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sexta-feira, fevereiro 08, 2008

MUITO BEM, DONA FRANCES MAYES!
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A felicidade? Sua cor deve ser o verde da primavera, impossível de descrever até que se veja um lagarto recém-saído do ovo aquecendo-se numa pedra ao sol. Essa cor, a da pele reluzente do lagarto verde, repete-se em cada folha nova. "A força que, através do rastilho verde, impele a flor...", escreveu Dylan Thomas. "Rastilho" e "força" são uma excelente escolha de palavras - a força regeneradora da natureza explode em cada erva, caule, em cada ramo. Trabalhando ao sol ameno, também sinto o rastilho verde do meu corpo. Ondas de energia, um caleioscópio com a luz do sol através das folhas, a brisa leve que me dá vontade de dizer a palavra "zéfiro" - essa simplicidade irracional pode se chamar de felicidade. (FRANCES MAYES, em BELLA TOSCANA - A DOCE VIDA NA ITÁLIA)
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Porque nesta última semana, depois de muita chuva na Minha Aldeia, me sinto como o lagarto que recém saiu do ovo e foi se aquecer ao sol (na areia, perto da água salgada, claro...). A "simplicidade irracional" pode, sim, ser chamada de felicidade.
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p.s.: continuo no "ausente" por tempo indeterminado.
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