Desanuviando

Peguei novamente o filme CLUBE DE LEITURA DA JANE AUSTEN para assistir. O próximo passo, claro, será comprá-lo!

Foi bom ver novamente, pois agora associei melhor cada personagem com o livro escolhido. Bem interessante!

Também descobri que havia os "Extras", com um breve documenatário sobre a Jane Austen.

Transcrevo dois trechos, comentados por uma professora de Literatura Inglesa da Oxford, que achei interessante e que já mandei para o grupo. São estes:

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Embora ela (Jane Austen) não fosse uma romancista defensora de reformas sociais, ela certamente colocou sutis críticas sociais em seus romances. E uma das ferramentas que ela usa é a ironia. Ironia é dizer uma coisa que significa outra, mas, como os alunos de Introdução à Literatura aprendem, existe também uma ironia chamada 'ironia dramática', em que o personagem diz ou faz algo que os leitores reconhecem como errado, mas o personagem não sabe que é errado. (JOAN KLINGEL RAY)

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E uma outra coisa que a tal professora da Oxford falou, e que eu achei interessante, até porque está para chegar um filme meio biográfico da Jane Austen (o BECOMING JANE) e é bom a gente prestar atenção se não vão alterar muito a realidade, é o que Jane escreveu para sua sobrinha Fanny: Faça tudo, menos se casar sem amor. Todos os livros da Jane Austen criticam os casamentos por interesse, os casamentos que só querem agradar a sociedade, os casamentos que só servem de "escala" social-econômica. A própria Jane havia aceitado o pedido de casamento de um homem bem rico, mas, no dia seguinte, ela mesma cancelou. A professora da Oxford acredita que é porque ela não o amava. E imaginem a coragem da Jane Austen, sem nenhuma perspectiva de vida pelo simples fato de ser mulher, ao cancelar o casamento com um homem rico! Esse tipo de casamento devia ser o sonho de muitas mulhers do século XIX! (E ainda o é para algumas do nosso século...)

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Boa semana a todos e muita leitura de EMMA!

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