÁRIO CATARINENSE, na quarta-feira, 29/06/05:
"COSTUREIRA DÁ CHINELADA EM LADRÃO
Jeferson Bertolini
PALHOÇA
Ontem, às 5h, a costureira Marlete Rodrigues Martins ouviu um barulho estranho no quintal. Levantou-se da cama, foi até a janela da cozinha e viu que alguém havia furtado sua máquina de lavar roupas, uma Muller Plus, que tem quase 15 anos de uso.
Moradora da Rua Prefeito Otávio Isac, no Centro, Marlete suspeitou que o bandido ainda estava por perto e resolveu agir: desceu correndo a escada que dá acesso ao quintal e flagrou Benjamin Albano Gomes Matos, 37 anos.
A costureira agarrou-o pelos braços e exigiu que dissesse aonde havia posto sua máquina, que a preço de mercado custa de R$500 a R$600. Mas Benjamin, que havia chegado numa velha bicicleta amarela, fugiu a pé.
Vestida de pijama cor-de-rosa, Marlete perseguiu-o aos gritos. Benjamin tentou se esconder atrás do muro de uma casa da vizinhança, mas foi descoberto. A costureira, entõ, resolveu fazer justiça com as próprias mãos: aplicou-lhe uma surra.
Primeiro, bateu com o chinelo de couro que estava calçando. Depois, encontrou uma mangueira e passou a usa-la como chicote.
- Eu fiquei até fraca de tanto que bati. Só não bati com um pedaço de pau porque não achei nenhum por perto. Às vezes, eu até parava um pouco para descansar, depois voltava a bater. Dei até um chute no saco dele.
Benjamim foi preso pela Polícia Militar
Um policial militar que ia para o trabalho viu a cena e chamou reforço: dois carros da polícia chegaram ao local. Benjamim, que já estava com um corte na sobrancelha e outros pequenos ferimentos, foi preso e levado à delegacia.
- Não me arrependo de ter batido nele. Ele estava dentro do que é meu. Trabalho das 6h às 21h para ter as coisas e acho errado que alguém venha aqui para roubar. Minha máquina é velha, mas é com ela que eu lavo a roupa do meu marido e dos meus dois filhos.
Preso em um cubículo da Delegacia de Palhoça, onde já esteve por outros furtos, Benjamim disse que estava no quintal da costureira “só para mijar”. Mais tarde, a polícia descobriu que ele havia escondido a máquina na escola do bairro, e recuperou-a.
O delegado André Mendes da Silveira, de Palhoça, não condenou a costureira. Disse que “quando a pessoa sofre uma violência, a tendência é que reaja com violência”. Se a lei não for levada ao pé da letra, disse, o gesto da costureira “é quase legítima defesa”. "
*****************************************************
PEDIDO: Caro leitor, depois de ler o Desanuviando, dê uma passada no www.indagacoes.blogspot.com e escreva alguma coisa no "comments" de lá.
"COSTUREIRA DÁ CHINELADA EM LADRÃO
Jeferson Bertolini
PALHOÇA
Ontem, às 5h, a costureira Marlete Rodrigues Martins ouviu um barulho estranho no quintal. Levantou-se da cama, foi até a janela da cozinha e viu que alguém havia furtado sua máquina de lavar roupas, uma Muller Plus, que tem quase 15 anos de uso.
Moradora da Rua Prefeito Otávio Isac, no Centro, Marlete suspeitou que o bandido ainda estava por perto e resolveu agir: desceu correndo a escada que dá acesso ao quintal e flagrou Benjamin Albano Gomes Matos, 37 anos.
A costureira agarrou-o pelos braços e exigiu que dissesse aonde havia posto sua máquina, que a preço de mercado custa de R$500 a R$600. Mas Benjamin, que havia chegado numa velha bicicleta amarela, fugiu a pé.
Vestida de pijama cor-de-rosa, Marlete perseguiu-o aos gritos. Benjamin tentou se esconder atrás do muro de uma casa da vizinhança, mas foi descoberto. A costureira, entõ, resolveu fazer justiça com as próprias mãos: aplicou-lhe uma surra.
Primeiro, bateu com o chinelo de couro que estava calçando. Depois, encontrou uma mangueira e passou a usa-la como chicote.
- Eu fiquei até fraca de tanto que bati. Só não bati com um pedaço de pau porque não achei nenhum por perto. Às vezes, eu até parava um pouco para descansar, depois voltava a bater. Dei até um chute no saco dele.
Benjamim foi preso pela Polícia Militar
Um policial militar que ia para o trabalho viu a cena e chamou reforço: dois carros da polícia chegaram ao local. Benjamim, que já estava com um corte na sobrancelha e outros pequenos ferimentos, foi preso e levado à delegacia.
- Não me arrependo de ter batido nele. Ele estava dentro do que é meu. Trabalho das 6h às 21h para ter as coisas e acho errado que alguém venha aqui para roubar. Minha máquina é velha, mas é com ela que eu lavo a roupa do meu marido e dos meus dois filhos.
Preso em um cubículo da Delegacia de Palhoça, onde já esteve por outros furtos, Benjamim disse que estava no quintal da costureira “só para mijar”. Mais tarde, a polícia descobriu que ele havia escondido a máquina na escola do bairro, e recuperou-a.
O delegado André Mendes da Silveira, de Palhoça, não condenou a costureira. Disse que “quando a pessoa sofre uma violência, a tendência é que reaja com violência”. Se a lei não for levada ao pé da letra, disse, o gesto da costureira “é quase legítima defesa”. "
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PEDIDO: Caro leitor, depois de ler o Desanuviando, dê uma passada no www.indagacoes.blogspot.com e escreva alguma coisa no "comments" de lá.
Comments:
Nao consigo parar de rir ao ler esta materia. Olha a situaçao!!!Gente,a q ponto chegamos, como ela disse, temos que defender o nosso.
# posted by 
: julho 06, 2005 5:45 PM
: julho 06, 2005 5:45 PM