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domingo, maio 27, 2007

SÓSIAS
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Gérard Depardieu é porteiro do meu prédio e Che Guevara está estudando pra ser funcionário público.
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ADOLFO BIOY CASARES
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Faz uns dois anos (ou três?, enfim...), tive que fazer um trabalho sobre esse escritor argentino e, obviamente, tive que ler o seu livro mais famoso, La Invención de Morel (que eu adorei!!). Na internet, encontrei, através do Professor Google, o seguinte comentário no site do Olavo de Carvalho:
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A sinceridade mede-se pelo esforço. Antes de acertar definitivamente a mão com La Invención de Morel (1940), Bioy escreveu, dos vinte aos vinte e seis anos, uma infinidade de contos e romances muito ruins. Mas não foi tempo perdido:
"Naquele período de criação contínua e desafortunada, li e estudei muito. Li literatura espanhola, com a intenção de abarcá-la na diversidade dos seus gêneros, desde os começos até o presente, sem limitar-me aos autores e livros mais conhecidos; literatura argentina, sem excluir formas populares, como as letras de tango e milonga, que selecionava em El Alma que Canta e em El Canta Claro, para uma provável antologia; literatura francesa, inglesa, norte-americana e russa; algo da alemã, da italiana, da portuguesa (desde logo, Eça de Queiroz); literatura grega e latina, algo da chinesa, da japonesa, da persa. Teorias literárias. Versificação, sintaxe, gramática. The Art of Writing de Stevenson, Dealing with Words de Vernon Lee. Filosofia, lógica, lógica simbólica. Introduções às ciências, classificações das ciências, introdução às matemáticas. A Bíblia. Santo Agostinho. Padres da Igreja. A relatividade. A quarta dimensão. Teorias biológicas."
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Resolvi fazer essa referência ao Bioy Casores, pois esses dias vi um senhor lendo um livro dele no ponto de ônibus. Não sei se ele era argentino e não tive tempo de sanar outras milhares de curiosidades que surgiram na hora, pois meu ônibus chegou logo (tudo é passageiro, menos o cobrador e o motorista!! Não resisti, desculpem!). Mas fiquei impressionada pelo fato de que esse autor não é muito conhecido no Brasil. (Talvez o seja para os mais velhos, não sei...)
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Esse artigo, eu o tinha entre as papeladas de que me desfiz no começo do ano. Ele quer mostrar o contraste com os atuais escritores nacionais, mas aproveito o que foi dito para sugerir a leitura desse escritor argentino. Vai em homenagem ao velhinho do ponto de ônibus.
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(o artigo, na íntegra, você pode ler aqui.)
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E UM ABRAÇO ESPECIAL...
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à querida amiga Tamara, cujos emails começam com a saudação do São Chico (paz e bem!), e sempre pergunta: "tudo jóia na Sua Aldeia?".
Além disso, no último email, ela me contou, um tanto preocupada, que leu no Estadão Online que os blogueiros são mais propensos a perder o emprego. Coitados! E por que será que isso ocorre?, estou perguntando aos meus botões. Se alguém souber a resposta, pode me dizer?
Enquanto isso, vou garantindo o meu ganha-pão.
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p.s.: estendo meu abraço aos botões da Tamara que, segundo ela mesma, também a ouvem muito.
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