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sexta-feira, janeiro 04, 2008

UM TEMPO SEM ESCREVER
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Sempre que penso em ficar um longo tempo sem escrever, percebo que esse "longo tempo" só dura até o próximo post, que surge quando eu menos espero.
Pois bem, não ia escrever nada até um futuro-distante-post, mas tive que vir aqui para sugerir este primor de filme que é Miss Potter.
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Com a atriz que, segundo o ator Hugh Grant, é a que melhor fala o inglês britânico - tão bem quanto a rainha da Inglaterra! -, a americana Renée Zellweger, o filme conta a história da escritora de contos infantis Beatrix Potter.
Eu não sabia nada sobre ela, mas seus desenhos são bem familiares. Acho que muitos leitores também já os devem ter visto. Sobre sua vida, mostra a coragem de publicar os livros que escreveu e ilustrou, de se manter alheia às convenções da época, de ser tão feliz em fazer o que o seu dom pedia. Parece ter sido muito digna (no sentindo de seguir com determinação o caminho que deveria seguir, seguir o que acreditava). Também amava a sua terra e comprou várias fazendas para evitar que fossem compradas por empreendedoras que destruiriam a beleza daqueles campos. (*) (Mais tarde, doou essas terras para a National Trust).
O filme ainda tem a suavidade de muitos filmes ingleses, a fotografia perfeita - primorosa como os desenhos da Miss Potter - e, ao final, uma música cantada pela voz doce de Katie Melua - que já mencionei aqui no blog.
Sugiro o filme, de pé, mas sem muito barulho, pois não combina com a suavidade dele. Cinco estrelinhas. E a definição de primor, segundo o Aurélio: Delicadeza, beleza, encanto, adjetivos que resumem bem esse filme.
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Duas bigrafias da autora Beatrix Potter: uma em português; outra, mais completa, em inglês.
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(*) Um amigo meu disse, e concordo com ele: quando vemos uma casinha bem antiga sendo destruída, para dar lugar a um prédio gigante e ganancioso, dá vontade de ter dinheiro de sobra só para comprar esses "alvos" e não deixar que ninguém os destrua. Como disse um pintor da Minha Aldeia, o progresso não deveria acabar com a nossa identidade. Acrescento mais: o progresso não deveria exterminar a Beleza que nossos olhos contemplam.
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