Desanuviando

O problema de ficar muito tempo sem entrar no blog - de me prometer que não vou entrar aqui por um certo tempo - é que, quando resolvo escrever, tem tanto assunto que nem sei por onde começar. Então, à medida que eu for lembrando, vou contando. Senta que lá vem a história.
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** SÉRIE CONVERSAS SOLTAS – ALGUNS CAUSOS PRA SE CONTAR NO BOTECO OU NO ÔNIBUS**
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Um professor de História disse que quando ocorreu a Guerra das Malvinas, ele estava ingressando no quartel. O pessoal da Minha Aldeia, bem como o pessoal da caserna de todo o Sul, teve que se preparar para o caso de a guerra respingar no Brasil.
Na mesma época, a Minha Aldeia recebia muuuuitos argentinos, muito mais do que hoje (que já estão perdendo para os paulistas). Quando os hermanos viam escrito “INGLESES” na placa – há um bairro com esse nome aqui- , eles riscavam e escreviam “Malvinas”.

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Ontem foi um dos dias mais engraçados que já presenciei na faculdade. Alguns alunos da minha sala – os mais novinhos; “calouros de primeira viagem” – participaram de um trote integrado que começou num bar às 12h e se estendeu por toda a tarde. Às 18h:30, quando a aula começou, metade da sala estava exalando cerveja e não parava de rir à toa. Qualquer coisa era motivo de riso. Como quando o professor novinho, substituto, disse que terminara o mestrado e que, em julho, vai fazer doutorado nos EUA. Ao mencionar isso, duas garotas, do grupo da cevada, disseram: “hum, que chique” e a turma toda: hahahahaha. A aula prosseguiu nesse estilo.
Em determinado momento, um outro professor falava de teorias profundas. De repente, do lado de fora da janela surgiu, do nada, um cartaz enorme em que estava escrito: “HOJE É DIA INTERNACIONAL DO BEIJO. DÊ SUA CONTRIBUIÇÃO”. A turma, obviamente, já contaminada pelo álcool – mesmo os sóbrios estavam meio inebriados -, se matou de rir. O professor ainda levou na brincadeira, mas foi olhar na janela....ninguém estava lá. Mistério... Novamente, mais gargalhadas.

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A “tia Débora”, antiga amiga dos Viramundos., enviou uma entrevista da revista Veja com uma terapeuta de casais. Um trecho da entrevista diz isto:
Veja - Quando a paixão acaba, como fazer para que a relação continue?

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Novamente a faculdade. Descobriram que o primeiro da nossa turma, no vestibular, foi o “surfista”.
- O quê? O surfista?
Pois é, minha gente, respeitem os surfistas! Aliás, respeitem tudo o que vem do mar. E quando um pescador disser que conversou com uma rainha no fundo do oceano, acreditem nele – ou pelo menos nos conselhos que ele ouviu dela.

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O que se passa na minha cabeça em algumas aulas. (Para o Luís ver que não é o único que “viaja”...):
A professora falava alguma coisa. Em certo momento, ouvi ela dizer que os gregos gostavam de contemplar as estrelas. Então me lembrei do Vincent van Gogh confidenciando: I Know nothing with certain, but the sigh of stars makes me dream.

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No ônibus, um senhor entrou e ficou no lugar reservado para os idosos. Começou a conversar com outros que estavam ao seu lado. Disse que a meteorologia tinha previsto tempestade para aquela tarde e como há muitos anos ele não tomava banho de mar com tempestade – e aquilo era delicioso! – estava indo para a praia. Depois contou que tinha 87 anos (não parecia!!) e que não queria chegar aos 100. “Gostaria de viver só mais uns 3 anos. Chegar aos 100 é muito.”
Quando chegou no ponto, se despediu de todos, desejou bom dia, disse “Lá vou eu tomar meu banho de tempestade no mar!” e desceu. Assim que o ônibus recomeçou a se mover, os velhinhos e o motorista comentaram:
- Esse aí vai chegar aos 100, não tem como.

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Email da minha mãe, ingressando na internet:
- AMO VOCÊS PELA REDE MUNDIAL.
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Isso me lembrou de uma vez em que minha amiga recebeu uma mensagem pelo celular. Estava escrito:
- Oi, Bia! É a vovó!
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É fofo quando os mais adultos aderem ao mundo tecnológico.
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OUTRA SABEDORIA D’ O HOBBIT (que fica melhor a cada leitura):
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Thorin para o meu querido Bilbo: Se mais de nós dessem mais valor a comida, bebida e música do que a tesouros, o mundo seria mais alegre.

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UM BONITO EXEMPLO você pode ler aqui.
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