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domingo, outubro 22, 2006
## EXTRATO DA SEMANA ##
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Água de coco
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Ouvi dizer que a Tereza Collor passa água de coco no cabelo. Jesus!! Se aqui onde moro a água de coco fosse barata, eu tomava banho com essa água! Eu nadaria em piscina de água de coco!
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A reflexão mais profunda da semana, do jeito que foi dita:
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“Tem amizades que os anjos dizem amém”
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A propósito da semana do Médico:
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Nessa semana teve o dia do médico. Uma amiga da minha mãe vinha sentindo umas tonturas e foi ao hospital, um hospital público. A médica que a atendeu só olhou para ela e disse: “Isso que você tem é labirintite, não dá pra fazer nada. Vai ter que conviver com isso a vida inteira. Eu também tenho labirintite e já me acostumei”. A amiga da minha mãe não ficou muito satisfeita com esse diagnóstico e procurou outro médico, no mesmo hospital. Esse outro disse que não poderia afirmar se era labirintite; ela teria que fazer uns exames, a começar pelo exame de sangue. Resultado: o exame revelou que o que ela tinha era uma forte anemia, o que causava as tonturas, e precisaria começar um tratamento urgente.
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Uma amiga estava com uns problemas hormonais e foi à ginecologista, em um hospital particular. A médica perguntou: “O que você quer fazer?”. Minha amiga, meio surpresa, respondeu: “Não sei, doutora, não sou formada em Medicina. Quero saber o que a senhora acha que é melhor para mim”. Mas inconformada com a atitude da médica, procurou uma outra, que lhe disse que se não fizesse tal coisa, aconteceria isso, isso e aquilo e, por esses motivos, precisaria tomar tal remédio. Minha amiga gostou dessa última médica.
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Água de coco
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Ouvi dizer que a Tereza Collor passa água de coco no cabelo. Jesus!! Se aqui onde moro a água de coco fosse barata, eu tomava banho com essa água! Eu nadaria em piscina de água de coco!
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A reflexão mais profunda da semana, do jeito que foi dita:
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“Tem amizades que os anjos dizem amém”
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A propósito da semana do Médico:
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Nessa semana teve o dia do médico. Uma amiga da minha mãe vinha sentindo umas tonturas e foi ao hospital, um hospital público. A médica que a atendeu só olhou para ela e disse: “Isso que você tem é labirintite, não dá pra fazer nada. Vai ter que conviver com isso a vida inteira. Eu também tenho labirintite e já me acostumei”. A amiga da minha mãe não ficou muito satisfeita com esse diagnóstico e procurou outro médico, no mesmo hospital. Esse outro disse que não poderia afirmar se era labirintite; ela teria que fazer uns exames, a começar pelo exame de sangue. Resultado: o exame revelou que o que ela tinha era uma forte anemia, o que causava as tonturas, e precisaria começar um tratamento urgente.
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Uma amiga estava com uns problemas hormonais e foi à ginecologista, em um hospital particular. A médica perguntou: “O que você quer fazer?”. Minha amiga, meio surpresa, respondeu: “Não sei, doutora, não sou formada em Medicina. Quero saber o que a senhora acha que é melhor para mim”. Mas inconformada com a atitude da médica, procurou uma outra, que lhe disse que se não fizesse tal coisa, aconteceria isso, isso e aquilo e, por esses motivos, precisaria tomar tal remédio. Minha amiga gostou dessa última médica.
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Mas essa semana ocorreu o mais revoltante e foi com um médico particular (para vocês verem que incompetência está mais relacionada com a pessoa do que com o serviço público ou privado). A senhora do primeiro andar do meu prédio, há tempos sentia dores no corpo. Ia ao médico, e ele dizia que eram problemas de coluna e que ela deveria repousar. Ela também vinha se queixando de um gosto amargo na boca, mas isso não foi levado em conta. Na semana retrasada, ela sentiu tantas dores e o rosto dela ficou tão amarelo, que a família a levou ao hospital público da cidade. O que deu o exame: um câncer que havia começado no fígado e no pulmão havia se espalhado pelo corpo. Essa senhora faleceu na terça-feira. Não teve, portanto, chance de procurar outro médico.
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Sinto contar essas coisas no Desanuviando, mas esses três casos – o da amiga da minha mãe, o da minha amiga e o da senhora do meu prédio – foram comentados na semana passada, em que, por coincidência, teve o "dia do médico". Casos assim são tristes e causam indignação, principalmente quando o erro médico não permite reparo. O que custa fazer um exame de sangue? Ou o que custa se certificar do que causa aqueles sintomas no paciente?
Mas essa semana ocorreu o mais revoltante e foi com um médico particular (para vocês verem que incompetência está mais relacionada com a pessoa do que com o serviço público ou privado). A senhora do primeiro andar do meu prédio, há tempos sentia dores no corpo. Ia ao médico, e ele dizia que eram problemas de coluna e que ela deveria repousar. Ela também vinha se queixando de um gosto amargo na boca, mas isso não foi levado em conta. Na semana retrasada, ela sentiu tantas dores e o rosto dela ficou tão amarelo, que a família a levou ao hospital público da cidade. O que deu o exame: um câncer que havia começado no fígado e no pulmão havia se espalhado pelo corpo. Essa senhora faleceu na terça-feira. Não teve, portanto, chance de procurar outro médico.
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Sinto contar essas coisas no Desanuviando, mas esses três casos – o da amiga da minha mãe, o da minha amiga e o da senhora do meu prédio – foram comentados na semana passada, em que, por coincidência, teve o "dia do médico". Casos assim são tristes e causam indignação, principalmente quando o erro médico não permite reparo. O que custa fazer um exame de sangue? Ou o que custa se certificar do que causa aqueles sintomas no paciente?
Há um conhecimento que é preciso ter, independentemente se se vai para a faculdade, ou se se trabalha com gente. É um conhecimento indispensável a qualquer ser humano e cujo desconhecimento traz graves conseqüências: a vida de uma pessoa é muito valiosa.
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