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quarta-feira, agosto 29, 2007

MÃES
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Ontem vi o anúncio de uma notícia na internet, dizendo que uma mãe deixou o bebê trancado no carro para ir a um baile funk. Daí me lembrei de uma historinha que já recebi várias vezes por email, que conta mais ou menos isto (já devo ter me esquecido de alguns detalhes): Estava uma mãe com um bebê no colo. Ela entrou numa caverna, e lá havia um aviso: "Nunca se esqueça do principal". Adentrando um pouco mais, ela encontrou várias moedas de ouro e ficou tão deslumbrada com aquilo, que deixou o bebê no chão e começou a juntar as moedas. De repente, a entrada da caverna foi se fechando, e a mãe saiu correndo, com muitas moedas de ouro. Quando a entrada finalmente se fechou, com a mãe já do lado de fora, ela se deu conta de que havia esquecido o bebê lá dentro. Para sempre.
Eu acho muito trágico esse email, mas tem uma lição com a qual concordo: esquecendo-se do principal, perde-se muito (ou tudo). Para cada escolha há um preço, para o bem ou para o mal. É simples assim.
E eu sempre achei também que há uma dignidade única nas mães que são mães de verdade, que não abandonam seus filhos por qualquer coisa, muito menos por um motivo fútil.
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Sei de uma senhora que passou por alguns sofrimentos nessa vida. Alguns desses sofrimentos, causados por outras pessoas, o que seria (e é) motivo para revolta. No entanto, ela jamais se vingou por isso. Nem se vingou contra as pessoas que causaram isso. Ela só dizia: "todo o sofrimento por que passei, só peço a Deus que os transforme em graças para os meus filhos".
Só uma mãe muito digna para dizer uma coisa dessas, né?
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Meus botões e eu não somos tão velhos, não temos filhos, mas só de observar concordamos: com filho não se brinca. Se os tem, tem que ser responsável, presente. Não dá para negligenciar, nem abandonar, nem adiar conversas e educações por causa de um cansaço, de um "baile funk" (num sentido geral,tá? pode ser qualquer "distração" da vida). Quem está sob nossa responsabilidade, se torna o principal na vida. Não se pode esquecer esse principal dentro da caverna por causa de uns caprichos pessoais.
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(Este email vai para as mães muito dignas que, por maiores ou menores que sejam suas dificuldades, não esquecem a responsabilidade que têm.)
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(Fiquei realmente indignada com a notícia. Filho não é brincadeira. Já vi gente falar em ideologias pra mudar o mundo, mas não conversar com o próprio filho. Do que adianta o mundo lá fora se o primeiro mundo da gente não funciona, a gente não resolve?)
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