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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

NESSA ONDA DE TERNURA que se instaurou ontem, um poema de GUILHERME DE ALMEIDA:
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BEIJOS
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Não queres que eu te beije! E o beijo é a própria vida:
a invenção mais divina e humana do Senhor;
é o fogo em que se abrasa uma alma a outra alma unida;
é o prólogo e também o epílogo do amor!
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A lua beija o mar, nas ondas refletida;
o sol, beijando o céu, reveste-o de esplendor;
num beijo o orvalho alenta a planta emurchecida,
e a borboleta suga o mel beijando a flor...
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Deixa que o meu amor expanda os seus desejos
beijando os lábios teus sem nunca se fartar!
Chega ao meu coração, escuta-lhe os latejos!
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A boca perfumada, ó deixa-me beijar!
Porque somente amando é que se trocam beijos
e porque só beijando é que se aprende a amar!
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Ainda sobre o mesmo tema - ou variante dele -, entre no site abaixo. Vai, em especial, para a Dona Therezinha que tirou uma foto em frente a essa escultura. (Na foto, essa senhora, que já é avó, estava se matando de rir. Não que não tivesse gostado da escultura, pelo contrário, mas porque...bem, vocês verão.):
http://www.xtec.es/~jarrimad/contemp/canova.html
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Comments:
Amei o poeminha.
(Ah! não encontrei o filme, mas continuarei minha busca) Bjs. Luciane.
 
se lembra dos poemas da Florbela? a gente era fã dela, né? não ligava para quem falasse mal da portuguesa! rsrsrs
tchauzinho, amiga!
Rebeca
 
lembro sim!! Continuo amando!! o meu preferido continua sendo o "Versos de Orgulho" minha cara rsrs!! Bjs linda!! Saudade.
 

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