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terça-feira, agosto 16, 2005

Encerrando o livrinho de Susanna Tamaro.
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Não consegui deixar a leitura do VÁ AONDE SEU CORAÇÃO MANDAR para depois. O livro já é pequeno e algo me dizia que o meu estado gripal de ontem só melhoraria se eu chegasse logo ao final. (Não que uma coisa tenha a ver com a outra, mas foi a justificativa - ou auto-sabotagem! - que encontrei para continuar lendo, em vez de fazer as obrigações prioritárias.)
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Acontece que terminei o livro ontem e hoje estou muito melhor (o que pode ter sido mera "coincidência"). Então, para encerrar de vez o livro, copio dois trechos de que gostei muito e que me lembraram de situações recentes:
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(Este primeiro vai para a J., que diz que não tem fé e que gostaria muito de a ter, mas tudo o que ela faz, principalmente pelos outros, mostra o contrário!)
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“(...) Um dia, durante um aguaceiro repentino, encontramos abrigo na entrada de uma gruta. ‘O que devo fazer para ter fé?’, perguntei lá dentro. ‘Nada, não há nada a fazer, ela vem. A senhora já a tem, mas o seu orgulho lhe impede admitir. Faz perguntas demais, acaba transformando o simples em complicado. Na verdade, o que a senhora tem é um grande medo. Relaxe, deixe-se levar, e o que tiver de acontecer virá” (Suzanna Tamaro, in VÁ AONDE SEU CORAÇÃO MANDAR)
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(E este segundo vai para mim, para que eu sempre me lembre disto, e para quem mais quiser. É um conselho que talvez não venha a servir nunca, bem como pode servir hoje ou amanhã. De qualquer maneira, vou deixá-lo dentro da manga.)
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“(...) Cuide-se. Toda vez que, crescendo, tiver vontade de transformar as coisas erradas em coisas certas, lembre que a primeira revolução a ser feita é aquela dentro de nós mesmos, a primeira e mais importante. Lutar por uma idéia sem ter uma idéia de si mesma é uma das coisas mais perigosas que alguém pode fazer.” (idem)
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