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sábado, outubro 11, 2008

REFORMA GRAMATICAL
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Minha nova colega, a portuguesa, e eu conversamos sobre a reforma gramatical durante uma aula sonolenta. Foi tudo no papel, então transcrevo o que ela escreveu:
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Em Portugal está a dar o que falar, grande celeuma mesmo. É que esta unificação vai implicar que o português de Portugal sofra grandes alterações, tipo:
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acção -- ação
óptimo -- ótimo
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Para os mais conservadores, isso não tem sentido. Deveria ser, dizem eles, o português do Brasil e dos outros países lusófonos a adaptar-se ao nosso português.
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Estão vendo?! Lá também tem gente - seja contra ou a favor da mudança - que acha que língua é assim: é só fazer umas adaptações, excluir uma e pronto. Grande absurdo!
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Sobre tirar os acentos...
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O que custa estudar os acentos? Só porque o presidente fala "pobrema" não significa que estudar seja um problema. É bom estudar regras de acentuação.
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Disseram que retirando os acentos, facilitará a vida dos estrangeiros. Será mesmo? Imaginem a palavra "cinqüenta", com aquela coisinha linda chamada trema. Vão excluí-la da gramática. Ok, o estrangeiro vai aprender que "cinquenta" se fala "cin/kw/enta", apesar de não ter nenhuma indicação. Mas e quando ele vir a palavra "queijo"? Ele vai dizer "/kw/eijo"?!?
Sinceramente, ainda acho que os acentos só facilitam a nossa vida...
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E outra: qual o problema de em Portugal se escrever "óptimo", com o "p" ali? Quem vê a palavra assim sabe que está diante de um texto com português de Portugal, ora pois!
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